Estimativa de riqueza de macroinvertebrados bentônicos e a relação da composição de comunidades com componentes de meso-habitat em riachos de cabeceira no cerrado
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/36036 |
Resumo: | Riachos de cabeceira são importantes componentes de uma bacia hidrográfica e abrigam uma grande diversidade de macroinvertebrados bentônicos. O estudo da composição e estrutura destes organismos e a sua relação com o meio em que habitam fornecem importantes ferramentas para conservação da biodiversidade. O objetivo do primeiro capítulo foi avaliar o esforço amostral necessário para caracterizar a riqueza de macroinvertebrados bentônicos em escala regional e local em riachos de cabeceira do Cerrado, utilizando o estimador Jackknife de segunda ordem. Os resultados mostraram regionalmente um percentual elevado da riqueza estimada (93% para famílias e 82% para assembléias de Ephemeroptera, Plecoptera e Trichoptera - EPT). Na escala local, no entanto, a mediana observada foi de 68% para famílias e 65% para EPT. Estes resultados revelam que um maior esforço amostral deve ser empregado localmente, em cada riacho, para avaliar maior percentual da riqueza total de macroinvertebrados bentônicos. O segundo capítulo teve por objetivo avaliar o quanto da distribuição de comunidades de macroinvertebrados bentônicos pode ser explicado por fatores ambientais do meso-habitat (tipos de substrato e fluxo) e pela variação entre riachos, utilizando o método de partição da variação. O percentual da variação nas comunidades biológicas explicado por fatores ambientais foi maior em relação à explicação pela variação entre os riachos (32% para abundância e 23% presença-ausência da comunidade total, 30% para abundância e 24% presença-ausência das assembléias de EPT). Quanto à importância dos tipos de substratos e fluxos como componentes do meso-habitat foi observado que os tipos de fluxo explicaram mais de 60% da variação ambiental tanto para comunidade total quanto para as assembléias de EPT. Os resultados evidenciaram que a interação entre condições hidrológicas e geomorfológicas afetam as comunidades de macroinvertebrados bentônicos e que seu arranjo é importante ao nível de meso-escala em riachos de cabeceira no bioma cerrado. |
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Marcos Callisto de Faria Pereirahttp://lattes.cnpq.br/4097793138747810http://lattes.cnpq.br/9627638699388709Déborah Regina de Oliveira e Silva2021-05-22T01:37:41Z2021-05-22T01:37:41Z2012-02-28http://hdl.handle.net/1843/36036Riachos de cabeceira são importantes componentes de uma bacia hidrográfica e abrigam uma grande diversidade de macroinvertebrados bentônicos. O estudo da composição e estrutura destes organismos e a sua relação com o meio em que habitam fornecem importantes ferramentas para conservação da biodiversidade. O objetivo do primeiro capítulo foi avaliar o esforço amostral necessário para caracterizar a riqueza de macroinvertebrados bentônicos em escala regional e local em riachos de cabeceira do Cerrado, utilizando o estimador Jackknife de segunda ordem. Os resultados mostraram regionalmente um percentual elevado da riqueza estimada (93% para famílias e 82% para assembléias de Ephemeroptera, Plecoptera e Trichoptera - EPT). Na escala local, no entanto, a mediana observada foi de 68% para famílias e 65% para EPT. Estes resultados revelam que um maior esforço amostral deve ser empregado localmente, em cada riacho, para avaliar maior percentual da riqueza total de macroinvertebrados bentônicos. O segundo capítulo teve por objetivo avaliar o quanto da distribuição de comunidades de macroinvertebrados bentônicos pode ser explicado por fatores ambientais do meso-habitat (tipos de substrato e fluxo) e pela variação entre riachos, utilizando o método de partição da variação. O percentual da variação nas comunidades biológicas explicado por fatores ambientais foi maior em relação à explicação pela variação entre os riachos (32% para abundância e 23% presença-ausência da comunidade total, 30% para abundância e 24% presença-ausência das assembléias de EPT). Quanto à importância dos tipos de substratos e fluxos como componentes do meso-habitat foi observado que os tipos de fluxo explicaram mais de 60% da variação ambiental tanto para comunidade total quanto para as assembléias de EPT. Os resultados evidenciaram que a interação entre condições hidrológicas e geomorfológicas afetam as comunidades de macroinvertebrados bentônicos e que seu arranjo é importante ao nível de meso-escala em riachos de cabeceira no bioma cerrado.Headwater streams are important components of a watershed and harbor a high diversity of benthic macroinvertebrates. The study of composition and structure of these organisms and their relationship with the environment in which they live provides an important tool for biodiversity conservation. The aim of the first chapter was to assess regional and local scales in the sampling effort using the second order Jackknife for richness estimation. The results showed that regionally, there was a significant percentage of the estimated richness (93% for families and 82% for Ephemeroptera, Plecoptera and Trichoptera - EPT). Locally, however, the median rate was 68% to 65% for families and EPT, respectively. A higher sampling effort should be employed to cover most of the total macroinvertebrate richness at the local scale. The second chapter aims to assess how much of the distribution of benthic macroinvertebrate community can be explained by environmental factors of meso-habitat (substrate types and flows) and the variation between streams, using the method of variance partitioning. The percentage of variation in biological communities explained by environmental factors was higher compared to the explanation given by the variation between streams (32% for abundance and 23% for presence-absence of the total community; and 30% for abundance and 24% for presence-absence of EPT assemblages). Regarding the importance of substrates and flows as meso-habitat components it was observed that flow types accounted for more than 60% of environmental variation for both the total community and for EPT assemblages. The results highlighted that the interaction between hydrological and geomorphological conditions affect benthic macroinvertebrate communities and that their arrangement is important at the meso-scale in headwater streams at cerrado.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorOutra AgênciaporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ecologia, Conservacao e Manejo da Vida SilvestreUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessEcologiaMacroinvertebrados bentônicosRiosPradariaEsforço amostralJackknife de segunda ordempartição da variaçãoMeso-habitatMacroinvertebrados bentônicosEstimativa de riqueza de macroinvertebrados bentônicos e a relação da composição de comunidades com componentes de meso-habitat em riachos de cabeceira no cerradoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALD274_Deborah Regina.pdfD274_Deborah Regina.pdfapplication/pdf2067412https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36036/1/D274_Deborah%20Regina.pdfeb3f4f3a0cd80a5088de2b71c43a83bcMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36036/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36036/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD531843/360362021-05-21 22:37:41.242oai:repositorio.ufmg.br:1843/36036TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-05-22T01:37:41Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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