Avaliação auditiva em neonatos e lactentes utilizando emissões otoacústicas transientes, timpanometria e reflectância de potência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ticianna Garambone de Cerqueira Lima Monteiro
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9PWJM4
Resumo: Introdução: A triagem auditiva neonatal permite identificar alterações auditivas precocemente. Entretanto, doenças da orelha média podem dificultar o diagnóstico. Objetivo: avaliar o exame de reflectância de potência como um indicador de doença de orelha média e compará-lo com a timpanometria. Material e Método: Estudo de casos em que foram avaliados 105 neonatos e lactentes da triagem auditiva do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, em 2013. Foram realizados osexames deemissões otoacústicas transientes, reflectância de potência e timpanometria. Resultados: Na avaliação das emissões otoacústicas cerca de 95% dos neonatos e lactentes passaram. A especificidade da reflectância de potência em todas as frequências pesquisadas variou de 75,3% a 95,9% e da timpanometria em 1.000 Hz variou de 83% a 87,2% e houve concordância entre esses exames. Conclusão: O resultado do exame de reflectância, nas frequências de 2.000 Hz e 3.000Hz, apresentou correlação com a timpanometria e com as emissões otoacústicas, e foram estas as frequências mais adequadas para a determinação de doença de orelha média pela reflectância de potência. Observou-se que valores da reflectância de potência acima dos padrões sugerem presença de líquido em orelha média, portanto uma alteração condutiva.
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