Percepção de Terapeutas Ocupacionais sobre as ocupações engajadas realizadas por pessoas idosas institucionalizadas, antes e durante a pandemia de COVID-19: facilitadores e barreiras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Angelica Ramires Santos
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/41935
Resumo: As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) integram os cuidados de longa duração, e são dispositivos dedicados à moradia e prestação de cuidados integrais as pessoas idosas. Nessas instituições, manter o envolvimento dos idosos em ocupações é um dos desafios vivenciados por terapeutas ocupacionais. Dentre os diversos tipos de ocupações, aquelas denominadas engajadas contribuem para a identidade e sentidos da vida. A realização dessas ocupações bem como a rotina dos idosos nas ILPI foi alterada durante a pandemia de COVID-19, devido a maior frequência de surtos e de incidência de óbitos. Ademais, houve impacto na condição de saúde dos idosos e na sobrecarga física e emocional das equipes de saúde. O objetivo deste estudo foi compreender as percepções dos terapeutas ocupacionais sobre as ocupações engajadas realizadas pelos idosos institucionalizados, e desvelar os facilitadores e barreiras para a realização dessas ocupações, considerando os períodos anteriores e durante a pandemia de COVID-19. Foi realizada uma investigação qualitativa ancorada na fenomenologia sociológica. Os 17 participantes foram terapeutas ocupacionais, que atuavam em ILPI filantrópicas e privadas, no município de Belo Horizonte e região metropolitana, Minas Gerais, Brasil. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas semi-estruturadas, realizadas e questionário. O critério que orientou o número de participantes foi o de saturação, e os dados foram analisados utilizando a técnica de análise de conteúdo temática. Após análise os resultados foram agrupados em três temas: “Percepções sobre ocupações engajadas”, “Facilitadores e dificultadores para a realização das ocupações engajadas pelo idosos”, “A pandemia de COVID-19 e a nova rotina de realização de ocupações engajadas”. Os terapeutas ocupacionais perceberam as ocupações engajadas como atividades prazerosas e presentes no histórico ocupacional da pessoa idosa. Em relação aos facilitadores foram relatados, o vínculo terapêutico, a autonomia do profissional e o trabalho em equipe. Os dificultadores percebidos foram: a rotina empobrecida na ILPI, a não identificação pelos idosos da ILPI como sua casa, e a capacidade cognitiva reduzida. Os entrevistados destacaram ainda a rotatividade de profissionais e a sobrecarga de trabalho. Quanto à pandemia de COVID-19 e nova rotina de realização de ocupações engajada apontaram alteração da participação dos idosos nas ocupações, a necessidade de incorporar novos hábitos, as demandas de mudanças nos contextos físicos e nas relações com as pessoas idosas institucionalizadas. Ademais sinalizaram a necessidade de adaptação das práticas dos terapeutas ocupacionais. Estes resultados poderão contribuir para o aprimoramento da prática dos terapeutas ocupacionais possibilitando a oferta de ocupações engajadas ancoradas nas experiências dos idosos institucionalizados.
