Avaliação do tratamento do edema macular diabético com medicamentos antiangiogênicos no Sistema Único de Saúde Brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carolina de Castro Barbosa Melo
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/47070
Resumo: Objetivo: Avaliar a resposta anatômica e funcional, de curto prazo, do edema macular diabético (EMD) aos agentes antiangiogênicos (anti-VEGF) e correlacionar com biomarcadores. Métodos: Estudo longitudinal retrospectivo, no qual foram incluídos pacientes com diagnóstico de edema macular diabético que foram submetidos à terapia antiangiogênica intravítrea, acompanhados pelo exame de tomografia de coerência óptica (OCT), no Instituto de Olhos Ciências Médicas-MG. Posteriormente, foi realizada uma análise de associação entre os marcadores no exame de OCT que se correlacionaram com a melhora anatômica e funcional do edema macular diabético. Resultados: Na amostra foram avaliados 107 olhos, de 78 pacientes, sendo que em 29 pacientes foram avaliados ambos os olhos. Em 69 olhos (64.4%) houve melhora da acuidade visual (AV) de 10 letras ETDRS ou 2 linhas de visão após três injeções consecutivas (dose de carregamento) de anti-VEGF. Destes, 53 % tinham AV inicial ≤ 20/80 e 47% > 20/80. A AV média inicial foi 20/80 e a AV final foi 20/50, havendo ganho de 2 linhas de visão ou 10 letras ETDRS. Não houve diferença de resultados entre os sexos. A resposta funcional ao tratamento apresentou três vezes mais chance de melhora em pacientes não insulinodependentes comparados aos insulinodependentes. A redução de um ano na idade do paciente implicou em aumento de 5% nas chances de se obter uma melhora na AV. As taxas de melhora funcional foram semelhantes entre os pacientes que nunca haviam sido tratados e os tratados previamente com anti-VEGF( 65,9 % e 63%) . Olhos com medidas de focos hiperreflectivos intraretinianos menor ou igual a 10 tem 2,9 vezes mais chances de sucesso no tratamento, do que um olho com valor maior que 10. Olhos com ausência de DRIL apresentaram quase três vezes mais chances de melhora da EMC do que olhos com a sua presença. Olhos com ausência de MER pré-tratamento tem 14,3 vezes mais chances de apresentar melhora anatômica do que com olhos com a sua presença. Olhos com ausência de FSR têm 5,3 vezes mais chance de apresentar melhora anatômica do que com olhos com sua presença. Quando ocorre redução da SFCT pós-tratamento, há 2,9 vezes mais chances de se apresentar melhora da AV final. Conclusões: A maioria dos olhos apresentou melhora da AV após três injeções mensais de anti-VEGF. Pacientes jovens e pacientes não insulinodependentes apresentaram melhor resposta funcional. Pacientes com melhor AV inicial apresentaram melhor AV final após o tratamento. A presença dos biomarcadores DRIL, MER, FSR e focos hiperreflectivos foi associada ao pior prognóstico visual.
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Resultados: Na amostra foram avaliados 107 olhos, de 78 pacientes, sendo que em 29 pacientes foram avaliados ambos os olhos. Em 69 olhos (64.4%) houve melhora da acuidade visual (AV) de 10 letras ETDRS ou 2 linhas de visão após três injeções consecutivas (dose de carregamento) de anti-VEGF. Destes, 53 % tinham AV inicial ≤ 20/80 e 47% > 20/80. A AV média inicial foi 20/80 e a AV final foi 20/50, havendo ganho de 2 linhas de visão ou 10 letras ETDRS. Não houve diferença de resultados entre os sexos. A resposta funcional ao tratamento apresentou três vezes mais chance de melhora em pacientes não insulinodependentes comparados aos insulinodependentes. A redução de um ano na idade do paciente implicou em aumento de 5% nas chances de se obter uma melhora na AV. As taxas de melhora funcional foram semelhantes entre os pacientes que nunca haviam sido tratados e os tratados previamente com anti-VEGF( 65,9 % e 63%) . Olhos com medidas de focos hiperreflectivos intraretinianos menor ou igual a 10 tem 2,9 vezes mais chances de sucesso no tratamento, do que um olho com valor maior que 10. Olhos com ausência de DRIL apresentaram quase três vezes mais chances de melhora da EMC do que olhos com a sua presença. Olhos com ausência de MER pré-tratamento tem 14,3 vezes mais chances de apresentar melhora anatômica do que com olhos com a sua presença. Olhos com ausência de FSR têm 5,3 vezes mais chance de apresentar melhora anatômica do que com olhos com sua presença. Quando