Diversidade e bioprospecção de fungos endofíticos associados aos cactos Melocactus ernestii e Opuntia humifusa presentes em ecossistemas do Brasil e dos Estados Unidos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alice Ferreira da Silva
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/30887
Resumo: Para conhecer o potencial da micobiota endofítica associada a plantas da família Cactaceae, este trabalho teve como objetivo caracterizar a diversidade da comunidade endofítica da raiz, cladódio e espinho de Melocactus ernestii Vaupel e do cladódio de Opuntiahumifusa(Raf.) Raf., por meio de técnicas moleculares e morfológicas, bem como avaliar o potencial dos extratos e metabólitos de M. ernestii,O.humifusae dos fungos endofíticos quanto a atividade antimicrobiana. Os fungos Aureobasidium pullulanseMycoleptodiscusindicus, associados aos cladódios deM.ernestii, eAlternariacf.arborescens, Alternariasp. 4,Aureobasidium pullulanseDiaporthesp., associados aos cladódios de O.humifusa, representaram os táxons dominantes. ApenasDiaporthesp. UFMGCB 6350 (potencial nova espécie) foi compartilhado entre M.ernestiie O.humifusa. Preussiasp. 1 e Sphaerobolaceaesp. foram as espécies dominantes nos espinhos; por outro lado Cochliobolus era grostidis,Fusarium oxysporumeF. solaniforam as espécies dominantes nas raízes de M. ernestii. Dentre os fungos identificados 19 gêneros e 24 espécies de M.ernestii, bem como quatro gêneros e quatro espécies deO.humifusaforam reportadas pela primeira vez como fungos endofíticos associados a cactos.Assequências de 79 táxons endofíticos (10 deO. humifusae 69 deM. ernestii) apresentaram baixa similaridade com sequências de fungos depositadasnoGenBank e podem representar espécies novas. Os valores do índice de riqueza de Margalef encontrados para a comunidade endofíticas deO.humifusa(cladódios = 3,4) eM.ernestii(cladódios = 5,7, espinhos = 5,17 e raízes = 12,1) indicaram uma diversidade moderada e elevada, respectivamente. A diversidade β foi menor entre cladódio e espinho (0,65) quando comparada com os outros pares: raiz e cladódio (0,85) e raiz e espinho (0,84), sendo a comunidade de fungos endofíticosnaraiz a mais diferenciada. Os extratos obtidos de M.ernestii(cladódios, raízes e espinhos) e O.humifusa(cladódios) não apresentaram atividade antimicrobiana; entretanto, cinco extratos dos fungos endofíticos de M.ernestiie seis de O.humifusainibiram pelo menos um dos micro-organismos alvos. Foi detectada a presença majoritária do ácido graxo palmítico para os extratos Alternariasp. 1 Ohu 8B2,Alternariacf.arborescensOhu 30A,Bartaliniasp. UFMGCB 6347,Cladosporium funiculosumOhu17C1,Fusarium solaniiUFMGCB 5865 eParaconiothyriumsp.Ohu17A e para as frações 8 e 9 do extrato Alternariacf.arborescensOhu 13A1. O ácido linoleico foi majoritário nas frações 7 e 9 deBiscogniauxia mediterraneaOhu19B enafração 7 deAlternariacf.arborescensOhu 13A1. O fracionamento biomonitorado levou ao isolamento da citocalasina H (do extratoDiaporthesp. UFMGCB 6350), da especiferona A (do extrato Phomasp. UFMGCB 6409) e da (-)-5-metilmeléina (do extrato Biscogniauxia mediterranea Ohu19B) que apresentaram atividade antifúngica fraca ou moderada contra os micro-organismos alvos avaliados. As espécies do gênero Phomopsisforam as mais sensíveis, indicando que essas substâncias podem não ser as únicas responsáveis pela bio-atividade inicialmente observada no extrato bruto. Para o extrato de B. mediterranea Ohu 19B sugere-se efeito sinérgico da (-)- 5-metilmeléina e do ácido linoléico. Pelo nosso conhecimento, este é o primeiro estudo sobre substâncias bioativas produzidas por fungos endofíticos associados a cactos.
