Avaliação do efeito neuroprotetor do propofol e do etomidato em ratos submetidos ao trauma medular espinal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fabiola Bono Fukushima
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8UHGHP
Resumo: A intervenção terapêutica na fase aguda do trauma medular espinal (TME) visa a controlar os eventos neurotóxicos secundários e interromper sua progressão. Nesse cenário, os anestésicos gerais se tornaram alvo de diversos estudos, uma vez que modulam proteínas responsáveis pela transmissão de sinais no sistema nervoso e que, comumente, são alteradas pela injúria medular. Dada a importância do emprego de um modelo para trauma medular padronizado e aos resultados promissores dos anestésicos injetáveis nos traumas ao sistema nervoso central, este trabalho objetivou padronizar um dispositivo indutor de trauma medular espinal para ratos e avaliar o efeito neuroprotetor do propofol e do etomidato em ratos submetidos ao trauma medular espinal. Para tanto, dois estudos foram conduzidos. No experimento I, foram utilizados 15 ratos, distribuídos em três grupos: controle negativo (CTL), laminectomia (LMT) e trauma (TRM). Os animais do grupo CTL foram submetidos apenas a anestesia geral e colheita de líquor. Nos grupos LMT e TRM, os animais foram submetidos a laminectomia dorsal da décima segunda vértebra torácica (T12), tendo os animais de TRM sofrido trauma medular espinal contuso pela queda de uma haste metálica de 10g a uma altura de 15mm sobre a dura máter exposta. Para avaliar o efeito do trauma infligido à medula, foi avaliada a concentração de glutamato no líquor no grupo CTL, 50 minutos após o procedimento cirúrgico e aos sete dias. Para o experimento II, 48 ratos machos adultos foram distribuídos igualmente em quatro grupos: controle negativo (CON-), controle positivo (CON+), propofol (PRO) e etomidato (ETO). Após anestesia com cetamina e xilazina, foi realizada laminectomia em T12 em todos os animais e TME nos grupos CON+, PRO e ETO. Decorrida uma hora, aplicou-se, por via intraperitoneal, solução fisiológica 0,9% (1,5 mL/kg), propofol (30 mg/kg) ou etomidato (3 mg/kg), de acordo com o grupo. Avaliou-se o déficit neurológico dos animais durante sete dias, utilizando a escala de avaliação de deambulação em campo aberto de BBB (Basso, Bettie e Bresnaham) e, após esse período, os animais foram submetidos a eutanásia e a medula espinal foi colhida para avaliação de viabilidade neuronal, fragmentação de DNA e expressão de indicadores de ativação das vias da apoptose, Bax, Bcl- Xl, Caspase-9 e Caspase-3. Os estudos foram conduzidos segundo delineamento inteiramente casualisado, sendo as comparações estatísticas realizadas pelos testes de Student-Newman-Keuls, Kruskal Wallis e Friedman (p<0,05). Na avaliação da concentração de glutamato no líquor, foi observada maior quantidade desse neurotransmissor excitatório nos grupos LMT e TRM que no CTL, mostrando que o procedimento cirúrgico causou aumento de sua concentração. Contudo, a maior concentração de glutamato no grupo TRM que no LMT aos 50 minutos pós-trauma evidenciou um quadro de excitotoxicidade agudo causado pelo trauma espinal, sendo portanto padronizado o dispositivo indutor de trauma medular espinal. No experimento II, para o teste BBB, foi observada recuperação clínica mais precoce no grupo ETO, indicando uma melhor modulação da lesão secundária ao TME. Na avaliação de indicadores de apoptose, houve menor expressão da proteína Bax e da contagem média de corpos apoptóticos nos grupos ETO e PRO, bem como menor expressão gênica de Caspase-3 no grupo PRO quando comparados ao grupo CON+, indicando um possível efeito neuroprotetor desses fármacos. Conclui-se que o dispositivo indutor de trauma medular foi capaz de causar lesão medular espinal padronizada, caracterizada por quadro de excitotoxicidade. Além disso, o propofol e o etomidato possuem efeito neuroprotetor aos sete dias pós-trauma medular espinal, quando administrados na fase aguda da lesão espinal, estando envolvida a inibição do processo de morte celular por apoptose.
