Espirometria em pré-escolares asmáticos: um estudo de vida real

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guilherme Rache Gaspar
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9UHQTY
Resumo: Introdução: A espirometria de pré-escolares vem emergindo com potencial para o estudo de distúrbios ventilatórios. A etnia é descrita como importante nos valores de referência e, estudo de Burity e colaboradores sugeriram valores para a população brasileira. Não foram encontrados artigos brasileiros utilizando esta equação. Objetivo: Avaliar a taxa de sucesso e comparar os valores espirométricos de pré-escolares asmáticos brasileiros com equação brasileira e outra internacional. Verificar o resultado da variação do volume expiratório forçado do meio segundo (VEF0,5%) e do volume expiratório forçado do 1º segundo (VEF1) à prova broncodilatadora. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo de vida real. Foram coletados dados de todos pré-escolares asmáticos referenciados para o laboratório de função pulmonar do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais entre 2009 e 2013 que apresentaram manobras aceitáveis pelas normas da American Thoracic Society. Os dados foram comparados com as equações de Burity e Nystad e, calculados quantos pacientes apresentaram uma variação à prova broncodilatadora acima de 12%. Resultados: A taxa de sucesso foi de 64% e, comparando-se os valores previstos entre as duas equações utilizadas, não houve diferenças estatisticamente significantes. Após a administração de broncodilatador, um total de 11 pacientes apresentou variação acima de 12% do VEF0,5 comparados a 4 considerando o VEF1 (p = 0.05). Conclusão: A maioria das crianças conseguiu realizar o teste. Os valores encontrados foram semelhantes comparando as equações brasileira e internacional. São necessários mais estudos para se entender o papel da prova broncodilatadora em pré-escolares.
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