Situação da violência doméstica contra mulher em Campo Grande, Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schultz, Iluska Lopes
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMS
Texto Completo: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3167
Resumo: Introdução: A violência doméstica é uma das violências mais antigas praticadas contra as mulheres. Objetivo: analisar a situação da violência doméstica contra a mulher no Município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Material e método: pesquisa quantitativa e transversal, com os dados disponibilizados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, referentes aos casos de violência doméstica notificados nos boletins de ocorrência, preenchidos na 1ª Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher de Campo Grande, MS, durante o período de janeiro de 2010 a dezembro de 2014. Resultados: entre os anos de 2010 a 2014 foram registrados um total de 12.709 casos de violência contra a mulher e, destes, 6.756 corresponderam à violência doméstica. Os tipos de violência doméstica contra a mulher mais frequentes foram a lesão corporal (59,8%), homicídio doloso (12,6%) e o estupro (7,4%). A lesão corporal ocorreu em mulheres acima de 25 anos de idade (64,3%), pardas (64,2%), aos sábados (21,3%) e aos domingos (24,9%), nos horários entre 12h a 23h59. Os homicídios dolosos (86,7%) e os estupros (65,8%) ocorreram com maior frequência, também, em mulheres acima de 25 anos pardas, respectivamente 73,3% e 70,5%, nos diversos dias da semana, em ambos os casos, e nos horários entre 18h e 6h59 (estupro) e das 18h e 23h59 (homicídios dolosos). As regiões urbanas em que mais ocorreram os casos de violência doméstica contra a mulher foram a do Anhanduizinho e a do Segredo, áreas consideradas precárias em serviços de saúde, segurança e transporte coletivo. Conclusão: A distribuição espacial dos casos de violência doméstica contra a mulher e das unidades de apoio ao enfrentamento da violência, de acordo com as regiões urbanas de Campo Grande, MS, permitiu verificar a predominância da violência nas regiões urbanas com alta densidade populacional e de baixa renda, evidenciando relação entre a violência com as questões socioeconômicas. As regiões urbanas do Anhanduizinho e do Segredo possuem uma rede de apoio de enfrentamento à violência precária, considerando a frequência elevada de ocorrência dos casos de violência. Estudos futuros sobre a violência contra a mulher são necessários para melhor compreensão de suas causas e para a elaboração de estratégias que permitam uma melhor articulação entre os serviços de saúde, social e de justiça, em parceria com diversos órgãos federais, municipais e estaduais, assim como para que propostas sobre o direcionamento dos recursos públicos para as regiões mais vulneráveis sejam sugeridas e efetivadas.
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spelling 2017-07-18T13:06:37Z2021-09-30T19:57:10Z2017https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3167Introdução: A violência doméstica é uma das violências mais antigas praticadas contra as mulheres. Objetivo: analisar a situação da violência doméstica contra a mulher no Município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Material e método: pesquisa quantitativa e transversal, com os dados disponibilizados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, referentes aos casos de violência doméstica notificados nos boletins de ocorrência, preenchidos na 1ª Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher de Campo Grande, MS, durante o período de janeiro de 2010 a dezembro de 2014. Resultados: entre os anos de 2010 a 2014 foram registrados um total de 12.709 casos de violência contra a mulher e, destes, 6.756 corresponderam à violência doméstica. Os tipos de violência doméstica contra