A redução segmental da sequência iŊo? em diminutivos e não diminutivos no português brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amana Maris Ribeiro Greco
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/58296
Resumo: Este estudo investiga a redução segmental da sequência sonora /iɲo/ em diminutivos e não-diminutivos no português de Belo Horizonte. Nestas palavras podem ocorrer a redução e o apagamento da vogal alta posterior átona final [ʊ]: [te᷈ˈpĩɲʊ] ~ [te᷈ˈpĩ] tempinho e [viˈzĩɲʊ] ~ [viˈzĩ] vizinho (SANTIAGO, (2005)). Investigou-se se formas nominais de diminutivos e não-diminutivos apresentam índices similares ou diferentes na evolução do fenômeno de apagamento da vogal átona final [ʊ]. Adicionalmente, este estudo analisou formas nominais terminadas com uma vogal alta anterior nasal [ĩ] como em [kaˈpĩ] capim. Avaliou-se as características acústicas do segmento final das formas de diminutivo e não-diminutivo que tiveram redução segmental como em [te᷈ˈpĩ] tempinho e [viˈzĩ] vizinho e também a vogal alta anterior nasal [ĩ] em final de palavra como em [kaˈpĩ] capim. As hipóteses deste trabalho são que (a) o índice de apagamento da vogal átona final [ʊ] nas palavras de diminutivos e não-diminutivos seria significativamente distinto. (b) a vogal tônica [ĩ] de palavras de diminutivo e não-diminutivos (que tiveram apagamento da átona final [ʊ]), apresentariam diferenças significativas em relação à duração da vogal tônica [ĩ] das palavras terminadas em [ĩ] como capim. Do ponto de vista teórico, este estudo corroborou com a perspectiva de que as representações fonológicas são complexas e múltiplas, e acomodam a gradiência fonética. Esta perspectiva se enquadra nos modelos multirepresentacionais como a Teoria de Exemplares (BYBEE, (1985), (1995)). A fim de analisar o fenômeno em questão, foram usados princípios metodológicos da Fonologia de Laboratório (PIERREHUMBERT; BECKMAN; LADD, (2000); ALBANO, (2017)). Este estudo avançou em relação aos trabalhos anteriores por avaliar a redução segmental de /iɲo/ em final de palavra acusticamente e por analisar, em contraponto, as formas nominais que fonemicamente são terminadas com uma vogal nasal [ĩ]. O resultado apontou que não há diferenças significativas na realização da redução da sequência /iɲo/ em diminutivos e não-diminutivos. Além disso, a análise estatística por meios modelos lineares mistos revelou ter diferenças duracionais significativas entra a vogal tônica [ĩ] de palavras que tiveram redução da átona final e aquelas que não tiveram. No entanto, não foi encontrada diferença significativa na duração da vogal tônica [ĩ] nas palavras-teste que sofreram redução e a vogal tônica [ĩ] das palavras-controle. O resultado oferece contribuição para pensar a natureza da nasalidade da vogal [ĩ] e oferece evidências para a presença do detalhe fonético na duração da vogal tônica [ĩ] de palavras que sofreram redução da átona final [ʊ].
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spelling Thais Cristófaro Silvahttp://lattes.cnpq.br/7930553282818807Christina Abreu GomesMaria Mendes Cantonihttps://lattes.cnpq.br/5956081612307317Amana Maris Ribeiro Greco2023-08-28T16:24:32Z2023-08-28T16:24:32Z2023-07-17http://hdl.handle.net/1843/58296Este estudo investiga a redução segmental da sequência sonora /iɲo/ em diminutivos e não-diminutivos no português de Belo Horizonte. Nestas palavras podem ocorrer a redução e o apagamento da vogal alta posterior átona final [ʊ]: [te᷈ˈpĩɲʊ] ~ [te᷈ˈpĩ] tempinho e [viˈzĩɲʊ] ~ [viˈzĩ] vizinho (SANTIAGO, (2005)). Investigou-se se formas nominais de diminutivos e não-diminutivos apresentam índices similares ou diferentes na evolução do fenômeno de apagamento da vogal átona final [ʊ]. Adicionalmente, este estudo analisou formas nominais terminadas com uma vogal alta anterior nasal [ĩ] como em [kaˈpĩ] capim. Avaliou-se as características acústicas do segmento final das formas de diminutivo e não-diminutivo que tiveram redução segmental como em [te᷈ˈpĩ] tempinho e [viˈzĩ] vizinho e também a vogal alta anterior nasal [ĩ] em final de palavra como em [kaˈpĩ] capim. As hipóteses deste trabalho são que (a) o índice de apagamento da vogal átona final [ʊ] nas palavras de diminutivos e não-diminutivos seria significativamente distinto. (b) a vogal tônica [ĩ] de palavras de diminutivo e não-diminutivos (que tiveram apagamento da átona final [ʊ]), apresentariam diferenças significativas em relação à duração da vogal tônica [ĩ] das palavras terminadas em [ĩ] como capim. Do ponto de vista teórico, este estudo corroborou com a perspectiva de que as representações fonológicas são complexas e múltiplas, e acomodam a gradiência fonética. Esta perspectiva se enquadra nos modelos multirepresentacionais como a Teoria de Exemplares (BYBEE, (1985), (1995)). A fim de analisar o fenômeno em questão, foram usados princípios metodológicos da Fonologia de Laboratório (PIERREHUMBERT; BECKMAN; LADD, (2000); ALBANO, (2017)). Este estudo avançou em relação aos trabalhos anteriores por avaliar a redução segmental