Produtos vegetais análogos de cárneos e pescado comercializados no Brasil: caracterização a partir de informações da rotulagem.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marina de Paula Penna e Palhares
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/57302
Resumo: A regulamentação de produtos análogos de cárneos e de pescado está em debate no Brasil de forma que, conhecer as características dos produtos disponíveis no mercado é fundamental para a definição de padrões que preencham, de forma efetiva, a lacuna regulatória existente. Objetivou-se, portanto, avaliar as informações de rotulagem dos produtos análogos de cárneos e de pescado quanto às denominações de venda e de fantasia; alegações; ingredientes, alertas de alergênicos; e composição nutricional. Foram amostrados 111 rótulos, de 24 marcas e dezesseis categorias. Análogos de hambúrguer tiveram destaque, (43,2%). Termos referentes a produtos de origem animal foram observados em 77,5% das denominações de venda e 95,7% das denominações de fantasia. Em apenas um rótulo (0,9%) não foram utilizados termos relacionados a produtos de origem animal em nenhuma denominação. Termos relativos à origem vegetal constaram em 52,3% das denominações de venda e 58,6% das de fantasia. A ausência de produtos de origem animal foi declarada em 4,3% das denominações de fantasia. Ao todo, em 64,0% dos rótulos a origem vegetal ou a ausência de produtos de origem animal foi explicitada em pelo menos uma denominação. A especificação de ingredientes foi verificada em 61,3% das denominações de venda e 14,3% das de fantasia, representando 62,2% dos rótulos ao todo. Alegações sobre origem vegetal e ausência de produtos de origem animal foram observadas em 91,9% dos rótulos, alegações de similaridade com produtos cárneos ou de pescado em 27,9%, alegações de sustentabilidade ambiental ou proteção aos animais em 38,7% e alegações que sugeriam saudabilidade ou naturalidade em 47,7%. Alegações nutricionais foram evidenciadas em 57,7% dos rótulos sendo alegações de proteínas o principal tipo. Em 68,4% dos rótulos foram declarados entre seis e 15 ingredientes. Aditivos foram declarados em 77,5%, sendo seis a quantidade máxima de aditivos declarados. Evidenciou-se dez funções tecnológicas de aditivos e aromatizantes foi a mais frequente. A presença de produtos proteicos foi declarada em 79,3% dos rótulos, com destaque para derivados de soja. Óleos ou gorduras foram declarados em 79,3% dos rótulos, sendo o óleo de girassol o principal. A advertência da presença de ingredientes alergênicos foi encontrada em 74,2% dos rótulos e advertências preventivas em 30,3%. Comparando os parâmetros nutricionais entre as categorias para as quais foram coletados três ou mais rótulos, diferenças significativas foram identificadas apenas para carboidratos. Quando os parâmetros nutricionais dos produtos análogos foram comparados com os de produtos de origem animal das mesmas categorias foram observadas diferenças significativas. Os resultados encontrados demonstram inconformidades e falta de padronização nas informações de rotulagem. Embora sejam produtos ultraprocessados, parte considerável dos análogos de cárneos e de pescado se posicionou no mercado como uma opção saudável. Tais inconsistências devem ser observadas no processo de regulamentação.
