Proveniência sedimentar da borda nordeste da Bacia Bauru, Minas Gerais, Brasil : insights sobre o arcabouço estratigráfico, análise composicional e geocronologia UPb de zircões detríticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gabriella Vago Piffer
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/34692
Resumo: A Bacia Bauru se desenvolveu em um cenário intracontinental durante o Cretáceo, na Plataforma Sul-Americana, porém não há consenso sobre os mecanismos de subsidência envolvidos na sua origem. Depósitos de leques aluviais caracterizam a sedimentação superior da bacia e são restritos às bordas norte e leste, a exemplo da Formação Marília, originada no Maastrichitiano. A proveniência da Formação Marília é aqui apresentada como uma ferramenta importante para auxiliar na compreensão de como ocorreu o preenchimento final dessa bacia. O presente trabalho objetiva elucidar características da fonte, através de dados composicionais dos sedimentos e idades U-Pb de zircões detríticos, e compreender os fatores controladores por meio da análise do arcabouço estratigráfico. A área de estudo está inserida na borda nordeste da Bacia Bauru, onde afloram as formações Adamantina e Marília. O contato entre as duas unidades é identificado como uma discordância (S1) caracterizada pela progradação de sistema de leques aluviais sobre depósitos de um paleoambiente dominado por rios meandrantes. O topo da Formação Adamantina representa um trato de sistema de baixa-amalgamação (LAST) e a Formação Marília é subdividida em um trato de sistema de alta-amalgamação (HAST) na base e em um trato de sistema baixa-amalgamação (LAST) no topo, separados por uma discordância subaérea (S4). Outras discordâncias subaéreas de menor ordem (S2 e S3) limitam ciclos deposicionais no HAST e o estudo da proveniência está focado no primeiro ciclo, nos depósitos basais da unidade. Paleocorrentes apontam para fontes entre nordeste e noroeste, dados composicionais indicam assinatura de orógenos reciclados, com tendência de aumento na proporção quartzosa, e dados geocronológicos U-Pb de zircões detríticos revelam idades do Mesoarqueano ao Carbonífero. A maior densidade de idades aponta origem dos zircões durante as Orogenias Brasilianas e idades mais novas evidenciam o retrabalhamento da Bacia do Paraná e estão em conformidade com os resultados composicionais. O tectonismo é identificado como principal fator alocíclico que deu origem aos depósitos da Formação Marília, porém fatores climáticos de aumento na aridez também influenciam nos ciclos deposicionais internos ao HAST. Associa-se atividades tectônicas com reativações de estruturas antigas do embasamento, que foram responsáveis pelo retrabalhamento da Bacia do Paraná e o estudo possibilita apontar potencial contribuição de reativações na região da Antéclise de Rondonópolis, limite noroeste da Bacia Bauru. Os mecanismos de reativação podem estar relacionados aos esforços decorrentes da abertura do Atlântico combinados aos esforços compressivos Andinos.
id UFMG_658711782e99004b139a42d71177ae2b
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/34692
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Tiago Amâncio Novohttp://lattes.cnpq.br/8176978471786960Mirian Costa MenegazzoGabriel Jubé UhleinMaria Eugênia Silva de Souzahttp://lattes.cnpq.br/7846952806533004Gabriella Vago Piffer2021-01-14T14:22:20Z2021-01-14T14:22:20Z2020-09-09http://hdl.handle.net/1843/34692A Bacia Bauru se desenvolveu em um cenário intracontinental durante o Cretáceo, na Plataforma Sul-Americana, porém não há consenso sobre os mecanismos de subsidência envolvidos na sua origem. Depósitos de leques aluviais caracterizam a sedimentação superior da bacia e são restritos às bordas norte e leste, a exemplo da Formação Marília, originada no Maastrichitiano. A proveniência da Formação Marília é aqui apresentada como uma ferramenta importante para auxiliar na compreensão de como ocorreu o preenchimento final dessa bacia. O presente trabalho objetiva elucidar características da fonte, através de dados composicionais dos sedimentos e idades U-Pb de zircões detríticos, e compreender os fatores controladores por meio da análise do arcabouço estratigráfico. A área de estudo está inserida na borda nordeste da Bacia Bauru, onde afloram as formações Adamantina e Marília. O contato entre as duas unidades é identificado como uma discordância (S1) caracterizada pela progradação de sistema de leques aluviais sobre depósitos de um paleoambiente dominado por rios meandrantes. O topo da Formação Adamantina representa um trato de sistema de baixa-amalgamação (LAST) e a Formação Marília é subdividida em um trato de sistema de alta-amalgamação (HAST) na base e em um trato de sistema baixa-amalgamação (LAST) no topo, separados por uma discordância subaérea (S4). Outras discordâncias subaéreas de menor ordem (S2 e S3) limitam ciclos deposicionais no HAST e o estudo da proveniência está focado no primeiro ciclo, nos depósitos basais da unidade. Paleocorrentes apontam para fontes entre nordeste e noroeste, dados composicionais indicam assinatura de orógenos reciclados, com tendência de aumento na proporção quartzosa, e dados geocronológicos U-Pb de zircões detríticos revelam idades do Mesoarqueano ao Carbonífero. A maior densidade de idades aponta origem dos zircões durante as Orogenias Brasilianas e idades mais novas evidenciam o retrabalhamento da Bacia do Paraná e estão em conformidade