RELAÇÕES DESUMANAS: REFLEXÕES SOBRE “HUMANISMO” E CONTROLE NA RELAÇÃO INDIVÍDUO-ORGANIZAÇÃO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura, Guilherme Lima
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade
Texto Completo: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/article/view/2550
Resumo: Este ensaio discute a racionalidade que embasa o que se tem freqüentemente chamado na teoria organizacional, e entre gestores, de “Humanismo”. Para tal, expõe algumas definições relevantes sobre a questão do controle organizacional, destacando sua dimensão “super-ocultada” pelos processos de mediação psicológica na relação das grandes empresas com seus funcionários. A discussão segue, com a descrição da concepção de Alberto Guerreiro Ramos sobre razão substantiva, contraposta à razão instrumental, esta o padrão de ação da sociedade regida pelo mercado. A partir daí, o texto desenvolve argumentos que apontam para a inexistência de humanismo na relação indivíduo-organização. O artigo termina por concluir que é conceitualmente impróprio falar-se em “Humanismo Organizacional”, uma vez que as idéias que tal expressão sugere não se originam numa “teoria do homem” e numa racionalidade substantiva, mas numa lógica instrumental e numa estratégia de controle dos chamados “recursos humanos”.
id UFMG-18_f3ea9bea792777c2a07076ae0f5450c8
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2550
network_acronym_str UFMG-18
network_name_str Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade
repository_id_str
spelling RELAÇÕES DESUMANAS: REFLEXÕES SOBRE “HUMANISMO” E CONTROLE NA RELAÇÃO INDIVÍDUO-ORGANIZAÇÃOHumanismoControleRelação indivíduo-organizaçãoEste ensaio discute a racionalidade que embasa o que se tem freqüentemente chamado na teoria organizacional, e entre gestores, de “Humanismo”. Para tal, expõe algumas definições relevantes sobre a questão do controle organizacional, destacando sua dimensão “super-ocultada” pelos processos de mediação psicológica na relação das grandes empresas com seus funcionários. A discussão segue, com a descrição da concepção de Alberto Guerreiro Ramos sobre razão substantiva, contraposta à razão instrumental, esta o padrão de ação da sociedade regida pelo mercado. A partir daí, o texto desenvolve argumentos que apontam para a inexistência de humanismo na relação indivíduo-organização. O artigo termina por concluir que é conceitualmente impróprio falar-se em “Humanismo Organizacional”, uma vez que as idéias que tal expressão sugere não se originam numa “teoria do homem” e numa racionalidade substantiva, mas numa lógica instrumental e numa estratégia de controle dos chamados “recursos humanos”.Núcleo de Estudos Organizacionais e Sociedade (NEOS), FACE/UFMG2016-03-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionEnsaioapplication/pdfhttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/article/view/255010.25113/farol.v3i6.2550Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade; v. 3 n. 6 (2016): Abril; 177-220Farol - Revista de Estudios Organizacionales y Sociedad; Vol. 3 Núm. 6 (2016): Abril; 177-220Farol - Journal of Organization Studies and Society; Vol. 3 No. 6 (2016): Abril; 177-2202358-6311reponame:Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedadeinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/article/view/2550/3202Copyright (c) 2016 Guilherme Lima Mourahttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMoura, Guilherme Lima2018-06-18T02:09:14Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2550Revistahttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/farolPUBhttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/oaisaraiva@face.ufmg.br || farol@face.ufmg.br2358-63112358-6311opendoar:2018-06-18T02:09:14Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.none.fl_str_mv RELAÇÕES DESUMANAS: REFLEXÕES SOBRE “HUMANISMO” E CONTROLE NA RELAÇÃO INDIVÍDUO-ORGANIZAÇÃO
title RELAÇÕES DESUMANAS: REFLEXÕES SOBRE “HUMANISMO” E CONTROLE NA RELAÇÃO INDIVÍDUO-ORGANIZAÇÃO
spellingShingle RELAÇÕES DESUMANAS: REFLEXÕES SOBRE “HUMANISMO” E CONTROLE NA RELAÇÃO INDIVÍDUO-ORGANIZAÇÃO
Moura, Guilherme Lima
Humanismo
Controle
Relação indivíduo-organização
title_short RELAÇÕES DESUMANAS: REFLEXÕES SOBRE “HUMANISMO” E CONTROLE NA RELAÇÃO INDIVÍDUO-ORGANIZAÇÃO
title_full RELAÇÕES DESUMANAS: REFLEXÕES SOBRE “HUMANISMO” E CONTROLE NA RELAÇÃO INDIVÍDUO-ORGANIZAÇÃO
title_fullStr RELAÇÕES DESUMANAS: REFLEXÕES SOBRE “HUMANISMO” E CONTROLE NA RELAÇÃO INDIVÍDUO-ORGANIZAÇÃO
title_full_unstemmed RELAÇÕES DESUMANAS: REFLEXÕES SOBRE “HUMANISMO” E CONTROLE NA RELAÇÃO INDIVÍDUO-ORGANIZAÇÃO
title_sort RELAÇÕES DESUMANAS: REFLEXÕES SOBRE “HUMANISMO” E CONTROLE NA RELAÇÃO INDIVÍDUO-ORGANIZAÇÃO
author Moura, Guilherme Lima
author_facet Moura, Guilherme Lima
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Moura, Guilherme Lima
dc.subject.por.fl_str_mv Humanismo
Controle
Relação indivíduo-organização
topic Humanismo
Controle
Relação indivíduo-organização
description Este ensaio discute a racionalidade que embasa o que se tem freqüentemente chamado na teoria organizacional, e entre gestores, de “Humanismo”. Para tal, expõe algumas definições relevantes sobre a questão do controle organizacional, destacando sua dimensão “super-ocultada” pelos processos de mediação psicológica na relação das grandes empresas com seus funcionários. A discussão segue, com a descrição da concepção de Alberto Guerreiro Ramos sobre razão substantiva, contraposta à razão instrumental, esta o padrão de ação da sociedade regida pelo mercado. A partir daí, o texto desenvolve argumentos que apontam para a inexistência de humanismo na relação indivíduo-organização. O artigo termina por concluir que é conceitualmente impróprio falar-se em “Humanismo Organizacional”, uma vez que as idéias que tal expressão sugere não se originam numa “teoria do homem” e numa racionalidade substantiva, mas numa lógica instrumental e numa estratégia de controle dos chamados “recursos humanos”.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-03-30
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Ensaio
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/article/view/2550
10.25113/farol.v3i6.2550
url https://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/article/view/2550
identifier_str_mv 10.25113/farol.v3i6.2550
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/article/view/2550/3202
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2016 Guilherme Lima Moura
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2016 Guilherme Lima Moura
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Núcleo de Estudos Organizacionais e Sociedade (NEOS), FACE/UFMG
publisher.none.fl_str_mv Núcleo de Estudos Organizacionais e Sociedade (NEOS), FACE/UFMG
dc.source.none.fl_str_mv Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade; v. 3 n. 6 (2016): Abril; 177-220
Farol - Revista de Estudios Organizacionales y Sociedad; Vol. 3 Núm. 6 (2016): Abril; 177-220
Farol - Journal of Organization Studies and Society; Vol. 3 No. 6 (2016): Abril; 177-220
2358-6311
reponame:Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade
collection Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade
repository.name.fl_str_mv Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv saraiva@face.ufmg.br || farol@face.ufmg.br
_version_ 1754643244183977984