Influência do treinamento em esteira sobre a atividade de neurônios vasopressinérgicos e ocitocinérgicos em ratos hipertensos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Henrique Pereira Santiago
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/58057
Resumo: Objetivo: verificar as alterações induzidas pelo treinamento físico na ativação neuronal e na expressão de vasopressina e ocitocina hipotalâmica em ratos SHR em decorrência do exercício progressivo até a fadiga, e se estas são acompanhadas por modificações no balanço térmico e no desempenho físico. Material e métodos: foram utilizados ratos Wistar normotensos (pressão sistólica 104 ± 2,7 mmHg) e SHR (pressão sistólica 170 ± 2,6 mmHg), com idade entre 3-4 semanas, os quais foram divididos em: (1) grupo Wistar treinado; (2) grupo Wistar não treinado; (3) grupo Wistar naïf; (4) grupo SHR treinado; (5) grupo SHR não treinado; (6) grupo SHR naïf. O protocolo de treinamento físico consistiu de corrida em esteira durante 8 semanas/5 dias por semana. A intensidade e a duração do exercício foram aumentadas gradualmente até que os animais atingissem a velocidade de 25 m/min durante 60 minutos. Transcorrido o treinamento físico, os animais dos grupos Wistar e SHR treinados e não treinados foram submetidos à sessão de exercício progressivo até a fadiga (velocidade inicial de 10 m/min, com aumento de 1 m/mim a cada 3 minutos, 5% de inclinação da esteira). Enquanto os animais realizavam o teste de exercício progressivo, a temperatura corporal interna, a temperatura da cauda e o tempo de exercício até a fadiga foram registrados. A partir dos dados obtidos foram calculados: o trabalho realizado, a taxa de aquecimento corporal, a taxa de acúmulo de calor e o limiar térmico para vasodilatação da cauda. Noventa minutos após o final da sessão de exercício físico progressivo, os cérebros dos animais foram preparados para a realização do procedimento de imunohistoquímica. Foi realizada imunomarcação para a proteína Fos e para os peptídeos vasopressina e ocitocina nas seguintes áreas hipotalâmicas: núcleo pré-óptico mediano (MnPO), núcleo pré-óptico medial (MPO), núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN) e núcleo supraóptico (SON). Resultados: como esperado, os animais treinados normotensos e hipertensos apresentaram tempo de exercícioaté a fadiga maior em comparação aos animais não treinados correspondentes (Wistar: 73,2 ± 3,5 min, treinados vs 39,2 ± 2,1 min, não treinados; SHR: 41,3 ± 2,0 min, treinados vs 25,7 ± 0,6 min, não treinados, p < 0,01), além de aumento do trabalho realizado (p < 0,01). Verificou-se que os animais SHR não treinados e treinados apresentaram maior temperatura corporal interna, em relação aos animais Wistar não treinados e treinados, a partir de 12 e 6 minutos de exercício físico, repectivamente. Em relação à cauda, os animais SHR apresentaram temperatura semelhante aos animais Wistar. O limiar térmico para vasodilatação da cauda também foi semelhante entre os animais SHR e Wistar. Tanto os animais SHR treinados quanto não treinados apresentaram desequilíbrio térmico caracterizado por aumento de 300% e 266%, respectivamente, da taxa de aquecimento corporal, e de 304% e 216%, respectivamente, da taxa de acúmulo de calor em comparação aos animais Wistar correspondentes. O treinamento físico aumentou a imunomarcação de c-Fos no MnPO, no MPO e no PVN de ratos Wistar e SHR comparados aos animais não treinados, sendo esta resposta reduzida nos ratos SHR (p < 0,01). Contudo, o treinamento físico não alterou a expressão de c-Fos no SON dos animais SHR e Wistar. As imunomarcações para vasopressina e ocitocina no PVN, co-localizadas ou não com c-Fos, foram maiores nos animais treinados em comparação com seus respectivos controles não treinados (p < 0,01), sendo a resposta menor nos ratos SHR (p < 0,01). O treinamento físico não alterou a densidade de neurônios vasopressinérgicos e ocitocinérgicos no SON (p < 0,01). Entretanto, a expressão de vasopressina e ocitocina no SON dos animais SHR treinados e não treinados foi consideravelmente menor em comparação aos respectivos controles Wistar (p < 0,01). A ativação neuronal do MnPO, do MPO, do PVN e do SON se mostrou fortemente associada com o trabalho desempenhado pelos animais durante o exercício progressivo (Wistar: MnPO, r = 0,94; MPO, r = 0,96; PVN, r = 0,92; SON, r = 0,77; p < 0,01; SHR: MnPO, r = 0,92; MPO, r = 0,95; PVN, r = 0,93; SON, r = 0,91; p < 0,01). Conclusões: os dados indicam que otreinamento físico potencializa a atividade neuronal no MnPO, MPO e PVN de ratos Wistar e SHR submetidos ao exercício progressivo até a fadiga, a qual está relacionada com a melhora do desempenho físico. Ademais, o treinamento físico aumenta a atividade de neurônios vasopressinérgicos e ocitocinérgicos no PVN de animais normotensos e hipertensos, sendo que tal recrutamento neuronal se mostra associado com a melhora do desempenho físico. Todavia, essas respostas hipotalâmicas são atenuadas nos ratos SHR, indicando efeito inibitório da hipertensão arterial sobre a plasticidade neuronal induzida pelo exercício físico.