com os resultados composicionais. O tectonismo é identificado como principal fator alocíclico que deu origem aos depósitos da Formação Marília, porém fatores climáticos de aumento na aridez também influenciam nos ciclos deposicionais internos ao HAST. Associa-se atividades tectônicas com reativações de estruturas antigas do embasamento, que foram responsáveis pelo retrabalhamento da Bacia do Paraná e o estudo possibilita apontar potencial contribuição de reativações na região da Antéclise de Rondonópolis, limite noroeste da Bacia Bauru. Os mecanismos de reativação podem estar relacionados aos esforços decorrentes da abertura do Atlântico combinados aos esforços compressivos Andinos.ABSTRACT The Bauru Basin developed in an intracontinental setting during the Cretaceous, in the South American Platform, but there is no consensus on the subsidence mechanisms involved in its origin. Alluvial fans deposits characterize the upper sedimentation of the basin and are restricted to the northern and eastern edges, such as the Marília Formation, which originated in the Maastrichtian. The origin of the Marília Formation is presented here as an important tool to assist in understanding how the final basin filling occurred. This paper aims to elucidate the source characteristics, through compositional data analysis of sediments and U-Pb ages of detrital zircons, and to understand the controlling factors by means of an analysis of the stratigraphic framework. The study area is located on the northeast edge of the Bauru Basin, where the Adamantina and Marília formations occur. The contact between the two units is identified as an unconformity (S1) characterized by the prograding alluvial fan system over deposits of a paleoenvironment dominated by meandering rivers. The top of Adamantina Formation represent a Low-Amalgamation System Tract (LAST) and the Marília Formation deposits are subdivided into a High-Amalgamation System Tract (HAST) at the base, and a Low-Amalgamation System Tract (LAST) at the top, separated by a sub-aerial unconformity (S4). Other minor sub-aerial unconformities (S2 and S3) limit depositional cycles in HAST and the source study is focused on the first one, in the basal deposits of Marília Formation. Paleocurrents indicate the sources to be between northeast and northwest of the basin, while compositional data indicate the signature of recycled orogens, with an increasing tendency of the quartz ratio, and geochronological U-Pb data of detrital zircons reveal ages from Mesoarquean to Carboniferous. The higher age density indicates the origin of the zircons during the Brazilian Orogeny while younger ages show the reworking of the Paraná Basin, that complies with the compositional results. Tectonism is identified as the main allocyclic factor that originated the Marília Formation deposits, however climatic factors such as the increased aridity, also influence the internal depositional cycles of HAST. Tectonic activities are associated with reactivations of former basement structures, which were responsible for causing the reworking of the Paraná Basin. The study suggests the potential contribution of reactivations in the region of Rondonópolis Anteclise, the northwest border of Bauru Basin. The reactivation mechanisms may be related to the efforts arising from the opening of the Atlantic Ocean combined with the Andean compressive efforts.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em GeologiaUFMGBrasilIGC - DEPARTAMENTO DE GEOLOGIAGeologia estratigráficaSedimentologiaTempo geológicoMinas GeraisProveniência sedimentarBacia BauruFormação MaríliaEstratigrafiaGeocronologia U-Pb de zircões detríticosProveniência sedimentar da borda nordeste da Bacia Bauru, Minas Gerais, Brasil : insights sobre o arcabouço estratigráfico, análise composicional e geocronologia UPb de zircões detríticosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação Mestrado Gabriella Piffer-Final-A.pdfDissertação Mestrado Gabriella Piffer-Final-A.pdfapplication/pdf12181045https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34692/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Mestrado%20Gabriella%20Piffer-Final-A.pdfdc3dea4836f2b2dc43e732a15ef9408bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34692/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/346922021-01-14 11:22:21.003oai:repositorio.ufmg.br:1843/34692TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-01-14T14:22:21Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Proveniência sedimentar da borda nordeste da Bacia Bauru, Minas Gerais, Brasil : insights sobre o arcabouço estratigráfico, análise composicional e geocronologia UPb de zircões detríticos
title Proveniência sedimentar da borda nordeste da Bacia Bauru, Minas Gerais, Brasil : insights sobre o arcabouço estratigráfico, análise composicional e geocronologia UPb de zircões detríticos
spellingShingle Proveniência sedimentar da borda nordeste da Bacia Bauru, Minas Gerais, Brasil : insights sobre o arcabouço estratigráfico, análise composicional e geocronologia UPb de zircões detríticos
Gabriella Vago Piffer
Proveniência sedimentar
Bacia Bauru
Formação Marília
Estratigrafia
Geocronologia U-Pb de zircões detríticos
Geologia estratigráfica
Sedimentologia
Tempo geológico
Minas Gerais
title_short Proveniência sedimentar da borda nordeste da Bacia Bauru, Minas Gerais, Brasil : insights sobre o arcabouço estratigráfico, análise composicional e geocronologia UPb de zircões detríticos
