Uso da inteligência artificial aplicada ao Eletrocardiograma para diagnóstico de Disfunção Sistólica Ventricular Esquerda

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Wilton Batista de Santana Júnior
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/61498
Resumo: INTRODUÇÃO: a insuficiência cardíaca (IC) é uma das três causas mais comuns de doenças cardiovasculares (DCV), grupo de enfermidades que é a principal causa de morbimortalidade no mundo. O eletrocardiograma (ECG) é um dos exames utilizados na avaliação da IC, sendo de baixo custo e amplamente acessível. Quando associado à inteligência artificial, o ECG pode ser uma poderosa ferramenta para triagem de indivíduos com maior probabilidade de IC. O objetivo foi avaliar o desempenho de um algoritmo de IA, aplicado ao ECG, para detecção de DSVE e compará-lo ao das alterações maiores ao ECG (AME), de acordo com o código de Minnesota. MÉTODOS: estudo transversal retrospectivo de acurácia diagnóstica que utilizou a população do Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Foram avaliados 2567 indivíduos que possuíam ecocardiograma (ECO) e ECG válidos e valores de predição para disfunção sistólica do ventrículo esquerdo (DSVE) estimadas por um algoritmo de inteligência artificial (IA). A DSVE foi definida como Fração de Ejeção do Ventrículo Esquerdo (FEVE) menor que 40%, calculada utilizando o ECO. A prevalência de DSVE foi de 1,13% na população estudada (29 indivíduos). Foram calculados sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VPP), valor preditivo negativo (VPN), razão de verossimilhança positivo (RVP), razão de verossimilhança negativa (RVN), diagnostic odds ratio (DOR) para o algoritmo e para as AME. Calculou-se também a área sob a curva ROC (ASC-ROC) para o algoritmo. RESULTADOS: a população estudada possui mediana de 62 anos, sendo 47,2% do sexo masculino. A ASC-ROC do algoritmo para predição de IC foi de 0,947 (IC 95% 0,913 – 0,981). A sensibilidade, especificidade, VPP, VPN, RVP, RVN e DOR para o algoritmo foi de 0,690; 0,976; 0,244; 0,996; 27,6; 0,32 e 88,74, respectivamente. Para as AME foi 0,172; 0,837; 0,012; 0,989; 1,09; 0,990 e 1,07 respectivamente. CONCLUSÕES: A IA aplicada ao ECG é uma fermenta promissora para identificação de pacientes com maior probabilidade de IC e que devem ser priorizados para realização de ECO. Isso poderia aprimorar o diagnóstico de IC em nosso meio e, assim, permitir o início precoce do tratamento, com possível impacto na redução da morbidade e mortalidade.
id UFMG_903e80505cb4424e9c4fca45769c123a
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/61498
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Antônio Luiz Pinho Ribeirohttp://lattes.cnpq.br/8754335906813622Marcelo Martins Pinto Filhohttp://lattes.cnpq.br/4831568583543579Fábio Morato CastilhoPaulo Tomaz BarbosaGabriel Assis Lopes do Carmohttp://lattes.cnpq.br/0388486883844972Wilton Batista de Santana Júnior2023-11-29T13:36:45Z2023-11-29T13:36:45Z2023-11-01http://hdl.handle.net/1843/61498INTRODUÇÃO: a insuficiência cardíaca (IC) é uma das três causas mais comuns de doenças cardiovasculares (DCV), grupo de enfermidades que é a principal causa de morbimortalidade no mundo. O eletrocardiograma (ECG) é um dos exames utilizados na avaliação da IC, sendo de baixo custo e amplamente acessível. Quando associado à inteligência artificial, o ECG pode ser uma poderosa ferramenta para triagem de indivíduos com maior probabilidade de IC. O objetivo foi avaliar o desempenho de um algoritmo de IA, aplicado ao ECG, para detecção de DSVE e compará-lo ao das alterações maiores ao ECG (AME), de acordo com o código de Minnesota. MÉTODOS: estudo transversal retrospectivo de acurácia diagnóstica que utilizou a população do Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Foram avaliados 2567 indivíduos que possuíam ecocardiograma (ECO) e ECG válidos e valores de predição para disfunção sistólica do ventrículo esquerdo (DSVE) estimadas por um algoritmo de inteligência artificial (IA). A DSVE foi definida como Fração de Ejeção do Ventrículo Esquerdo (FEVE) menor que 40%, calculada utilizando o ECO. A prevalência de DSVE foi de 1,13% na população estudada (29 indivíduos). Foram calculados sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VPP), valor preditivo negativo (VPN), razão de verossimilhança positivo (RVP), razão de verossimilhança negativa (RVN), diagnostic odds ratio (DOR) para o algoritmo e para as AME. Calculou-se também a área sob a curva ROC (ASC-ROC) para o algoritmo. RESULTADOS: a população estudada possui mediana de 62 anos, sendo 47,2% do sexo masculino. A ASC-ROC do algoritmo para predição de IC foi de 0,947 (IC 95% 0,913 – 0,981). A sensibilidade, especificidade, VPP, VPN, RVP, RVN e DOR para o