Efeitos de duas modalidades de ventilação não invasiva, imediatamente após a extubação, sobre o padrão respiratório de recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/37179 https://orcid.org/0000-0001-6128-2898 |
Resumo: | Os efeitos da ventilação não invasiva sobre a função respiratória de recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso ainda não foram completamente elucidados. Atualmente, duas modalidades de ventilação não invasiva são comumente utilizadas nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal do Brasil:a continuous positive airway pressure (CPAP) ea nasal intermitente positive pressure ventilation(NIPPV). Neste estudo, foi hipotetizado que a NIPPVnão sincronizada, por ofertar dois níveis de pressão positiva para asvias aéreas, poderia promover maior ventilação (aumento de volume corrente e ventilação minuto) quando comparada à CPAP. Vistoisso, o objetivo principal deste estudo foi avaliar os efeitos de duas modalidades de ventilação não invasiva (CPAP e NIPPVnão sincronizada), imediatamente após a extubação, sobre as variáveis do padrão respiratório e do movimento toracoabdominal de recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso. Alémdisso, foram avaliados a dor e o grau de desconforto respiratório. Foram estudados 11 recém-nascidos, com média de idade gestacional e peso ao nascimento de 28,78 semanas e 1076,58 gramas, respectivamente. A coleta de dados ocorreu entre julho de 2017 a julho de 2018. Logo após a extubação, os recém-nascidos foram randomizados nas sequências: CPAP-NIPPV(sequência 1) ou NIPPV-CPAP (sequência 2), por meio do sorteio de envelopes. Foi utilizada uma pressão de 6 cmH2O na modalidade CPAP e os seguintes parâmetros namodalidade NIPPV: pressão inspiratória=15 cmH2O, PEEP=6 cmH2O,FR= 24 vezes, tempo inspiratório=0,40. Cada recém-nascido foi estudado por um período de 60 minutos em cada um dos modos ventilatórios. A pletismografia respiratória por indutância foi utilizada para avaliar variáveis do padrão respiratório (volume corrente, ventilação minuto, frequência respiratória, fluxo inspiratório médio, porcentagem do tempo inspiratório em relação ao tempo total do ciclo respiratório)e do movimento toracoabdominal(porcentagem de contribuição da caixa torácica para o volume corrente, porcentagem de contribuição do abdômen para o volume corrente, relação da fase inspiratória no ciclo respiratório, relação da fase expiratória no ciclo respiratório, relação de fase respiratória total, ângulo de fase e índice de trabalho respiratório).A escala de dor (Neonatal Infant Pain Scale–NIPS)e o boletim de Silverman-Andersenforam utilizados para avaliar a dor e o grau de desconforto respiratório em ambas as modalidades, respectivamente.Toda coleta de dados foi realizada por uma fisioterapeuta treinada.Para análise inferencial foi utilizada ANOVA para medidas repetidas ou Friedman, seguido do post hocBonferroni e Wilcoxon, respectivamente; quando pertinente. A distribuição normal dos resíduos foi avaliada pelo teste Shapiro-Wilk. Foi considerado significativo p<0,05. Foram analisados um total de 7.564 ciclos respiratórios. Quanto aos resultados relativos ao padrão respiratório e ao movimento toracoabdominal nas duas modalidades de ventilação não invasiva, não foi observada diferença significativa em nenhuma das comparações realizadas para nenhuma das variáveis analisadas (p>0,05). Em relação ao grau dedesconforto respiratório também não foram observadas diferenças significativas em nenhuma das comparações realizadas (p>0,05). A pontuação observada na escalade dor (NIPS), aproximadamente 20 minutos após a extubação, foi significativamente maior na modalidade NIPPVquando comparada à CPAP (1,36 ± 1,80 versus0,64 ± 1,12; p=0,039). Em conclusão, os resultados demostraram que não houve diferença significativa entre as duas modalidades de ventilação não invasiva para variáveis do padrão respiratório, movimento toracoabdominal e grau de desconforto respiratório. O escore da NIPS noperíodo inicial após a extubação foi maior na NIPPV quando comparada à CPAP. No entanto, ambos os valores estão abaixo do que é considerado dor. |
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Atualmente, duas modalidades de ventilação não invasiva são comumente utilizadas nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal do Brasil:a continuous positive airway pressure (CPAP) ea nasal intermitente positive pressure ventilation(NIPPV). Neste estudo, foi hipotetizado que a NIPPVnão sincronizada, por ofertar dois níveis de pressão positiva para asvias aéreas, poderia promover maior ventilação (aumento de volume corrente e ventilação minuto) quando comparada à CPAP. Vistoisso, o objetivo principal deste estudo foi avaliar os efeitos de duas modalidades de ventilação não invasiva (CPAP e NIPPVnão sincronizada), imediatamente após a extubação, sobre as variáveis do padrão respiratório e do movimento toracoabdominal de recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso. Alémdisso, foram avaliados a dor e o grau de desconforto respiratório. Foram estudados 11 recém-nascidos, com média de idade gestacional e peso ao nascimento de 28,78 semanas e 1076,58 gramas, respectivamente. A coleta de dados ocorreu entre julho de 2017 a julho de 2018. Logo após a extubação, os recém-nascidos foram randomizados nas sequências: CPAP-NIPPV(sequência 1) ou NIPPV-CPAP (sequência 2), por meio do sorteio de envelopes. Foi utilizada uma pressão de 6 cmH2O na modalidade CPAP e os seguintes parâmetros namodalidade NIPPV: pressão inspiratória=15 cmH2O, PEEP=6 cmH2O,FR= 24 vezes, tempo inspiratório=0,40. Cada recém-nascido foi estudado por um período de 60 minutos em cada um dos modos ventilatórios. 