Associação entre a hiperpigmentação da mucosa oral com o uso de mesilato de imatinibe: estudo transversal e revisão sistemática da literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sicília Rezende Oliveira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/31395
https://orcid.org/0000-0002-8164-2122
Resumo: As lesões hiperpigmentadas são comumente observadas em mucosa oral. Apesar de, frequentemente, apresentarem características clínicas semelhantes, essas lesões apresentam etiopatogenias e diagnósticos distintos. Dessa forma, para o diagnóstico correto, é necessária a investigação sobre o histórico médico do paciente, uso de fármacos, além de exame clínico e eventualmente biópsia. Uma série de medicamentos podem causar pigmentações na mucosa oral. A patogênese dessa pigmentação pode variar dependendo do agente causal. Quimioterápicos como o Mesilato de Imatinibe, empregado no tratamento da leucemia mieloide crônica e da leucemia linfoblástica aguda pH+, pode estar associado ao desenvolvimento de lesões orais hiperpigmentadas principalmente em região de palato duro. O objetivo desse estudo foi avaliar a associação entre hiperpigmentação da mucosa oral em pacientes com leucemia e em uso do fármaco Mesilato de Imatinibe. Além disso, objetivamos comparar nossos dados com aqueles obtidos de uma revisão sistemática da literatura. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais sob CAAE número 48317515.6.0000.5149. Um estudo transversal foi conduzido com 74 pacientes submetidos ao tratamento com o Mesilato de Imatinibe. As características sociodemográficas, história clínica dos pacientes e dados a respeito do uso dos fármacos adotados durante o tratamento da leucemia foram coletados. Além disso, foi realizado um exame clínico intra-oral e registro fotográfico da região de palato duro. A associação entre o uso do Mesilato de Imatinibe e a presença de lesões orais hiperpigmentadas foi investigada. Análise descritiva, análise bivariada e análise multivariada (regressão de Poisson) foram realizadas. Na regressão de Poisson, intervalos de confiança (IC) foram fornecidos. Uma revisão sistemática da literatura foi conduzida nas principais bases de dados com o objetivo de recuperar relatos de casos ou séries de casos de pacientes em uso do Mesilato de Imatinibe e que desenvolveram lesões hiperpigmentadas em mucosa oral. Entre os 74 participantes, 41 eram do sexo masculino (55,4%) e 33 do sexo feminino (44,6%). A idade média dos indivíduos foi de 49,3 anos. Sessenta e seis (89,2%) pacientes desenvolveram lesões hiperpigmentadas em mucosa oral. Na análise multivariada em que foi empregada a regressão de Poisson, os pacientes que usaram o Mesilato de Imatinibe por mais de 72 meses tiveram um escore de hiperpigmentação 1,62 (1.12 – 2.33 95% IC) vezes maior do que aqueles que usaram este medicamento durante um período mais curto. Pacientes que usaram Mesilato de Imatinibe associado à Hidroxiuréia por um período superior a 30 dias tiveram um escore de hiperpigmentação 1,43 (1.02 – 2.01 95% IC) vezes maior do que aqueles que usaram este medicamento durante um período inferior. A revisão sistemática da literatura recuperou 20 casos clínicos de pacientes submetidos ao tratamento com Mesilato de Imatinibe e exibindo lesões hiperpigmentadas na mucosa bucal. Com base na análise desses dados foi possível concluir que o desenvolvimento de lesões orais hiperpigmentadas está associado ao uso do Mesilato de Imatinibe e que a Hidroxiuréia parece incrementar tal associação.
