Liberação de angiotensina-(1-7) e alamandina no pós-condicionamento cardíaco isquêmico e farmacológico em coração isolado de ratos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Renata da Cunha Ribeiro
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9WHG9A
Resumo: Introdução: Sabem-se que as lesões isquêmicas são muitas vezes letais a diversos órgãos como coração, cérebro, pulmões e intestino. Paradoxalmente, a reperfusão pode ser tão ou mais danosa que a isquemia. Na tentativa de minimizar os danos causados pela reperfusão diversas técnicas de proteção miocárdica foram estudadas nos últimos anos. Técnicas de condicionamento antes da isquemia (pré-condicionamento), durante a isquemia (per-condicionamento) e após a isquemia foram testadas por diversos autores com taxas variadas de sucesso. Alguns trabalhos demonstraram efeito cardioprotetor da Angiotensina-(1-7) em corações isolados expostos ao fenômeno de isquemia/reperfusão. Objetivos: O objetivo deste estudo é esclarecer se o sistema renina-angiotensina, principalmente através da Angiotensina-(1-7), da Angiotensina II e da Alamandina, participa da cardioproteção determinada por métodos de pós-condicionamento cardíaco (isquêmico e farmacológico) no fenômeno de isquemia/reperfusão em corações isolados de ratos Sprague-Dawley. Materiais e Métodos: 18 ratos Sprague-Dawley machos com idade entre 12 e 16 semanas foram decapitados e tiveram o coração isolado e colocado no aparato de Langendorff onde foram perfundidos com solução de Krebs-Henseleit e oxigenados com uma mistura de 95%O2/5%CO2. Após serem colocados no aparato foi inserido através da aurícula esquerda um balão posicionado dentro do ventrículo esquerdo para aferir os parâmetros fisiológicos estudados. O ECG foi registrado através da colocação de eletrodos na superfície cardíaca. Todos os parâmetros foram registrados em tempo real pelo software LabChart Pro®. Todos os grupos foram submetidos a 30 minutos de estabilização seguidos por 30 minutos de infarto. O infarto foi realizado através da técnica descrita por Lubbe et al.(1) No início da reperfusão os animais foram divididos em três grupos (n=6): no grupo controle foi realizado 60 minutos de reperfusão sem interferências. No grupo pós-condicionamento isquêmico, no início da reperfusão foram realizados três ciclos de isquemia/reperfusão com 10s de duração cada. No grupo pós-condicionamento farmacológico o anestésico inalatório sevoflurano foi conectado ao circuito de oxigênio durante os primeiros 10 minutos da reperfusão a 2,5% (1 CAM). Em todos os corações houve coleta periódica do perfusato para a realização das dosagens das enzimas CK-MB, LDH, Troponina I e dos peptídeos angiotensina-(1-7), angioensina II e alamandina. Resultados: Diversos parâmetros oscilaram em direção oposta ao esperado e na maioria deles não houve diferença significativa entre os grupos. Observamos o mesmo resultado com as enzimas e os peptídeos dosados. As dosagens de Alamandina e Angiotensina-(1-7) evidenciaram diminuição das mesmas no período de reperfusão quando comparadas ao período de isquemia em grupos submetidos a técnicas de pós-condicionamento farmacológico. No grupo submetido a pós-condicionamento isquêmico houve aumento da Alamandina em relação ao período de isquemia, porém a mesma não recupeou os valores da estabilização. A Angiotensina-(1-7) apresentou diminuição quando comparada ao período de isquemia. A Angiotensina II teve um comportamento variável, diminuindo durante a reperfusão dos grupos controle e pós-condicionamento farmacológico e aumentando durante a reperfusão do grupo pós-condicionamento isquêmico. O grupo pós-condicionamento farmacológico apresentou a maior incidência de arritmias dos três grupos. O grupo controle apresentou menor incidência de arritmias em todo o período de reperfusão e o grupo pós-condicionamento isquêmico apresentou menor incidência nos primeiros 5 de reperfusão. Conclusão: Em nosso estudo a isquemia realizada não foi suficiente para desencadear os mecanismos de proteção observados no pós-condicionamento e já descritos em outros estudos, porém a Angiotensina-(1-7) parece diminuir com técnicas de pós-condicionamento, enquanto a Alamandina e a Angiotensina II apresentam um comportamento variável. A Angiotensina-(1-7) e a Alamandina parecem ter efeito antiarrítmico.