id UFMG_1c8f8d7433166afb45e0f58a5c7b2ebc
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/30887
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Luiz Henrique Rosahttp://lattes.cnpq.br/3197093513022771Carlos Augusto RosaDavid Wedgehttp://lattes.cnpq.br/3382032028988093Alice Ferreira da Silva2019-11-08T12:54:16Z2019-11-08T12:54:16Z2014-03-28http://hdl.handle.net/1843/30887Para conhecer o potencial da micobiota endofítica associada a plantas da família Cactaceae, este trabalho teve como objetivo caracterizar a diversidade da comunidade endofítica da raiz, cladódio e espinho de Melocactus ernestii Vaupel e do cladódio de Opuntiahumifusa(Raf.) Raf., por meio de técnicas moleculares e morfológicas, bem como avaliar o potencial dos extratos e metabólitos de M. ernestii,O.humifusae dos fungos endofíticos quanto a atividade antimicrobiana. Os fungos Aureobasidium pullulanseMycoleptodiscusindicus, associados aos cladódios deM.ernestii, eAlternariacf.arborescens, Alternariasp. 4,Aureobasidium pullulanseDiaporthesp., associados aos cladódios de O.humifusa, representaram os táxons dominantes. ApenasDiaporthesp. UFMGCB 6350 (potencial nova espécie) foi compartilhado entre M.ernestiie O.humifusa. Preussiasp. 1 e Sphaerobolaceaesp. foram as espécies dominantes nos espinhos; por outro lado Cochliobolus era grostidis,Fusarium oxysporumeF. solaniforam as espécies dominantes nas raízes de M. ernestii. Dentre os fungos identificados 19 gêneros e 24 espécies de M.ernestii, bem como quatro gêneros e quatro espécies deO.humifusaforam reportadas pela primeira vez como fungos endofíticos associados a cactos.Assequências de 79 táxons endofíticos (10 deO. humifusae 69 deM. ernestii) apresentaram baixa similaridade com sequências de fungos depositadasnoGenBank e podem representar espécies novas. Os valores do índice de riqueza de Margalef encontrados para a comunidade endofíticas deO.humifusa(cladódios = 3,4) eM.ernestii(cladódios = 5,7, espinhos = 5,17 e raízes = 12,1) indicaram uma diversidade moderada e elevada, respectivamente. A diversidade β foi menor entre cladódio e espinho (0,65) quando comparada com os outros pares: raiz e cladódio (0,85) e raiz e espinho (0,84), sendo a comunidade de fungos endofíticosnaraiz a mais diferenciada. Os extratos obtidos de M.ernestii(cladódios, raízes e espinhos) e O.humifusa(cladódios) não apresentaram atividade antimicrobiana; entretanto, cinco extratos dos fungos endofíticos de M.ernestiie seis de O.humifusainibiram pelo menos um dos micro-organismos alvos. Foi detectada a presença majoritária do ácido graxo palmítico para os extratos Alternariasp. 1 Ohu 8B2,Alternariacf.arborescensOhu 30A,Bartaliniasp. UFMGCB 6347,Cladosporium funiculosumOhu17C1,Fusarium solaniiUFMGCB 5865 eParaconiothyriumsp.Ohu17A e para as frações 8 e 9 do extrato Alternariacf.arborescensOhu 13A1. O ácido linoleico foi majoritário nas frações 7 e 9 deBiscogniauxia mediterraneaOhu19B enafração 7 deAlternariacf.arborescensOhu 13A1. O fracionamento biomonitorado levou ao isolamento da citocalasina H (do extratoDiaporthesp. UFMGCB 6350), da especiferona A (do extrato Phomasp. UFMGCB 6409) e da (-)-5-metilmeléina (do extrato Biscogniauxia mediterranea Ohu19B) que apresentaram atividade antifúngica fraca ou moderada contra os micro-organismos alvos avaliados. As espécies do gênero Phomopsisforam as mais sensíveis, indicando que essas substâncias podem não ser as únicas responsáveis pela bio-atividade inicialmente observada no extrato bruto. Para o extrato de B. mediterranea Ohu 19B sugere-se efeito sinérgico da (-)- 5-metilmeléina e do ácido linoléico. Pelo nosso conhecimento, este é o primeiro estudo sobre substâncias bioativas produzidas por fungos endofíticos associados a cactos.To understand the potentialofthe mycota endophytic associated toCactaceaeplants, this study aimedtocharacterize the diversityofthe endophytic communityofroot, stem and spine fromMelocactus ernestiiVaupel and stems fromOpuntia humifusa(Raf.) Raf. by molecular biology and morphological techniques; and evaluate the potentialofthe crude extracts and metabolitesofM.ernestii,O.humifusaand endophytic fungi on the antimicrobial potential. The taxaAureobasidium pullulanseMycoleptodiscus indicusassociated with stems ofM.ernestiieAlternariacf.arborescens, Alternariasp. 