ocorre redução da SFCT pós-tratamento, há 2,9 vezes mais chances de se apresentar melhora da AV final. Conclusões: A maioria dos olhos apresentou melhora da AV após três injeções mensais de anti-VEGF. Pacientes jovens e pacientes não insulinodependentes apresentaram melhor resposta funcional. Pacientes com melhor AV inicial apresentaram melhor AV final após o tratamento. A presença dos biomarcadores DRIL, MER, FSR e focos hiperreflectivos foi associada ao pior prognóstico visual.Objective: To evaluate the anatomical and functional response of DME to anti-angiogenic agents and correlate with biomarkers. Methods: A retrospective longitudinal study in which patients diagnosed with diabetic macular edema who underwent intravitreal anti-angiogenic therapy, followed by OCT examination, at the Instituto de Olhos Ciências Médicas-MG were included. Subsequently, the markers in the OCT examination that correlated with anatomical and functional improvement of diabetic macular edema were compared. Results: In the sample, 107 eyes of 78 patients were evaluated, and in 29 patients both eyes were evaluated. Of these, 53% had initial VA ≤ 20/80 and 47% > 20/80. The mean initial AV was 20/80 and the final AV was 20/50, with a gain of 2 lines of vision or 10 ETDRS letters. There was no difference in results between genders. Functional response to treatment was three times more likely to improve in non-insulin dependent patients compared to insulin dependent patients. A one year reduction in patient age implied a 5% increase in the chances of achieving an improvement in VA. The rates of functional improvement were similar between the patients who had never been treated and those previously treated with anti-VEGF( 65.9% and 63%) . Eyes with intraretinal hyperreflective focus measurements less than or equal to 10 had a 2.9 times greater chance of treatment success, than an eye with a value greater than 10.Eyes with an absence of DRIL had almost three times the chance of CME improvement than eyes with its presence. Eyes with the absence of pre-treatment ERM are 14.3 times more likely to show anatomical improvement than eyes with its presence. Eyes with absent SRF are 5.3 times more likely to show anatomical improvement than eyes with its presence. When post-treatment reduction of the SFCT occurs, there is a 2.9 times greater chance of final visual acuity improvement. Conclusions: Most eyes showed improvement of VA after three monthly injections of anti-VEGF. Young patients and non-insulin dependent patients showed better functional response. Patients with better initial VA had better final VA after treatment. The presence of DRIL, MER, FSR biomarkers and hyperreflective foci was associated with worse visual prognosis.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à OftalmologiaUFMGBrasilMED - DEPARTAMENTO DE OFTALMOLOGIA E OTORRINOLARINGOLOGIAInibidores da AngiogêneseDiabetes MellitusEdema MacularRetinopatia DiabéticaTomografia de Coerência ÓpticaAgentes antiangiogênicosDiabetes mellitusEdema macular diabéticoRetinopatia diabéticaTomografia de coerência ópticaAvaliação do tratamento do edema macular diabético com medicamentos antiangiogênicos no Sistema Único de Saúde BrasileiroEvaluation of the treatment of diabetic macular edema with antiangiogenic drugs in the Brazilian Unified Health Systeminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINAL#Avaliação do tratamento do edema macular diabético com medicamentos antiangiogênicos no Sistema Único de Saúde Brasileiro#.pdf#Avaliação do tratamento do edema macular diabético com medicamentos antiangiogênicos no Sistema Único de Saúde Brasileiro#.pdfapplication/pdf2495488https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/47070/1/%23Avalia%c3%a7%c3%a3o%20do%20tratamento%20do%20edema%20macular%20diab%c3%a9tico%20com%20medicamentos%20antiangiog%c3%aanicos%20no%20Sistema%20%c3%9anico%20de%20Sa%c3%bade%20Brasileiro%23.pdf9bc51209e79be32a47464ee201d9b0f4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/47070/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/470702022-11-09 12:25:34.613oai:repositorio.ufmg.br:1843/47070TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-11-09T15:25:34Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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Carolina de Castro Barbosa Melo
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