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O objetivo deste estudo foi compreender as percepções dos terapeutas ocupacionais sobre as ocupações engajadas realizadas pelos idosos institucionalizados, e desvelar os facilitadores e barreiras para a realização dessas ocupações, considerando os períodos anteriores e durante a pandemia de COVID-19. Foi realizada uma investigação qualitativa ancorada na fenomenologia sociológica. Os 17 participantes foram terapeutas ocupacionais, que atuavam em ILPI filantrópicas e privadas, no município de Belo Horizonte e região metropolitana, Minas Gerais, Brasil. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas semi-estruturadas, realizadas e questionário. O critério que orientou o número de participantes foi o de saturação, e os dados foram analisados utilizando a técnica de análise de conteúdo temática. Após análise os resultados foram agrupados em três temas: “Percepções sobre ocupações engajadas”, “Facilitadores e dificultadores para a realização das ocupações engajadas pelo idosos”, “A pandemia de COVID-19 e a nova rotina de realização de ocupações engajadas”. Os terapeutas ocupacionais perceberam as ocupações engajadas como atividades prazerosas e presentes no histórico ocupacional da pessoa idosa. Em relação aos facilitadores foram relatados, o vínculo terapêutico, a autonomia do profissional e o trabalho em equipe. Os dificultadores percebidos foram: a rotina empobrecida na ILPI, a não identificação pelos idosos da ILPI como sua casa, e a capacidade cognitiva reduzida. Os entrevistados destacaram ainda a rotatividade de profissionais e a sobrecarga de trabalho. Quanto à pandemia de COVID-19 e nova rotina de realização de ocupações engajada apontaram alteração da participação dos idosos nas ocupações, a necessidade de incorporar novos hábitos, as demandas de mudanças nos contextos físicos e nas relações com as pessoas idosas institucionalizadas. Ademais sinalizaram a necessidade de adaptação das práticas dos terapeutas ocupacionais. Estes resultados poderão contribuir para o aprimoramento da prática dos terapeutas ocupacionais possibilitando a oferta de ocupações engajadas ancoradas nas experiências dos idosos institucionalizados.Nursing homes for older adults integrate long-term care, and are devices dedicated to housing and providing comprehensive care to older adults. Maintaining the involvement of older adults in occupations is one of the challenges experienced by occupational therapists in these institutions. Among the various types of occupations, those which are called engaging contribute to the identity and meanings of life. The performance of these occupations, as well as the routine of the older adults in nursing homes was changed during the COVID-19 pandemic due to the higher frequency of outbreaks and the incidence of deaths. Furthermore, there was an impact on the health conditions of the older adults and on the physical and emotional burden of the health teams. The objective of this study was to understand the perceptions of occupational therapists about the engaging occupation performed by older adults in nursing homes, and to unveil the facilitators and barriers to performing these occupations considering the periods before and during the COVID-19 pandemic. A qualitative investigation based on sociological phenomenology was conducted. The 17 participants were occupational therapists who worked in philanthropic and private nursing homes in the city of Belo Horizonte and metropolitan region, Minas Gerais, Brazil. Data collection took place through semi-structured interviews and a questionnaire. The criterion that guided the number of participants was saturation, and the data were analyzed using the thematic content analysis technique. After analysis, the results were grouped into three themes: “Perceptions about engaging occupations”; “Facilitators and difficulties for performing engaging occupations by older adults”; and “The COVID-19 pandemic and the new routine for carrying out engaging occupations”. Occupational therapists perceived the engaging occupations as pleasurable activities and present in the occupational history of the older adults. The therapeutic bond, the professional’s autonomy and teamwork were reported regarding the facilitators. The difficulties perceived were: the broken/poor routine at the nursing home, non-identification of the nursing home as their home by the older adults, and the reduced cognitive capacity of the older adults. Respondents also highlighted the turnover of professionals and work overload. For the COVID-19 pandemic and the new routine for carrying out of engaging occupations, they pointed to changes in the participation of the older adults in occupations, the need to incorporate new habits, the demands for changes in physical contexts and in relationships with older adults in nursing homes. Furthermore, they signaled the need to adapt the practices of occupational therapists. These results may contribute to improving the practice of occupational therapists, enabling the offer of engaging occupations anchored in the experiences of older adults in nursing homes.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALTerapia ocupacional para idososIdosos - assistência em instituiçõesIdosos - saúde mentalQualidade de vidaILPITerapeuta Ocupacional.Ocupações Engajadas.Pesquisa qualitativaPercepção de Terapeutas Ocupacionais sobre as ocupações engajadas realizadas por pessoas idosas institucionalizadas, antes e durante a pandemia de COVID-19: facilitadores e barreirasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALAngélica Ramires Santos Dissertação de mestrado ( versão final).pdfAngélica Ramires Santos Dissertação de mestrado ( versão final).pdfapplication/pdf911130https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/41935/1/Ang%c3%a9lica%20Ramires%20Santos%20Disserta%c3%a7%c3%a3o%20de%20mestrado%20%28%20vers%c3%a3o%20final%29.pdf417987d695d34136877e909f3194dea6MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/41935/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/419352022-05-24 17:47:35.278oai:repositorio.ufmg.br:1843/41935TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-05-24T20:47:35Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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