Fatores associados ao excesso de peso e à obesidade em motoristas e cobradores do transporte público da região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A3YEGR |
Resumo: | Este estudo objetivou analisar os fatores associados à obesidade e ao excesso de peso em trabalhadores do transporte coletivo urbano de cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais - Brasil. Conduziu-se estudo epidemiológico, transversal e analítico, com 1.448 rodoviários (motoristas e cobradores) de Belo Horizonte, Betim e Contagem. Foram coletados, por meio de questionário no primeiro semestre de 2012, dados relativos às características antropométricas e sociodemográficas, vínculo com a empresa, carga de trabalho, condições do ônibus e características sobre pausas durante a jornada de trabalho. Para cálculo da proporção do excesso de peso, utilizou-se como ponto de corte o Índice de Massa Corporal (IMC) 25 kg/m2 e, para cálculo da obesidade, o ponto de corte foi IMC 30 kg/m2. Para análise dos dados, realizaram-se estatísticas descritiva (frequências relativas e absolutas), bivariada (teste de qui-quadrado de Pearson), e multivariada (Regressão de Poisson) com nível de significância de 5%. Dos 1.448 trabalhadores investigados, maior parte dos pesquisados era motorista (53,4%), do sexo masculino (87,4%), com idade entre 18 e 40 anos (67,3%), com 08 anos ou mais de estudos (81,8%), atuando na mesma empresa entre 0 e 2 anos (42,2%), e trabalhando no cargo de 0 a 2 anos (37,3%). Destacaram-se as características relacionadas às condições do ônibus e características sobre pausas durante a jornada de trabalho, com alta frequência daqueles que sentiam o corpo vibrar durante o serviço, que não tinham pausas para almoçar durante o trabalho, que quase sempre/sempre faziam hora-extra ou dobras. Quanto aos comportamentos de risco no estilo de vida, 15,8% dos trabalhadores eram fumantes, 13,3% faziam uso abusivo do álcool e 51,7% não praticavam atividades físicas. Foi possível identificar que 54,6% (IC 95%: 52,0-57,2) dos participantes tinham excesso de peso e que 16,1% (IC 95%: 14,3-18,1) foram classificados como obesos. Na análise dos fatores associados ao excesso de peso, ser motorista (RP: 1,17; IC 95%: 1,06-1,29), aumento da idade (RP: 1,25; IC 95%: 1,04-1,50 // RP: 1,32; IC 95%: 1,15-1,52 // RP: 1,39; IC 95%: 1,22-1,58), inatividade física (RP: 1,18; IC 95%: 1,01-1,37) permaneceram independentemente associados. Na análise da obesidade, permaneceram independentemente associados o sexo feminino (RP: 1,55; IC 95%: 1,18-2,05), estar nas faixas etárias dos 31 aos 40 anos (RP: 1,90; IC 95%: 1,37-2,64) e dos 41 aos 50 anos (RP: 2,10; IC 95%: 1,49-2,95) e inatividade física (RP: 1,70; IC 95%: 1,06-2,71). A proporção da obesidade foi baixa, quando comparada com outros estudos nacionais e internacionais, entretanto, esta merece destaque, pois por se tratarem de trabalhadores com emprego formal, que poderia ser um fator de proteção comparado com o trabalhador desempregado, a proporção deste desfecho chama atenção. Destacam-se os fatores associados aos desfechos analisados, enfocando os relacionados ao estilo de vida (inatividade física) e, principalmente, aqueles relacionados ao trabalho (ser motorista). Tais achados evidenciam a necessidade de se considerar nas discussões sobre promoção da saúde dos rodoviários ações que incentivem a participação dos trabalhadores em atividades saudáveis, assim como melhoria da organização e gestão do trabalho, para que este seja um promotor de saúde e bem-estar dos trabalhadores do transporte coletivo urbano. |
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Para análise dos dados, realizaram-se estatísticas descritiva (frequências relativas e absolutas), bivariada (teste de qui-quadrado de Pearson), e multivariada (Regressão de Poisson) com nível de significância de 5%. Dos 1.448 trabalhadores investigados, maior parte dos pesquisados era motorista (53,4%), do sexo masculino (87,4%), com idade entre 18 e 40 anos (67,3%), com 08 anos ou mais de estudos (81,8%), atuando na mesma empresa entre 0 e 2 anos (42,2%), e trabalhando no cargo de 0 a 2 anos (37,3%). Destacaram-se as características relacionadas às condições do ônibus e características sobre pausas durante a jornada de trabalho, com alta frequência daqueles que sentiam o corpo vibrar durante o serviço, que não tinham pausas para almoçar durante o trabalho, que quase sempre/sempre faziam hora-extra ou dobras. Quanto aos comportamentos de risco no estilo de vida, 15,8% dos trabalhadores eram fumantes, 13,3% faziam uso abusivo do álcool e 51,7% não praticavam atividades físicas. Foi possível identificar que 54,6% (IC 95%: 52,0-57,2) dos