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Dada a importância do emprego de um modelo para trauma medular padronizado e aos resultados promissores dos anestésicos injetáveis nos traumas ao sistema nervoso central, este trabalho objetivou padronizar um dispositivo indutor de trauma medular espinal para ratos e avaliar o efeito neuroprotetor do propofol e do etomidato em ratos submetidos ao trauma medular espinal. Para tanto, dois estudos foram conduzidos. No experimento I, foram utilizados 15 ratos, distribuídos em três grupos: controle negativo (CTL), laminectomia (LMT) e trauma (TRM). Os animais do grupo CTL foram submetidos apenas a anestesia geral e colheita de líquor. Nos grupos LMT e TRM, os animais foram submetidos a laminectomia dorsal da décima segunda vértebra torácica (T12), tendo os animais de TRM sofrido trauma medular espinal contuso pela queda de uma haste metálica de 10g a uma altura de 15mm sobre a dura máter exposta. 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Contudo, a maior concentração de glutamato no grupo TRM que no LMT aos 50 minutos pós-trauma evidenciou um quadro de excitotoxicidade agudo causado pelo trauma espinal, sendo portanto padronizado o dispositivo indutor de trauma medular espinal. No experimento II, para o teste BBB, foi observada recuperação clínica mais precoce no grupo ETO, indicando uma melhor modulação da lesão secundária ao TME. Na avaliação de indicadores de apoptose, houve menor expressão da proteína Bax e da contagem média de corpos apoptóticos nos grupos ETO e PRO, bem como menor expressão gênica de Caspase-3 no grupo PRO quando comparados ao grupo CON+, indicando um possível efeito neuroprotetor desses fármacos. Conclui-se que o dispositivo indutor de trauma medular foi capaz de causar lesão medular espinal padronizada, caracterizada por quadro de excitotoxicidade. Além disso, o propofol e o etomidato possuem efeito neuroprotetor aos sete dias pós-trauma medular espinal, quando administrados na fase aguda da lesão espinal, estando envolvida a inibição do processo de morte celular por apoptose.Therapeutic intervention in the acute phase of spinal cord injury (SCI) aims to control the secondary neurotoxic process and to interrupt its progression. Thus, general anesthetics became target of diverse studies, since they can modulate proteins related to nervous system transmission, which are altered after spinal injury. Due to the importance of a standardized model of spinal cord injury and the promissing results of injectable anesthetics in central nervous system injuries, this work intended to standardize a spinal cord injury device and to evaluate the neuroprotective effects of propofol and etomidate in rats submitted to contusive spinal cord injury. Therefore, two experiments were conducted. In the first one, 15 male rats were distributed in three groups: negative control (CTR), laminectomy (LMT), and trauma (TRM). Animals from group CTR were only submitted to general anesthesia and liquor collection. For the groups LMT and TRM, the animals were submitted to dorsal laminectomy of the twelfth thoracic vertebra (T12), being TRM animals submitted to SCI caused by the dropping of a 10g metallic rod from a 15mm height right above the exposed dura mater. In order to evaluate the effect of the spinal injury, glutamate concentration in the liquor was measured in CTR group, 50 minutes after the surgical procedure, and seven days later. For the second experiment, 48 adult male rats were equally distributed in four groups: sham (CON-), positive control (CON+), propofol (PRO), and etomidate (ETO). After anesthesia with ketamine and xylazine, T12 laminectomy was performed in all animals, while only the animals from groups CON+, PRO, and ETO were submitted to SCI. One hour after the spinal injury, animals from groups CON+, PRO, and ETO received, intraperitoneally, a single dose of saline solution (1.5 mL/kg), propofol (30 mg/kg), and etomidate (3 mg/kg), according to the group. Neurological deficits of the animals was observed during seven days, using the BBB locomotor scale, and after that period, the animals were euthanized, and the spinal cord was collected for evaluation of neuronal viability, DNA fragmentation, and expression of apoptosis indicators, Bax, Bcl-XI, Caspase-9, and Caspase-3. The study was conducted following a completely randomized design, and the statistics comparisons were performed through SNK, Kruskal Wallis, and Friedman tests (p<0.05). For glutamate concentration, higher concentration of this excitatory neurotransmiter in groups LMT and TRM than CTL, showed that the surgical procedure caused such increase. Nevertheless, the higher concentration of glutamate in TRM group, compared to LMT group 50 minutes after trauma, evidenced an acute excitotoxicity process caused by the SCI, standardizing therefore the spinal cord injury device. In experiment II, for the BBB test, earlier neurological improvement was observed for ETO group, pointing to a better modulation of the SCI secondary lesion. For the evaluation of apoptosis indicators, there was under-expression of Bax gene and fewer apoptotic bodies for ETO and PRO groups, as well as under-expression of Caspase-3 gene for PRO group when compared to CON+, indicating the neuroprotective effect of these drugs. Concluding, the SCI was able to cause standardized SCI, characterized by excitotoxicity. In addition to that, this study showed that propofol and etomidate have neuroprotective effect by the seventh day after spinal cord injury, when administered in the acute phase of the spinal lesion by the inhibition of the apoptosis pathway.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGRato como animal de laboratórioMedicamentos AdministraçãoTraumatismos da medula espinhalNeuroproteçãoEtomidatoTrauma medular espinalPropofolRatoAvaliação do efeito neuroprotetor do propofol e do etomidato em ratos submetidos ao trauma medular espinalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_11_05_12.pdfapplication/pdf38157574https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8UHGHP/1/tese_11_05_12.pdf511bd37437df18af653cd2a22e1e7a79MD51TEXTtese_11_05_12.pdf.txttese_11_05_12.pdf.txtExtracted texttext/plain160377https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8UHGHP/2/tese_11_05_12.pdf.txtdb45f8d5bf9d1459668424f3b08b9a5bMD521843/BUOS-8UHGHP2019-11-14 06:32:51.418oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-8UHGHPRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T09:32:51Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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