Stratigraphy and drilling geomechanics of a thick salt section: the Ariri Formation in the eastern portion of the Santos Basin
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/61715 |
Resumo: | O estudo da estratigrafia e da geomecânica da perfuração dos sais da Formação Ariri foi direcionado ao controle da instabilidade de poços e à redução de tempo não produtivo das operações de perfuração que têm custado milhões de dólares à indústria do petróleo. A área de estudo apresenta sais estratificados em uma zona espessada devido à deformação compressiva dos sais, a halocinese. Foi traçada uma seção 2D que melhor apresentasse continuidade lateral dos refletores sísmicos dos sais e que passasse pela maior quantidade de poços na área. Oito poços foram selecionados para o estudo. Quatro ciclos de deposição de sal de quarta ordem foram interpretados como C1, C2, C3 e C4, da base para o topo da Formação Ariri. O ciclo C1 é o mais espesso dos quatro ciclos e o mais espessado pela halocinese. É também o ciclo mais rico em halita, o que lhe confere sismo-fácies transparente a caótico, e com poucas camadas intercaladas de outros sais. Os ciclos C2 e C3 possuem fácies geológica e sísmica muito semelhantes, com forte sinal sísmico das camadas intercaladas, refletindo sucessões de anidrita, halita e bittern-sais. O ciclo C4 mostrou fácies sísmica caótica e fortes reflexões relacionadas à maior concentração de anidrita e bittern-sais. Os bittern-sais são os sais mais restritos na Bacia de Santos, e mesmo assim podem causar sérios problemas de instabilidade do poço devido à sua alta solubilidade e mobilidade. Eles podem ser lavados pela água não saturada contida do fluido de perfuração, aumentando incontrolavelmente o diâmetro do poço. Por outro lado, uma espessa camada de bittern-sais pode se movimentar rapidamente em condições de alta pressão diferencial, causando o fechamento do poço. A fluência de sal nas camadas de halita do ciclo C1 é a principal causa da instabilidade do poço. A fluência de sal pode levar ao aprisionamento da coluna de perfuração no fundo do poço, o que requer serviços adicionais e eleva muito o tempo e custos da operação. As pressões e temperaturas do poço durante a perfuração em condições de fluência de sal que ocasionaram o aprisionamento da coluna de perfuração foram estudadas e uma curva de tendência foi traçada para ser usada no controle do poço em operações futuras de perfuração de sequencias evaporíticas. |
id |
UFMG_32edc5303b642651f0391d5774d440ed |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/61715 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Tiago Amâncio Novohttp://lattes.cnpq.br/8176978471786960Humberto Luis Siqueira ReisFilipe Vidal Cunhahttp://lattes.cnpq.br/0357675835502255Hugo Marx Gonzaga2023-12-05T14:26:47Z2023-12-05T14:26:47Z2023-07-24http://hdl.handle.net/1843/61715O estudo da estratigrafia e da geomecânica da perfuração dos sais da Formação Ariri foi direcionado ao controle da instabilidade de poços e à redução de tempo não produtivo das operações de perfuração que têm custado milhões de dólares à indústria do petróleo. A área de estudo apresenta sais estratificados em uma zona espessada devido à deformação compressiva dos sais, a halocinese. Foi traçada uma seção 2D que melhor apresentasse continuidade lateral dos refletores sísmicos dos sais e que passasse pela maior quantidade de poços na área. Oito poços foram selecionados para o estudo. Quatro ciclos de deposição de sal de quarta ordem foram interpretados como C1, C2, C3 e C4, da base para o topo da Formação Ariri. O ciclo C1 é o mais espesso dos quatro ciclos e o mais espessado pela halocinese. É também o ciclo mais rico em halita, o que lhe confere sismo-fácies transparente a caótico, e com poucas camadas intercaladas de outros sais. Os ciclos C2 e C3 possuem fácies geológica e sísmica muito semelhantes, com forte sinal sísmico das camadas intercaladas, refletindo sucessões de anidrita, halita e bittern-sais. O ciclo C4 mostrou fácies sísmica caótica e fortes reflexões relacionadas à maior concentração de anidrita e bittern-sais. Os bittern-sais são os sais mais restritos na Bacia de Santos, e mesmo assim podem causar sérios problemas de instabilidade do poço devido à sua alta solubilidade e mobilidade. Eles podem ser lavados pela água não saturada contida do fluido de perfuração, aumentando incontrolavelmente o diâmetro do poço. Por outro lado, uma espessa camada de bittern-sais pode se movimentar rapidamente em condições de alta pressão diferencial, causando o fechamento do poço. A fluência de sal nas camadas de halita do ciclo C1 é a principal causa da instabilidade do poço. A fluência de sal pode levar ao aprisionamento da coluna de perfuração no fundo do poço, o que requer serviços adicionais e eleva muito o tempo e