Ressarcimento ao SUS: perfil de utilização dos serviços públicos de saúde por beneficiários de planos de saúde entre as unidades da federação.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Wallace Santos Costa
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/48499
Resumo: O acesso à saúde no Brasil pode ser realizado pela rede pública, por intermédio do Sistema único de Saúde (SUS) e/ou pela rede privada, por meio da aquisição de planos de saúde oferecidos por Operadoras de Planos de Saúde (OPS). O uso concomitante das duas redes assistenciais por parte dos beneficiários de planos de saúde tornou necessária à instituição do processo de ressarcimento ao SUS que visa desestimular o não cumprimento dos contratos celebrados e impedir subsidio de atividades lucrativas com dinheiro público. Assim, as operadoras de saúde devem ressarcir ao SUS quando seus beneficiários usam a rede pública para realizar procedimentos que são cobertos pelos seus contratos. Atualmente, os procedimentos vinculados à APAC e AIH são cobrados. No período de 2014-2018 houve o repasse de R$2,47 bilhões ao FMS e R$615 milhões não foram pagos e estão inscritos na dívida ativa. Os processos de melhorias operacionais vêm trazendo aumento na arrecadação do ressarcimento, no entanto, os valores ressarcidos ainda são inferiores aos cobrados. O objetivo desse estudo é caracterizar a demanda por serviços de saúde que têm sido objeto do ressarcimento ao SUS. Trata-se de um estudo observacional, de recorte transversal, com abordagem descritiva e analítica. São analisados os registros de ressarcimento ao SUS do ano de 2019, considerando os tipos de procedimento e as localidades do atendimento. Esse entendimento se faz importante para identificar as lacunas das operadoras no que se refere à prestação e cobertura de serviços. Ficou evidenciado que a maior utilização do SUS, por beneficiários de planos de saúde, estão associados à procedimentos cirúrgicos mais caros e/ou cuidados clínicos prolongados. No que se refere às AIH, o maior volume foi da especialidade Cirurgia (37%) e Clínica Médica (29%) e, nas APAC’s, Oncologia (52%) e nefrologia (19,4%). Quanto aos tickets médios, destaca-se que os custos de AIH dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Sergipe e Distrito Federal são superiores em relação a média do Brasil e demais estados. No que se refere às APAC’s, os estados do Tocantins e Piauí apresentam maiores custos com tratamentos de doenças crônicas no SUS. A maior utilização de AIH foi observada no estado de Rondônia e Santa Catarina e, as APAC’s, mantêm Rondônia com taxa elevada, seguido de Minas Gerais. O assunto ressarcimento ainda é pouco abordado em estudos científicos, assim são necessários estudos que avaliem as redes de assistência das operadoras. Como produto desta pesquisa foi elaborado um instrumento para o monitoramento da rede de serviços da operadora a partir dos indicadores do ressarcimento ao SUS para melhor entendimento das eventuais falhas de cobertura das operadoras de planos de saúde no Brasil.
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spelling Mônica Viegas Andradehttp://lattes.cnpq.br/2085641989038025http://lattes.cnpq.br/9986328388392185Wallace Santos Costa2022-12-29T02:10:42Z2022-12-29T02:10:42Z2022-09-22http://hdl.handle.net/1843/48499O acesso à saúde no Brasil pode ser realizado pela rede pública, por intermédio do Sistema único de Saúde (SUS) e/ou pela rede privada, por meio da aquisição de planos de saúde oferecidos por Operadoras de Planos de Saúde (OPS). O uso concomitante das duas redes assistenciais por parte dos beneficiários de planos de saúde tornou necessária à instituição do processo de ressarcimento ao SUS que visa desestimular o não cumprimento dos contratos celebrados e impedir subsidio de atividades lucrativas com dinheiro público. Assim, as operadoras de saúde devem ressarcir ao SUS quando seus beneficiários usam a rede pública para realizar procedimentos que são cobertos pelos seus contratos. Atualmente, os procedimentos vinculados à APAC e AIH são cobrados. No período de 2014-2018 houve o repasse de R$2,47 bilhões ao FMS e R$615 milhões não foram pagos e estão inscritos na dívida ativa. Os processos de melhorias operacionais vêm trazendo aumento na arrecadação do ressarcimento, no entanto, os valores ressarcidos ainda são inferiores aos cobrados. O objetivo desse estudo é caracterizar a demanda por serviços de saúde que têm sido objeto do ressarcimento ao SUS. Trata-se de um estudo observacional, de recorte transversal, com abordagem descritiva e analítica. São analisados os registros de ressarcimento ao SUS do ano de 2019, considerando os tipos de procedimento e as localidades do atendimento. Esse entendimento se faz importante para identificar as lacunas das operadoras no que se refere à prestação e cobertura de serviços. Ficou evidenciado que a maior utilização do SUS, por beneficiários de planos de saúde, estão associados à