Urbe melancólica: espectros de Eros na metrópole
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/LETR-B8WGSF |
Resumo: | O objetivo deste estudo é analisar alguns aspectos do termo melancolia na contemporaneidade. Essa palavra que possui uma tradição histórica desde a Grécia no campo da medicina e da filosofia sobreviveu por séculos como o principal diagnóstico de perturbação mental, quando no século XX, com a ascensão da psiquiatria, passou a designar certos sintomas mais específicos. Na filosofia ela foi parcialmente suplantada pela noção de angústia. Acreditamos, no entanto, que essas especificações e substituições representam uma perda da dimensão que o termo continha historicamente. E que apontava na direção do que falha na hora da representação. Ao que tudo indica, onde o termo melancolia melhor sobrevive hodiernamente como prática reflexiva parece ser na inflexão da história da arte rumo ao tipo de ciência sem nome pensada por Aby Warburg. Isso significa que pensar a melancolia é um pensar sobre as imagens. Tendo como efeito o fazer falar dos fantasmas em um tempo de fantasmagoria absoluta, no qual, frente às inúmeras fraturas do que se apresenta como realidade, o risco de desabamento generalizado das estruturas se apresenta como uma ameaça real. |
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Georg OtteElisa Maria Amorim VieiraMyriam Correa de Araujo AvilaJaime GinzburgImaculada Maria Guimarães KangussuAndré Pereira da Souza2019-08-12T06:00:55Z2019-08-12T06:00:55Z2017-10-11http://hdl.handle.net/1843/LETR-B8WGSFO objetivo deste estudo é analisar alguns aspectos do termo melancolia na contemporaneidade. Essa palavra que possui uma tradição histórica desde a Grécia no campo da medicina e da filosofia sobreviveu por séculos como o principal diagnóstico de perturbação mental, quando no século XX, com a ascensão da psiquiatria, passou a designar certos sintomas mais específicos. Na filosofia ela foi parcialmente suplantada pela noção de angústia. Acreditamos, no entanto, que essas especificações e substituições representam uma perda da dimensão que o termo continha historicamente. E que apontava na direção do que falha na hora da representação. Ao que tudo indica, onde o termo melancolia melhor sobrevive hodiernamente como prática reflexiva parece ser na inflexão da história da arte rumo ao tipo de ciência sem nome pensada por Aby Warburg. Isso significa que pensar a melancolia é um pensar sobre as imagens. Tendo como efeito o fazer falar dos fantasmas em um tempo de fantasmagoria absoluta, no qual, frente às inúmeras fraturas do que se apresenta como realidade, o risco de desabamento generalizado das estruturas se apresenta como uma ameaça real.The aim of this study is to analyze some aspects of the term "melancholy" in contemporary times. This word that has a historical tradition from Greece in the field of medicine and philosophy survived for centuries as the main diagnosis of mental disorder, when in the twentieth century, with the rise of psychiatry, came to designate certain more specific symptoms. In philosophy she was partially supplanted by the notion of "anguish." We believe, however, that these specifications and substitutions represent a loss of the dimension that the term contained historically. And that pointed in the direction of what fails at the time of representation. It seems that where the term "melancholy" best survives nowadays as reflective practice seems to be in the inflection of art history towards the kind of nameless science thought by Aby Warburg. This means that thinking melancholy is a thinking about images. Its effect is to make ghosts talk in a time of absolute phantasmagoria, in which, faced with the numerous fractures of what is presented as reality, the risk of widespread collapse of structures presents itself as a real threat.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGImagem (Filosofia)Melancolia na literaturaLiteratura História e críticaEmoções Aspectos sociaisVida nas grandes cidadesTeoria do fantasmaMelancoliaImagem e capitalismoUrbe melancólica: espectros de Eros na metrópoleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALandr__pereira_de_souza_tese.pdfapplication/pdf3047640https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/LETR-B8WGSF/1/andr__pereira_de_souza_tese.pdf7474fac358940f04e2296408a79937e0MD51TEXTandr__pereira_de_souza_tese.pdf.txtandr__pereira_de_souza_tese.pdf.txtExtracted texttext/plain829334https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/LETR-B8WGSF/2/andr__pereira_de_souza_tese.pdf.txt8804c1224e9cffaf04182db01e5b2e82MD521843/LETR-B8WGSF2019-11-14 10:38:40.312oai:repositorio.ufmg.br:1843/LETR-B8WGSFRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T13:38:40Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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