Respostas fisiológicas de Lophiosilurus alexandri a diferentes situações de estresse: teste de exposição ao ar, choque térmico e choque osmótico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cristiano Campos Mattioli
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/52649
Resumo: O presente estudo teve como objetivo avaliar as respostas fisiológicas de estresse em juvenis de Lophiosilurus alexandri submetidos aos testes de exposição ao ar, choque osmótico e térmico. Para o teste de exposição ao ar foram utilizados 72 juvenis com peso de 361,06 ± 42,82 g. As coletas de sangue foram realizadas nos tempos 0 h: sem exposição ao ar; 0,5 h: animais logo após a exposição ao ar de 30 min (antes de voltar para o tanque); 1,5 (90 minutos), 24, 48 e 96 horas pós exposição ao ar. Para os testes de choque salino e térmico foram utilizados 30 juvenis para cada teste. Dez juvenis não foram submetidos ao teste, permanecendo em condições normais (água doce com temperatura de 28,0 °C). Os demais (20 animais de cada teste) foram submetidos ao choque de exposição ao estresse com (água salinizada a 10,0 g de sal/L ou água resfriada a 18,0 °C). As coletas de sangue foram realizadas nos tempos 0 h: sem exposição ao fator estressor; 1 hora e 24 horas após os testes. No teste de exposição ao ar, após 96 h a sobrevivência foi de 100%. O cortisol e a glicose foram maiores no tempo 0,5 h retornando a valores basais em 48 e 24 h, respectivamente. Já nos testes de choque osmótico e térmico, no tempo de 24 h a sobrevivência foi de 100% em ambos os testes. O cortisol e a glicose foram maiores no tempo de 1 h, apresentando queda em suas concentrações às 24 h. Já a enzima lactato desidrogenase não apresentou diferença no teste de temperatura, mas indicou menores concentrações às 1 e 24 h. Após o estresse no teste por exposição ao ar, a lactato desidrogenase apresentou maiores valores 1,5 h após exposição ao ar, retornando a valores normais em 24 h. Com relação a hematologia e bioquímica sanguínea, a exposição ao ar não afetou (P>0,05) o volume globular e a enzima aspartato aminotransferase (AST) ao longo de 96 h. A fosfatase alcalina apresentou os maiores valores (P<0,05) 0, 1,5 e 24 h. A proteína total foi semelhante entre 0 e 1,5 h (P>0,05) e os menores valores a 96 h. A alanina aminotransferase (ALT) foi maior a 0,5 h. A contagem de leucócitos foi maior a 0,5, 1,5, 48 e 96 h. A contagem de eritrócitos apresentou os maiores valores em 96 h (P<0,05). A exposição ao choque térmico não afetou (P>0,05) a fosfatase alcalina, proteína plasmática total, o hematócrito, ALT e AST às 1 e 24 h. A fosfatase alcalina e aproteína total no choque osmótico apresentaram os menores (P<0,05) valores a 24 h. Os leucócitos e os eritrócitos apresentaram diferenças após o choque osmótico a partir dos tempos pós teste, diferente do eritrócito do teste de temperatura que não apresentou alteração em 24 h (P>0,05). Várias alterações foram registradas na gasometria do sangue (pH, pCO2, pO2, taxa de hemoglobina, SO2, BE tCO2, HCO3 e stHCO3) e eletrolíticas (Na+, Ca++, nCa++ e K+) pós estresses. Juvenis de L. alexandri foram capazes de reestabelecer os principais indicadores de estresse (cortisol, glicose), enquanto os demais (hematológicos, bioquímicos e gasométricos) apresentaram variações em sentido compensatório para o reestabelecimento do padrão fisiológico normal.
