Siderurgia sustentável : uma análise ampliada dos desafios do carvão vegetal como estratégia para mitigação de emissões de dióxido de carbono

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Michelle Xavier de Paula
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/39274
Resumo: A indústria siderúrgica brasileira sempre foi destaque no âmbito econômico e possui grande notabilidade no ranking mundial dos produtores de aço. A siderurgia é responsável por importante parcela das emissões de gases de efeito estufa e, apesar das emissões do setor siderúrgico brasileiro serem inferiores à dos países desenvolvidos, o País aderiu voluntariamente aos esforços mundiais para combater as mudanças climáticas. Em dezembro de 2009, foi sancionada a Lei Federal nº 12.187 que instituiu no Brasil a Política Nacional sobre Mudança do Clima visando à consolidação de uma economia de baixo consumo de carbono. O Decreto Federal nº 9.578, de 22 de novembro de 2018, regulamentou a referida Lei e consolidou os atos normativos que dispõem sobre o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima e a Política Nacional sobre Mudança do Clima e instituiu, em seu Art. 17, o Plano Setorial de Redução de Emissões da Siderurgia. A proposta deste trabalho foi avaliar qual é a contribuição da siderurgia a carvão vegetal na mitigação da emissão de dióxido de carbono, um dos principais vilões do aquecimento global. Para isso, foram elaborados balanços de CO2 para as siderúrgicas a carvão vegetal, com base no coeficiente de fixação de CO2 do ciclo de produção do ferro-gusa e a produção anual média do setor em Minas Gerais. A metodologia utilizada fundamentou-se no método proposto pelo IPCC para estimar emissões de CO2 da produção de ferro-gusa, por meio do alto-forno (IPCC, 2019) e em estudo exploratório de natureza qualitativa delineado por pesquisa bibliográfica baseada em relatórios técnicos e dados de órgãos e agências governamentais, publicações técnicas, artigos científicos, teses e dissertações de especialistas na área da indústria siderúrgica e sustentabilidade na siderurgia. Os resultados deste trabalho confirmaram que a utilização do carvão vegetal como termorredutor pela indústria siderúrgica contribui para a mitigação da concentração de dióxido de carbono na atmosfera, sendo uma importante estratégia de contribuição para uma economia de baixo carbono, desde que não gere mais prejuízos ambientais e sociais, que são, atualmente, alguns dos maiores desafios do setor.
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O Decreto Federal nº 9.578, de 22 de novembro de 2018, regulamentou a referida Lei e consolidou os atos normativos que dispõem sobre o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima e a Política Nacional sobre Mudança do Clima e instituiu, em seu Art. 17, o Plano Setorial de Redução de Emissões da Siderurgia. A proposta deste trabalho foi avaliar qual é a contribuição da siderurgia a carvão vegetal na mitigação da emissão de dióxido de carbono, um dos principais vilões do aquecimento global. Para isso, foram elaborados balanços de CO2 para as siderúrgicas a carvão vegetal, com base no coeficiente de fixação de CO2 do ciclo de produção do ferro-gusa e a produção anual média do setor em Minas Gerais. A metodologia utilizada fundamentou-se no método proposto pelo IPCC para estimar emissões de CO2 da produção de ferro-gusa, por meio do alto-forno (IPCC, 2019) e em estudo exploratório de natureza qualitativa delineado por pesquisa bibliográfica baseada em relatórios técnicos e dados de órgãos e agências governamentais, publicações técnicas, artigos científicos, teses e dissertações de especialistas na área da indústria siderúrgica e sustentabilidade na siderurgia. Os resultados deste trabalho confirmaram que a utilização do carvão vegetal como termorredutor pela indústria siderúrgica contribui para a mitigação da concentração de dióxido de carbono na atmosfera, sendo uma importante estratégia de contribuição para uma economia de baixo carbono, desde que não gere mais prejuízos ambientais e sociais, que são, atualmente, alguns dos maiores desafios do setor.The Brazilian steel industry has always been prominent in the economic sphere and has great notability in the world ranking of steel producers. The steel industry is responsible for a significant portion of global emissions of greenhouse gases and, despite the emissions of the Brazilian steel sector being lower than those of developed countries, the Country voluntarily joined the global efforts to combat climate change. In December 2009, Federal Law No. 12,187 was enacted, which instituted the National Policy on Climate Change in Brazil, aimed at consolidating a low­carbon economy. Federal Decree No. 9,578, of November 22, 2018, regulated the aforementioned Law and consolidated the normative acts that provide for the National Fund on Climate Change and the National Policy on Climate Change and instituted, in its Article 17, the Sectorial Plan for the Reduction of Steel Industry Emissions. The purpose of this work was to evaluate the contribution of charcoal steel in the mitigation of carbon dioxide emissions, one of the main villains of global warming. For this purpose, CO2 balances were drawn up for charcoal­fired steel mills, based on the CO2 fixation coefficient of the pig iron production cycle and the average annual production of the sector in Minas Gerais. The methodology used, based on the method proposed by the IPCC to estimate CO2 emissions from pig iron production, through the blast furnace (IPCC, 2019) and on an exploratory study of a qualitative nature outlined by bibliographic research based on technical reports and data from government agencies, technical publications, scientific articles, theses and dissertations by specialists in the area of the steel industry and sustainability in the steel industry. The results of this work confirmed that the use of charcoal as a thermo­reducer by the steel industry contributes to the mitigation of the concentration of carbon dioxide in the atmosphere. It is an important strategy for a low carbon economy, as long as it does not generate more environmental damage and which are currently some of the biggest challenges in the sector.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências e Técnicas NuclearesUFMGBrasilENG - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA NUCLEAREngenharia nuclearCarvão vegetalMudanças climáticasSiderurgiaCarvão vegetalMudanças climáticasSiderurgiaSiderurgia sustentável : uma análise ampliada dos desafios do carvão vegetal como estratégia para mitigação de emissões de dióxido de carbonoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação de Mestrado - Michelle Xavier de Paula.pdfDissertação de Mestrado - Michelle Xavier de Paula.pdfapplication/pdf1681389https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39274/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20de%20Mestrado%20-%20Michelle%20Xavier%20de%20Paula.pdf697e6a52677924c2760062363387a0ebMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39274/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/392742022-02-03 13:57:53.279oai:repositorio.ufmg.br:1843/39274TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-02-03T16:57:53Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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