Métodos não farmacológicos de alivio da dor durante o trabalho de parto: série histórica de 2015 a 2018

• Autor(a) principal: Josiane Graziela de Paulo
• Data de Publicação: 2020
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/36092
• topic: Dor do parto; Trabalho de parto; Enfermagem Obstétrica; Terapias complementares; Dor do Parto; Trabalho de Parto; Enfermagem Obstétrica; Terapias Complementares

Introdução: A adoção de boas práticas tem sido recomendada considerando as evidências da literatura que apontam que tais intervenções agregam segurança e qualidade ao trabalho de parto e parto. Em relação ao controle da dor, a adoção de medidas não farmacológicas como deambulação, posições confortáveis, banho e exercícios de relaxamento tem sido indicadas pela facilidade de aplicação e efetividade. O objetivo do trabalho foi descrever os possíveis benefícios da utilização de métodos não farmacológicos (MNF) de alívio da dor em um hospital público de grande porte de Belo Horizonte. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo série histórica, sobre a adoção de MNF de alívio da dor no trabalho de parto e parto no período de 2015 a 2018. A população foi composta por 9.489 parturientes, que tiveram parto normal ou realização de cirurgia cesariana no período estudado. Os dados coletados foram tabulados em Excel versão 2013 e analisadas no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 19.0, utilizando-se estatística descritiva e analítica. O projeto fundamentou-se na Resolução 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde, dispensando assinatura do termo de consentimento esclarecido por utilizar informações do banco de dados da instituição envolvida e garantindo o total anonimato das participantes. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais sob o numero 3.435.815, CAAE: 14905819.8.0000.5149. Resultados: O estudo demonstrou que há associação entre a utilização dos MNF de alívio da dor e a realização do parto normal, recém-nascidos com boa vitalidade no primeiro e quinto minuto de vida e maior prevalência de encaminhamentos destes bebês para o alojamento conjunto. A presença do acompanhante no trabalho de parto e parto aumenta a chances das mulheres realizarem algum MNF de alívio da dor. Conclusão: Constatou-se que a utilização dos MNF de alívio da dor trazem benefícios para a mãe e para os recém-nascidos e, portanto, devem adotados pelos profissionais de saúde e acompanhantes por favorecer o trabalho de parto e parto. O enfermeiro obstétrico desempenha um papel importante no processo formativo e operacionalização dessas práticas. Palavras-chave: dor do parto, trabalho de parto, Enfermagem Obstétrica, Terapias complementares.