title_full Proveniência sedimentar da borda nordeste da Bacia Bauru, Minas Gerais, Brasil : insights sobre o arcabouço estratigráfico, análise composicional e geocronologia UPb de zircões detríticos
title_fullStr Proveniência sedimentar da borda nordeste da Bacia Bauru, Minas Gerais, Brasil : insights sobre o arcabouço estratigráfico, análise composicional e geocronologia UPb de zircões detríticos
title_full_unstemmed Proveniência sedimentar da borda nordeste da Bacia Bauru, Minas Gerais, Brasil : insights sobre o arcabouço estratigráfico, análise composicional e geocronologia UPb de zircões detríticos
title_sort Proveniência sedimentar da borda nordeste da Bacia Bauru, Minas Gerais, Brasil : insights sobre o arcabouço estratigráfico, análise composicional e geocronologia UPb de zircões detríticos
author Gabriella Vago Piffer
author_facet Gabriella Vago Piffer
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Tiago Amâncio Novo
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8176978471786960
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Mirian Costa Menegazzo
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Gabriel Jubé Uhlein
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Maria Eugênia Silva de Souza
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7846952806533004
dc.contributor.author.fl_str_mv Gabriella Vago Piffer
contributor_str_mv Tiago Amâncio Novo
Mirian Costa Menegazzo
Gabriel Jubé Uhlein
Maria Eugênia Silva de Souza
dc.subject.por.fl_str_mv Proveniência sedimentar
Bacia Bauru
Formação Marília
Estratigrafia
Geocronologia U-Pb de zircões detríticos
topic Proveniência sedimentar
Bacia Bauru
Formação Marília
Estratigrafia
Geocronologia U-Pb de zircões detríticos
Geologia estratigráfica
Sedimentologia
Tempo geológico
Minas Gerais
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Geologia estratigráfica
Sedimentologia
Tempo geológico
Minas Gerais
description A Bacia Bauru se desenvolveu em um cenário intracontinental durante o Cretáceo, na Plataforma Sul-Americana, porém não há consenso sobre os mecanismos de subsidência envolvidos na sua origem. Depósitos de leques aluviais caracterizam a sedimentação superior da bacia e são restritos às bordas norte e leste, a exemplo da Formação Marília, originada no Maastrichitiano. A proveniência da Formação Marília é aqui apresentada como uma ferramenta importante para auxiliar na compreensão de como ocorreu o preenchimento final dessa bacia. O presente trabalho objetiva elucidar características da fonte, através de dados composicionais dos sedimentos e idades U-Pb de zircões detríticos, e compreender os fatores controladores por meio da análise do arcabouço estratigráfico. A área de estudo está inserida na borda nordeste da Bacia Bauru, onde afloram as formações Adamantina e Marília. O contato entre as duas unidades é identificado como uma discordância (S1) caracterizada pela progradação de sistema de leques aluviais sobre depósitos de um paleoambiente dominado por rios meandrantes. O topo da Formação Adamantina representa um trato de sistema de baixa-amalgamação (LAST) e a Formação Marília é subdividida em um trato de sistema de alta-amalgamação (HAST) na base e em um trato de sistema baixa-amalgamação (LAST) no topo, separados por uma discordância subaérea (S4). Outras discordâncias subaéreas de menor ordem (S2 e S3) limitam ciclos deposicionais no HAST e o estudo da proveniência está focado no primeiro ciclo, nos depósitos basais da unidade. Paleocorrentes apontam para fontes entre nordeste e noroeste, dados composicionais indicam assinatura de orógenos reciclados, com tendência de aumento na proporção quartzosa, e dados geocronológicos U-Pb de zircões detríticos revelam idades do Mesoarqueano ao Carbonífero. A maior densidade de idades aponta origem dos zircões durante as Orogenias Brasilianas e idades mais novas evidenciam o retrabalhamento da Bacia do Paraná e estão em conformidade com os resultados composicionais. O tectonismo é identificado como principal fator alocíclico que deu origem aos depósitos da Formação Marília, porém fatores climáticos de aumento na aridez também influenciam nos ciclos deposicionais internos ao HAST. Associa-se atividades tectônicas com reativações de estruturas antigas do embasamento, que foram responsáveis pelo retrabalhamento da Bacia do Paraná e o estudo possibilita apontar potencial contribuição de reativações na região da Antéclise de Rondonópolis, limite noroeste da Bacia Bauru. Os mecanismos de reativação podem estar relacionados aos esforços decorrentes da abertura do Atlântico combinados aos esforços compressivos Andinos.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-09-09
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-01-14T14:22:20Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-01-14T14:22:20Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/34692
url http://hdl.handle.net/1843/34692
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Geologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv IGC - DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34692/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Mestrado%20Gabriella%20Piffer-Final-A.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34692/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv dc3dea4836f2b2dc43e732a15ef9408b
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589565701685248