4Aureobasidium pullulansandDiaporthesp. associated with stemsofO.humifusawere dominant; and onlyDiaporthesp. UFMGCB 6350 (potential new species) was shared betweenM.ernestiiandO.humifusa.Preussiasp. 1 andSphaerobolaceaesp. were the dominant species on the spines whileCochliobolus eragrostidis,Fusarium oxysporumandF. solaniwere the dominant species in the roots ofM. ernestii. Among the identified isolates, genera and 24 speciesofM.ernestiiand four genera and four speciesofO.humifusawere first reported as endophytic fungi associated with cacti. A totalof79 endophyte taxa recovered (10 from theO. humifusaand 69 from theM. ernestii) showed low similarity with sequencesoffungi depositedinthe GenBank database and could represent new fungal species. The value on the Margalef index fortheendophyticfungalofO.humifusa(stems=3.4)eM.ernestii(stems=5.7,spines= 5.17 androots= 12.1) showed moderate and high diversity, respectively. The Beta diversity was lower among cladodes and spines (0.65) compared with the other pairs:root and stems (0.85) and root and spines (0.84), suggesting that endophytic communityofroot was themostdifferentiated.Noantifungal activity was observedinthe crude extracts from plants while five extracts of fungal endophytes fromM.ernestiiand six extracts of fungal endophytes fromO.humifusashowed antimicrobial activity for atleastone microorganism tested. The majority presenceofthe fatty acid palmitic was detected to the extractsAlternariasp. 1Ohu8B2,Alternariacf.arborescensOhu 30A,Bartaliniasp.UFMGCB6347,CladosporiumfuniculosumOhu17C1,Fusarium solaniiUFMGCB 5865 andParaconiothyriumsp. Ohu 17A and the fractions 8 and 9 ofAlternariacf.arborescensOhu 13A1. The linoleic acid was majorityinthe fractions 7 and 9 ofBiscogniauxia mediterraneaOhu 19B andinthe fraction 7 ofAlternariacf.arborescensOhu 13A1. Using a bioassay-guided purification approach cytochalasin Hwere obtained fromDiaporthesp. UFMGCB 6350, spiciferone Awere obtained fromPhomasp. UFMGCB 6409 and (-)-5-methylmelleinwere obtained fromBiscogniauxia mediterraneaOhu 19B, that showed weak or moderate antifungal activity against the target microorganisms tested, with the genusPhomopsiswas themostsensitive; the results indicate that these substances can’tbethe unique responsible for the bio-activity initially observedinthe crude extract. To extractBiscogniauxia mediterraneaOhu 19B suggest synergistic effect of (-)-5-methylmellein and linoleic acid. To our knowledge, thisisthefirstreport of bioactive substances produced by endophytic fungi associated with cacti.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em MicrobiologiaUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessMicrobiologiaFungos endofíticosCactaceaeFungos endofíticosDiversidadeCactaceaeÁcidos graxosCitocalasina HEspeciferona A(-)-5-metilmeléinaAtividade antimicrobianaDiversidade e bioprospecção de fungos endofíticos associados aos cactos Melocactus ernestii e Opuntia humifusa presentes em ecossistemas do Brasil e dos Estados Unidosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese_AliceFerreiradaSilva.pdfTese_AliceFerreiradaSilva.pdfAbertoapplication/pdf7287966https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30887/1/Tese_AliceFerreiradaSilva.pdf33206bd7931b445e31324ae9701f503dMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30887/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30887/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD53TEXTTese_AliceFerreiradaSilva.pdf.txtTese_AliceFerreiradaSilva.pdf.txtExtracted texttext/plain320244https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30887/4/Tese_AliceFerreiradaSilva.pdf.txt92103642aac015a55b4ec48c4653bf60MD541843/308872019-11-14 13:16:52.402oai:repositorio.ufmg.br:1843/30887TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T16:16:52Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Diversidade e bioprospecção de fungos endofíticos associados aos cactos Melocactus ernestii e Opuntia humifusa presentes em ecossistemas do Brasil e dos Estados Unidos
title Diversidade e bioprospecção de fungos endofíticos associados aos cactos Melocactus ernestii e Opuntia humifusa presentes em ecossistemas do Brasil e dos Estados Unidos
spellingShingle Diversidade e bioprospecção de fungos endofíticos associados aos cactos Melocactus ernestii e Opuntia humifusa presentes em ecossistemas do Brasil e dos Estados Unidos
Alice Ferreira da Silva
Fungos endofíticos
Diversidade
Cactaceae
Ácidos graxos
Citocalasina H
Especiferona A
(-)-5-metilmeléina
Atividade antimicrobiana
Microbiologia
Fungos endofíticos
Cactaceae
title_short Diversidade e bioprospecção de fungos endofíticos associados aos cactos Melocactus ernestii e Opuntia humifusa presentes em ecossistemas do Brasil e dos Estados Unidos
title_full Diversidade e bioprospecção de fungos endofíticos associados aos cactos Melocactus ernestii e Opuntia humifusa presentes em ecossistemas do Brasil e dos Estados Unidos
title_fullStr Diversidade e bioprospecção de fungos endofíticos associados aos cactos Melocactus ernestii e Opuntia humifusa presentes em ecossistemas do Brasil e dos Estados Unidos
title_full_unstemmed Diversidade e bioprospecção de fungos endofíticos associados aos cactos Melocactus ernestii e Opuntia humifusa presentes em ecossistemas do Brasil e dos Estados Unidos
title_sort Diversidade e bioprospecção de fungos endofíticos associados aos cactos Melocactus ernestii e Opuntia humifusa presentes em ecossistemas do Brasil e dos Estados Unidos
author Alice Ferreira da Silva
author_facet Alice Ferreira da Silva
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Luiz Henrique Rosa
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3197093513022771
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Carlos Augusto Rosa
dc.contributor.advisor-co2.fl_str_mv David Wedge
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3382032028988093
dc.contributor.author.fl_str_mv Alice Ferreira da Silva
contributor_str_mv Luiz Henrique Rosa
Carlos Augusto Rosa
David Wedge
dc.subject.por.fl_str_mv Fungos endofíticos
Diversidade
Cactaceae
Ácidos graxos
Citocalasina H
Especiferona A
(-)-5-metilmeléina
Atividade antimicrobiana
topic Fungos endofíticos
Diversidade
Cactaceae
Ácidos graxos
Citocalasina H
Especiferona A
(-)-5-metilmeléina
Atividade antimicrobiana
Microbiologia
Fungos endofíticos
Cactaceae
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Microbiologia
Fungos endofíticos
Cactaceae