participantes tinham excesso de peso e que 16,1% (IC 95%: 14,3-18,1) foram classificados como obesos. Na análise dos fatores associados ao excesso de peso, ser motorista (RP: 1,17; IC 95%: 1,06-1,29), aumento da idade (RP: 1,25; IC 95%: 1,04-1,50 // RP: 1,32; IC 95%: 1,15-1,52 // RP: 1,39; IC 95%: 1,22-1,58), inatividade física (RP: 1,18; IC 95%: 1,01-1,37) permaneceram independentemente associados. Na análise da obesidade, permaneceram independentemente associados o sexo feminino (RP: 1,55; IC 95%: 1,18-2,05), estar nas faixas etárias dos 31 aos 40 anos (RP: 1,90; IC 95%: 1,37-2,64) e dos 41 aos 50 anos (RP: 2,10; IC 95%: 1,49-2,95) e inatividade física (RP: 1,70; IC 95%: 1,06-2,71). A proporção da obesidade foi baixa, quando comparada com outros estudos nacionais e internacionais, entretanto, esta merece destaque, pois por se tratarem de trabalhadores com emprego formal, que poderia ser um fator de proteção comparado com o trabalhador desempregado, a proporção deste desfecho chama atenção. Destacam-se os fatores associados aos desfechos analisados, enfocando os relacionados ao estilo de vida (inatividade física) e, principalmente, aqueles relacionados ao trabalho (ser motorista). Tais achados evidenciam a necessidade de se considerar nas discussões sobre promoção da saúde dos rodoviários ações que incentivem a participação dos trabalhadores em atividades saudáveis, assim como melhoria da organização e gestão do trabalho, para que este seja um promotor de saúde e bem-estar dos trabalhadores do transporte coletivo urbano.This study aimed to analyze the factors associated with obesity and overweight in workers in public transportation system in the cities of the metropolitan region of Belo Horizonte, Minas Gerais-Brazil. A transversal and analytical epidemiological study was conducted with 1,448 road (drivers and collectors) of Belo Horizonte, Contagem and Betim. The data was collected through a questionnaire in the first half of 2012, concerning sociodemographic and anthropometric characteristics, contract with the company, workload, conditions of the bus and features of breaks during the workday. To calculate the proportion of overweight, a body mass index (BMI) 25 kg/m2 was used as the cutoff point and to calculate obesity, the cut-off was BMI 30 kg/m2. For data analysis were used descriptive statistics (relative and absolute frequencies), bivariate (Chi-square test of Pearson), and multivariate analysis (Poisson regression) with a significance level of 5%. Of the 1,448 workers investigated, the majority was driver (53.4%), male (87.4%), aged between 18 and 40 years (67.3%), with 08 years or more of school (81.8%), working at the same company between 0 and 2 years (42.2%), and at the same position from 0 to 2 years (37.3%). The highlights were the characteristics related to the conditions of the bus and features on breaks during the workday, with a high frequency of those who felt the body vibrate during service, those who had no breaks for lunch during the day and those who almost always/always worked overtime or double journeys. As for risky behaviour, 15.8 of workers were smokers, 13.3% made abusive use of alcohol and 51.7% did not practice physical activities. It was possible to identify that 54.6% (IC 95%: 52,0-57,2) of the participants were overweight and that 16.1% (IC 95%: 14,3-18,1) were classified as obese. In the analysis of the factors associated with overweight, being a driver (RP: 1,17; IC 95%: 1,06-1,29), being older (RP: 1,25; IC 95%: 1,04-1,50 // RP: 1,32; IC 95%: 1,15-1,52 // RP: 1,39; IC 95%: 1,22-1,58), being sedentary (RP: 1,18; IC 95%: 1,01-1,39) remained associated. In the analysis of obesity, remained independently associated being female (RP: 1,55; IC 95%: 1,18-2,05), being 31 to 40 years old (RP: 1,90; IC 95%: 1,37-2,64) and 41 to 50 years old (RP: 2,10; IC 95%: 1,49-2,95) and being sedentary (RP: 1,70; IC 95%: 1,06-2,71). The proportion of obesity was low when compared with other national and international studies, however, this proportion deserves emphasis, because the study regards workers with formal employment, which should be a factor of protection compared to the unemployed worker. Thus the proportion of this outcome calls for attention. The factors associated with the analyzed outcomes should be highlighted, with focus in the lifestyle (being sedentary), and specially those related to the position (being a driver). Such findings put in evidence the need to regard actions that stimulate workers to take part in healthy activities and improve management and work organization, because the work should promote health and well being to the employees in the public transportation system.