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spelling Ronald Kennedy Luzhttp://lattes.cnpq.br/9450460842293932http://lattes.cnpq.br/4295743761054267Cristiano Campos Mattioli2023-04-28T13:41:48Z2023-04-28T13:41:48Z2018-01-31http://hdl.handle.net/1843/52649O presente estudo teve como objetivo avaliar as respostas fisiológicas de estresse em juvenis de Lophiosilurus alexandri submetidos aos testes de exposição ao ar, choque osmótico e térmico. Para o teste de exposição ao ar foram utilizados 72 juvenis com peso de 361,06 ± 42,82 g. As coletas de sangue foram realizadas nos tempos 0 h: sem exposição ao ar; 0,5 h: animais logo após a exposição ao ar de 30 min (antes de voltar para o tanque); 1,5 (90 minutos), 24, 48 e 96 horas pós exposição ao ar. Para os testes de choque salino e térmico foram utilizados 30 juvenis para cada teste. Dez juvenis não foram submetidos ao teste, permanecendo em condições normais (água doce com temperatura de 28,0 °C). Os demais (20 animais de cada teste) foram submetidos ao choque de exposição ao estresse com (água salinizada a 10,0 g de sal/L ou água resfriada a 18,0 °C). As coletas de sangue foram realizadas nos tempos 0 h: sem exposição ao fator estressor; 1 hora e 24 horas após os testes. No teste de exposição ao ar, após 96 h a sobrevivência foi de 100%. O cortisol e a glicose foram maiores no tempo 0,5 h retornando a valores basais em 48 e 24 h, respectivamente. Já nos testes de choque osmótico e térmico, no tempo de 24 h a sobrevivência foi de 100% em ambos os testes. O cortisol e a glicose foram maiores no tempo de 1 h, apresentando queda em suas concentrações às 24 h. Já a enzima lactato desidrogenase não apresentou diferença no teste de temperatura, mas indicou menores concentrações às 1 e 24 h. Após o estresse no teste por exposição ao ar, a lactato desidrogenase apresentou maiores valores 1,5 h após exposição ao ar, retornando a valores normais em 24 h. Com relação a hematologia e bioquímica sanguínea, a exposição ao ar não afetou (P>0,05) o volume globular e a enzima aspartato aminotransferase (AST) ao longo de 96 h. A fosfatase alcalina apresentou os maiores valores (P<0,05) 0, 1,5 e 24 h. A proteína total foi semelhante entre 0 e 1,5 h (P>0,05) e os menores valores a 96 h. A alanina aminotransferase (ALT) foi maior a 0,5 h. A contagem de leucócitos foi maior a 0,5, 1,5, 48 e 96 h. A contagem de eritrócitos apresentou os maiores valores em 96 h (P<0,05). A exposição ao choque térmico não afetou (P>0,05) a fosfatase alcalina, proteína plasmática total, o hematócrito, ALT e AST às 1 e 24 h. A fosfatase alcalina e aproteína total no choque osmótico apresentaram os menores (P<0,05) valores a 24 h. Os leucócitos e os eritrócitos apresentaram diferenças após o choque osmótico a partir dos tempos pós teste, diferente do eritrócito do teste de temperatura que não apresentou alteração em 24 h (P>0,05). Várias alterações foram registradas na gasometria do sangue (pH, pCO2, pO2, taxa de hemoglobina, SO2, BE tCO2, HCO3 e stHCO3) e eletrolíticas (Na+, Ca++, nCa++ e K+) pós estresses. Juvenis de L. alexandri foram capazes de reestabelecer os principais indicadores de estresse (cortisol, glicose), enquanto os demais (hematológicos, bioquímicos e gasométricos) apresentaram variações em sentido compensatório para o reestabelecimento do padrão fisiológico normal.The aim of this study was to evaluate the physiological responses to stress in Lophiosilurus alexandri juveniles submitted to air exposure tests, osmotic and thermal shock. 72 juveniles weighing 361.06 ± 42.82 g were used for the air exposure test. Twelve juveniles were not submitted to the test and 60 were submitted to the air exposure test for 30 minutes. Blood samples were taken at 0 h: no air exposure; time 0.5 h: animals shortly after air exposure for 30 min (before returning to the tank); time 1.5 (90 minutes), 24, 48 and 96 hours after air exposure. 30 juveniles were used for the saline and thermal shock tests each. Ten juveniles were not submitted to the test, remaining in normal environmental conditions (freshwater water and water at 28° C, respectively). The remaining 20 animals from each test were submitted to stress shock by two different tests (saline water at 10.0 g salt / L and water cooled at 18.0° C). Blood samples were taken at 0 h: no exposure to the stressor factor; 1 hour and 24 hours after the tests. In the air exposure test, after 96 h survival rate was 100%. Cortisol and glucose were higher at 0.5 h, returning to baseline values at 48 and 24 h. In the osmotic and thermal shock tests, at 24 h the survival rate was of 100% in both tests. In the osmotic and thermal shock tests, cortisol and glucose were higher at 1 h, dropping concentrations at 24 h, respectively. Lactate dehydrogenase showed no difference in the temperature test, but indicated lower concentrations at 1 and 24 h. In the air exposure test, lactate dehydrogenase presented higher values at 1.5 h after exposure to air, returning to normal values in 24 h. Regarding hematology and blood biochemistry, air exposure did not affect (P> 0.05) globular volume and aspartate aminotransferase over 96 h. Alkaline phosphatase had the highest (P <0.05) values at 0, 1.5 and 24 h. Total protein was