Efeitos do treinamento físico aeróbio em ratos espontaneamente hipertensos sobre o balanço térmico e a expressão proteica de UCP1, UCP3 e BDNF

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Helton Oliveira Campos
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/35720
Resumo: A termorregulação ocorre pelo equilíbrio entre os mecanismos de produção e de dissipação de calor entre o corpo e o ambiente. Por apresentarem diversas disfunções cardiovasculares, os ratos espontaneamente hipertensos (SHR) apresentam desequilíbrio na regulação da temperatura corporal durante o exercício físico. A hipótese do presente estudo foi de que o treinamento físico aeróbio preveniria o desequilíbrio térmico apresentado pelos animais hipertensos durante o exercício físico. Desta forma, o objetivo foi verificar os efeitos do treinamento aeróbio sobre o balanço térmico em ratos hipertensos e verificar as possíveis alterações nos mecanismos de produção e dissipação de calor. Para isto foram utilizados ratos Wistar normotensos (WNR) e SHR, com 5 semanas de idade no início do protocolo experimental. Os animais foram divididos aleatoriamente em 4 grupos experimentais: WNR não-treinado (WNR-NT), WNR treinado (WNR-T), SHR não-treinado (SHR-NT) e SHR treinado (SHR-T). O programa de treinamento aeróbio foi realizado em esteira durante 8 semanas, 5 dias por semana. Antes e após o programa de treinamento foram mensurados a pressão arterial e o desempenho físico dos animais. Após o programa de treinamento os animais foram submetidos a um protocolo de exercício constante até a fadiga (60% da velocidade máxima) onde foram analisadas as seguintes variáveis: temperatura corporal interna, temperatura da pele da cauda, consumo de oxigênio e a eficiência mecânica. Em seguida, foi realizada a eutanásia dos animais e retirados o tecido adiposo marrom e os músculos sóleo e gastrocnêmio. A expressão proteica de UCP1 (tecido adiposo marrom), UCP3 (sóleo) e BDNF (sóleo e gastrocnêmio) foram quantificadas por meio de Western blot. O treinamento aeróbio preveniu o desequilíbrio térmico apresentado pelos animais hipertensos, uma vez que atenuou a hipertermia exacerbada induzida pelo exercício nos hipertensos não treinados. Esta resposta parece estar relacionada a maior vasodilatação periférica, melhora da resposta termoefetora, aumento da eficiência mecânica, redução da massa do tecido adiposo marrom e aumento da expressão de BDNF. A partir dos resultados alcançados pode-se concluir que o treinamento físico aeróbio corrige o desequilíbrio térmico apresentado pelos animais hipertensos durante o exercício.
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Para isto foram utilizados ratos Wistar normotensos (WNR) e SHR, com 5 semanas de idade no início do protocolo experimental. Os animais foram divididos aleatoriamente em 4 grupos experimentais: WNR não-treinado (WNR-NT), WNR treinado (WNR-T), SHR não-treinado (SHR-NT) e SHR treinado (SHR-T). O programa de treinamento aeróbio foi realizado em esteira durante 8 semanas, 5 dias por semana. Antes e após o programa de treinamento foram mensurados a pressão arterial e o desempenho físico dos animais. Após o programa de treinamento os animais foram submetidos a um protocolo de exercício constante até a fadiga (60% da velocidade máxima) onde foram analisadas as seguintes variáveis: temperatura corporal interna, temperatura da pele da cauda, consumo de oxigênio e a eficiência mecânica. Em seguida, foi realizada a eutanásia dos animais e retirados o tecido adiposo marrom e os músculos sóleo e gastrocnêmio. A expressão proteica de UCP1 (tecido adiposo marrom), UCP3 (sóleo) e BDNF (sóleo e gastrocnêmio) foram quantificadas por meio de Western blot. O treinamento aeróbio preveniu o desequilíbrio térmico apresentado pelos animais hipertensos, uma vez que atenuou a hipertermia exacerbada induzida pelo exercício nos hipertensos não treinados. Esta resposta parece estar relacionada a maior vasodilatação periférica, melhora da resposta termoefetora, aumento da eficiência mecânica, redução da massa do tecido adiposo marrom e aumento da expressão de BDNF. A partir dos resultados alcançados pode-se concluir que o treinamento físico aeróbio corrige o desequilíbrio térmico apresentado pelos animais hipertensos durante o exercício.Thermoregulation occurs by the balance between the mechanisms of heat production and dissipation between the body and the environment. Spontaneously hypertensive rats (SHR) present an imbalance in the body temperature regulation during physical exercise because of several cardiovascular dysfunctions. The present study hypothesized that aerobic physical training would prevent the thermal imbalance presented by hypertensive animals during physical exercise. Thus, the aim was to verify the effects of aerobic physical training on the thermal balance and verify the possible changes in the mechanisms of production and heat loss in hypertensive rats. For this, Wistar normotensive rats (WNR) and SHR of 5 weeks of age at the start of the experimental protocol were used. The animals were randomly divided in 4 experimental groups: WNR untrained (WNR-NT), WNR trained (WNR-T), SHR untrained (SHR-NT) and SHR trained (SHR-T). The aerobic physical training program was carried out on a treadmill for 8 weeks, 5 days a week. Blood pressure and physical performance of the animals were measured before and after the physical training. After physical training protocol, the animals were submitted to a constant speed exercise until fatigue (60% of maximum speed), in which the following variables were analyzed: core body temperature, tail skin temperature, oxygen consumption and mechanical efficiency. Afterwards, animals were euthanized and the brown adipose tissue and the soleus and gastrocnemius muscles were removed. Protein expression of UCP1 (brown adipose tissue), UCP3 (soleus) and BDNF (soleus and gastrocnemius) were quantified by means of Western blot. Aerobic physical training prevented the thermal imbalance presented by hypertensive animals, once it attenuated exacerbated hyperthermia exercise-induced in untrained hypertensive. This response appears to be related to increased peripheral vasodilation, improved thermo-effector response, increased mechanical efficiency, reduced brown adipose tissue mass and increased BDNF expression. From the results achieved, it can be concluded that aerobic physical training corrects the thermal imbalance presented by hypertensive animals during exercise.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas - Fisiologia e FarmacologiaUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessRegulação da temperatura corporalHipertensãoExercício físicoTermorregulaçãoHipertensão arterialExercício físicoEfeitos do treinamento físico aeróbio em ratos espontaneamente hipertensos sobre o balanço térmico e a expressão proteica de UCP1, UCP3 e BDNFinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTrabalho que será divulgado.pdfTrabalho que será divulgado.pdfapplication/pdf395975https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35720/1/Trabalho%20que%20ser%c3%a1%20divulgado.pdfbbc31ee5a11e20d65cb48b7801dbe60bMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35720/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35720/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD531843/357202021-04-15 13:54:55.778oai:repositorio.ufmg.br:1843/35720TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-04-15T16:54:55Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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Helton Oliveira Campos
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