Confluências de axé nas instituições científicas: acontecimentos para pensar práticas de conhecimento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Elisa Sampaio de Faria
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/35286
Resumo: Em uma abordagem eto-ecológica das práticas de conhecimento, esta tese associa, de maneira transversal, acontecimentos emblemáticos com praticantes das ciências e praticantes de terreiro de axé em Minas Gerais e no Piauí. As experiências que permitiram a configuração deste texto se desdobraram, especialmente, em encontros com praticantes de tradições da matriz africana no âmbito do programa Encontro de Saberes na Universidade Federal de Minas Gerais, institucionalmente denominado de Formação Transversal em Saberes Tradicionais. A pesquisa em campo se configurou como uma nova experiência que, assumida em seu sentido científico, se caracterizou como uma trajetória de forte aprendizagem. O cultivo do desconcerto epistêmico e da arte de prestar atenção nessa trajetória de aprendizagem permitiu algo raro, a saber: a eventualidade de uma produção de conhecimento que articulou mundos divergentes sem perder de vista as suas fronteiras, quebrando o limite sobre o que seria possível para um(a) praticante das ciências sentir, pensar, fazer e criar. Provocados pelos acontecimentos e orientados por uma etnografia cosmopolítica, criamos modos de conhecer científicos e situados que possibilitaram transformar os limites das ciências em fronteiras e pensar sobre a objetividade e a ética como dimensões constituintes da prática das ciências. Enfim, a força das confluências nas fronteiras entre a ciência e o axé subverteu a oposição entre diferentes práticas de conhecimento e reativou vínculos entre nós, praticantes das ciências e praticantes de terreiros de axé, nos inspirando ao grande trabalho a ser feito para criar práticas de conhecimento que respeitem as diferenças, cuidando para que nossos territórios existenciais permaneçam extraordinariamente vivos e heterogêneos.
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A pesquisa em campo se configurou como uma nova experiência que, assumida em seu sentido científico, se caracterizou como uma trajetória de forte aprendizagem. O cultivo do desconcerto epistêmico e da arte de prestar atenção nessa trajetória de aprendizagem permitiu algo raro, a saber: a eventualidade de uma produção de conhecimento que articulou mundos divergentes sem perder de vista as suas fronteiras, quebrando o limite sobre o que seria possível para um(a) praticante das ciências sentir, pensar, fazer e criar. Provocados pelos acontecimentos e orientados por uma etnografia cosmopolítica, criamos modos de conhecer científicos e situados que possibilitaram transformar os limites das ciências em fronteiras e pensar sobre a objetividade e a ética como dimensões constituintes da prática das ciências. Enfim, a força das confluências nas fronteiras entre a ciência e o axé subverteu a oposição entre diferentes práticas de conhecimento e reativou vínculos entre nós, praticantes das ciências e praticantes de terreiros de axé, nos inspirando ao grande trabalho a ser feito para criar práticas de conhecimento que respeitem as diferenças, cuidando para que nossos territórios existenciais permaneçam extraordinariamente vivos e heterogêneos.In an etho-ecological perspective to approach knowledge practices, this thesis associates, in a transversal manner, emblematic events with science practitioners and practitioners of axé in Minas Gerais and Piauí, Brazil. The experiences that allowed the configuration of this text happened, especially, in encounters with practitioners of african traditions within the Knowledge Encounters program at the Federal University of Minas Gerais, institutionally called T ransversal Training in Traditional Knowledge. The field research was configured as a new experience that, assumed in its scientific sense, was characterized as a trajectory of strong learning. Cultivating of epistemic disconcertment and the art of paying attention trough this learning trajectory allowed something rare: the possibility of the production of knowledge that articulates divergent worlds without losing sight of its borders, breaking the limit on what would be possible for a practitioner of the sciences to feel, think, do and create. Guided by the events on a cosmopolitical ethnography, we created ways of situated and scientific ways of knowing that made it possible to transform the limits of the sciences into borders and to think about objectivity and ethics as constituent dimensions of science practice. Finally, the strength of the confluences at the frontiers between science and axé subverted the opposition between different knowledge practices and reactivated attachments between us, practitioners of sciences and practitioners of axé, inspiring us on the great work to be done to create knowledge practices that respect differences, and to take care of our extraordinarily alive and heterogeneous existential territories.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Educação - Conhecimento e Inclusão SocialUFMGBrasilFAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃOhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessEducação -- EtnologiaCandomblé -- Aspectos educacionaisCultos afro-brasileiros -- Aspectos educacionaisAbordagem interdisciplinar do conhecimento na educaçãoEtnografia cosmopolíticaPráticas de conhecimentoEstudos sobre as ciênciasEncontro de SaberesCandombléConfluências de axé nas instituições científicas: acontecimentos para pensar práticas de conhecimentoAxé confluences in scientific institutions: events to think about knowledge practicesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINAL2020 Elisa Sampaio de Faria Doutorado Tese.pdf2020 Elisa Sampaio de Faria Doutorado Tese.pdfapplication/pdf3481033https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35286/1/2020%20Elisa%20Sampaio%20de%20Faria%20Doutorado%20Tese.pdf025445b561c17042125576aa587f3486MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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