Estudo comparativo da ação anti-helmíntica da batata de purga (Operculina hamiltonii) e do melão de são caetano (Mormodica charantia) em caprinos (Capra hircus) naturalmente infectados
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência e Agrotecnologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542011000400020 |
Resumo: | As helmintoses gastrintestinais ocupam lugar de destaque na produção de pequenos ruminantes como um fator limitante e o seu controle vem sendo realizado por meio do uso indiscriminado de anti-helmínticos favorecendo o surgimento da resistência a medicamentos. Com o objetivo de comparar a ação anti-helmíntica das plantas Operculina hamiltonii (batata de purga), Marmodica charantia (Melão de São Caetano) e do moxedctin a 0,2% sobre as infecções helminticas naturais de caprinos, foram utilizados 40 caprinos, sem raça definida, fêmeas, com idade entre seis e 12 meses, naturalmente infectados, separados em quatro grupos: o GRUPO 1 (G1) - animais controle negativo tratados com água destilada; o GRUPO 2 (G2) - animais tratados com o extrato alcoólico da O. hamiltonii; o GRUPO 3 (G3) - animais tratados com o extrato alcoólico da M. charantia e no GRUPO 4 (G4) - animais controle positivo tratados com moxidectina 0,2%. Todos os grupos receberam os tratamentos por três dias consecutivos. As amostras fecais foram coletadas nos dias 0, 30 e 60 após tratamento, para a realização da contagem de ovos por grama de fezes (OPG) e larvacultura. Para avaliar o efeito dos tratamentos, aplicou-se o teste de redução na contagem de ovos por grama de fezes (RCOF). A RCOF do G2, G3 e G4 foram de 63 e 90; 40 e 40; 100 e 100%, respectivamente para 30 e 60 dias pós-tratamento respectivamente. Durante o período de estudo, observou-se que todas as amostras coletadas estavam positivas para larvas de helmintos da superfamília Trichostrongyloidea, com exceção para o G4, nos dias 30 e 60 pós-tratamento. O Haemonchus foi o parasita mais prevalente nas coproculturas. |
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