A carne é fraca : religião, religiosidade e iniciação sexual entre estudantes do Ensino Médio na Região Metropolitana de Belo Horizonte, 2008
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/AMSA-8HUQRJ |
Resumo: | Esse estudo investiga a associação entre religião, religiosidade e iniciação sexual de adolescentes de 15 a 19 anos, homens e mulheres, estudantes do Ensino Médio de escolas estaduais, selecionadas nos municípios mineiros de Ribeirão das Neves, Belo Horizonte, Pedro Leopoldo e Esmeraldas. Os dados analisados nesse trabalho advêm da segunda rodada da primeira coorte da pesquisa amostral longitudinal Pesquisa Jovem, que foi financiada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Esportes de Minas Gerais (Sedese) e conduzida pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade Federal de Minas Gerais (Cedeplar/UFMG) em novembro de 2008. Foram comparadas algumas características sociodemográficas, educacionais, de estilo de vida e de sexualidade incluindo iniciação sexual de acordo com a participação religiosa (a qual combina denominação religiosa e frequência de participação nas atividades da igreja) de homens e mulheres (n=2658). As mesmas características foram, mais tarde, verificadas como fatores associados à iniciação sexual. As análises incluem estatísticas quantitativas descritivas e modelos de regressão logística univariados e multivariados. Os resultados das análises indicam forte associação entre filiação religiosa, frequência de ida aos cultos e celebrações reportada pelo respondente e iniciação sexual. Apesar da chance da iniciação sexual ser maior entre os não praticantes, a proporção de mulheres e homens que reportam já ter tido relação sexual é bastante elevada, mesmo entre aqueles que se dizem praticantes da sua religião. Comparados com aqueles que se autodenominam sem religião, protestantes históricos e pentecostais praticantes, independente de sexo, assim como católicas praticantes, têm menores chances de ter se iniciado sexualmente. Os resultados também revelam que as mulheres se iniciam, em média, mais tarde que os homens, e há intensa representação dos papéis tradicionais de gênero. |
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Paula de Miranda RibeiroCarla Jorge MachadoAna Paula de Andrade VeronaElzira Lucia de OliveiraRaquel Zanatta Coutinho2019-08-13T20:28:46Z2019-08-13T20:28:46Z2011-02-10http://hdl.handle.net/1843/AMSA-8HUQRJEsse estudo investiga a associação entre religião, religiosidade e iniciação sexual de adolescentes de 15 a 19 anos, homens e mulheres, estudantes do Ensino Médio de escolas estaduais, selecionadas nos municípios mineiros de Ribeirão das Neves, Belo Horizonte, Pedro Leopoldo e Esmeraldas. Os dados analisados nesse trabalho advêm da segunda rodada da primeira coorte da pesquisa amostral longitudinal Pesquisa Jovem, que foi financiada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Esportes de Minas Gerais (Sedese) e conduzida pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade Federal de Minas Gerais (Cedeplar/UFMG) em novembro de 2008. Foram comparadas algumas características sociodemográficas, educacionais, de estilo de vida e de sexualidade incluindo iniciação sexual de acordo com a participação religiosa (a qual combina denominação religiosa e frequência de participação nas atividades da igreja) de homens e mulheres (n=2658). As mesmas características foram, mais tarde, verificadas como fatores associados à iniciação sexual. As análises incluem estatísticas quantitativas descritivas e modelos de regressão logística univariados e multivariados. Os resultados das análises indicam forte associação entre filiação religiosa, frequência de ida aos cultos e celebrações reportada pelo respondente e iniciação sexual. Apesar da chance da iniciação sexual ser maior entre os não praticantes, a proporção de mulheres e homens que reportam já ter tido relação sexual é bastante elevada, mesmo entre aqueles que se dizem praticantes da sua religião. Comparados com aqueles que se autodenominam sem religião, protestantes históricos e pentecostais praticantes, independente de sexo, assim como católicas praticantes, têm menores chances de ter se iniciado sexualmente. Os resultados também revelam que as mulheres se iniciam, em média, mais tarde que os homens, e há intensa representação dos papéis tradicionais de gênero.This study aims at investigating the association among religion, religiosity, and sexual initiation of adolescents, 15-19 years-old, male and female, high school students in public state schools. Data come from the first cohort, second wave of the longitudinal survey Pesquisa Jovem, funded by Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Esportes de Minas Gerais (Sedese), and conducted by the Demography Department of the Universidade Federal de Minas Gerais (Cedeplar/UFMG) in 2008. The participating schools were selected in four cities in the state of Minas Gerais: Ribeirão das Neves, Belo Horizonte, Pedro Leopoldo, and Esmeraldas. Several characteristics (sociodemographic, educational, life style, and sexuality, including sexual initiation) were compared, according to their religious participation, a combination of religious affiliation and church attendance (n=2658). The association between religion, religiosity, and sexual initiation was tested after controlling for those same characteristics. Analyzes include descriptive statistics, as well as univariate and multivariate logistic regression models. Results indicate strong association between religious affiliation, church attendance, and sexual initiation. Although sexual initiation is more frequent among adolescents who go to church only sporadically, the proportion who report having had sexual intercourse is high, even among the churchgoers. If compared to those who have no religious affiliation, committed Mainline Protestant and Pentecostal, males and females, as well as committed Catholic females are less likely to have had their first sexual intercourse. Results also indicate that the female sexual onset is usually at older ages if compared to that of the male, and there is intense gender representation.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGAdolescentes Comportamento sexual Belo Horizonte (MG)BrasilReligiosidadeIniciação sexualReligiãoAdolescênciaRegião Metropolitana de Belo HorizonteA carne é fraca : religião, religiosidade e iniciação sexual entre estudantes do Ensino Médio na Região Metropolitana de Belo Horizonte, 2008info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALraquel_zanatta_coutinho_2011.pdfapplication/pdf862033https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/AMSA-8HUQRJ/1/raquel_zanatta_coutinho_2011.pdf061157063fac30cdfbe028850a659318MD51TEXTraquel_zanatta_coutinho_2011.pdf.txtraquel_zanatta_coutinho_2011.pdf.txtExtracted texttext/plain380681https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/AMSA-8HUQRJ/2/raquel_zanatta_coutinho_2011.pdf.txtd7dc23d0966701fd02ff79435647eabfMD521843/AMSA-8HUQRJ2019-11-14 15:52:53.644oai:repositorio.ufmg.br:1843/AMSA-8HUQRJRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T18:52:53Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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