Estudo comparativo das complicações após hipofisectomia endoscópica transesfenoidal primária na reoperação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leandro Custódio do Amaral
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/32069
Resumo: Introdução: O tratamento de escolha nos casos de resquícios ou recidivas dos adenomas hipofisários permanece indefinido. Maiores taxas de complicações e menores taxas de sucesso nas reoperações, devido à perda dos parâmetros anatômicos, à fibrose entre os planos de dissecção e aos efeitos de tratamentos prévios, são temas ainda em debate na literatura médica. Objetivos: O presente trabalho teve como objetivo primário comparar as taxas de complicações das hipofisectomias endoscópicas transesfenoidais primárias e das reoperações. O objetivo secundário foi identificar fatores de risco associados a maiores taxas de complicações. Métodos: Foram analisados os dados de 171 pacientes submetidos a 183 hipofisectomias endoscópicas transesfenoidais realizadas entre 2005 e 2015, sendo 144 primárias e 39 reoperações. Dados clínicos, campimetrias visuais, exames de imagens e laboratoriais (perfil hormonal, líquor, análises anatomopatológica e imunohistoquímica) foram obtidos retrospectivamente após assinatura do consentimento informado. As complicações cirúrgicas avaliadas foram: fístulas liquóricas intraoperatória e pós-operatória; meningite; diabetes insípidus (DI) permanente, deficiências novas da hipófise anterior; deteriorações da acuidade visual; oftalmoplegias; defeitos campimétricos; complicações otorrinolaringológicas e sistêmicas; lesões vasculares e óbito. Sexo, idade, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, tabagismo, cardiopatia, uso de dreno lombar e tempo de uso do mesmo, invasão dos seios esfenoidal e cavernoso, presença e grau de expansão suprasselar, identificação hipofisária pré-operatória, fístula liquórica e identificação hipofisária intraoperatórias foram as variáveis possivelmente associadas às complicações cirúrgicas. Resultados: A presença de fístulas liquóricas intraoperatórias (p=0,001), bem como de perdas campimétricas (p=0,02) e piora da acuidade visual (p=0,006) foram mais comuns no grupo submetido às reoperações. Por outro lado, não houve diferença significativa entre os dois grupos na ocorrência de fístulas liquóricas pós operatórias (p=0,654), complicações sistêmicas (p=0,249), lesões vasculares (p=0,384), meningite (p=0,275), complicações otorrinolaringológicas (p=0,894), DI (p=1,0), disfunção hipofisária anterior (p=0,847), alterações da motilidade ocular (p=0,629) e mortalidade (p=1,0). A identificação da hipófise intraoperatória esteve associada à menor ocorrência de disfunções hipofisárias anterior, complicações sistêmicas, fístulas liquóricas intraoperatórias, DI permanente, déficits campimétricos novos e deterioração da acuidade visual. A identificação hipofisária pré-operatória não teve a mesma relevância e foi associada a menor risco apenas de fístulas liquóricas pós-operatórias. A invasão do seio cavernoso foi fator de risco para oftalmoplegias. A expansão suprasselar aumentou os riscos de fístulas liquóricas intraoperatórias, porém sem relação estatisticamente significativa com déficits hormonais novos ou piora visual. As fístulas liquóricas intraoperatórias foram associadas não apenas àquelas pós-operatória, mas também a maiores taxas de hipopituitarismo anterior, DI permanente e piora visual, sejam elas mudanças da acuidade, motilidade ocular ou campimétricas. Conclusões: Fístulas liquóricas intraoperatórias, piora da acuidade visual e déficits campimétricos novos foram mais frequentes nos pacientes reoperados. Invasão do seio cavernoso, expansão suprasselar, identificação hipofisária e fístula liquórica intraoperatórias foram aspectos importantes para a ocorrência de complicações.
