Experiência e memória: práticas cotidianas criativas na regional de Venda Nova em Belo Horizonte
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/MMMD-B4TJB4 |
Resumo: | A inquietação que dá origem a este trabalho parte do reconhecimento da enorme distância entre as propostas de espaços públicos pelo planejamento urbano contemporâneo e a sua apropriação cotidiana. Acredita-se que as práticas cotidianas nos espaços públicos são, na verdade, possibilidades de resistência, que promovem uma experiência rica e constituem memória. Com objetivo de revelar as mesmas, estabelece-se como objeto de estudo a Regional de Venda Nova, localizada no município de Belo Horizonte. Essa escolha se deve ao seu processo de adensamento característico de periferia e pela reformulação de seus espaços públicos, ao longo do tempo, por projetos de revitalização urbana e pela proposta da Operação Urbana Consorciada que atinge a região, denominada OUC ACLO. Tais intervenções propiciam a valorização da terra e asseguram a rentabilidade e liquidez dos capitais, promovendo segregação espacial e gentrificação. Focalizando experiência e memória, procura-se desvelar as apropriações dos praticantes ordinários da cidade, como outra maneira de ocupar o espaço a partir de táticas de resistência. Para isso, algumas considerações sobre a produção do espaço urbano se fizeram necessárias: (1) o cenário socioeconômico, o mercado mundial de cidades e o planejamento urbano contemporâneo; (2) o empobrecimento da experiência e a conformação de espaços pacificados; (3) a experiência e a memória e (4) a conformação de espaços da diferença, da interação e prática social. Reconhecer a relevância das apropriações cotidianas que acontecem em Venda Nova permitiu a apreensão de outra cidade, a cidade real, praticada e repleta de experiência. |
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