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A distribuição normal dos resíduos foi avaliada pelo teste Shapiro-Wilk. Foi considerado significativo p<0,05. Foram analisados um total de 7.564 ciclos respiratórios. Quanto aos resultados relativos ao padrão respiratório e ao movimento toracoabdominal nas duas modalidades de ventilação não invasiva, não foi observada diferença significativa em nenhuma das comparações realizadas para nenhuma das variáveis analisadas (p>0,05). Em relação ao grau dedesconforto respiratório também não foram observadas diferenças significativas em nenhuma das comparações realizadas (p>0,05). A pontuação observada na escalade dor (NIPS), aproximadamente 20 minutos após a extubação, foi significativamente maior na modalidade NIPPVquando comparada à CPAP (1,36 ± 1,80 versus0,64 ± 1,12; p=0,039). Em conclusão, os resultados demostraram que não houve diferença significativa entre as duas modalidades de ventilação não invasiva para variáveis do padrão respiratório, movimento toracoabdominal e grau de desconforto respiratório. O escore da NIPS noperíodo inicial após a extubação foi maior na NIPPV quando comparada à CPAP. No entanto, ambos os valores estão abaixo do que é considerado dor.The effects of noninvasive ventilation on the respiratory function of preterm infants have not been fully elucidated. Currently, two modalities of noninvasive ventilation are commonly used in Brazilian Neonatal Intensive Care Units, continuous positive airway pressure (CPAP) and nasal intermittent positive pressure ventilation (NIPPV) nonsynchronized. In this study, it was hypothesized that nonsynchronized NIPPV, by offering two levels of positive airway pressure, could promote greater ventilation (increase of tidal volume and minute ventilation) when compared to CPAP. The main objective of this study was to evaluate the effects of two modalities of noninvasive (CPAP and NIPPV nonsynchronized), immediately after extubation, on the variables of the breathing pattern of very low birth weight preterm infants. In addition, the pain and degree of respiratory discomfort were evaluated. 11 preterm infants were studied, with gestational age and birth weight of 28.78 weeks and 1076.58 grams, respectively. Data collection occurred between july 2017 and july 2018. Soon after extubation, the newborns were randomized into the CPAP-NIPPV (sequence 1) or the NIPPV-CPAP (sequence 2) sequences, determined by sealed envelope. A pressure of 6 cmH2O was used in the CPAP and the following parameters in NIPPV mode: inspiratory pressure= 15 cmH2O, PEEP= 6 cmH2O, breathing frequency= 24 times, inspiratory time = 0.40. Each preterm infant was studied for a period of 60 minutes in each of the modes. Respiratory inductance plethysmography was used to evaluate variables of breathing pattern (tidal volume, respiratory rate, minute ventilation, mean inspiratory flow, inspiratory duty cycle) and thoracoabdominal motion (percentage of contribution of rib cage to tidal volume, percentage of contribution of abdomen to tidal volume, phase relation in inspiration, phase relation in expiration, phase relation in total breath, phase angle and labored breathing index). The neonatal infant pain scale (NIPS) and the Silverman-Andersen index were used to assess pain and respiratory distress in both modalities, respectively. All data collection was performed by a trained physiotherapist. For inferential analysis, ANOVA was used for repeated measurements or Friedman, followed by post hoc Bonferroni and Wilcoxon, respectively; whether applicable. The distribution of the variables data was evaluated by the Shapiro-Wilk test. It was considered significant p<0.05. A total of 7,564 respiratory cycles were analyzed. Regarding the results of breathing pattern and thoracoabdominal movement in the two modalities of noninvasive ventilation, no significant difference was observed in any of the comparisons made for any of the variables analyzed (p>0.05). Regarding the degree of respiratory discomfort, no significant differences were observed in any of the comparisons (p>0.05). The score observed on the neonatal infant pain scale, 20 minutes after an extubation, was significantly higher in the NIPPV mode when compared to CPAP (1.36 ± 1.80 versus 0.64 ± 1.12; p = 0.039). In conclusion, the results showed that there was no significant difference between the two modalities of noninvasive ventilation for variables of pattern, thoracoabdominal movement and degree of respiratory discomfort. The NIPS score pain in the initial part after extubation was higher in NIPPV when compared to CPAP. However, both values are under the level considered as pain.