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spelling Alexandre Varella Giannettihttp://lattes.cnpq.br/3379815943910747http://lattes.cnpq.br/6765871689079944Leandro Custódio do Amaral2020-01-21T11:11:47Z2020-01-21T11:11:47Z2018-03-26http://hdl.handle.net/1843/32069Introdução: O tratamento de escolha nos casos de resquícios ou recidivas dos adenomas hipofisários permanece indefinido. Maiores taxas de complicações e menores taxas de sucesso nas reoperações, devido à perda dos parâmetros anatômicos, à fibrose entre os planos de dissecção e aos efeitos de tratamentos prévios, são temas ainda em debate na literatura médica. Objetivos: O presente trabalho teve como objetivo primário comparar as taxas de complicações das hipofisectomias endoscópicas transesfenoidais primárias e das reoperações. O objetivo secundário foi identificar fatores de risco associados a maiores taxas de complicações. Métodos: Foram analisados os dados de 171 pacientes submetidos a 183 hipofisectomias endoscópicas transesfenoidais realizadas entre 2005 e 2015, sendo 144 primárias e 39 reoperações. Dados clínicos, campimetrias visuais, exames de imagens e laboratoriais (perfil hormonal, líquor, análises anatomopatológica e imunohistoquímica) foram obtidos retrospectivamente após assinatura do consentimento informado. As complicações cirúrgicas avaliadas foram: fístulas liquóricas intraoperatória e pós-operatória; meningite; diabetes insípidus (DI) permanente, deficiências novas da hipófise anterior; deteriorações da acuidade visual; oftalmoplegias; defeitos campimétricos; complicações otorrinolaringológicas e sistêmicas; lesões vasculares e óbito. Sexo, idade, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, tabagismo, cardiopatia, uso de dreno lombar e tempo de uso do mesmo, invasão dos seios esfenoidal e cavernoso, presença e grau de expansão suprasselar, identificação hipofisária pré-operatória, fístula liquórica e identificação hipofisária intraoperatórias foram as variáveis possivelmente associadas às complicações cirúrgicas. Resultados: A presença de fístulas liquóricas intraoperatórias (p=0,001), bem como de perdas campimétricas (p=0,02) e piora da acuidade visual (p=0,006) foram mais comuns no grupo submetido às reoperações. Por outro lado, não houve diferença significativa entre os dois grupos na ocorrência de fístulas liquóricas pós operatórias (p=0,654), complicações sistêmicas (p=0,249), lesões vasculares (p=0,384), meningite (p=0,275), complicações otorrinolaringológicas (p=0,894), DI (p=1,0), disfunção hipofisária anterior (p=0,847), alterações da motilidade ocular (p=0,629) e mortalidade (p=1,0). A identificação da hipófise intraoperatória esteve associada à menor ocorrência de disfunções hipofisárias anterior, complicações sistêmicas, fístulas liquóricas intraoperatórias, DI permanente, déficits campimétricos novos e deterioração da acuidade visual. A identificação hipofisária pré-operatória não teve a mesma relevância e foi associada a menor risco apenas de fístulas liquóricas pós-operatórias. A invasão do seio cavernoso foi fator de risco para oftalmoplegias. A expansão suprasselar aumentou os riscos de fístulas liquóricas intraoperatórias, porém sem relação estatisticamente significativa com déficits hormonais novos ou piora visual. As fístulas liquóricas intraoperatórias foram associadas não apenas àquelas pós-operatória, mas também a maiores taxas de hipopituitarismo anterior, DI permanente e piora visual, sejam elas mudanças da acuidade, motilidade ocular ou campimétricas. Conclusões: Fístulas liquóricas intraoperatórias, piora da acuidade visual e déficits campimétricos novos foram mais frequentes nos pacientes reoperados. Invasão do seio cavernoso, expansão suprasselar, identificação hipofisária e fístula liquórica intraoperatórias foram aspectos importantes para a ocorrência de complicações.Background: The treatment of choice in cases of residual or recurrent pituitary adenomas remains undefined. Higher rates of complications and lower rates of success in reoperations due to loss of anatomical landmarks, fibrosis between dissection planes and the effects of previous treatments are still under discussion in the medical literature. Objectives: The primary objective was to compare the complication rates of primary transsphenoidal endoscopic hypophysectomies with those of reoperations. The secondary objective was to identify risk factors associated with higher rates of complications. Methods: