Interest in and practices related to gynecologic oncology among members of the Brazilian Federation of Associations of Gynecology and Obstetrics

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Arilto Eleutério da Silva Júnior
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Jesus Paula Carvalho, Sophie Françoise Mauricette Derchain, Angélica Nogueira Rodrigues, Renato Moretti, Eduardo Batista Cândido, Ricardo Dos Reis, Aline Evangelista Santiago, Agnaldo Lopes da Silva Filho
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: https://doi.org/10.1055/s-0039-1692467
http://hdl.handle.net/1843/52689
https://orcid.org/0000-0002-8486-7861
Resumo: Objetivo O presente estudo tem como objetivo obter informações demográficas básicas, o nível de interesse e de treinamento em ginecologia oncológica entre obstetras e ginecologistas (OB-GYNs) brasileiros para criar um perfil destes profissionais. Métodos Um questionário online foi enviado a 16.008 ginecologistas filiados à Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Nós consideramos ginecologistas dedicados à oncologia ginecológica (OB-GYNsONCO) aqueles que referiram atuar em > 50% de sua prática diária com o tratamento do câncer feminino. Resultados Um total de 1.608 (10%) dos 16.008 membros da FEBRASGO responderam ao questionário. Os OB-GYNs estão concentrados nos estados do sul e sudeste do Brasil. A oncologia ginecológica foi considerada a 8ª área de maior interesse em ginecologia entre os OB-GYNs. Um total de 95 (5,9%) dos OB-GYNs foram considerados ginecologistas dedicados à oncologia ginecológica (OB-GYNs ONCO). Obstetras e ginecologistas estão ativamente envolvidos no tratamento do câncer: > 60% deles dedicam até 25% de sua prática diária à oncologia. O papel dos médicos na triagem e na prevenção, no diagnóstico, no tratamento de lesões pré-cancerosas e em procedimentos cirúrgicos de baixa complexidade é notavelmente alto. Ginecologistas dedicados à oncologia ginecológica no Brasil têm um período de treinamento em oncologia ginecológica heterogêneo, não padronizado e curto. Estes profissionais tiveram um papel mais significativo na realização de operações de média e alta complexidade em comparação com OB-GYNs (65,2% versus 34%, e 47,3% versus 8,4%, respectivamente). Conclusão Os papéis dos OB-GYN e dos OB-GYNs ONCO parecem ser complementares. Os OB-GYNs frequentemente atuam em triagem e prevenção e em procedimentos cirúrgicos de baixa complexidade, enquanto os OB-GYNs ONCO estão mais envolvidos em casos demais alta complexidade. Estratégias para elevar os padrões de treinamento em oncoginecologia e incentivar o reconhecimento da oncologia ginecológica como uma subespecialidade devem ser adotadas no Brasil.
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Nós consideramos ginecologistas dedicados à oncologia ginecológica (OB-GYNsONCO) aqueles que referiram atuar em > 50% de sua prática diária com o tratamento do câncer feminino. Resultados Um total de 1.608 (10%) dos 16.008 membros da FEBRASGO responderam ao questionário. Os OB-GYNs estão concentrados nos estados do sul e sudeste do Brasil. A oncologia ginecológica foi considerada a 8ª área de maior interesse em ginecologia entre os OB-GYNs. Um total de 95 (5,9%) dos OB-GYNs foram considerados ginecologistas dedicados à oncologia ginecológica (OB-GYNs ONCO). Obstetras e ginecologistas estão ativamente envolvidos no tratamento do câncer: > 60% deles dedicam até 25% de sua prática diária à oncologia. O papel dos médicos na triagem e na prevenção, no diagnóstico, no tratamento de lesões pré-cancerosas e em procedimentos cirúrgicos de baixa complexidade é notavelmente alto. Ginecologistas dedicados à oncologia ginecológica no Brasil têm um período de treinamento em oncologia ginecológica heterogêneo, não padronizado e curto. Estes profissionais tiveram um papel mais significativo na realização de operações de média e alta complexidade em comparação com OB-GYNs (65,2% versus 34%, e 47,3% versus 8,4%, respectivamente). Conclusão Os papéis dos OB-GYN e dos OB-GYNs ONCO parecem ser complementares. Os OB-GYNs frequentemente atuam em triagem e prevenção e em procedimentos cirúrgicos de baixa complexidade, enquanto os OB-GYNs ONCO estão mais envolvidos em casos demais alta complexidade. Estratégias para elevar os padrões de treinamento em oncoginecologia e incentivar o reconhecimento da oncologia ginecológica como uma subespecialidade devem ser adotadas no Brasil.Objective The present study aims to obtain basic demographic information, the level of interest and of training in gynecology oncology among Brazilian obstetricians and gynecologists (OB-GYNs) to create a professional profile. Methods An online questionnaire was sent to 16,008 gynecologists affiliated to the Brazilian Federation of Associations of Gynecology and Obstetrics (FEBRASGO, in the Portuguese acronym). We considered gynecologists dedicated to gynecologic oncology (OB-GYNs ONCO) those who self-reported that > 50% of their daily practice consists in working with women’s cancer care. Results A total of 1,608 (10%) of 16,008 FEBRASGO members responded. The OBGYNs are concentrated in the southern and southeastern states of Brazil. Gynecologic oncology was considered the 8th greatest area of interest in gynecology among the OBGYNs. A total of 95 (5.9%) of the OB-GYNs were considered OB-GYNs ONCO. Obstetricians and gynecologists are actively engaged in cancer care: > 60% of them dedicate up to 25% of their daily practice to oncology. The role of the physicians inscreening and prevention, diagnosis, in the treatment of precancerous lesions, and in low complexity surgical procedures is notably high. Gynecologists dedicated to gynecologic oncology in Brazil have a heterogeneous, nonstandardized and short training period in gynecologic oncology. These professionals had a more significantly role in performing medium- and high-complexity operations compared with OB-GYNs (65.2% versus 34%, and 47.3% versus 8.4%, respectively). Conclusion The role of OB-GYNs and of OB-GYNs ONCO appears to be complementary. Obstetricians and gynecologists actmore often in screening and prevention and in low-complexity surgical procedures, whereas OB-GYNs ONCO are more involved in highly complex cases. Strategies to raise standards in cancer training and to encourage the recognition of gynecologic oncology as a subspecialty should be adopted in Brazil.Universidade Federal de Minas GeraisBrasilMED - DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICAMED - DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA OBSTETRÍCIAUFMG2023-04-28T21:23:15Z2023-04-28T21:23:15Z2019-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlepdfapplication/pdfhttps://doi.org/10.1055/s-0039-16924671806-9339http://hdl.handle.net/1843/52689https://orcid.org/0000-0002-8486-7861engRevista Brasileira de Ginecologia e ObstetríciaArilto Eleutério da Silva JúniorJesus Paula CarvalhoSophie Françoise Mauricette DerchainAngélica Nogueira RodriguesRenato MorettiEduardo Batista CândidoRicardo Dos ReisAline Evangelista SantiagoAgnaldo Lopes da Silva Filhoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2023-04-28T23:59:35Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/52689Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2023-04-28T23:59:35Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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