a mulher mais frequentes foram a lesão corporal (59,8%), homicídio doloso (12,6%) e o estupro (7,4%). A lesão corporal ocorreu em mulheres acima de 25 anos de idade (64,3%), pardas (64,2%), aos sábados (21,3%) e aos domingos (24,9%), nos horários entre 12h a 23h59. Os homicídios dolosos (86,7%) e os estupros (65,8%) ocorreram com maior frequência, também, em mulheres acima de 25 anos pardas, respectivamente 73,3% e 70,5%, nos diversos dias da semana, em ambos os casos, e nos horários entre 18h e 6h59 (estupro) e das 18h e 23h59 (homicídios dolosos). As regiões urbanas em que mais ocorreram os casos de violência doméstica contra a mulher foram a do Anhanduizinho e a do Segredo, áreas consideradas precárias em serviços de saúde, segurança e transporte coletivo. Conclusão: A distribuição espacial dos casos de violência doméstica contra a mulher e das unidades de apoio ao enfrentamento da violência, de acordo com as regiões urbanas de Campo Grande, MS, permitiu verificar a predominância da violência nas regiões urbanas com alta densidade populacional e de baixa renda, evidenciando relação entre a violência com as questões socioeconômicas. As regiões urbanas do Anhanduizinho e do Segredo possuem uma rede de apoio de enfrentamento à violência precária, considerando a frequência elevada de ocorrência dos casos de violência. 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Material and Method: A quantitative and cross-sectional study, in which all the data was provided by the State Department of Justice and Public Security of Mato Grosso do Sul, related to cases of domestic violence reported in the Bulletins of Occurrence, filled up in the First Police Department of Specialized Care for Women of Campo Grande / Mato Grosso do Sul during the period from January 2010 to December 2014. Results: between 2010 and 2014 a total of 12,709 cases of violence against women were registered, of which 6,756 corresponded to domestic violence. The most frequent types of domestic violence against women were personal injury (59.8%), intentional homicides (12.6%) and rapes (7.4%). Body lesions occurred in women over 25 years of age (64.3%) and brown women (64.2%), on Saturdays (21.3%) and on Sundays (24.9%) at 12:00 and 23: 59h. Intentional homicides (86.7%) and rapes (65.8%) occurred also more frequently in brown women over 25 years of age, respectively, 73.3% and 70.5%, on several days of the week, in both cases, and at the hours between 6 pm and 6:59 p.m. (rape) and 6 p.m. and 11:59 p.m. (intentional homicides). The urban regions where the most cases of domestic violence against women occurred were those of Anhanduizinho and the Segredo, areas considered precarious in health services, safety and collective transportation. Conclusion: the spatial distribution of cases of domestic violence against women and support units for coping with violence, according to the urban regions of Campo Grande, MS, allowed to verified the predominance of violence in urban areas with high population density and low income, evidencing the relationship between violence and socioeconomic issues. Urban areas of Ananduizinho and Segredo have a precarious support network to deal with violence, considering the high frequence of violence. Future studies on violence against women are necessary for a better understanding of their causes and to elaborate strategies that allow a better articulation between the health, social and justice services, in partnership with several federal, municipal and state organs, likewise to guarantee that proposals on targeting of public resources are suggested and carried out for the most vulnerable regions.porViolência Contra as MulheresViolência FamiliarPolítica PúblicaEnfermagem em Saúde PúblicaWomen - violence againstFamily ViolencePublic PolicyPublic Health NursingSituação da violência