Estudo da incidência de recidivas de hérnias inguinais quando se usa enxerto autógeno de saco herniário no tratamento cirúrgico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Artur Laizo
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9UJG53
Resumo: A hérnia inguinal (HI) sempre foi motivo de preocupação entre os cirurgiões pelo índice de recidivas e por suas complicações. Estima-se que no pós-operatório cerca de 10% das hérnias recidivam. Devido a isso, há muito se estudam técnicas e materiais que possam ser utilizados no reforço da parede abdominal no tratamento cirúrgico da hérnia. O presente estudo utiliza o saco herniário como enxerto autógeno no tratamento da hérnia inguinal. Objetivo: Avaliar a recidiva no tratamento das hérnias inguinais após o uso do enxerto autógeno de saco herniário. Casuística e método: Foram realizadas 383 operações de hérnia inguinal em 363 pacientes utilizando o enxerto autógeno de saco herniário. Os pacientes operados com a técnica proposta foram acompanhados durante um período de dois anos, sendo revistos após a operação: quatorze dias para retirada de pontos e retornos médicos com trinta, sessenta e noventa dias, seis meses, um ano e dois anos. Resultados: Foram realizadas 383 operações de HI em 346 homens (95,3%) e 17 mulheres (4,7%), apresentando idade entre 13 e 98 anos média 49,81 (±16,67). Três (0,77%) operações apresentaram seroma local, um paciente apresentou hematoma na região inguinal, três pacientes apresentaram parestesia na região inguinal. A recidiva com o uso dessa técnica ocorreu em sete (1,81%) operações no período de observação proposto. Conclusão: O enxerto autógeno do saco herniário é uma técnica alternativa para correção das hérnias inguinais e apresenta baixo índice de recidivas.
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