Capelas de Vila Rica: a vida festiva e os adros da freguesia de Antônio Dias do século XVIII a meados do XIX

• Autor(a) principal: Ingrid Aparecida Rogério Ribeiro
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/35258
• topic: Adros; Capelas; Vila Rica; Tipologias; Espaço público-privado; Churchyards; Chapels; Vila Rica; Typologies; Public-Private space

A fim de resgatar o importante espaço dos adros das Capelas dos séculos XVIII e XIX e contribuir na superação desta lacuna verificada na pesquisa sobre os templos religiosos barrocos, a pesquisa almeja evidenciar o potencial desses espaços nas Minas Setecentistas. Propondo um novo olhar para os monumentos religiosos, o adro será visto à luz das relações sociais constatáveis como retrato da religiosidade setecentista e como importante recurso arquitetônico de valorização do monumento religioso. A pesquisa é estruturada em três capítulos. Para tanto, o primeiro capítulo intitulado As origens e a estruturação do Templo Cristão no Brasil contextualizará os aspectos rituais reguladores da Igreja e as características das primeiras edificações da arquitetura sagrada erigidos no território luso-brasileiro, apresentando a forte influência tridentina na colônia. Em seguida, o segundo capítulo denominado A expressão da religião nas capelas setecentistas de Vila Rica abordará relação hierárquica entre a Coroa Portuguesa, Igreja e a colônia luso-brasileira para compreender os fatores decisivos para a adoção das práticas religiosas católicas em Vila Rica e consequente organização da Igreja nas Minas Setecentistas. Trataremos ainda das festividades religiosas vivenciadas em Vila Rica e das devoções presentes nas capelas suburbanas e urbanas. Por fim, o terceiro capítulo chamado Os Adros na Formação da Arquitetura Religiosa nas Minas Setecentistas: o caso de Vila Rica, identificará e discutirá o papel do adro na formação do espaço urbano – enquanto espaço intermediário público-privado. Os adros são categorizados em tipologias de Capelas e analisados segundo a percepção do ambiente construído e da paisagem urbana. Assim, o adro será examinado como um significativo recurso arquitetônico de articulação urbana, valorização do monumento edificado e espaço das relações sagradas e profanas nos templos religiosos.