Acesso venoso central percutâneo , via veia jugular externa, pelatécnica de Seldinger em crianças: é imprescindível a inserção do fio guia até a veia cava superior para o sucesso do cateterismo?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paulo Custodio Furtado Cruzeiro
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8M4GR8
Resumo: O cateterismo venoso central é um procedimento frequentemente necessário para administração de medicamentos, hemoderivados e nutrição parenteral em crianças hospitalizadas. Tradicionalmente é realizado através da punção de veias profundas (subclávia, jugular interna ou femoral) pela técnica de Seldinger ou por dissecção venosa. Apesar de imprescindível em diversas situações clínicas, pode associar-se a significativa morbidade. A veia jugular externa (VJE) é uma via alternativa com baixa morbidade para realização do cateterismo venoso central percutâneo (CVCP) em crianças, porém, na literatura médica, apresenta baixas taxas de sucesso o que torna este sítio de punção pouco usado na rotina do cirurgião pediátrico. Uma modificação técnica durante a realização do CVCP, via VJE, é proposta com intuito de aumentar a efetividade deste procedimento em crianças. Na modificação técnica proposta, após a punção da VJE, o fio guia que encontrar resistência no trajeto em direção à veia cava superior (VCS) é mantido na veia e por ele é introduzido o cateter até a posição central. O objetivo deste estudo foi descrever esta modificação técnica e avaliar a sua efetividade durante o CVCP pela técnica de Seldinger, via VJE, em crianças. Trata-se de estudo prospectivo, em 100 crianças (60 meninos e 40 meninas), com idade entre dois dias e 17 anos (média de 5,6 ± 4,6 anos) e peso entre 2,2 e 58 kg (média de 18 ± 12,5 kg), submetidas à CVCP entre maio de 2008 e junho de 2009. O CVCP pela técnica de Seldinger, com a introdução do fio guia até a VCS (ETAPA 1) foi opção inicial em todos os casos, e proporcionou uma taxa de sucesso de 13% e mau posicionamento do cateter em dois casos (15,6%). Em 87 crianças foi realizado o CVCP, com o fio guia em posição periférica (ETAPA 2). Nesta etapa, a taxa de sucesso foi de 96,6% (84 casos), com mau posicionamento do cateter em 10 casos (13,7%). Houve diferença estatística significativa entre as taxas de sucesso das duas etapas (p=0,039). Não houve diferença estatística significativa na freqüência de cateteres posicionados incorretamente entre as etapas. Após o controle radiográfico, 85 cateteres (87,6%) estavam posicionados adequadamente na VCS. Ocorreram sete (7,2%) hematomas durantes os cateterismos, sem repercussão clínica. A VJE é uma excelente alternativa para realização do CVCP pela té cnica de Seldinger em crianças. A modificação técnica proposta possibilitou aumentar significativamente a taxa de sucesso do CVCP através desta veia.O CVCP pela técnica de Seldinger, via VJE, com o fio guia em posiçãoperiférica é uma opção segura e eficaz para a obtenção do acesso venoso central percutâneo em crianças. Portanto, a inserção do fio guia até a VCS não é imprescindível para realização do CVCP com sucesso por esta via
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Uma modificação técnica durante a realização do CVCP, via VJE, é proposta com intuito de aumentar a efetividade deste procedimento em crianças. Na modificação técnica proposta, após a punção da VJE, o fio guia que encontrar resistência no trajeto em direção à veia cava superior (VCS) é mantido na veia e por ele é introduzido o cateter até a posição central. O objetivo deste estudo foi descrever esta modificação técnica e avaliar a sua efetividade durante o CVCP pela técnica de Seldinger, via VJE, em crianças. Trata-se de estudo prospectivo, em 100 crianças (60 meninos e 40 meninas), com idade entre dois dias e 17 anos (média de 5,6 ± 4,6 anos) e peso entre 2,2 e 58 kg (média de 18 ± 12,5 kg), submetidas à CVCP entre maio de 2008 e junho de 2009. O CVCP pela técnica de Seldinger, com a introdução do fio guia até a VCS (ETAPA 1) foi opção inicial em todos os casos, e proporcionou uma taxa de sucesso de 13% e mau posicionamento do cateter em dois casos (15,6%). Em 87 crianças foi realizado o CVCP, com o fio guia em posição periférica (ETAPA 2). Nesta etapa, a taxa de sucesso foi de 96,6% (84 casos), com mau posicionamento do cateter em 10 casos (13,7%). Houve diferença estatística significativa entre as taxas de sucesso das duas etapas (p=0,039). Não houve diferença estatística significativa na freqüência de cateteres posicionados incorretamente entre as etapas. Após o controle radiográfico, 85 cateteres (87,6%) estavam posicionados adequadamente na VCS. Ocorreram sete (7,2%) hematomas durantes os cateterismos, sem repercussão clínica. A VJE é uma excelente alternativa para realização do CVCP pela té cnica de Seldinger em crianças. A modificação técnica proposta possibilitou aumentar significativamente a taxa de sucesso do CVCP através desta veia.O CVCP pela técnica de Seldinger, via VJE, com o fio guia em posiçãoperiférica é uma opção segura e eficaz para a obtenção do acesso venoso central percutâneo em crianças. Portanto, a inserção do fio guia até a VCS não é imprescindível para realização do CVCP com sucesso por esta viaThe central venous catheterization is a procedure often necessary toadminister medications, blood products and parenteral nutrition in hospitalized children. Traditionally it is accomplished by a puncture of the deep veins (subclavian, internal jugular or femoral) using the Seldinger technique or by venous dissection. Although essential in many clinical situations, may be associated with significant morbidity. The external jugular vein (EJV) is lower morbidity alternative for the performance of percutaneous central venous catheterization (PCVC) in children but it has low success rates according to medical literature, which makes it less used in the routine of pediatric surgeon. A modified technique for the realization of PCVC, via EJV, is proposed in order to increase the effectiveness of this procedure in children. In the modified technique proposed, after the puncture EJV, the guide wire that meets resistance on the path toward the superior vena cava (SVC) and is retained only in a peripheral position and used to insert the catheter into the vein. Subsequently, the catheter is advanced and can access the SVC regardless of the progression of the guide wire. The aim of this study was to describe this modified technique and evaluate its effectiveness during the PCVC Seldinger technique via EJV in children. This is a prospective study in 100 children (60 boys and 40 girls) aged between two days and 17 years (mean 5.6 ± 4.6 years) and weighing between 2.2 and 58 kg (mean 18 ± 12.5 kg) that underwent PCVC between May 2008 and June 2009. The PCVC Seldinger technique, with the introduction of the guide wire to the SVC (STAGE 1) was an initial choice in all cases, and provided a success rate of 13% but poor positioning of the catheter ocurred in two cases (15.6% ). In 87 children was performed PCVC, with the guide wire in a peripheral position (STAGE 2). At this stage, the success rate was 96.6% (84 cases), with poor positioning of the catheter in ten cases (13.7%). There was a statistically significant difference between the success rates of the two stages (p = 0.039). There was no statistically significant difference in the frequency for which the catheter was positioned incorrectly between stages. After the X-ray control, 85 catheters (87.6%) were positioned properly in the SVC. There were seven (7.2%) hematomas during catheterization of no clinical significance.The EJV is an excellent alternative to the completion of the PCVC Seldinger technique in children. The modified technique proposed significantly increased the success rate of the PCVC through this vein.The PCVC Seldinger technique via EJV, with the guide wire in a peripheral position is a safe and effective option for obtaining percutaneous central venous access in children. Therefore, the insertion of the guide wire to the SVC is not essential to completion of the PCVC successfully in this routeUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGCateterismo venoso central/métodosCateterismo venoso central/tendênciasVeias jugularesEfetividadeEstudos prospectivosCriançaPediatriaCateterismo venoso centralmétodosComplicações pós-operatóriasVeias jugularesefeitos adversosCriançasAcesso venoso central percutâneo , via veia jugular externa, pelatécnica de Seldinger em crianças: é imprescindível a inserção do fio guia até a veia cava superior para o sucesso do cateterismo?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_final_paulo_cust_dio.pdfapplication/pdf1836530https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8M4GR8/1/tese_final_paulo_cust_dio.pdf18ad5ff4adc52bec28d22791184ee63dMD51TEXTtese_final_paulo_cust_dio.pdf.txttese_final_paulo_cust_dio.pdf.txtExtracted texttext/plain144111https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8M4GR8/2/tese_final_paulo_cust_dio.pdf.txt11b7d12b159f48e3e8e1330f6dfd1eadMD521843/BUOS-8M4GR82019-11-14 20:37:23.254oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-8M4GR8Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T23:37:23Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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