similar between 0 and 1.5 h (P> 0.05) and the lowest values at 96 h. Alanine aminotransferase was greater at 0.5 h. Leukocyte was higher at 0.5, 1.5, 48 and 96 h. Erythrocyte presented higher values in 96 h (P> 0.05). Considering hematology and blood biochemistry, exposure to thermal shock did not affect (P> 0.05) alkaline phosphatase, total plasma protein, hematocrit, ALT and AST at 1 and 24 h. Alkaline phosphatase and total protein from osmotic shock showed lower (P <0.05) values at 24h. Leukocyte and erythrocyte after the osmotic shock showed differences from the posttest times, different from the erythrocyte from temperature test, which did not change in 24 h (P> 0.05). Several changes were recorded in the blood gas variables (pH, PvCO2, PvO2, hemoglobin, sO2, BE tCO2, HCO3- and stHCO3-) and electrolytes (Na+, Ca++, nCa++ and K+) post stresses. Juveniles of L. alexandri were able to reestablish the main indicators of stress (cortisol, glucose), while the others (hematological, biochemical and gasometric) presented compensatory variations for normal physiological reestablishment.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em ZootecniaUFMGBrasilVET - DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessPeixesPacamãAquiculturaRespostas fisiológicas de Lophiosilurus alexandri a diferentes situações de estresse: teste de exposição ao ar, choque térmico e choque osmóticoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTESE CRISTIANO CAMPOS MATTIOLI.pdfTESE CRISTIANO CAMPOS MATTIOLI.pdfapplication/pdf811622https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52649/1/TESE%20CRISTIANO%20CAMPOS%20MATTIOLI.pdfdce02c84f2e760c86c1d2b8bbd0ff7dfMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52649/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52649/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/526492023-04-28 10:41:48.825oai:repositorio.ufmg.br:1843/52649TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-04-28T13:41:48Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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description O presente estudo teve como objetivo avaliar as respostas fisiológicas de estresse em juvenis de Lophiosilurus alexandri submetidos aos testes de exposição ao ar, choque osmótico e térmico. Para o teste de exposição ao ar foram utilizados 72 juvenis com peso de 361,06 ± 42,82 g. As coletas de sangue foram realizadas nos tempos 0 h: sem exposição ao ar; 0,5 h: animais logo após a exposição ao ar de 30 min (antes de voltar para o tanque); 1,5 (90 minutos), 24, 48 e 96 horas pós exposição ao ar. Para os testes de choque salino e térmico foram utilizados 30 juvenis para cada teste. Dez juvenis não foram submetidos ao teste, permanecendo em condições normais (água doce com temperatura de 28,0 °C). Os demais (20 animais de cada teste) foram submetidos ao choque de exposição ao estresse com (água salinizada a 10,0 g de sal/L ou água resfriada a 18,0 °C). As coletas de sangue foram realizadas nos tempos 0 h: sem exposição ao fator estressor; 1 hora e 24 horas após os testes. No teste de exposição ao ar, após 96 h a sobrevivência foi de 100%. O cortisol e a glicose foram maiores no tempo 0,5 h retornando a valores basais em 48 e 24 h, respectivamente. Já nos testes de choque osmótico e térmico, no tempo de 24 h a sobrevivência foi de 100% em ambos os testes. O cortisol e a glicose foram maiores no tempo de 1 h, apresentando queda em suas concentrações às 24 h. Já a enzima lactato desidrogenase não apresentou diferença no teste de temperatura, mas indicou menores concentrações às 1 e 24 h. Após o estresse no teste por exposição ao ar, a lactato desidrogenase apresentou maiores valores 1,5 h após exposição ao ar, retornando a valores normais em 24 h. Com relação a hematologia e bioquímica sanguínea, a exposição ao ar não afetou (P>0,05) o volume globular e a enzima aspartato aminotransferase (AST) ao longo de 96 h. A fosfatase alcalina apresentou os maiores valores (P<0,05) 0, 1,5 e 24 h. A proteína total foi semelhante entre 0 e 1,5 h (P>0,05) e os menores valores a 96 h. A alanina aminotransferase (ALT) foi maior a 0,5 h. A contagem de leucócitos foi maior a 0,5, 1,5, 48 e 96 h. A contagem de eritrócitos apresentou os maiores valores em 96 h (P<0,05). A exposição ao choque térmico não afetou (P>0,05) a fosfatase alcalina, proteína plasmática total, o hematócrito, ALT e AST às 1 e 24 h. A fosfatase alcalina e aproteína total no choque osmótico apresentaram os menores (P<0,05) valores a 24 h. Os leucócitos e os eritrócitos apresentaram diferenças após o choque osmótico a partir dos tempos pós teste, diferente do eritrócito do teste de temperatura que não apresentou alteração em 24 h (P>0,05). Várias alterações foram registradas na gasometria do sangue (pH, pCO2, pO2, taxa de hemoglobina, SO2, BE tCO2, HCO3 e stHCO3) e eletrolíticas (Na+, Ca++, nCa++ e K+) pós estresses. Juvenis de L. alexandri foram capazes de reestabelecer os principais indicadores de estresse (cortisol, glicose), enquanto os demais (hematológicos, bioquímicos e gasométricos) apresentaram variações em sentido compensatório para o reestabelecimento do padrão fisiológico normal.
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