Resiliência individual, prazer e sofrimento no trabalho e vínculos organizacionais: proposição de modelo integrado e estudo com servidores públicos federais

• Autor(a) principal: Fábio Faiad Bottini
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/53942
• topic: Resiliência individual; Prazer e sofrimento no trabalho; Vínculos organizacionais; Setor público; Qualidade de vida no trabalho; Serviço público; Administração de pessoal; Cultura organizacional

As mudanças no mundo do trabalho ocorridas nos últimos anos trouxeram efeitos bastante diversos para os trabalhadores, em especial servidores públicos. Para investigar parte desses impactos, esta tese visou integrar três construtos: resiliência individual, prazer e sofrimento no trabalho e vínculos dos trabalhadores com a organização (comprometimento, consentimento e entrincheiramento). A pergunta de pesquisa foi: Como se relaciona a resiliência individual com as dimensões de prazer e sofrimento no trabalho e com os vínculos organizacionais de servidores públicos federais? Para tanto, optou-se por um estudo de natureza descritivo-explicativa, com abordagem quantitativa. Como método, foi adotado o Estudo de Caso em uma Autarquia ligada ao sistema financeiro. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário com escalas validadas dos construtos abordados. A análise dos dados se deu por estatística multivariada, apoiada em planilhas eletrônicas e softwares estatísticos (Excel, SPSS e SmartPLS 2.0). Os resultados apontaram para a validação de todas as escalas, com algumas modificações, e para aspectos significativos acerca de relações entre resiliência, comprometimento e prazer no trabalho, o que não ocorreu com os outros construtos. Apenas cinco das 11 hipóteses foram validadas, sugerindo a necessidade de aprofundamento no que tange às possíveis relações conceituais, bem como ajustes no modelo apresentado. Entre diversas sugestões, propôs-se a realização de novas pesquisas em outros ambientes que não o setor público, bem como a adoção de métodos qualitativos em investigações similares.