Efeitos do treinamento aeróbio em intensidade leve e moderada nas concentrações de adipocitocinas em indivíduos após acidente vascular encefálico na fase crônica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marcus Vinícius de Oliveira Limones
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/36720
Resumo: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é um problema de saúde pública em todo o mundo, representando a segunda causa mais comum de morte e uma das principais causas de incapacidades em adultos. As adipocitocinas, que são moléculas bioativas produzidas pelo tecido adiposo (TA), estão associadas aos fatores de risco e à patogênese do AVE. Essas moléculas são capazes de regular muitos processos biológicos de maneira autócrina, parácrina e endócrina. As concentrações periféricas das adipocitocinas podem ser moduladas pelo exercício físico, mas não há investigações em indivíduos pós AVE. Assim, o objetivo principal desse estudo foi investigar o efeito de um programa de treinamento aeróbico na concentração de adipocitocinas (adiponectina, resistina e leptina) em indivíduos pós AVE na fase crônica. Trinta indivíduos sedentários ou insuficientemente ativos completaram o protocolo de treinamento. Foram divididos em dois grupos: um grupo de baixa intensidade (GBI) (n=16, 56,2±9,4 anos) e um grupo de moderada intensidade (GMI) (n=14, 57,6±7,2 anos). Trinta e seis sessões foram realizadas durante 12 semanas, três sessões por semana, durante 40 minutos por sessão. A intensidade no GBI ficou abaixo de 40% e no GMI ficou entre 60% e 80% da frequência cardíaca (FC) de reserva, com base na FC máx (determinada a partir do teste cardiopulmonar). A progressão da intensidade do treinamento foi realizada de acordo com a percepção subjetiva do esforço e das respostas da FC e da pressão arterial. O ensaio imunoenzimático foi usado para medir as concentrações séricas de adipocitocinas antes e após o treinamento. As características sociodemográficas, condições clínicas e concentrações basais das adipocitocinas foram semelhantes em ambos os grupos. Os resultados mostraram redução nas concentrações de leptina apenas para o GMI (p = 0,020). Não houve mudança nas concentrações de adiponectina e resistina. Houve correlação entre as concentrações de leptina e o índice de massa corporal (IMC) (rs = 0,513, p = 0,004). Considerando a relação entre a leptina e os processos proinflamatórios, trombóticos e aterogênicos, que estão implicados na patogênese do AVE e na recorrência de novos eventos, esses dados são relevantes e sugerem que o perfil da leptina pode ser influenciado pelo tipo de intervenção e que a intensidade do exercício deve ser considerada nessa população. Essas informações podem ser utilizadas para nortear a tomada de decisão clínica e a escolha de estratégias de reabilitação nessa população, assim como facilitar ações que promovam a saúde pública. A diferença dos resultados do presente estudo para adiponectina e resistina e outros estudos da literatura pode ser justificada por fatores como o tipo de treinamento, a intensidade, o quadro clínico, a idade dos indivíduos e a história de doenças prévias. Portanto, são necessários estudos que investiguem diferentes tipos de protocolos, tempos de intervenção e com maior número de participantes com AVE.