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Quimioterápicos como o Mesilato de Imatinibe, empregado no tratamento da leucemia mieloide crônica e da leucemia linfoblástica aguda pH+, pode estar associado ao desenvolvimento de lesões orais hiperpigmentadas principalmente em região de palato duro. O objetivo desse estudo foi avaliar a associação entre hiperpigmentação da mucosa oral em pacientes com leucemia e em uso do fármaco Mesilato de Imatinibe. Além disso, objetivamos comparar nossos dados com aqueles obtidos de uma revisão sistemática da literatura. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais sob CAAE número 48317515.6.0000.5149. Um estudo transversal foi conduzido com 74 pacientes submetidos ao tratamento com o Mesilato de Imatinibe. As características sociodemográficas, história clínica dos pacientes e dados a respeito do uso dos fármacos adotados durante o tratamento da leucemia foram coletados. 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Na análise multivariada em que foi empregada a regressão de Poisson, os pacientes que usaram o Mesilato de Imatinibe por mais de 72 meses tiveram um escore de hiperpigmentação 1,62 (1.12 – 2.33 95% IC) vezes maior do que aqueles que usaram este medicamento durante um período mais curto. Pacientes que usaram Mesilato de Imatinibe associado à Hidroxiuréia por um período superior a 30 dias tiveram um escore de hiperpigmentação 1,43 (1.02 – 2.01 95% IC) vezes maior do que aqueles que usaram este medicamento durante um período inferior. A revisão sistemática da literatura recuperou 20 casos clínicos de pacientes submetidos ao tratamento com Mesilato de Imatinibe e exibindo lesões hiperpigmentadas na mucosa bucal. Com base na análise desses dados foi possível concluir que o desenvolvimento de lesões orais hiperpigmentadas está associado ao uso do Mesilato de Imatinibe e que a Hidroxiuréia parece incrementar tal associação.Hyperpigmented lesions are commonly observed in the oral mucosa. Although they often present similar clinical characteristics, these lesions present different etiopathogenesis and diagnosis. Thus, for the correct diagnosis, it is necessary to investigate the medical history of the patient, use of drugs. Clinical examination and biopsy may also be necessary. A number of medications can cause pigmentation in the oral mucosa. The pathogenesis of pigmentation may vary depending on the causative agent. Chemotherapeutic agents such as Imatinib Mesylate, used in the treatment of chronic myeloid leukemia and acute lymphoblastic leukemia pH +, may be associated with the development of hyperpigmented oral lesions in particular in the hard palate. The objective of this study was to evaluate the association between hyperpigmentation of the oral mucosa and the use of imatinib mesylate in patients with leukemia. In addition, we also aimed to compare our data with those obtained from a systematic review of the literature. The study was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Minas Gerais under the protocol number 48317515.6.0000.5149. A cross-sectional study was conducted with 74 patients undergoing treatment with imatinib mesylate. The sociodemographic characteristics, clinical history of the patients and data regarding the use of drugs used during the treatment of leukemia were collected. In addition, an intra-oral clinical examination and photographic record of the hard palate region were performed. The association between the use of imatinib mesylate and the presence of hyperpigmented oral lesions was also investigated. Descriptive statistics, bivariate analysis and multivariate (Poisson regression) analysis were carried out. In the Poisson regression, confidence intervals (CI) were provided. A systematic review of the literature was conducted in the main electronic databases with the objective of retrieving case reports or case series of patients using imatinib mesylate, who developed hyperpigmented lesions in the oral mucosa. Among the 74 participants, 41 were male individuals (55.4%) and 33 were female individuals (44.6%). The mean age of the participants was 49.3 years. Sixty-six (89.2%) patients developed hyperpigmented lesions in the oral mucosa. In the multivariate analysis, in which Poisson regression was employed, patients who had used imatinib mesylate for more than 72 months had a hyperpigmentation score 1.62 (1.12 – 2.33 95% CI) times greater than those who had used this drug for a shorter period. Patients who had used Hydroxyurea associated Imatinib Mesylate over a period of more than 30 days had a hyperpigmentation score 1.43 (1.02 – 2.01 95% CI) times higher than those who had used this drug for a shorter period. The systematic review of the literature retrieved 20 clinical cases of patients submitted to treatment with imatinib mesylate and exhibiting hyperpigmented lesions in the oral mucosa. Based on the analysis of these data, it was possible to conclude that the development of hyperpigmented oral lesions was associated with the use of imatinib mesylate. The use of hydroxyurea seemed to increment this association.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em OdontologiaUFMGBrasilODONTO - FACULDADE DE ODONTOLOGIAMucosa bucalHiperpigmentaçãoMesilato de imatinibeHidroxiuréiaAgentes antineoplásicosHiperpigmentaçãoHidroxiuréiaAgentes antineoplásicosMesilato de imatinibeAssociação entre a hiperpigmentação da mucosa oral com o uso de mesilato de imatinibe: estudo transversal e revisão sistemática da literaturaAssociation of oral mucosa hyperpigmentation with imatinib mesylate use: a cross-sectional study and a systematic literature reviewinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINAL11_Dissertação_Sicilia_Rezende_Oliveira.pdf11_Dissertação_Sicilia_Rezende_Oliveira.pdfapplication/pdf3534159https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31395/1/11_Disserta%c3%a7%c3%a3o_Sicilia_Rezende_Oliveira.pdf48f811f80d28d2a8dae893eaa48d33d6MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31395/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXT11_Dissertação_Sicilia_Rezende_Oliveira.pdf.txt11_Dissertação_Sicilia_Rezende_Oliveira.pdf.txtExtracted texttext/plain99970https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31395/3/11_Disserta%c3%a7%c3%a3o_Sicilia_Rezende_Oliveira.pdf.txt5ef84d4a570e0ded73c4bcbdc598fb86MD531843/313952019-12-04 03:23:47.82oai:repositorio.ufmg.br:1843/31395TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-12-04T06:23:47Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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