Crise, urbano e revolta: as Jornadas de Junho de 2013

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Manuela Mendonca de Alvarenga
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/EQVA-BBWTFH
Resumo: A presente dissertação consiste em um conjunto de ensaios com questionamentos mobilizados a partir das Jornadas de Junho de 2013. Vistas como um acontecimento urbano, as Jornadas de Junho abriram o caminho, a partir de suas contradições e desdobramentos políticos, para uma série de interpretações a respeito da realidade brasileira e global. Comumente visto como um ponto de ruptura que abriu o caminho de uma crise política, somada a uma sequência de outras crises; ou como um elemento a mais a somar-se à tempestade perfeita que teria atingido o Brasil repentinamente, este acontecimento exige uma teorização para além do seu tempo-espaço imediato de ocorrência. Neste sentido se coloca uma hipótese: o acontecimento urbano de Junho de 2013 é uma forma de expressão momentânea do processo de urbanização da sociedade e, doravante, é ao mesmo tempo forma de expressão concreta da crise do capitalismo e da resistência à mesma num campo cego. Com temas que perpassam importantes debates da teoria crítica da sociedade, buscamos pensar os (des)caminhos do pensamento revolucionário em um tempo de expectativas decrescentes. De forma transversal, os conceitos de crise e de urbano se imiscuem como elementos constituintes do modo de produção capitalista, sempre em um movimento contraditório, que irrompe em enigmáticos atos de protesto em momentos nebulosos.
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