id UFMG_bba9685527bd752f21ae359f9f86a40e
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9WHG9A
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Robson Augusto Souza dos SantosAlmir de Sousa MartinsRoberto Queiroga LautnerRenata da Cunha Ribeiro2019-08-11T10:58:07Z2019-08-11T10:58:07Z2015-01-07http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9WHG9AIntrodução: Sabem-se que as lesões isquêmicas são muitas vezes letais a diversos órgãos como coração, cérebro, pulmões e intestino. Paradoxalmente, a reperfusão pode ser tão ou mais danosa que a isquemia. Na tentativa de minimizar os danos causados pela reperfusão diversas técnicas de proteção miocárdica foram estudadas nos últimos anos. Técnicas de condicionamento antes da isquemia (pré-condicionamento), durante a isquemia (per-condicionamento) e após a isquemia foram testadas por diversos autores com taxas variadas de sucesso. Alguns trabalhos demonstraram efeito cardioprotetor da Angiotensina-(1-7) em corações isolados expostos ao fenômeno de isquemia/reperfusão. Objetivos: O objetivo deste estudo é esclarecer se o sistema renina-angiotensina, principalmente através da Angiotensina-(1-7), da Angiotensina II e da Alamandina, participa da cardioproteção determinada por métodos de pós-condicionamento cardíaco (isquêmico e farmacológico) no fenômeno de isquemia/reperfusão em corações isolados de ratos Sprague-Dawley. Materiais e Métodos: 18 ratos Sprague-Dawley machos com idade entre 12 e 16 semanas foram decapitados e tiveram o coração isolado e colocado no aparato de Langendorff onde foram perfundidos com solução de Krebs-Henseleit e oxigenados com uma mistura de 95%O2/5%CO2. Após serem colocados no aparato foi inserido através da aurícula esquerda um balão posicionado dentro do ventrículo esquerdo para aferir os parâmetros fisiológicos estudados. O ECG foi registrado através da colocação de eletrodos na superfície cardíaca. Todos os parâmetros foram registrados em tempo real pelo software LabChart Pro®. Todos os grupos foram submetidos a 30 minutos de estabilização seguidos por 30 minutos de infarto. O infarto foi realizado através da técnica descrita por Lubbe et al.(1) No início da reperfusão os animais foram divididos em três grupos (n=6): no grupo controle foi realizado 60 minutos de reperfusão sem interferências. No grupo pós-condicionamento isquêmico, no início da reperfusão foram realizados três ciclos de isquemia/reperfusão com 10s de duração cada. No grupo pós-condicionamento farmacológico o anestésico inalatório sevoflurano foi conectado ao circuito de oxigênio durante os primeiros 10 minutos da reperfusão a 2,5% (1 CAM). Em todos os corações houve coleta periódica do perfusato para a realização das dosagens das enzimas CK-MB, LDH, Troponina I e dos peptídeos angiotensina-(1-7), angioensina II e alamandina. Resultados: Diversos parâmetros oscilaram em direção oposta ao esperado e na maioria deles não houve diferença significativa entre os grupos. Observamos o mesmo resultado com as enzimas e os peptídeos dosados. As dosagens de Alamandina e Angiotensina-(1-7) evidenciaram diminuição das mesmas no período de reperfusão quando comparadas ao período de isquemia em grupos submetidos a técnicas de pós-condicionamento farmacológico. No grupo submetido a pós-condicionamento isquêmico houve aumento da Alamandina em relação ao período de isquemia, porém a mesma não recupeou os valores da estabilização. A Angiotensina-(1-7) apresentou diminuição quando comparada ao período de isquemia. A Angiotensina II teve um comportamento variável, diminuindo durante a reperfusão dos grupos controle e pós-condicionamento farmacológico e aumentando durante a reperfusão do grupo pós-condicionamento isquêmico. O grupo pós-condicionamento farmacológico apresentou a maior incidência de arritmias dos três grupos. O grupo controle apresentou menor incidência de arritmias em todo o período de reperfusão e o grupo pós-condicionamento isquêmico apresentou menor incidência nos primeiros 5 de reperfusão. Conclusão: Em nosso estudo a isquemia realizada não foi suficiente para desencadear os mecanismos de proteção observados no pós-condicionamento e já descritos em outros estudos, porém a Angiotensina-(1-7) parece