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Assim, o objetivo principal desse estudo foi investigar o efeito de um programa de treinamento aeróbico na concentração de adipocitocinas (adiponectina, resistina e leptina) em indivíduos pós AVE na fase crônica. Trinta indivíduos sedentários ou insuficientemente ativos completaram o protocolo de treinamento. Foram divididos em dois grupos: um grupo de baixa intensidade (GBI) (n=16, 56,2±9,4 anos) e um grupo de moderada intensidade (GMI) (n=14, 57,6±7,2 anos). Trinta e seis sessões foram realizadas durante 12 semanas, três sessões por semana, durante 40 minutos por sessão. A intensidade no GBI ficou abaixo de 40% e no GMI ficou entre 60% e 80% da frequência cardíaca (FC) de reserva, com base na FC máx (determinada a partir do teste cardiopulmonar). A progressão da intensidade do treinamento foi realizada de acordo com a percepção subjetiva do esforço e das respostas da FC e da pressão arterial. O ensaio imunoenzimático foi usado para medir as concentrações séricas de adipocitocinas antes e após o treinamento. As características sociodemográficas, condições clínicas e concentrações basais das adipocitocinas foram semelhantes em ambos os grupos. Os resultados mostraram redução nas concentrações de leptina apenas para o GMI (p = 0,020). Não houve mudança nas concentrações de adiponectina e resistina. Houve correlação entre as concentrações de leptina e o índice de massa corporal (IMC) (rs = 0,513, p = 0,004). Considerando a relação entre a leptina e os processos proinflamatórios, trombóticos e aterogênicos, que estão implicados na patogênese do AVE e na recorrência de novos eventos, esses dados são relevantes e sugerem que o perfil da leptina pode ser influenciado pelo tipo de intervenção e que a intensidade do exercício deve ser considerada nessa população. Essas informações podem ser utilizadas para nortear a tomada de decisão clínica e a escolha de estratégias de reabilitação nessa população, assim como facilitar ações que promovam a saúde pública. A diferença dos resultados do presente estudo para adiponectina e resistina e outros estudos da literatura pode ser justificada por fatores como o tipo de treinamento, a intensidade, o quadro clínico, a idade dos indivíduos e a história de doenças prévias. Portanto, são necessários estudos que investiguem diferentes tipos de protocolos, tempos de intervenção e com maior número de participantes com AVE.Strokes are a public health problem worldwide, representing the second most common cause of death and a major cause of disability in adults. Adipocytokines, bioactive molecules produced by adipose tissue (AT), are associated with the risk factors and pathogenesis of strokes. These molecules are able to regulate many biological processes in an autocrine, paracrine, and endocrine manner. Peripheral levels of the adipocytokines can be modulated by physical exercise, but no studies have been reported in post-stroke individuals. Thus, the present study sought to investigate the effect of an aerobic training program on the concentration of adipocytokines (adiponectin, leptin, and resistin) in chronic post-stroke individuals. Thirty sedentary or insufficiently active individuals completed the protocol training. They were divided into two groups: low intensity group (LIG) (n= 16, 56.2±9.4 years;) and moderate intensity group (MIG) (n=14, 57.6±7.2 years). Thirty-six sessions were performed over a 12-week period, three sessions per week, for 40 minutes per session. The intensity in the LIG was below 40%, while in the MIG it was between 60% and 80% of the reserve heart rate (HR), based on the HR max (determined by the cardiopulmonary exercise test). The progression of the training intensity was performed according to the subjective perception of effort and the HR and blood pressure responses. Immunoenzymatic assay was used to measure serum adipocytokine concentrations before and after training. Sociodemographic characteristics, clinical conditions, and basal concentrations of adipocytokines were similar in both groups. The results showed a reduction in leptin concentrations only for MIG (p = 0.020). No change was found in adiponectin and resistin concentrations. A correlation was also observed between leptin concentrations and body mass index (BMI) (rs = 0.513, p = 0.004). Considering the relationship between leptin and inflammatory, thrombotic, and atherogenic processes, which are found in the pathogenesis of strokes and the recurrence of new events, these data are relevant and suggest that the profile of leptin may be influenced by the type of intervention and that the intensity of exercise should be considered in this population. This information can be used to guide clinical decision-making and the choice of rehabilitation strategies in this population, as well as to facilitate actions that promote public health. The difference in the results of the present study for adiponectin and resistin and other studies in the literature can be justified by such factors as the type of training, the intensity of exercise, the clinical condition, the age of the individuals, and the history of previous diseases. Therefore, future studies conducted with a greater number of participants who have suffered a stroke are necessary to investigate different types of protocols and time of intervention.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em NeurociênciasUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessNeurociênciasAcidente vascular cerebralAdiponectinaResistinaLeptinaExercício físicoAdipocitocinasAcidente Vascular encefálicoExercício FísicoEfeitos do treinamento aeróbio em intensidade leve e moderada nas concentrações de adipocitocinas em indivíduos após acidente vascular encefálico na fase crônicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36720/5/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD55ORIGINALDissertação Mestrado completa PDF-A Final.pdfDissertação Mestrado completa PDF-A Final.pdfapplication/pdf1275783https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36720/7/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Mestrado%20completa%20PDF-A%20Final.pdf77fc997a22d00c8cc42b1fadb9727566MD57LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36720/8/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD581843/367202021-07-14 09:33:33.014oai:repositorio.ufmg.br:1843/36720TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-07-14T12:33:33Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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Marcus Vinícius de Oliveira Limones
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