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Termos referentes a produtos de origem animal foram observados em 77,5% das denominações de venda e 95,7% das denominações de fantasia. Em apenas um rótulo (0,9%) não foram utilizados termos relacionados a produtos de origem animal em nenhuma denominação. Termos relativos à origem vegetal constaram em 52,3% das denominações de venda e 58,6% das de fantasia. A ausência de produtos de origem animal foi declarada em 4,3% das denominações de fantasia. Ao todo, em 64,0% dos rótulos a origem vegetal ou a ausência de produtos de origem animal foi explicitada em pelo menos uma denominação. A especificação de ingredientes foi verificada em 61,3% das denominações de venda e 14,3% das de fantasia, representando 62,2% dos rótulos ao todo. Alegações sobre origem vegetal e ausência de produtos de origem animal foram observadas em 91,9% dos rótulos, alegações de similaridade com produtos cárneos ou de pescado em 27,9%, alegações de sustentabilidade ambiental ou proteção aos animais em 38,7% e alegações que sugeriam saudabilidade ou naturalidade em 47,7%. Alegações nutricionais foram evidenciadas em 57,7% dos rótulos sendo alegações de proteínas o principal tipo. Em 68,4% dos rótulos foram declarados entre seis e 15 ingredientes. Aditivos foram declarados em 77,5%, sendo seis a quantidade máxima de aditivos declarados. Evidenciou-se dez funções tecnológicas de aditivos e aromatizantes foi a mais frequente. A presença de produtos proteicos foi declarada em 79,3% dos rótulos, com destaque para derivados de soja. Óleos ou gorduras foram declarados em 79,3% dos rótulos, sendo o óleo de girassol o principal. A advertência da presença de ingredientes alergênicos foi encontrada em 74,2% dos rótulos e advertências preventivas em 30,3%. Comparando os parâmetros nutricionais entre as categorias para as quais foram coletados três ou mais rótulos, diferenças significativas foram identificadas apenas para carboidratos. Quando os parâmetros nutricionais dos produtos análogos foram comparados com os de produtos de origem animal das mesmas categorias foram observadas diferenças significativas. Os resultados encontrados demonstram inconformidades e falta de padronização nas informações de rotulagem. Embora sejam produtos ultraprocessados, parte considerável dos análogos de cárneos e de pescado se posicionou no mercado como uma opção saudável. Tais inconsistências devem ser observadas no processo de regulamentação.Plant-based meat analogues regulation is under debate in Brazil, thus understand the characteristics of products available on the market is essential for design standards that will effectively fill the existing regulatory gap. The objective was, therefore, to evaluate plant-based meat and fish analogues in terms of official designation and other names; claims; ingredients, allergen alerts; and nutritional composition. 111 labels were collected, from 24 brands and sixteen categories. Hamburger analogues stood out (43.2%). Terms referring to animal products were observed in 77.5% of official designation and 95.7% of other names. Only one label (0.9%) did not have animal products terms. Terms related to plant origin appeared in 52.3% of official designation and 58.6% of other names. Absence of animal products was declared in 4.3% of other names. Altogether, in 64.0% of labels it was pointed out plant origin or absence of animal products. Ingredients specification was observed in 61.3% of the official designation and 14.3% of other names, 62.2% of total labels. Claims about plant origin and absence of animal products were observed in 91.9% of labels, claims of similarity with meat or fish products in 27.9%, environmental sustainability or animal protection claims in 38.7% and healthiness or naturalness claims in 47.7%. Nutritional claims were observed in 57.7% of labels, with protein claims being the main type. 68.4% of the products had between six and 15 ingredients. 77.5% had additives, with six being the maximum amount. Ten technological functions of additives were identified, with flavoring being the most frequent. The presence of protein products was found in 79.3% of products, with soy protein being the most frequent. Oils or fats were observed in 79.3% of products, with sunflower oil being the main one. Allergenic alerts were found in 74.2% of labels and preventive alerts in 30.3%. Comparing nutritional parameters between categories with three or more samples, significant differences were identified for carbohydrates only. When the nutritional parameters of plant-based meat analogues were compared with those of animal products from the same categories, significant differences were observed. Results found demonstrate nonconformities and lack of standardization in labeling information. Although they are ultra-processed products, a considerable part of meat and fish analogues is positioned in the market as a healthy option. Such inconsistencies must be considerate in the regulatory process.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciência de AlimentosUFMGBrasilFARMACIA - FACULDADE DE FARMACIAProdutos vegetais análogos de cárneosRotulagemDenominação de vendaComposição nutricionalIngredientesAlegaçõesAlimentos alergênicosProdutos vegetais análogos de cárneos e pescado comercializados no Brasil: caracterização a partir de informações da rotulagem.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/57302/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD52ORIGINALPRODUTOS VEGETAIS ANÁLOGOS DE CÁRNEOS E PESCADO COMERCIALIZADOS NO BRASIL caracterização a partir de informações da rotulagem.pdfPRODUTOS VEGETAIS ANÁLOGOS DE CÁRNEOS E PESCADO COMERCIALIZADOS NO BRASIL caracterização a partir de informações da rotulagem.pdfapplication/pdf2579773https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/57302/1/PRODUTOS%20VEGETAIS%20AN%c3%81LOGOS%20DE%20C%c3%81RNEOS%20E%20PESCADO%20COMERCIALIZADOS%20NO%20BRASIL%20caracteriza%c3%a7%c3%a3o%20a%20partir%20de%20informa%c3%a7%c3%b5es%20da%20rotulagem.pdf0c278497c74d7463e265003872e43ef5MD511843/573022023-08-01 13:21:46.018oai:repositorio.ufmg.br:1843/57302TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-08-01T16:21:46Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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