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spelling Cândido Celso Coimbrahttp://lattes.cnpq.br/2082598564827785Raphael Escorsim Szawkahttp://lattes.cnpq.br/0745083195946533Henrique Pereira Santiago2023-08-22T14:25:50Z2023-08-22T14:25:50Z2017-03-30http://hdl.handle.net/1843/58057Objetivo: verificar as alterações induzidas pelo treinamento físico na ativação neuronal e na expressão de vasopressina e ocitocina hipotalâmica em ratos SHR em decorrência do exercício progressivo até a fadiga, e se estas são acompanhadas por modificações no balanço térmico e no desempenho físico. Material e métodos: foram utilizados ratos Wistar normotensos (pressão sistólica 104 ± 2,7 mmHg) e SHR (pressão sistólica 170 ± 2,6 mmHg), com idade entre 3-4 semanas, os quais foram divididos em: (1) grupo Wistar treinado; (2) grupo Wistar não treinado; (3) grupo Wistar naïf; (4) grupo SHR treinado; (5) grupo SHR não treinado; (6) grupo SHR naïf. O protocolo de treinamento físico consistiu de corrida em esteira durante 8 semanas/5 dias por semana. A intensidade e a duração do exercício foram aumentadas gradualmente até que os animais atingissem a velocidade de 25 m/min durante 60 minutos. Transcorrido o treinamento físico, os animais dos grupos Wistar e SHR treinados e não treinados foram submetidos à sessão de exercício progressivo até a fadiga (velocidade inicial de 10 m/min, com aumento de 1 m/mim a cada 3 minutos, 5% de inclinação da esteira). Enquanto os animais realizavam o teste de exercício progressivo, a temperatura corporal interna, a temperatura da cauda e o tempo de exercício até a fadiga foram registrados. A partir dos dados obtidos foram calculados: o trabalho realizado, a taxa de aquecimento corporal, a taxa de acúmulo de calor e o limiar térmico para vasodilatação da cauda. Noventa minutos após o final da sessão de exercício físico progressivo, os cérebros dos animais foram preparados para a realização do procedimento de imunohistoquímica. Foi realizada imunomarcação para a proteína Fos e para os peptídeos vasopressina e ocitocina nas seguintes áreas hipotalâmicas: núcleo pré-óptico mediano (MnPO), núcleo pré-óptico medial (MPO), núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN) e núcleo supraóptico (SON). Resultados: como esperado, os animais treinados normotensos e hipertensos apresentaram tempo de exercícioaté a fadiga maior em comparação aos animais não treinados correspondentes (Wistar: 73,2 ± 3,5 min, treinados vs 39,2 ± 2,1 min, não treinados; SHR: 41,3 ± 2,0 min, treinados vs 25,7 ± 0,6 min, não treinados, p < 0,01), além de aumento do trabalho realizado (p < 0,01). Verificou-se que os animais SHR não treinados e treinados apresentaram maior temperatura corporal interna, em relação aos animais Wistar não treinados e treinados, a partir de 12 e 6 minutos de exercício físico, repectivamente. Em relação à cauda, os animais SHR apresentaram temperatura semelhante aos animais Wistar. O limiar térmico para vasodilatação da cauda também foi semelhante entre os animais SHR e Wistar. Tanto os animais SHR treinados quanto não treinados apresentaram desequilíbrio térmico caracterizado por aumento de 300% e 266%, respectivamente, da taxa de aquecimento corporal, e de 304% e 216%, respectivamente, da taxa de acúmulo de calor em comparação aos animais Wistar correspondentes. O treinamento físico aumentou a imunomarcação de c-Fos no MnPO, no MPO e no PVN de ratos Wistar e SHR comparados aos animais não treinados, sendo esta resposta reduzida nos ratos SHR (p < 0,01). Contudo, o treinamento físico não alterou a expressão de c-Fos no SON dos animais SHR e Wistar. As imunomarcações para vasopressina e ocitocina no PVN, co-localizadas ou não com c-Fos, foram maiores nos animais treinados em comparação com seus respectivos controles não treinados (p < 0,01), sendo a resposta menor nos ratos SHR (p < 0,01). O treinamento físico não alterou