Estudo sobre o uso de microalgas na cobertura de edificações e sua influência na temperatura dos espaços arquitetônicos internos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fabio Souza Meira
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AK3R22
Resumo: As propriedades observadas nas microalgas podem auxiliar na resolução de grandes problemas enfrentados pela humanidade, como a fome, escassez de energia, fertilização dos solos, poluição do ar e da água, além de produzir excelentes suplementos alimentares e princípios ativos para cosméticos. Tudo isto é possível graças ao processo otimizado de fotossíntese e ao baixo gasto energético das microalgas. Como são cultivadas em meio aquoso é possível a produção dessas soluções em lugares não propícios para a produção de alimentos como o nordeste brasileiro. Nos países de clima temperado, onde a maioria dos estudos sobre microalgas são desenvolvidos, não é possível realizar um cultivo em larga escala, porém em clima tropical este problema não existe. Neste trabalho será abordado o tema da redução da temperatura interna de edificações usando as microalgas. O sistema de cultivo será acoplado à edificação de modo a tampar parte desta, evitando a incidência solar direta nas paredes da edificação, devido às microalgas, o sistema de cultivo também não será aquecido em demasia por causa da fotossíntese, que absorverá parte da energia luminosa e a converte em compostos orgânicos. Foram realizados testes para identificar a influência do sistema de cultivo e a influencia das microalgas na temperatura interna. Foi observada uma diferença média de 2,6°C relativa ao sistema de cultivo e de 0,5°C relativa às microalgas. Estes resultados dizem respeito a um protótipo miniaturizado, no entanto os efeitos do aumento de escala, descritos no trabalho, são por demasiado complexos para serem abordados, no entanto mostrou-se que as microalgas atuaram de forma positiva na redução da temperatura do ambiente testado. Esta conclusão abre possibilidade para a exploração de novos estudos, em escalas maiores para analisar os efeitos comparativamente
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