algoritmo foi de 0,690; 0,976; 0,244; 0,996; 27,6; 0,32 e 88,74, respectivamente. Para as AME foi 0,172; 0,837; 0,012; 0,989; 1,09; 0,990 e 1,07 respectivamente. CONCLUSÕES: A IA aplicada ao ECG é uma fermenta promissora para identificação de pacientes com maior probabilidade de IC e que devem ser priorizados para realização de ECO. Isso poderia aprimorar o diagnóstico de IC em nosso meio e, assim, permitir o início precoce do tratamento, com possível impacto na redução da morbidade e mortalidade.INTRODUCTION: Heart failure (HF) is one of the three most common causes of cardiovascular diseases (CVD), which are the leading causes of morbidity and mortality worldwide. The electrocardiogram (ECG) is one of the tests used in the evaluation of HF, combining low-cost and wide accessibility. When combined with artificial intelligence, the ECG can be a powerful tool for screening individuals with a higher risk of HF. Our objective was to assess the performance of an AI algorithm applied to the ECG for the detection of left ventricular systolic dysfunction (LVSD) and compare it to the performance of major ECG abnormalities (MEA) according to the Minnesota code. METHODS: This was a retrospective cross-sectional diagnostic accuracy study using data from the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brazil). A total of 2567 individuals with valid echocardiograms (ECO) and ECGs and probability values for left ventricular systolic dysfunction (LVSD) estimated by an artificial intelligence (AI) algorithm, were evaluated. LVSD was defined as a left ventricular ejection fraction (LVEF) less than 40%, calculated using ECO. The prevalence of LVSD was 1.13% in the studied population (29 individuals). Sensitivity, specificity, positive predictive value (PPV), negative predictive value (NPV), positive likelihood ratio (PLR), negative likelihood ratio (NLR), and diagnostic odds ratio (DOR) were calculated for the algorithm and MEA. The area under the ROC curve (AUC-ROC) was also calculated for the algorithm. RESULTS: The study population had a median age of 62 years, with 47.2% being male. The AUC-ROC for the algorithm to predict HF was 0.947 (95% CI 0.913 – 0.981). Sensitivity, specificity, PPV, NPV, PLR, NLR, and DOR for the algorithm were 0.690, 0.976, 0.244, 0.996, 27.6, 0.32, and 88.74, respectively. For MEA, it was 0.172, 0.837, 0.012, 0.989, 1.09, 0.990, and 1.07, respectively. CONCLUSIONS: AI applied to the ECG is a promising tool for identifying patients with a higher likelihood of HF who should be prioritized for ECO. This could improve the diagnosis capacity of HF in our setting and thus enable early treatment initiation, with possible impact on reducing morbidity and mortality.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Infectologia e Medicina TropicalUFMGBrasilMED - DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessInteligência ArtificialInsuficiência CardíacaEletrocardiografiaDisfunção Ventricular Esquerdainteligência artificialinsuficiência cardíacaeletrocardiografiadisfunção ventricular esquerdaUso da inteligência artificial aplicada ao Eletrocardiograma para diagnóstico de Disfunção Sistólica Ventricular Esquerdainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertacao Wilton Santana.pdfDissertacao Wilton Santana.pdfapplication/pdf4138549https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61498/1/Dissertacao%20Wilton%20Santana.pdf79f4cd1f84a9116f0c6a0908893e578bMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61498/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61498/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/614982023-11-29 11:10:26.29oai:repositorio.ufmg.br:1843/61498TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-11-29T14:10:26Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Uso da inteligência artificial aplicada ao Eletrocardiograma para diagnóstico de Disfunção Sistólica Ventricular Esquerda
title Uso da inteligência artificial aplicada ao Eletrocardiograma para diagnóstico de Disfunção Sistólica Ventricular Esquerda
spellingShingle Uso da inteligência artificial aplicada ao Eletrocardiograma para diagnóstico de Disfunção Sistólica Ventricular Esquerda
Wilton Batista de Santana Júnior
inteligência artificial
insuficiência cardíaca
eletrocardiografia
disfunção ventricular esquerda
Inteligência Artificial
Insuficiência Cardíaca
Eletrocardiografia
Disfunção Ventricular Esquerda
title_short Uso da inteligência artificial aplicada ao Eletrocardiograma para diagnóstico de Disfunção Sistólica Ventricular Esquerda
title_full Uso da inteligência artificial aplicada ao Eletrocardiograma para diagnóstico de Disfunção Sistólica Ventricular Esquerda
title_fullStr Uso da inteligência artificial aplicada ao Eletrocardiograma para diagnóstico de Disfunção Sistólica Ventricular Esquerda
