Alternativas para substituição da altura dominante por parcela na modelagem de índice de sítio

• Autor(a) principal: Hewerton Felix Moyses
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Carlos Alberto Araújo Júnior, Adriana Leandra de Assis, Louisielli Halana Campos dos Santos, Guilherme Henrique Fortes
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://dx.doi.org/10.18677/EnciBio_2022D6; http://hdl.handle.net/1843/60336
• topic: Capacidade produtiva; Índice de local; Manejo Florestal; Manejo florestal; Povoamento florestal; Altitudes -- Levantamento; Eucalipto

O conhecimento acerca da capacidade produtiva em povoamentos florestais é fundamental para o manejo das florestas. Seu valor é comumente obtido a partir da estimativa da altura dominante em uma idade índice, havendo necessidade de se medir tal variável no inventário. Neste sentido, este trabalho objetivou avaliar diferentes métodos para calcular a variável que pode ser considerada como altura dominante em modelos para estimar o índice de sítio: (a) média das alturas das cinco árvores dominantes, (b) média das cinco maiores alturas entre as medidas em campo e (c) média das cinco maiores alturas estimadas por parcela. Foram utilizados dados de inventário florestal contínuo realizado nos anos de 2006, 2007, 2008 e 2009, em um povoamento de Eucalyptus sp. localizado na região norte de Minas Gerais. As estimativas de índice de sítio para cada método foram geradas a partir da utilização do método da curva-guia. O modelo de crescimento e produção de Schumacher foi ajustado considerando o índice local calculado por cada método. A produção volumétrica foi estimada para a data da última medição do inventário e seus valores foram comparados com as produções observadas através das métricas de raiz quadrada do erro quadrático médio, média do erro absoluto, média do erro percentual. Os resultados mostraram que não ocorreram diferenças significativas em relação aos valores de altura dominante em função dos métodos adotados, o que proporcionou estimativas semelhantes para a produção futura de madeira. Conclui-se que, na falta de dados sobre altura dominante, os métodos alternativos mencionados podem ser empregados.