a densidade de neurônios vasopressinérgicos e ocitocinérgicos no SON (p < 0,01). Entretanto, a expressão de vasopressina e ocitocina no SON dos animais SHR treinados e não treinados foi consideravelmente menor em comparação aos respectivos controles Wistar (p < 0,01). A ativação neuronal do MnPO, do MPO, do PVN e do SON se mostrou fortemente associada com o trabalho desempenhado pelos animais durante o exercício progressivo (Wistar: MnPO, r = 0,94; MPO, r = 0,96; PVN, r = 0,92; SON, r = 0,77; p < 0,01; SHR: MnPO, r = 0,92; MPO, r = 0,95; PVN, r = 0,93; SON, r = 0,91; p < 0,01). Conclusões: os dados indicam que otreinamento físico potencializa a atividade neuronal no MnPO, MPO e PVN de ratos Wistar e SHR submetidos ao exercício progressivo até a fadiga, a qual está relacionada com a melhora do desempenho físico. Ademais, o treinamento físico aumenta a atividade de neurônios vasopressinérgicos e ocitocinérgicos no PVN de animais normotensos e hipertensos, sendo que tal recrutamento neuronal se mostra associado com a melhora do desempenho físico. Todavia, essas respostas hipotalâmicas são atenuadas nos ratos SHR, indicando efeito inibitório da hipertensão arterial sobre a plasticidade neuronal induzida pelo exercício físico.Aim: To asses the influence of physical training on neuronal activation and on hypothalamic expression of vasopressin and oxytocin in SHR rats after graded running until fatigue, and whether such interference is followed by modifications on heat balance and exercise performance. Material and methods: Wistar non-hypertensive (systolic pressure 104 ± 2,7 mmHg) and SHR (systolic pressure 170 ± 2,6 mmHg) rats, aged 3-4 weeks were divided into: (1) trained Wistar group; (2) untrained Wistar group; (3) Naïf Wistar group; (4) trained SHR group; (5) untrained SHR group; (6) Naïf SHR group. The physical training protocol consisted of running during 8 weeks, 5 days a week. The exercise intensity and duration were gradually increased until the animals reached the velocity of 25 m/min during 60 minutes. After the physical training period, both trained and untrained Wistar and SHR animals were submitted to a session of graded exercise until fatigue (starting at 10 m/min, 1 m/min increment every 3 min until fatigue, 5% inclination of the treadmill). While the animals performed such graded exercise protocol, body and tail temperatures, as well as total time of exercise until fatigue were registered. Workload, body heating rate, heat storage rate and body temperature threshold for tail vasodilation were determined from the data obtained. Ninety minutes after finishing the graded exercise session, the animal’s brains were removed and prepared for immunohistochemistry analysis. Fos immunomarcation was carried out in the following hypothalamic areas: median preoptic nucleus (MnPO), medial preoptic nucleus (MPO), paraventricular nucleus of the hypothalamus (PVN) and supraoptic nucleus (SON). Results: as expected, trained non-hypertensive and hypertensive animals had increased time of exercise until fatigue in comparison with the corrresponding untrained rats (Wistar: 73.2 ± 3.5 min, trained vs 39.2 ± 2.1 min, untrained; SHR: 41.3 ± 2.0 min, trained vs 25.7 ± 0.6 min, untrained, p < 0.01), as well as higher workload performed (p < 0.01). SHR trained anduntrained rats showed enhanced body temperature than trained and untrained Wistar rats from 12 and 6 minutes of exercise, respectively. In regard to the tail, SHR animals demonstrated similar temperature to Wistar animals. Body temperature threshold for tail vasodilation was also equal between SHR and Wistar animals. Both trained and untrained SHR rats showed heat imbalance characterized by an increase of 300% and 266%, respectively, in body heating rate, and by an increase of 304% and 216%, respectively, in heat storage rate in comparison with the corresponding Wistar rats. Physical