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGPromoção da SaúdeCondução do Veiculo/estatística & dados numéricosEnfermagemEstilo de Vida SedentárioSaúde OcupacionalObesidade/complicaçõesCondições de TrabalhoFatores de RiscoObesidade/epidemiologiaCondução de VeículoSaúde do TrabalhadorObesidadeCondições de TrabalhoMotorista de ÔnibusFatores associados ao excesso de peso e à obesidade em motoristas e cobradores do transporte público da região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALluis_paulo_sousa_e_sousa_diss.pdfapplication/pdf8999163https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A3YEGR/1/luis_paulo_sousa_e_sousa_diss.pdfb0fdce4a752ccb770a86ed7648878fabMD51TEXTluis_paulo_sousa_e_sousa_diss.pdf.txtluis_paulo_sousa_e_sousa_diss.pdf.txtExtracted texttext/plain206511https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A3YEGR/2/luis_paulo_sousa_e_sousa_diss.pdf.txt06fad3d5b2040cb8c52b87c2307859feMD521843/BUBD-A3YEGR2019-11-14 13:22:26.644oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-A3YEGRRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T16:22:26Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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Este estudo objetivou analisar os fatores associados à obesidade e ao excesso de peso em trabalhadores do transporte coletivo urbano de cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais - Brasil. Conduziu-se estudo epidemiológico, transversal e analítico, com 1.448 rodoviários (motoristas e cobradores) de Belo Horizonte, Betim e Contagem. Foram coletados, por meio de questionário no primeiro semestre de 2012, dados relativos às características antropométricas e sociodemográficas, vínculo com a empresa, carga de trabalho, condições do ônibus e características sobre pausas durante a jornada de trabalho. Para cálculo da proporção do excesso de peso, utilizou-se como ponto de corte o Índice de Massa Corporal (IMC) 25 kg/m2 e, para cálculo da obesidade, o ponto de corte foi IMC 30 kg/m2. Para análise dos dados, realizaram-se estatísticas descritiva (frequências relativas e absolutas), bivariada (teste de qui-quadrado de Pearson), e multivariada (Regressão de Poisson) com nível de significância de 5%. Dos 1.448 trabalhadores investigados, maior parte dos pesquisados era motorista (53,4%), do sexo masculino (87,4%), com idade entre 18 e 40 anos (67,3%), com 08 anos ou mais de estudos (81,8%), atuando na mesma empresa entre 0 e 2 anos (42,2%), e trabalhando no cargo de 0 a 2 anos (37,3%). Destacaram-se as características relacionadas às condições do ônibus e características sobre pausas durante a jornada de trabalho, com alta frequência daqueles que sentiam o corpo vibrar durante o serviço, que não tinham pausas para almoçar durante o trabalho, que quase sempre/sempre faziam hora-extra ou dobras. Quanto aos comportamentos de risco no estilo de vida, 15,8% dos trabalhadores eram fumantes, 13,3% faziam uso abusivo do álcool e 51,7% não praticavam atividades físicas. Foi possível identificar que 54,6% (IC 95%: 52,0-57,2) dos participantes tinham excesso de peso e que 16,1% (IC 95%: 14,3-18,1) foram classificados como obesos. Na análise dos fatores associados ao excesso de peso, ser motorista (RP: 1,17; IC 95%: 1,06-1,29), aumento da idade (RP: 1,25; IC 95%: 1,04-1,50 // RP: 1,32; IC 95%: 1,15-1,52 // RP: 1,39; IC 95%: 1,22-1,58), inatividade física (RP: 1,18; IC 95%: 1,01-1,37) permaneceram independentemente associados. Na análise da obesidade, permaneceram independentemente associados o sexo feminino (RP: 1,55; IC 95%: 1,18-2,05), estar nas faixas etárias dos 31 aos 40 anos (RP: 1,90; IC 95%: 1,37-2,64) e dos 41 aos 50 anos (RP: 2,10; IC 95%: 1,49-2,95) e inatividade física (RP: 1,70; IC 95%: 1,06-2,71). A proporção da obesidade foi baixa, quando comparada com outros estudos nacionais e internacionais, entretanto, esta merece destaque, pois por se tratarem de trabalhadores com emprego formal, que poderia ser um fator de proteção comparado com o trabalhador desempregado, a proporção deste desfecho chama atenção. Destacam-se os fatores associados aos desfechos analisados, enfocando os relacionados ao estilo de vida (inatividade física) e, principalmente, aqueles relacionados ao trabalho (ser motorista). Tais achados evidenciam a necessidade de se considerar nas discussões sobre promoção da saúde dos rodoviários ações que incentivem a participação dos trabalhadores em atividades saudáveis, assim como melhoria da organização e gestão do trabalho, para que este seja um promotor de saúde e bem-estar dos trabalhadores do transporte coletivo urbano. |
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