Trauma perineal: influência do parto na água e posição adotada pela mulher

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Raquel Rabelo de Sá Lopes
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9GFKH8
Resumo: Introdução: O risco de ocorrência de trauma perineal durante o parto vaginal é multifatorial. A posição verticalizada e a imersão na água quente para o nascimento do bebê tem despertado interesse nas gestantes para alívio da dor e, também, na redução desse tipo de trauma. Entretanto, este ainda é uma assunto escasso na literatura. Objetivos: Comparar os partos fora da água com os realizados na água e as posições adotadas durante o trabalho de parto em relação ao grau de laceração perineal espontânea. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional documental, no qual participaram parturientes que evoluíram para parto normal, no período de 01 de janeiro de 2012 a 13 de junho de 2012, no Hospital Sofia Feldman e todas as parturientes do Centro de Parto Normal Dr. David Capistrano do ano de 2012, totalizando 2280 parturientes. Foram incluídas as gestações únicas, a termo, com apresentação cefálica e feto vivo. Foram excluídas as de parto vaginal assistido e as que tiveram episiotomia. As parturientes foram alocadas em dois grupos: parto na água e parto fora da água. Analisou-se o desfecho dos partos em relação à ocorrência de laceração perineal, além da idade, paridade, posição da mulher no momento do parto e peso do recém-nascido. Resultados: Do total da amostra analisada, 1508 (66,1%) apresentaram laceração, sendo que 1100 mulheres apresentaram laceração de primeiro grau (48,2%), 379 de segundo grau (16,6%), 27 de terceiro grau (1,2) e 2 (0,1%) de quarto grau. As mulheres cujo parto foi realizado na água apresentaram menor chance (risco se reduziu em 33%) de laceração que aquelas de parto fora da água (IC95%: 51% a 90%). A posição do parto também apresentou influência significativa no grau de laceração, sendo que a posição de cócoras apresentou maior chance de aumento no grau de laceração se comparados as parturientes cujo parto foi dorsal (IC95%: 3% a 79%). Conclusão: O parto realizado na água foi considerado um fator de proteção para laceração perineal juntamente com a presença de parto vaginal anterior. Já a posição de cócoras e o peso do recém-nascido foram fatores de risco.
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