procedimentos cirúrgicos mais caros e/ou cuidados clínicos prolongados. No que se refere às AIH, o maior volume foi da especialidade Cirurgia (37%) e Clínica Médica (29%) e, nas APAC’s, Oncologia (52%) e nefrologia (19,4%). Quanto aos tickets médios, destaca-se que os custos de AIH dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Sergipe e Distrito Federal são superiores em relação a média do Brasil e demais estados. No que se refere às APAC’s, os estados do Tocantins e Piauí apresentam maiores custos com tratamentos de doenças crônicas no SUS. A maior utilização de AIH foi observada no estado de Rondônia e Santa Catarina e, as APAC’s, mantêm Rondônia com taxa elevada, seguido de Minas Gerais. O assunto ressarcimento ainda é pouco abordado em estudos científicos, assim são necessários estudos que avaliem as redes de assistência das operadoras. Como produto desta pesquisa foi elaborado um instrumento para o monitoramento da rede de serviços da operadora a partir dos indicadores do ressarcimento ao SUS para melhor entendimento das eventuais falhas de cobertura das operadoras de planos de saúde no Brasil.Access to public health in Brazil can be achieved through the private network (SUS) and/or by purchasing public health plans offered by Health Plan Operators (OPS). The concomitant use of the two SUS care networks that are part of beneficiaries of health plans made the institution of the process necessary to discourage non-compliance with contracts entered into and prevent the subsidy of profitable activities with money. Thus, as health operators must reimburse the SUS when their beneficiaries use the public network to perform procedures that are covered by their contracts. Services linked to APAC and AIH are charged. In the 2014-2018 period, BRL 2.47 billion was transferred to the FMS and BRL 615 million was not paid and is registered in the active debt. The improvement processes are increasing the collection of charges however, the amounts are still lower than those charged. The objective of this study is to characterize the demand for health services that have been the object of reimbursement to the SUS. This is a cross-sectional observational study with a descriptive and analytical approach. The SUS reimbursement records for the year 2019 will be analyzed considering the types of procedure and the locations of care. This understanding is important to identify operators' gaps in terms of service delivery and coverage. It was evidenced that the greater use of the SUS by beneficiaries of health plans is associated with more expensive surgical procedures and/or prolonged clinical care. With regard to AIH, the largest volume was from the Surgery (37%) and Internal Medicine (29%) specialty, while the APAC were Oncology (52%) and Nephrology (19.4). Regarding the average tickets, it is noteworthy that the costs of AIH in the states of Paraná, Rio Grande do Sul, Sergipe and the Federal District are higher than the average for Brazil and other states. With regard to APAC, the states of Tocantins and Piauí have higher costs with treatments for chronic diseases in the SUS. The highest use of AIH is observed in the states of Rondônia and Santa Catarina, while APAC maintains Rondônia with a high rate, followed by Minas Gerais. The issue of reimbursement is still little addressed in scientific studies, so studies are needed to evaluate the operators' assistance networks. As a product of this research, an instrument was developed to monitor the operator's service network based on the indicators of reimbursement to the SUS for a better understanding of possible coverage failures by health plan operators in Brazil.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Gestão de Serviços de SaúdeUFMGBrasilENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEMMecanismo de ReembolsoSaúde SuplementarSistema Único de SaúdeRessarcimento ao SUSSaúde SuplementarMix público-privadoSistema Único de SaúdeRessarcimento ao SUS: perfil de utilização dos serviços públicos de saúde por beneficiários de planos de saúde entre as unidades da federação.Reimbursement to SUS: profile of use of public health services for beneficiaries of health federation units between plans.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALArquivo final_Dissertação_Wallace Costa - 11_10_2022 (1).pdfArquivo final_Dissertação_Wallace Costa - 11_10_2022 (1).pdfapplication/pdf1828149https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/48499/3/Arquivo%20final_Disserta%c3%a7%c3%a3o_Wallace%20Costa%20-%2011_10_2022%20%281%29.pdfa9c08293ab2b817c62899584be5e61d9MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/48499/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD541843/484992022-12-28 23:10:42.742oai:repositorio.ufmg.br:1843/48499TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-12-29T02:10:42Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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