title_full_unstemmed Uso da inteligência artificial aplicada ao Eletrocardiograma para diagnóstico de Disfunção Sistólica Ventricular Esquerda
title_sort Uso da inteligência artificial aplicada ao Eletrocardiograma para diagnóstico de Disfunção Sistólica Ventricular Esquerda
author Wilton Batista de Santana Júnior
author_facet Wilton Batista de Santana Júnior
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Antônio Luiz Pinho Ribeiro
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8754335906813622
dc.contributor.advisor2.fl_str_mv Marcelo Martins Pinto Filho
dc.contributor.advisor2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4831568583543579
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Fábio Morato Castilho
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Paulo Tomaz Barbosa
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Gabriel Assis Lopes do Carmo
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0388486883844972
dc.contributor.author.fl_str_mv Wilton Batista de Santana Júnior
contributor_str_mv Antônio Luiz Pinho Ribeiro
Marcelo Martins Pinto Filho
Fábio Morato Castilho
Paulo Tomaz Barbosa
Gabriel Assis Lopes do Carmo
dc.subject.por.fl_str_mv inteligência artificial
insuficiência cardíaca
eletrocardiografia
disfunção ventricular esquerda
topic inteligência artificial
insuficiência cardíaca
eletrocardiografia
disfunção ventricular esquerda
Inteligência Artificial
Insuficiência Cardíaca
Eletrocardiografia
Disfunção Ventricular Esquerda
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Inteligência Artificial
Insuficiência Cardíaca
Eletrocardiografia
Disfunção Ventricular Esquerda
description INTRODUÇÃO: a insuficiência cardíaca (IC) é uma das três causas mais comuns de doenças cardiovasculares (DCV), grupo de enfermidades que é a principal causa de morbimortalidade no mundo. O eletrocardiograma (ECG) é um dos exames utilizados na avaliação da IC, sendo de baixo custo e amplamente acessível. Quando associado à inteligência artificial, o ECG pode ser uma poderosa ferramenta para triagem de indivíduos com maior probabilidade de IC. O objetivo foi avaliar o desempenho de um algoritmo de IA, aplicado ao ECG, para detecção de DSVE e compará-lo ao das alterações maiores ao ECG (AME), de acordo com o código de Minnesota. MÉTODOS: estudo transversal retrospectivo de acurácia diagnóstica que utilizou a população do Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Foram avaliados 2567 indivíduos que possuíam ecocardiograma (ECO) e ECG válidos e valores de predição para disfunção sistólica do ventrículo esquerdo (DSVE) estimadas por um algoritmo de inteligência artificial (IA). A DSVE foi definida como Fração de Ejeção do Ventrículo Esquerdo (FEVE) menor que 40%, calculada utilizando o ECO. A prevalência de DSVE foi de 1,13% na população estudada (29 indivíduos). Foram calculados sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VPP), valor preditivo negativo (VPN), razão de verossimilhança positivo (RVP), razão de verossimilhança negativa (RVN), diagnostic odds ratio (DOR) para o algoritmo e para as AME. Calculou-se também a área sob a curva ROC (ASC-ROC) para o algoritmo. RESULTADOS: a população estudada possui mediana de 62 anos, sendo 47,2% do sexo masculino. A ASC-ROC do algoritmo para predição de IC foi de 0,947 (IC 95% 0,913 – 0,981). A sensibilidade, especificidade, VPP, VPN, RVP, RVN e DOR para o algoritmo foi de 0,690; 0,976; 0,244; 0,996; 27,6; 0,32 e 88,74, respectivamente. Para as AME foi 0,172; 0,837; 0,012; 0,989; 1,09; 0,990 e 1,07 respectivamente. CONCLUSÕES: A IA aplicada ao ECG é uma fermenta promissora para identificação de pacientes com maior probabilidade de IC e que devem ser priorizados para realização de ECO. Isso poderia aprimorar o diagnóstico de IC em nosso meio e, assim, permitir o início precoce do tratamento, com possível impacto na redução da morbidade e mortalidade.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-11-29T13:36:45Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-29T13:36:45Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-11-01
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/61498
url http://hdl.handle.net/1843/61498
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Infectologia e Medicina Tropical
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv MED - DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61498/1/Dissertacao%20Wilton%20Santana.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61498/2/license_rdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61498/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 79f4cd1f84a9116f0c6a0908893e578b
cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589406996561920