diminuir com técnicas de pós-condicionamento, enquanto a Alamandina e a Angiotensina II apresentam um comportamento variável. A Angiotensina-(1-7) e a Alamandina parecem ter efeito antiarrítmico.Background: Its know that ischemic lesions are often lethal to various organs such as heart, brain, lungs and intestines. Paradoxically, reperfusion may be as or more damaging than ischemia. In an attempt to minimize the damage caused by reperfusion different myocardial protection techniques have been studied in recent years. Conditioning techniques before ischemia (preconditioning) during ischemia (per-conditioning) and after ischemia (postconditioning) were tested by several authors with varying success rates. Some studies have demonstrated cardioprotective effect of angiotensin (1-7) in isolated hearts exposed to the phenomenon of ischemia / reperfusion. Objectives: The aim of this study is to clarify whether the renin angiotensin system, mainly through the angiotensin-(1-7), Angiotensin II and Alamandine, participates in the cardioprotection determined by cardiac post-conditioning methods (ischemic and pharmacological) in ischemic phenomenon / reperfusion in isolated hearts of male Sprague-Dawley rats. Materials and Methods: 18 male Sprague-Dawley rats, aged between 12 and 16 weeks were decapitated and their hearts were isolated and placed in the Langendorff apparatus where they were perfused with Krebs-Henseleit solution oxygenated with a mixture of 95% O2 / 5 % CO2. After being placed in the apparatus, was inserted through the left atrium one balloon positioned within the left ventricle in order to measure the physiological parameters. The ECG was recorded by placing electrodes on the heart surface. All parameters were recorded in real time by LabChart Pro® software. All groups were subjected to 30 min of stabilization followed by 30 minutes of infarction. The infarction was performed using the technique described by Lubbe et al (1). At the beginning of reperfusion, the animals were divided in three groups (n = 6):. In the control group was performed 60 minutes of reperfusion without interference. In ischemic postconditioning group at the beginning of reperfusion were performed three cycles of ischemia / reperfusion with 10s duration each. In the pharmacological postconditioning group inhalational anesthetic sevoflurane was connected to the oxygen circuit during the first 10 minutes of reperfusion 2.5% (CAM 1). In every heart there was periodic collection of perfusate to carry out the measurements of CK-MB, LDH, troponin I enzimes and angiotensin peptides angiotensin-(1-7), angioensin II and alamandine. Results: Several parameters varied in the opposite direction than expected and in most of them there was no significant difference between groups. We observed the same result with enzymes and peptides measured. Dosages of Alamandina and Angiotensin- (1-7) showed reduction as the reperfusion period compared to the period of ischemia in groups submitted to pharmacological postconditioning techniques. In the ischemic postconditioning group submitted was increased Alamandina for the period of ischemia, but it does not recovered the stabilization values. Angiotensin- (1-7) had a decrease when compared to the period of ischemia. Angiotensin II had a variable behavior, decreasing during reperfusion of the control group and pharmacological post-conditioning and increasing during reperfusion of ischemic post-conditioning group. Pharmacological post-conditioning group had the highest incidence of arrhythmias of the three groups. The control group had a lower incidence of arrhythmias in the whole period of reperfusion and ischemic post-conditioning group had a lower incidence in the first 5' de reperfusion. Conclusion: In our study, ischemia conducted was not sufficient to trigger the protection mechanisms observed in the post-conditioning and already described in other studies, but the angiotensin-(1-7) seem to decrease with post-conditioning techniques as alamandine and angiotensin II features a variable behavior. The angiotensin-(1-7) and alamandine suggest the antiarrhythmic effect.