training enhanced c-Fos immunomarcation in the MnPO, the MPO and the PVN of Wistar and SHR rats compared with untrained animals, being this response reduced in SHR rats (p < 0.01). Nevertheless, physical training did not affect c-fos expression in the SON of SHR and Wistar rats. Vasopressin and ocytocin immunomarcation within the PVN, co-localized or not with c-fos, were higher in trained than untrained animals (p < 0.01), being the response lower in SHR rats (p < 0.01). Physical training did not alter the density of vasopressinergic neither ocytocinergic neurons within the SON (p < 0.01). However, the expression of vasopressin and ocytocin in the SON of trained and untrained SHR rats was significantly lower in comparison with its corresponsing Wistar controls (p < 0.01). Neuronal activation of the MnPO, the MPO, the PVN and the SON was associated with the workload performed by the animals during graded running until fatigue (Wistar: MnPO, r = 0,94; MPO, r = 0,96; PVN, r = 0,92; SON, r = 0,77; p < 0,01; SHR: MnPO, r = 0,92; MPO, r = 0,95; PVN, r = 0,93; SON, r = 0,91; p < 0,01). Conclusions: the data indicate that physical training potenciates neuronal activity within the MnPO, the MPO and the PVN of Wistar and SHR rats submitted to grade exercise unti fatigue, which is related with improved exercise performance. Moreover, physical training increases the activity of vasopressinergic and ocytocinergic neurons in the PVN of non-hipertensyve and hypertensive animals, being such neural recruitment associated with the enhanced exercise performance.Nevertheless, such hypothalamic responses are atenuated in SHR rats indicanting an inhibitory effect of arterial hypertension on neronal plasticity induced by exercise.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas - Fisiologia e FarmacologiaUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessFisiologiaAtivação neuronalBalanço térmicoVasopressinaHipertensão arterialOcitocinaExercício físicoBalanço térmicoAtivação neuronalVasopressinaOcitocinaHipotálamoHipertensão arterialInfluência do treinamento em esteira sobre a atividade de neurônios vasopressinérgicos e ocitocinérgicos em ratos hipertensosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTrabalho completo.pdfTrabalho completo.pdfapplication/pdf1829553https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58057/1/Trabalho%20completo.pdf836c7e1295987128e6a996e2cdb6b732MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58057/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58057/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/580572023-08-22 11:25:51.182oai:repositorio.ufmg.br:1843/58057TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-08-22T14:25:51Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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Hipertensão arterial
Ocitocina
description Objetivo: verificar as alterações induzidas pelo treinamento físico na ativação neuronal e na expressão de vasopressina e ocitocina hipotalâmica em ratos SHR em decorrência do exercício progressivo até a fadiga, e se estas são acompanhadas por modificações no balanço térmico e no desempenho físico. Material e métodos: foram utilizados ratos Wistar normotensos (pressão sistólica 104 ± 2,7 mmHg) e SHR (pressão sistólica 170 ± 2,6 mmHg), com idade entre 3-4 semanas, os quais foram divididos em: (1) grupo Wistar treinado; (2) grupo Wistar não treinado; (3) grupo Wistar naïf; (4) grupo SHR treinado; (5) grupo SHR não treinado; (6) grupo SHR naïf. O protocolo de treinamento físico consistiu de corrida em esteira durante 8 semanas/5 dias por semana. A intensidade e a duração do exercício foram aumentadas gradualmente até que os animais atingissem a velocidade de 25 m/min durante 60 minutos. Transcorrido o treinamento físico, os animais dos grupos Wistar e SHR treinados e não treinados foram submetidos à sessão de