Subir Bahia: uma rua na encruzilhada da memória patrimonial e de novas escritas urbanas

• Autor(a) principal: Joao Marcos Veiga de Oliveira
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AA9NPC
• topic: Memória; Belo; Rua da Bahia; Centralidade; Horizonte; Revitalização; Patrimônio; Contra-Usos; Belo Horizonte História; Rua da Bahia (Belo Horizonte, MG) História; História; Patrimônio

Esta dissertação busca investigar a produção do espaço na Rua da Bahia, na cidade de Belo Horizonte. Como recorte temporal foram escolhidos momentos significativos de delimitação de uma singularidade de tal via e disputas por sua representação. A partir da análise crítica de relatórios e diagnósticos do poder público, assim como da literatura e da imprensa, a pesquisa analisou a formação da centralidade social e afetiva de tal rua entre a inauguração da capital mineira e a década de 1930. Sempre à luz do contexto local e global das questões ligadas ao patrimônio e identificando controvérsias e retomadas, o estudo evidenciou num segundo momento como a partir da década de 1990 evocaram-se ideias específicas de tradição e identidade em projetos para tal lugar, como o Eixo Cultural Rua da Bahia Viva e a Rua da Bahia 24 horas, legitimando propostas de intervenções urbanísticas e de estímulo a essa memória projetada no espaço público, a exemplo de monumentos e estátuas. Num terceiro momento, a partir de pesquisa de campo, buscou-se mostrar como, para além do olhar concebido dos projetos urbanísticos, o urbano é atravessado por diferentes identidades, centralidades e temporalidades, o que se abre em apropriações e contra-usos dos lugares sociais que se conformam na Rua da Bahia contemporânea.