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGPós-condicionamento isquêmicoSistema renina-angiotensina FisiologiaAngiotensinaPós-condicionamento farmacológicoPós-condicionamento cardíacoFisiologiaPós-condicionamento isquêmicoAngiotensina-(1-7)Pós-condicionamento farmacológicoPós-condicionamento cardíacoAlamandinaSistema renina angiotensinaSevofluranoLiberação de angiotensina-(1-7) e alamandina no pós-condicionamento cardíaco isquêmico e farmacológico em coração isolado de ratosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtrabalho_completo.pdfapplication/pdf2660102https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9WHG9A/1/trabalho_completo.pdf5987a15d4f8ec3b29f603b8cfca7aba1MD51TEXTtrabalho_completo.pdf.txttrabalho_completo.pdf.txtExtracted texttext/plain272874https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9WHG9A/2/trabalho_completo.pdf.txt84dfe2e24229cba9a7d5da14a516e2caMD521843/BUBD-9WHG9A2019-11-14 11:37:12.36oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9WHG9ARepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T14:37:12Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Liberação de angiotensina-(1-7) e alamandina no pós-condicionamento cardíaco isquêmico e farmacológico em coração isolado de ratos
title Liberação de angiotensina-(1-7) e alamandina no pós-condicionamento cardíaco isquêmico e farmacológico em coração isolado de ratos
spellingShingle Liberação de angiotensina-(1-7) e alamandina no pós-condicionamento cardíaco isquêmico e farmacológico em coração isolado de ratos
Renata da Cunha Ribeiro
Pós-condicionamento isquêmico
Angiotensina-(1-7)
Pós-condicionamento farmacológico
Pós-condicionamento cardíaco
Alamandina
Sistema renina angiotensina
Sevoflurano
Pós-condicionamento isquêmico
Sistema renina-angiotensina Fisiologia
Angiotensina
Pós-condicionamento farmacológico
Pós-condicionamento cardíaco
Fisiologia
title_short Liberação de angiotensina-(1-7) e alamandina no pós-condicionamento cardíaco isquêmico e farmacológico em coração isolado de ratos
title_full Liberação de angiotensina-(1-7) e alamandina no pós-condicionamento cardíaco isquêmico e farmacológico em coração isolado de ratos
title_fullStr Liberação de angiotensina-(1-7) e alamandina no pós-condicionamento cardíaco isquêmico e farmacológico em coração isolado de ratos
title_full_unstemmed Liberação de angiotensina-(1-7) e alamandina no pós-condicionamento cardíaco isquêmico e farmacológico em coração isolado de ratos
title_sort Liberação de angiotensina-(1-7) e alamandina no pós-condicionamento cardíaco isquêmico e farmacológico em coração isolado de ratos
author Renata da Cunha Ribeiro
author_facet Renata da Cunha Ribeiro
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Robson Augusto Souza dos Santos
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Almir de Sousa Martins
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Roberto Queiroga Lautner
dc.contributor.author.fl_str_mv Renata da Cunha Ribeiro
contributor_str_mv Robson Augusto Souza dos Santos
Almir de Sousa Martins
Roberto Queiroga Lautner
dc.subject.por.fl_str_mv Pós-condicionamento isquêmico
Angiotensina-(1-7)
Pós-condicionamento farmacológico
Pós-condicionamento cardíaco
Alamandina
Sistema renina angiotensina
Sevoflurano
topic Pós-condicionamento isquêmico
Angiotensina-(1-7)
Pós-condicionamento farmacológico
Pós-condicionamento cardíaco
Alamandina
Sistema renina angiotensina
Sevoflurano
Pós-condicionamento isquêmico
Sistema renina-angiotensina Fisiologia
Angiotensina
Pós-condicionamento farmacológico
Pós-condicionamento cardíaco
Fisiologia
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Pós-condicionamento isquêmico
Sistema renina-angiotensina Fisiologia
Angiotensina
Pós-condicionamento farmacológico
Pós-condicionamento cardíaco
Fisiologia
