A consulta de puericultura na perspectiva de mães e profissionais de Unidades Básicas de Saúde de Belo Horizonte.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Poliana Reginele de Melo Dias
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/ANDO-AQNPZA
Resumo: O acompanhamento sistemático do crescimento e desenvolvimento da criança é uma prática fundamental na Atenção Primária à Saúde, com impacto direto nas taxas de morbimortalidade. A puericultura favorece a qualidade de vida infantil, evitando mortes precoces e hospitalizações, contribuindo para que a criança desenvolva todo o seu potencial. Considerando que a média de atendimentos de puericultura encontra-se abaixo do esperado na cidade de Belo Horizonte, este estudo buscou compreender as perspectivas de mães e de profissionais sobre esta consulta, para desvelar aspectos objetivos e subjetivos que possam se relacionar com a baixa média de atendimentos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que utilizou como referencial a Teoria das Representações Sociais. O cenário do estudo incluiu unidades básicas com elevadas e baixas médias de puericultura. A coleta foi conduzida por meio de grupos focais com profissionais que realizam puericultura, e entrevistas abertas com mães de crianças menores de dois anos, aderentes ou não às consultas. A análise dos dados foi realizada de acordo com o método da Análise Estrutural de Narração (AEN). Participaram dos grupos 28 profissionais: 13 enfermeiros, 11 médicos generalistas e quatro pediatras; as entrevistas foram realizadas com 14 mães. Os profissionais reconheceram a puericultura como instrumento de prevenção de agravos e promoção à saúde. Os resultados mostraram que a realização das ações do 5º dia é fator facilitador da puericultura nas unidades em que esse fluxo é bem organizado, coincidindo com uma média mais elevada de atendimentos. Os profissionais de unidades com menor média de puericultura afirmaram se sentir pouco capacitados em saúde da criança, problema agravado pela falta de pediatras na rede básica. Eles também afirmaram que a adesão das mães à consulta é baixa, relacionando-a à falta de conhecimento da importância da puericultura, ao desinteresse e às dificuldades das mães em saírem do trabalho. Contudo, nas entrevistas realizadas com as mães, o trabalho não foi citado como empecilho para as consultas, mas sim a distância da unidade, falta de recursos financeiros e esquecimento da data marcada. A maioria das mães não reconheceu o termo puericultura ou compreende, de forma superficial, a importância deste acompanhamento. Afirmam que comparecem à unidade principalmente quando a criança está doente. As mães consideram a consulta como satisfatória quando o profissional atende a criança de forma integral, mas relatam que, se encontradas alterações, o encaminhamento para especialistas pode ser demorado. Algumas mães observam diferenças entre as consultas dos enfermeiros, generalistas ou pediatras e os resultados apontam a permanência do modelo biomédico nas representações sobre cuidados em saúde como impedidor central para a organização dos serviços e adesão às atividades de promoção e prevenção previstas na puericultura. Espera-se que essa pesquisa contribua para discussões nas unidades de saúde, viabilizando estratégias que favoreçam a puericultura, contribuindo com a melhoria da captação das crianças, da frequência das mães às consultas e da qualidade das ações. Para tal sugerem-se a capacitação dos profissionais e inclusão de pediatras para completar as equipes de apoio, oferecendo uma atenção primária qualificada para que a criança possa crescer de forma saudável.