custos da operação. As pressões e temperaturas do poço durante a perfuração em condições de fluência de sal que ocasionaram o aprisionamento da coluna de perfuração foram estudadas e uma curva de tendência foi traçada para ser usada no controle do poço em operações futuras de perfuração de sequencias evaporíticas.Borehole instability costs millions of dollars to the oil industry as a consequence of the non-productive time of drilling operations. Stratigraphic and drilling geomechanics studies of salts layers of the Ariri Formation provide offer valuable clues to control the instability referred to above. The study area is located in a layered and thickened zone that was created by a compressive halokinetic deformation. A seismic 2D-section was traced passing through a number of wellbores with the best lateral continuity of the salt layers. Eight wellbores were selected for these studies. Major cycles of salt deposition were identified and named as C1, C2, C3, and C4 from bottom to top of the Ariri Formation. The cycle C1 is the most thickened cycle by the halokinesis and the thickest of them. It is halite rich, seismic transparent to chaotical, and shows low interbedded layers. The C2 and C3 cycles have similar geologic and seismic facies and shows strong signal of interbedded layers of anhydrite, halite, and bittern salts. The C4 cycle has chaotical seismic facies and strong reflections that are related to the greater quantity of bittern-salt and anhydrite layers. Salt creeping in the halite layers of the C1 cycle is the main cause of borehole instability. Salt creeping can lead to Bottom Hole Assembly (BHA) stuck, which requires additional services and inflate both operation time and costs. Borehole pressures and temperatures while drilling under salt creeping conditions that produced the BHA stuck were used to draw a Scatter Plot. Statistical analyses have demonstrated a good correlation between pressure and temperature values representing a salt creeping condition that favors BHA stuck. Borehole instability is also related to bittern-salt drilling. Bittern salts are hydrated K-Mg-chlorides that have similar characteristics: high solubility, low density, and low acoustic velocity. Their occurrences are more restricted in the Santos Basin but even so they can cause serious borehole instability problems. Those salts can be washed-out by drilling fluids that enlarge the borehole diameter uncontrollably. On the other hand, a thick layer of bittern salts can creep fast and cause the borehole closure in a high differential pressure condition.Outra AgênciaengUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em GeologiaUFMGBrasilIGC - DEPARTAMENTO DE GEOLOGIAGeologia estratigráficaBacias sedimentaresMecânica de rochasPerfuração estratigráficaSantos, Bacia deBacia de SantosFormação Aririestratigrafiafluência dos saisgeomecânica de perfuraçãoStratigraphy and drilling geomechanics of a thick salt section: the Ariri Formation in the eastern portion of the Santos BasinCyclostratigraphy and Drilling Geomechanics of a Thick Salt Section: The Ariri Formation in the Eastern Portion of the Santos Basininfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALStratigraphy_DGeomechanics_Thick_Salt_Section_corrected_UFMG_Final.pdfStratigraphy_DGeomechanics_Thick_Salt_Section_corrected_UFMG_Final.pdfERRATA: Considerar esta versão, este chamado. O antigo chamado estava sem a ficha catalográfica.application/pdf3921416https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61715/1/Stratigraphy_DGeomechanics_Thick_Salt_Section_corrected_UFMG_Final.pdf1a7851607dd21a25f28a4d53f29c46f1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61715/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/617152023-12-07 06:25:35.889oai:repositorio.ufmg.br:1843/61715TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-12-07T09:25:35Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Stratigraphy and drilling geomechanics of a thick salt section: the Ariri Formation in the eastern portion of the Santos Basin |
dc.title.alternative.none.fl_str_mv |
Cyclostratigraphy and Drilling Geomechanics of a Thick Salt Section: The Ariri Formation in the Eastern Portion of the Santos Basin |
title |
Stratigraphy and drilling geomechanics of a thick salt section: the Ariri Formation in the eastern portion of the Santos Basin |
spellingShingle |
Stratigraphy and drilling geomechanics of a thick salt section: the Ariri Formation in the eastern portion of the Santos Basin Hugo Marx Gonzaga Bacia de Santos Formação Ariri estratigrafia fluência dos sais geomecânica de perfuração Geologia estratigráfica Bacias sedimentares Mecânica de rochas Perfuração estratigráfica Santos, Bacia de |
title_short |
Stratigraphy and drilling geomechanics of a thick salt section: the Ariri Formation in the eastern portion of the Santos Basin |