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALRecém-nascido prematuroVentilação não invasivaPadrão respiratórioPletismografiaPrematurosSistema respiratórioRecém-nascidosRespiração artificialEfeitos de duas modalidades de ventilação não invasiva, imediatamente após a extubação, sobre o padrão respiratório de recém-nascidos pré-termo de muito baixo pesoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação corrigida.pdfDissertação corrigida.pdfDissertaçãoapplication/pdf5429308https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37179/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20corrigida.pdf4fd780dcf54a9fc68e898d7d3cf40576MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37179/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/371792021-08-02 12:21:19.929oai:repositorio.ufmg.br:1843/37179TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-08-02T15:21:19Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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Os efeitos da ventilação não invasiva sobre a função respiratória de recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso ainda não foram completamente elucidados. Atualmente, duas modalidades de ventilação não invasiva são comumente utilizadas nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal do Brasil:a continuous positive airway pressure (CPAP) ea nasal intermitente positive pressure ventilation(NIPPV). Neste estudo, foi hipotetizado que a NIPPVnão sincronizada, por ofertar dois níveis de pressão positiva para asvias aéreas, poderia promover maior ventilação (aumento de volume corrente e ventilação minuto) quando comparada à CPAP. Vistoisso, o objetivo principal deste estudo foi avaliar os efeitos de duas modalidades de ventilação não invasiva (CPAP e NIPPVnão sincronizada), imediatamente após a extubação, sobre as variáveis do padrão respiratório e do movimento toracoabdominal de recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso. Alémdisso, foram avaliados a dor e o grau de desconforto respiratório. Foram estudados 11 recém-nascidos, com média de idade gestacional e peso ao nascimento de 28,78 semanas e 1076,58 gramas, respectivamente. A coleta de dados ocorreu entre julho de 2017 a julho de 2018. Logo após a extubação, os recém-nascidos foram randomizados nas sequências: CPAP-NIPPV(sequência 1) ou NIPPV-CPAP (sequência 2), por meio do sorteio de envelopes. Foi utilizada uma pressão de 6 cmH2O na modalidade CPAP e os seguintes parâmetros namodalidade NIPPV: pressão inspiratória=15 cmH2O, PEEP=6 cmH2O,FR= 24 vezes, tempo inspiratório=0,40. Cada recém-nascido foi estudado por um período de 60 minutos em cada um dos modos ventilatórios. A pletismografia respiratória por indutância foi utilizada para avaliar variáveis do padrão respiratório (volume corrente, ventilação minuto, frequência respiratória, fluxo inspiratório médio, porcentagem do tempo inspiratório em relação ao tempo total do ciclo respiratório)e do movimento toracoabdominal(porcentagem de contribuição da caixa torácica para o volume corrente, porcentagem de contribuição do abdômen para o volume corrente, relação da fase inspiratória no ciclo respiratório, relação da fase expiratória no ciclo respiratório, relação de fase respiratória total, ângulo de fase e índice de trabalho respiratório).A escala de dor (Neonatal Infant Pain Scale–NIPS)e o boletim de Silverman-Andersenforam utilizados para avaliar a dor e o grau de desconforto respiratório em ambas as modalidades, respectivamente.Toda coleta de dados foi realizada por uma fisioterapeuta treinada.Para análise inferencial foi utilizada ANOVA para medidas repetidas ou Friedman, seguido do post hocBonferroni e Wilcoxon, respectivamente; quando pertinente. A distribuição normal dos resíduos foi avaliada pelo teste Shapiro-Wilk. Foi considerado significativo p<0,05. Foram analisados um total de 7.564 ciclos respiratórios. Quanto aos resultados relativos ao padrão respiratório e ao movimento toracoabdominal nas duas modalidades de ventilação não invasiva, não foi observada diferença significativa em nenhuma das comparações realizadas para nenhuma das variáveis analisadas (p>0,05). Em relação ao grau dedesconforto respiratório também não foram observadas diferenças significativas em nenhuma das comparações realizadas (p>0,05). A pontuação observada na escalade dor (NIPS), aproximadamente 20 minutos após a extubação, foi significativamente maior na modalidade NIPPVquando comparada à CPAP (1,36 ± 1,80 versus0,64 ± 1,12; p=0,039). Em conclusão, os resultados demostraram que não houve diferença significativa entre as duas modalidades de ventilação não invasiva para variáveis do padrão respiratório, movimento toracoabdominal e grau de desconforto respiratório. O escore da NIPS noperíodo inicial após a extubação foi maior na NIPPV quando comparada à CPAP. No entanto, ambos os valores estão abaixo do que é considerado dor. |
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