de /iɲo/ em final de palavra acusticamente e por analisar, em contraponto, as formas nominais que fonemicamente são terminadas com uma vogal nasal [ĩ]. O resultado apontou que não há diferenças significativas na realização da redução da sequência /iɲo/ em diminutivos e não-diminutivos. Além disso, a análise estatística por meios modelos lineares mistos revelou ter diferenças duracionais significativas entra a vogal tônica [ĩ] de palavras que tiveram redução da átona final e aquelas que não tiveram. No entanto, não foi encontrada diferença significativa na duração da vogal tônica [ĩ] nas palavras-teste que sofreram redução e a vogal tônica [ĩ] das palavras-controle. O resultado oferece contribuição para pensar a natureza da nasalidade da vogal [ĩ] e oferece evidências para a presença do detalhe fonético na duração da vogal tônica [ĩ] de palavras que sofreram redução da átona final [ʊ].This study investigates the segmental reduction of the sound sequence /iɲo/ in diminutives and non-diminutives in Belo Horizonte Portuguese. In these words, reduction, and, eventually, deletion of the final unstressed back high vowel [ʊ] may occur: [te᷈ˈpĩɲʊ] ~ [te᷈ˈpĩ] tempinho (little time) and [viˈzĩɲʊ] ~ [viˈzĩ] vizinho (neighbour) (SANTIAGO (2005)). We investigated whether diminutive and non-diminutive nominal forms present similar or different rates in the evolution of the phenomenon of deletion of the final unstressed vowel [ʊ]. Additionally, this study analyzed noun forms ending with a high front nasal vowel [ĩ] as in [kaˈpĩ] capim. We evaluated the acoustic characteristics of the final segment of the diminutive and non-diminutive forms that had segmental reduction as in [te᷈ˈpĩ] tempinho (little time) and [viˈzĩ] vizinho (neighbour) and the nasal front high vowels [ĩ] at the end of the word as in [kaˈpĩ] capim (grass). The hypotheses of this work are that (a) the deletion index of the final unstressed vowel [ʊ] in diminutive and non-diminutive words would be significantly different. (b) the stressed vowel [ĩ] of diminutive and non-diminutive words (which had the final unstressed [ʊ] deleted), would present significant differences in relation to the duration of the stressed vowel [ĩ] of words ending in [ĩ] as [kaˈpĩ] capim (grass). From a theoretical point of view, this study focused on the perspective that phonological representations are complex and multiple and accommodate the phonetic gradient. This perspective fits into multirepresentational models such as Exemplar Theory (BYBEE (1985), (1995)). In order to analyze the phenomenon in question, methodological principles of Laboratory Phonology were used (PIERREHUMBERT; BECKMAN; LADD (2000); ALBANO (2017)). This study advanced in relation to previous works by evaluating the segmental reduction of /iɲo/ at the end of words acoustically and by analyzing, in contrast, the nominal forms that phonemically end with a nasal vowel [ĩ]. The result showed that there are no significant differences in performing the reduction of the sequence /iɲo/ in diminutives and non-diminutives. In addition, statistical analysis using mixed linear models revealed significant durational differences between the stressed vowel [ĩ] of words that had final unstressed reduction and those that did not. However, no significant difference was found in the duration of the stressed vowel [ĩ] in the test words that underwent reduction and the stressed vowel [ĩ] in the control words. The result offers a contribution to think about the nature of the nasality of the vowel [ĩ] and provides evidence for the presence of phonetic detail in the duration of the stressed vowel [ĩ] of words that underwent reduction of the final unstressed [ʊ].Outra AgênciaporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Estudos LinguísticosUFMGBrasilFALE - FACULDADE DE LETRAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessLíngua portuguesa – FonologiaLíngua portuguesa – FlexãoLíngua portuguesa – DiminutivosDiminutivos; Redução Segmental; Modelos Multirepresentacionais; Fonologia de Laboratório.A redução segmental da sequência iŊo? em diminutivos e não diminutivos no português brasileiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALA REDUÇÃO SEGMENTAL DA SEQUÊNCIA :iɲo: EM DIMINUTIVO.pdfA REDUÇÃO SEGMENTAL DA SEQUÊNCIA :iɲo: EM DIMINUTIVO.pdfDissertação Final 23_08application/pdf2165626https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58296/1/A%20REDUC%cc%a7A%cc%83O%20SEGMENTAL%20DA%20SEQUE%cc%82NCIA%20%3ai%c9%b2o%3a%20EM%20DIMINUTIVO.pdf930b60610024492643f00e9a0bdf1ee5MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58296/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58296/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/582962023-08-28 13:24:32.941oai:repositorio.ufmg.br:1843/58296TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-08-28T16:24:32Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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Amana Maris Ribeiro Greco
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