title_full |
Stratigraphy and drilling geomechanics of a thick salt section: the Ariri Formation in the eastern portion of the Santos Basin |
title_fullStr |
Stratigraphy and drilling geomechanics of a thick salt section: the Ariri Formation in the eastern portion of the Santos Basin |
title_full_unstemmed |
Stratigraphy and drilling geomechanics of a thick salt section: the Ariri Formation in the eastern portion of the Santos Basin |
title_sort |
Stratigraphy and drilling geomechanics of a thick salt section: the Ariri Formation in the eastern portion of the Santos Basin |
author |
Hugo Marx Gonzaga |
author_facet |
Hugo Marx Gonzaga |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Tiago Amâncio Novo |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8176978471786960 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Humberto Luis Siqueira Reis |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Filipe Vidal Cunha |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0357675835502255 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Hugo Marx Gonzaga |
contributor_str_mv |
Tiago Amâncio Novo Humberto Luis Siqueira Reis Filipe Vidal Cunha |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Bacia de Santos Formação Ariri estratigrafia fluência dos sais geomecânica de perfuração |
topic |
Bacia de Santos Formação Ariri estratigrafia fluência dos sais geomecânica de perfuração Geologia estratigráfica Bacias sedimentares Mecânica de rochas Perfuração estratigráfica Santos, Bacia de |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Geologia estratigráfica Bacias sedimentares Mecânica de rochas Perfuração estratigráfica Santos, Bacia de |
description |
O estudo da estratigrafia e da geomecânica da perfuração dos sais da Formação Ariri foi direcionado ao controle da instabilidade de poços e à redução de tempo não produtivo das operações de perfuração que têm custado milhões de dólares à indústria do petróleo. A área de estudo apresenta sais estratificados em uma zona espessada devido à deformação compressiva dos sais, a halocinese. Foi traçada uma seção 2D que melhor apresentasse continuidade lateral dos refletores sísmicos dos sais e que passasse pela maior quantidade de poços na área. Oito poços foram selecionados para o estudo. Quatro ciclos de deposição de sal de quarta ordem foram interpretados como C1, C2, C3 e C4, da base para o topo da Formação Ariri. O ciclo C1 é o mais espesso dos quatro ciclos e o mais espessado pela halocinese. É também o ciclo mais rico em halita, o que lhe confere sismo-fácies transparente a caótico, e com poucas camadas intercaladas de outros sais. Os ciclos C2 e C3 possuem fácies geológica e sísmica muito semelhantes, com forte sinal sísmico das camadas intercaladas, refletindo sucessões de anidrita, halita e bittern-sais. O ciclo C4 mostrou fácies sísmica caótica e fortes reflexões relacionadas à maior concentração de anidrita e bittern-sais. Os bittern-sais são os sais mais restritos na Bacia de Santos, e mesmo assim podem causar sérios problemas de instabilidade do poço devido à sua alta solubilidade e mobilidade. Eles podem ser lavados pela água não saturada contida do fluido de perfuração, aumentando incontrolavelmente o diâmetro do poço. Por outro lado, uma espessa camada de bittern-sais pode se movimentar rapidamente em condições de alta pressão diferencial, causando o fechamento do poço. A fluência de sal nas camadas de halita do ciclo C1 é a principal causa da instabilidade do poço. A fluência de sal pode levar ao aprisionamento da coluna de perfuração no fundo do poço, o que requer serviços adicionais e eleva muito o tempo e custos da operação. As pressões e temperaturas do poço durante a perfuração em condições de fluência de sal que ocasionaram o aprisionamento da coluna de perfuração foram estudadas e uma curva de tendência foi traçada para ser usada no controle do poço em operações futuras de perfuração de sequencias evaporíticas. |
publishDate |
2023 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-12-05T14:26:47Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-12-05T14:26:47Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2023-07-24 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/61715 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/61715 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Geologia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
IGC - DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61715/1/Stratigraphy_DGeomechanics_Thick_Salt_Section_corrected_UFMG_Final.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61715/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
1a7851607dd21a25f28a4d53f29c46f1 cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589252069457920 |