The data of 171 patients submitted to endoscopic endonasal transsphenoidal hypophysectomies between 2005 and 2015 were retrospectively reviewed. Out of 183 surgeries, 144 were primary surgeries and 39 were reoperations. Clinical data, visual field tests, imaging and laboratory tests (hormonal profile, anatomopathological and immunohistochemical analyzes) were obtained retrospectively after signing the written informed consent. The surgical complications evaluated were: intraoperative and postoperative cerebrospinal fluid fistulas; meningitis; permanent diabetes insipidus (DI), new deficiencies of the anterior pituitary; deterioration of visual acuity; ophthalmoplegias; campimetric defects; otorhinolaryngological and systemic complications; vascular lesions and death. Sex, age, systemic arterial hypertension, diabetes mellitus, smoking, cardiopathy, use of lumbar drainage and its time of use, invasion of the sphenoid and cavernous sinuses, presence and degree of suprasellar expansion, preoperative pituitary identification, CSF leaks and intraoperative pituitary identification were the variables possibly associated with surgical complications. Results: Intraoperative CSF leaks (p = 0.001), visuals fields changes (p = 0.02) and worsening of visual acuity (p = 0.006) were more common in the group submitted to reoperations. On the other hand, there were no statistically significant differences between the 2 groups in the occurrence of postoperative CSF leaks (p= 0.654), systemic complications (p= 0.249), vascular lesions (p = 0,384), meningitis (p =0.275), rhinologic complications (p= 0.894), DI (p=1,0), anterior pituitary dysfunction (p=0,847), changes in ocular motility (p = 0.629) and mortality (p = 1.0). Intraoperative CSF leak was associated with several complications, such as postoperative fistulas, campimetric losses, deterioration of visual acuity, changes in ocular motility and pituitary dysfunction. The intraoperative pituitary identification was associated with lower incidence of anterior pituitary dysfunction, systemic complications, intraoperative CSF fistulas, permanent DI, new visual field deficits and deteriorating visual acuity. Preoperative pituitary identification did not have the same relevance but was related to reduced risk of postoperative CSF fistulas. Invasion of the cavernous sinus was a risk factor for ophthalmoplegia. The suprasellar expansion was associated to increased the risk of intraoperative CSF fistulas, but showed no statistically significant relationships with new hormonal deficits and visual deterioration. The intraoperative CSF fistulas were associated not only with the postoperative ones, but also with higher rates of hypopituitarism, permanent DI and visual deterioration, involving acuity, ocular motility or campimetric changes. Conclusions: Intraoperative CSF leaks, worsening of visual acuity and new campimetric deficits were more frequent in reoperated patients. Invasion of the cavernous sinus, suprasellar expansion, intraoperative pituitary identification and CSF leaks were important aspects for the occurrence of complications.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à OftalmologiaUFMGBrasilMED - DEPARTAMENTO DE OFTALMOLOGIA E OTORRINOLARINGOLOGIANeoplasias HipofisáriasComplicações Pós-OperatóriasEndoscopiaHipofisectomiaHipófiseReoperaçãoNeoplasias HipofisáriasComplicações Pós-OperatóriasEndoscopiaHipofisectomiaHipófiseReoperaçãoEstudo comparativo das complicações após hipofisectomia endoscópica transesfenoidal primária na reoperaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDISSERTAÇÃO MESTRADO CPG.pdfDISSERTAÇÃO MESTRADO CPG.pdfapplication/pdf843746https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32069/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20MESTRADO%20CPG.pdf59f2bbe6bbfe14a01ac5caf1fc517af5MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32069/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXTDISSERTAÇÃO MESTRADO CPG.pdf.txtDISSERTAÇÃO MESTRADO CPG.pdf.txtExtracted texttext/plain148029https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32069/3/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20MESTRADO%20CPG.pdf.txt7d5cac397918d91924bcfc67fa51b30fMD531843/320692020-01-22 04:06:50.987oai:repositorio.ufmg.br:1843/32069TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-01-22T07:06:50Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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