Patógenos em queijos artesanais e os fatores de risco para sua ocorrência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/ICBB-BD9TZR |
Resumo: | O queijo Minas artesanal (QMA) é amplamente produzido em todo estado de Minas Gerais, envolvendo o trabalho familiar, passado de geração a geração e representa para o estado uma atividade econômica muito forte. As características físico-químicas e microbiológicas do queijo são únicas e variam de acordo com cada região de produção, devido às diferenças de clima, solo, vegetação, raça de gado e as formas de elaboração. Esse queijo é um produto produzido a partir de leite cru, usa-se fermento endógeno (pingo), é muito manipulado, o que, de certa forma, o torna um produto com elevado risco de contaminação, podendo tornar-se veiculador de doenças e assim gerar danos para a saúde do homem. Os queijos são alimentos altamente nutritivos, ideais para o crescimento de microrganismos patogênicos como também para os deteriorantes. Salmonella spp., Escherichia coli, Campylobacter spp., Listeria spp., Bacillus cereus, Brucella spp. e Staphylococcus aureus são alguns exemplos de microrganismos patogênicos associados a surtos de infecções e intoxicações alimentares nos quais produtos lácteos, em especial, os queijos, estão frequentemente envolvidos. O objetivo deste estudo foi, Identificar os fatores de risco que contribuem para a ocorrência de enteropatógenos na cadeia produtiva do queijo artesanal apresentando medidas capazes de reduzir ou controlar os níveis de contaminação. Fica evidenciado, portanto, através dos resultados encontrados, reforçar a importância do monitoramento e controle dos pontos críticos de contaminação do Queijo Artesanal, assim como de sua matéria prima, com a finalidade de passar aos produtores informações seguras sobre a necessidade da implantação de Boas Práticas Agropecuárias (BPA) durante a ordenha e de fabricação (BPF), respeitando um período mínimo de maturação, para que o produto esteja dentro dos parâmetros de identidade e qualidade necessários, para garantir a segurança do consumidor e consequentemente um melhor retorno financeiro para o produtor. |
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Ricardo Souza DiasMaria das Graças Gonzaga Martins2019-08-12T22:51:39Z2019-08-12T22:51:39Z2018-02-08http://hdl.handle.net/1843/ICBB-BD9TZRO queijo Minas artesanal (QMA) é amplamente produzido em todo estado de Minas Gerais, envolvendo o trabalho familiar, passado de geração a geração e representa para o estado uma atividade econômica muito forte. As características físico-químicas e microbiológicas do queijo são únicas e variam de acordo com cada região de produção, devido às diferenças de clima, solo, vegetação, raça de gado e as formas de elaboração. Esse queijo é um produto produzido a partir de leite cru, usa-se fermento endógeno (pingo), é muito manipulado, o que, de certa forma, o torna um produto com elevado risco de contaminação, podendo tornar-se veiculador de doenças e assim gerar danos para a saúde do homem. Os queijos são alimentos altamente nutritivos, ideais para o crescimento de microrganismos patogênicos como também para os deteriorantes. Salmonella spp., Escherichia coli, Campylobacter spp., Listeria spp., Bacillus cereus, Brucella spp. e Staphylococcus aureus são alguns exemplos de microrganismos patogênicos associados a surtos de infecções e intoxicações alimentares nos quais produtos lácteos, em especial, os queijos, estão frequentemente envolvidos. O objetivo deste estudo foi, Identificar os fatores de risco que contribuem para a ocorrência de enteropatógenos na cadeia produtiva do queijo artesanal apresentando medidas capazes de reduzir ou controlar os níveis de contaminação. Fica evidenciado, portanto, através dos resultados encontrados, reforçar a importância do monitoramento e controle dos pontos críticos de contaminação do Queijo Artesanal, assim como de sua matéria prima, com a finalidade de passar aos produtores informações seguras sobre a necessidade da implantação de Boas Práticas Agropecuárias (BPA) durante a ordenha e de fabricação (BPF), respeitando um período mínimo de maturação, para que o produto esteja dentro dos parâmetros de identidade e qualidade necessários, para garantir a segurança do consumidor e consequentemente um melhor retorno financeiro para o produtor.The Minas Gerais artisanal cheese (QMA) is widely produced in every state of Minas Gerais, involving family work, passed from generation to generation and represents a very strong economic activity for the state. The physico-chemical and microbiological characteristics of the cheese are unique and vary according to each region of production, due to the differences in climate, soil, vegetation, cattle breed and forms of production. This cheese is a product made from raw milk, it uses endogenous yeast (pingo), is very manipulated, which, in a way, makes it a product with a high risk of contamination, being able to become a carrier of diseases and thus causing harm to man's health. Cheeses are highly nutritious foods, ideal for the growth of pathogenic microorganisms as well as for spoilage. Salmonella spp., Escherichia coli, Campylobacter spp., Listeria spp., Bacillus cereus, Brucella spp. and Staphylococcus aureus are some examples of pathogenic microorganisms associated with outbreaks of foodborne infections and intoxications in which dairy products, especially cheeses, are often involved. The objective of this study was to identify the risk factors that contribute to the occurrence of enteropathogens in the artisanal cheese production chain, presenting measures capable of reducing or controlling the levels of contamination. It is evidenced, therefore, through the results found, to reinforce the importance of the monitoring and control of the critical points of contamination of the Artisanal Cheese, as well as of its raw material, with the purpose of giving to the producers secure information about the necessity of the implementation of Good Practices (BPA) during milking and manufacturing (GMP), respecting a minimum maturation period, so that the product is within the parameters of identity and quality necessary, to ensure consumer safety and consequently a better financial return for the producer.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGMicrobiologiaBoas Práticas de FabricaçãoPadrão de Identidade e Qualidade para Produtos e ServiçosQueijoDoenças Transmitidas por AlimentosBoas Práticas de fabricaçãoPatógenos do queijoControle de QualidadeQueijo Minas ArtesanalIntoxicações e/ou Infecções AlimentarPatógenos em queijos artesanais e os fatores de risco para sua ocorrênciainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALcorre__o_monog_cd.pdfapplication/pdf904473https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ICBB-BD9TZR/1/corre__o_monog_cd.pdfc1912d0a9d3037439c5abd186bdb5712MD51TEXTcorre__o_monog_cd.pdf.txtcorre__o_monog_cd.pdf.txtExtracted texttext/plain94752https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ICBB-BD9TZR/2/corre__o_monog_cd.pdf.txt3b273f1b15b128770d490113e1aa6eb2MD521843/ICBB-BD9TZR2019-11-14 20:14:57.055oai:repositorio.ufmg.br:1843/ICBB-BD9TZRRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T23:14:57Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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