description Para conhecer o potencial da micobiota endofítica associada a plantas da família Cactaceae, este trabalho teve como objetivo caracterizar a diversidade da comunidade endofítica da raiz, cladódio e espinho de Melocactus ernestii Vaupel e do cladódio de Opuntiahumifusa(Raf.) Raf., por meio de técnicas moleculares e morfológicas, bem como avaliar o potencial dos extratos e metabólitos de M. ernestii,O.humifusae dos fungos endofíticos quanto a atividade antimicrobiana. Os fungos Aureobasidium pullulanseMycoleptodiscusindicus, associados aos cladódios deM.ernestii, eAlternariacf.arborescens, Alternariasp. 4,Aureobasidium pullulanseDiaporthesp., associados aos cladódios de O.humifusa, representaram os táxons dominantes. ApenasDiaporthesp. UFMGCB 6350 (potencial nova espécie) foi compartilhado entre M.ernestiie O.humifusa. Preussiasp. 1 e Sphaerobolaceaesp. foram as espécies dominantes nos espinhos; por outro lado Cochliobolus era grostidis,Fusarium oxysporumeF. solaniforam as espécies dominantes nas raízes de M. ernestii. Dentre os fungos identificados 19 gêneros e 24 espécies de M.ernestii, bem como quatro gêneros e quatro espécies deO.humifusaforam reportadas pela primeira vez como fungos endofíticos associados a cactos.Assequências de 79 táxons endofíticos (10 deO. humifusae 69 deM. ernestii) apresentaram baixa similaridade com sequências de fungos depositadasnoGenBank e podem representar espécies novas. Os valores do índice de riqueza de Margalef encontrados para a comunidade endofíticas deO.humifusa(cladódios = 3,4) eM.ernestii(cladódios = 5,7, espinhos = 5,17 e raízes = 12,1) indicaram uma diversidade moderada e elevada, respectivamente. A diversidade β foi menor entre cladódio e espinho (0,65) quando comparada com os outros pares: raiz e cladódio (0,85) e raiz e espinho (0,84), sendo a comunidade de fungos endofíticosnaraiz a mais diferenciada. Os extratos obtidos de M.ernestii(cladódios, raízes e espinhos) e O.humifusa(cladódios) não apresentaram atividade antimicrobiana; entretanto, cinco extratos dos fungos endofíticos de M.ernestiie seis de O.humifusainibiram pelo menos um dos micro-organismos alvos. Foi detectada a presença majoritária do ácido graxo palmítico para os extratos Alternariasp. 1 Ohu 8B2,Alternariacf.arborescensOhu 30A,Bartaliniasp. UFMGCB 6347,Cladosporium funiculosumOhu17C1,Fusarium solaniiUFMGCB 5865 eParaconiothyriumsp.Ohu17A e para as frações 8 e 9 do extrato Alternariacf.arborescensOhu 13A1. O ácido linoleico foi majoritário nas frações 7 e 9 deBiscogniauxia mediterraneaOhu19B enafração 7 deAlternariacf.arborescensOhu 13A1. O fracionamento biomonitorado levou ao isolamento da citocalasina H (do extratoDiaporthesp. UFMGCB 6350), da especiferona A (do extrato Phomasp. UFMGCB 6409) e da (-)-5-metilmeléina (do extrato Biscogniauxia mediterranea Ohu19B) que apresentaram atividade antifúngica fraca ou moderada contra os micro-organismos alvos avaliados. As espécies do gênero Phomopsisforam as mais sensíveis, indicando que essas substâncias podem não ser as únicas responsáveis pela bio-atividade inicialmente observada no extrato bruto. Para o extrato de B. mediterranea Ohu 19B sugere-se efeito sinérgico da (-)- 5-metilmeléina e do ácido linoléico. Pelo nosso conhecimento, este é o primeiro estudo sobre substâncias bioativas produzidas por fungos endofíticos associados a cactos.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014-03-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-11-08T12:54:16Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-11-08T12:54:16Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/30887
url http://hdl.handle.net/1843/30887
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Microbiologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30887/1/Tese_AliceFerreiradaSilva.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30887/2/license_rdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30887/3/license.txt
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30887/4/Tese_AliceFerreiradaSilva.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 33206bd7931b445e31324ae9701f503d
cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
92103642aac015a55b4ec48c4653bf60
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589521663590400