description Introdução: Sabem-se que as lesões isquêmicas são muitas vezes letais a diversos órgãos como coração, cérebro, pulmões e intestino. Paradoxalmente, a reperfusão pode ser tão ou mais danosa que a isquemia. Na tentativa de minimizar os danos causados pela reperfusão diversas técnicas de proteção miocárdica foram estudadas nos últimos anos. Técnicas de condicionamento antes da isquemia (pré-condicionamento), durante a isquemia (per-condicionamento) e após a isquemia foram testadas por diversos autores com taxas variadas de sucesso. Alguns trabalhos demonstraram efeito cardioprotetor da Angiotensina-(1-7) em corações isolados expostos ao fenômeno de isquemia/reperfusão. Objetivos: O objetivo deste estudo é esclarecer se o sistema renina-angiotensina, principalmente através da Angiotensina-(1-7), da Angiotensina II e da Alamandina, participa da cardioproteção determinada por métodos de pós-condicionamento cardíaco (isquêmico e farmacológico) no fenômeno de isquemia/reperfusão em corações isolados de ratos Sprague-Dawley. Materiais e Métodos: 18 ratos Sprague-Dawley machos com idade entre 12 e 16 semanas foram decapitados e tiveram o coração isolado e colocado no aparato de Langendorff onde foram perfundidos com solução de Krebs-Henseleit e oxigenados com uma mistura de 95%O2/5%CO2. Após serem colocados no aparato foi inserido através da aurícula esquerda um balão posicionado dentro do ventrículo esquerdo para aferir os parâmetros fisiológicos estudados. O ECG foi registrado através da colocação de eletrodos na superfície cardíaca. Todos os parâmetros foram registrados em tempo real pelo software LabChart Pro®. Todos os grupos foram submetidos a 30 minutos de estabilização seguidos por 30 minutos de infarto. O infarto foi realizado através da técnica descrita por Lubbe et al.(1) No início da reperfusão os animais foram divididos em três grupos (n=6): no grupo controle foi realizado 60 minutos de reperfusão sem interferências. No grupo pós-condicionamento isquêmico, no início da reperfusão foram realizados três ciclos de isquemia/reperfusão com 10s de duração cada. No grupo pós-condicionamento farmacológico o anestésico inalatório sevoflurano foi conectado ao circuito de oxigênio durante os primeiros 10 minutos da reperfusão a 2,5% (1 CAM). Em todos os corações houve coleta periódica do perfusato para a realização das dosagens das enzimas CK-MB, LDH, Troponina I e dos peptídeos angiotensina-(1-7), angioensina II e alamandina. Resultados: Diversos parâmetros oscilaram em direção oposta ao esperado e na maioria deles não houve diferença significativa entre os grupos. Observamos o mesmo resultado com as enzimas e os peptídeos dosados. As dosagens de Alamandina e Angiotensina-(1-7) evidenciaram diminuição das mesmas no período de reperfusão quando comparadas ao período de isquemia em grupos submetidos a técnicas de pós-condicionamento farmacológico. No grupo submetido a pós-condicionamento isquêmico houve aumento da Alamandina em relação ao período de isquemia, porém a mesma não recupeou os valores da estabilização. A Angiotensina-(1-7) apresentou diminuição quando comparada ao período de isquemia. A Angiotensina II teve um comportamento variável, diminuindo durante a reperfusão dos grupos controle e pós-condicionamento farmacológico e aumentando durante a reperfusão do grupo pós-condicionamento isquêmico. O grupo pós-condicionamento farmacológico apresentou a maior incidência de arritmias dos três grupos. O grupo controle apresentou menor incidência de arritmias em todo o período de reperfusão e o grupo pós-condicionamento isquêmico apresentou menor incidência nos primeiros 5 de reperfusão. Conclusão: Em nosso estudo a isquemia realizada não foi suficiente para desencadear os mecanismos de proteção observados no pós-condicionamento e já descritos em outros estudos, porém a Angiotensina-(1-7) parece diminuir com técnicas de pós-condicionamento, enquanto a Alamandina e a Angiotensina II apresentam um comportamento variável. A Angiotensina-(1-7) e a Alamandina parecem ter efeito antiarrítmico.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-01-07
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-11T10:58:07Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-11T10:58:07Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9WHG9A
url http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9WHG9A
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9WHG9A/1/trabalho_completo.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9WHG9A/2/trabalho_completo.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 5987a15d4f8ec3b29f603b8cfca7aba1
84dfe2e24229cba9a7d5da14a516e2ca
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589278807097344