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O cenário do estudo incluiu unidades básicas com elevadas e baixas médias de puericultura. A coleta foi conduzida por meio de grupos focais com profissionais que realizam puericultura, e entrevistas abertas com mães de crianças menores de dois anos, aderentes ou não às consultas. A análise dos dados foi realizada de acordo com o método da Análise Estrutural de Narração (AEN). Participaram dos grupos 28 profissionais: 13 enfermeiros, 11 médicos generalistas e quatro pediatras; as entrevistas foram realizadas com 14 mães. Os profissionais reconheceram a puericultura como instrumento de prevenção de agravos e promoção à saúde. Os resultados mostraram que a realização das ações do 5º dia é fator facilitador da puericultura nas unidades em que esse fluxo é bem organizado, coincidindo com uma média mais elevada de atendimentos. Os profissionais de unidades com menor média de puericultura afirmaram se sentir pouco capacitados em saúde da criança, problema agravado pela falta de pediatras na rede básica. Eles também afirmaram que a adesão das mães à consulta é baixa, relacionando-a à falta de conhecimento da importância da puericultura, ao desinteresse e às dificuldades das mães em saírem do trabalho. Contudo, nas entrevistas realizadas com as mães, o trabalho não foi citado como empecilho para as consultas, mas sim a distância da unidade, falta de recursos financeiros e esquecimento da data marcada. A maioria das mães não reconheceu o termo puericultura ou compreende, de forma superficial, a importância deste acompanhamento. Afirmam que comparecem à unidade principalmente quando a criança está doente. As mães consideram a consulta como satisfatória quando o profissional atende a criança de forma integral, mas relatam que, se encontradas alterações, o encaminhamento para especialistas pode ser demorado. Algumas mães observam diferenças entre as consultas dos enfermeiros, generalistas ou pediatras e os resultados apontam a permanência do modelo biomédico nas representações sobre cuidados em saúde como impedidor central para a organização dos serviços e adesão às atividades de promoção e prevenção previstas na puericultura. Espera-se que essa pesquisa contribua para discussões nas unidades de saúde, viabilizando estratégias que favoreçam a puericultura, contribuindo com a melhoria da captação das crianças, da frequência das mães às consultas e da qualidade das ações. Para tal sugerem-se a capacitação dos profissionais e inclusão de pediatras para completar as equipes de apoio, oferecendo uma atenção primária qualificada para que a criança possa crescer de forma saudável.Systematic monitoring of child growth and development is a fundamental practice in Primary Health Care, with a direct impact on morbidity and mortality rates. Childcare promotes children's quality of life, avoiding early deaths and hospitalizations, and allowing the child to develop his full potential. Considering that the average number of childcare services is lower than expected in the city of Belo Horizonte, this study sought to understand the perspectives of mothers and professionals about this consultation, in order to reveal objective and subjective aspects that may be related to the low averages. This is a qualitative research, grounded in the theory of social representations. The study scenario included basic units with high and low childcare averages. The data collect was conducted through focus groups with professionals who make the childcare, and interviews with mothers of children under two years old, frequent or not to consultations. Data analysis was performed according to the structural analysis of narration method. 28 professionals participated: 13 nurses, 11 family physicians and four pediatricians; the interviews were made with 14 mothers. The professionals recognized the childcare as an instrument of prevention of diseases and health promotion. The results demonstrate that the action of the 5th day facilitates childcare in the units in which this work process is well organized, coinciding with a higher average of attendance. The professionals of units with lower average said that they dont feel qualified in the child care, a problem aggravated by the low number of pediatricians in the basic units. They also affirmed that the mothers' frequency to the consultation is low, relating it to the low knowledge of the importance of childcare, indifference and difficulties to getting out of work. However, in the interviews with the mothers, the work was not cited as an obstacle to the consultations, but the distance from the unit, little financial resources and inattention with the date. The majority of mothers did not recognize the term childcare or understand superficially the importance of this monitoring. They say that they come to the unit mainly when the child is sick. Mothers consider the consultation is satisfactory when the provider attends the child integrality, but reports that, if changes are found, referral to specialists may be difficult. Some mothers observe differences between the consultations of nurses, generalists or pediatricians, and the results indicate that the permanence of the biomedical model in representations about health care as a central impediment to the organization of services and adherence to the activities of promotion and prevention in childcare. It is expected that this research contributes to discussions in the health units, enabling strategies that favor childcare, contributing to the improvement of the infants' uptake, the frequency of mothers to consultations and the quality of actions. To this end, it is suggested that the professionals be trained and that pediatricians be included to complete the support teams to offer qualified primary care so that the child can grow up in a healthy way.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEnfermagem PediátricaBrasilCentros de SaúdeMãesEquipe de Assistência ao PacienteEnfermagemPesquisa QualitativaAtenção Primária à SaúdeCuidado da CriançaCuidado da criançaSaúde coletivaAtenção primária à saúdeAvaliação em saúdeEstratégia saúde da famíliaPesquisa qualitativaA consulta de puericultura na perspectiva de mães e profissionais de Unidades Básicas de Saúde de Belo Horizonte.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALpoliana_reginele_de_melo_dias.pdfapplication/pdf4432587https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-AQNPZA/1/poliana_reginele_de_melo_dias.pdf6ed8c2cfa0e54b6fb0589a6b5d14d001MD51TEXTpoliana_reginele_de_melo_dias.pdf.txtpoliana_reginele_de_melo_dias.pdf.txtExtracted texttext/plain312057https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-AQNPZA/2/poliana_reginele_de_melo_dias.pdf.txtd3f34417d88dafba8b82678c213bb2beMD521843/ANDO-AQNPZA2019-11-14 19:07:20.568oai:repositorio.ufmg.br:1843/ANDO-AQNPZARepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T22:07:20Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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