exercício progressivo até a fadiga (velocidade inicial de 10 m/min, com aumento de 1 m/mim a cada 3 minutos, 5% de inclinação da esteira). Enquanto os animais realizavam o teste de exercício progressivo, a temperatura corporal interna, a temperatura da cauda e o tempo de exercício até a fadiga foram registrados. A partir dos dados obtidos foram calculados: o trabalho realizado, a taxa de aquecimento corporal, a taxa de acúmulo de calor e o limiar térmico para vasodilatação da cauda. Noventa minutos após o final da sessão de exercício físico progressivo, os cérebros dos animais foram preparados para a realização do procedimento de imunohistoquímica. Foi realizada imunomarcação para a proteína Fos e para os peptídeos vasopressina e ocitocina nas seguintes áreas hipotalâmicas: núcleo pré-óptico mediano (MnPO), núcleo pré-óptico medial (MPO), núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN) e núcleo supraóptico (SON). Resultados: como esperado, os animais treinados normotensos e hipertensos apresentaram tempo de exercícioaté a fadiga maior em comparação aos animais não treinados correspondentes (Wistar: 73,2 ± 3,5 min, treinados vs 39,2 ± 2,1 min, não treinados; SHR: 41,3 ± 2,0 min, treinados vs 25,7 ± 0,6 min, não treinados, p < 0,01), além de aumento do trabalho realizado (p < 0,01). Verificou-se que os animais SHR não treinados e treinados apresentaram maior temperatura corporal interna, em relação aos animais Wistar não treinados e treinados, a partir de 12 e 6 minutos de exercício físico, repectivamente. Em relação à cauda, os animais SHR apresentaram temperatura semelhante aos animais Wistar. O limiar térmico para vasodilatação da cauda também foi semelhante entre os animais SHR e Wistar. Tanto os animais SHR treinados quanto não treinados apresentaram desequilíbrio térmico caracterizado por aumento de 300% e 266%, respectivamente, da taxa de aquecimento corporal, e de 304% e 216%, respectivamente, da taxa de acúmulo de calor em comparação aos animais Wistar correspondentes. O treinamento físico aumentou a imunomarcação de c-Fos no MnPO, no MPO e no PVN de ratos Wistar e SHR comparados aos animais não treinados, sendo esta resposta reduzida nos ratos SHR (p < 0,01). Contudo, o treinamento físico não alterou a expressão de c-Fos no SON dos animais SHR e Wistar. As imunomarcações para vasopressina e ocitocina no PVN, co-localizadas ou não com c-Fos, foram maiores nos animais treinados em comparação com seus respectivos controles não treinados (p < 0,01), sendo a resposta menor nos ratos SHR (p < 0,01). O treinamento físico não alterou a densidade de neurônios vasopressinérgicos e ocitocinérgicos no SON (p < 0,01). Entretanto, a expressão de vasopressina e ocitocina no SON dos animais SHR treinados e não treinados foi consideravelmente menor em comparação aos respectivos controles Wistar (p < 0,01). A ativação neuronal do MnPO, do MPO, do PVN e do SON se mostrou fortemente associada com o trabalho desempenhado pelos animais durante o exercício progressivo (Wistar: MnPO, r = 0,94; MPO, r = 0,96; PVN, r = 0,92; SON, r = 0,77; p < 0,01; SHR: MnPO, r = 0,92; MPO, r = 0,95; PVN, r = 0,93; SON, r = 0,91; p < 0,01). Conclusões: os dados indicam que otreinamento físico potencializa a atividade neuronal no MnPO, MPO e PVN de ratos Wistar e SHR submetidos ao exercício progressivo até a fadiga, a qual está relacionada com a melhora do desempenho físico. Ademais, o treinamento físico aumenta a atividade de neurônios vasopressinérgicos e ocitocinérgicos no PVN de animais normotensos e hipertensos, sendo que tal recrutamento neuronal se mostra associado com a melhora do desempenho físico. Todavia, essas respostas hipotalâmicas são atenuadas nos ratos SHR, indicando efeito inibitório da hipertensão arterial sobre a plasticidade neuronal induzida pelo exercício físico.
publishDate 2017
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