doméstica contra mulher em Campo Grande, Mato Grosso do Sulinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisGerk, Maria Auxiliadora de SouzaSchultz, Iluska Lopesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSTHUMBNAILSituação da violência doméstica contra mulher em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.pdf.jpgSituação da violência doméstica contra mulher em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1191https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/3167/4/Situa%c3%a7%c3%a3o%20da%20viol%c3%aancia%20dom%c3%a9stica%20contra%20mulher%20em%20Campo%20Grande%2c%20Mato%20Grosso%20do%20Sul.pdf.jpga049b6db46e01df3484304a66322a72dMD54TEXTSituação da violência doméstica contra mulher em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.pdf.txtSituação da violência doméstica contra mulher em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.pdf.txtExtracted texttext/plain127937https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/3167/3/Situa%c3%a7%c3%a3o%20da%20viol%c3%aancia%20dom%c3%a9stica%20contra%20mulher%20em%20Campo%20Grande%2c%20Mato%20Grosso%20do%20Sul.pdf.txt97e29aa6f697f2ad25333e30766ca39eMD53ORIGINALSituação da violência doméstica contra mulher em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.pdfSituação da violência doméstica contra mulher em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.pdfapplication/pdf3265900https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/3167/1/Situa%c3%a7%c3%a3o%20da%20viol%c3%aancia%20dom%c3%a9stica%20contra%20mulher%20em%20Campo%20Grande%2c%20Mato%20Grosso%20do%20Sul.pdf36e6e5e18b593485f8232637130a443dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81650https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/3167/2/license.txt748ee79844dde07252d847e53532b648MD52123456789/31672021-09-30 15:57:10.353oai:repositorio.ufms.br:123456789/3167CgpOT04tRVhDTFVTSVZFIERJU1RSSUJVVElPTiBMSUNFTlNFCgpCeSBzaWduaW5nIGFuZCBzdWJtaXR0aW5nIHRoaXMgbGljZW5zZSwgeW91ICh0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIGNvcHlyaWdodApvd25lcikgZ3JhbnRzIHRvIERTcGFjZSBVbml2ZXJzaXR5IChEU1UpIHRoZSBub24tZXhjbHVzaXZlIHJpZ2h0IHRvIHJlcHJvZHVjZSwKdHJhbnNsYXRlIChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgYW5kL29yIGRpc3RyaWJ1dGUgeW91ciBzdWJtaXNzaW9uIChpbmNsdWRpbmcKdGhlIGFic3RyYWN0KSB3b3JsZHdpZGUgaW4gcHJpbnQgYW5kIGVsZWN0cm9uaWMgZm9ybWF0IGFuZCBpbiBhbnkgbWVkaXVtLAppbmNsdWRpbmcgYnV0IG5vdCBsaW1pdGVkIHRvIGF1ZGlvIG9yIHZpZGVvLgoKWW91IGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSwgd2l0aG91dCBjaGFuZ2luZyB0aGUgY29udGVudCwgdHJhbnNsYXRlIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uIHRvIGFueSBtZWRpdW0gb3IgZm9ybWF0IGZvciB0aGUgcHVycG9zZSBvZiBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgYWxzbyBhZ3JlZSB0aGF0IERTVSBtYXkga2VlcCBtb3JlIHRoYW4gb25lIGNvcHkgb2YgdGhpcyBzdWJtaXNzaW9uIGZvcgpwdXJwb3NlcyBvZiBzZWN1cml0eSwgYmFjay11cCBhbmQgcHJlc2VydmF0aW9uLgoKWW91IHJlcHJlc2VudCB0aGF0IHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGlzIHlvdXIgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQgeW91IGhhdmUKdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gWW91IGFsc28gcmVwcmVzZW50CnRoYXQgeW91ciBzdWJtaXNzaW9uIGRvZXMgbm90LCB0byB0aGUgYmVzdCBvZiB5b3VyIGtub3dsZWRnZSwgaW5mcmluZ2UgdXBvbgphbnlvbmUncyBjb3B5cmlnaHQuCgpJZiB0aGUgc3VibWlzc2lvbiBjb250YWlucyBtYXRlcmlhbCBmb3Igd2hpY2ggeW91IGRvIG5vdCBob2xkIGNvcHlyaWdodCwKeW91IHJlcHJlc2VudCB0aGF0IHlvdSBoYXZlIG9idGFpbmVkIHRoZSB1bnJlc3RyaWN0ZWQgcGVybWlzc2lvbiBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IG93bmVyIHRvIGdyYW50IERTVSB0aGUgcmlnaHRzIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoaXMgbGljZW5zZSwgYW5kIHRoYXQKc3VjaCB0aGlyZC1wYXJ0eSBvd25lZCBtYXRlcmlhbCBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIGFja25vd2xlZGdlZAp3aXRoaW4gdGhlIHRleHQgb3IgY29udGVudCBvZiB0aGUgc3VibWlzc2lvbi4KCklGIFRIRSBTVUJNSVNTSU9OIElTIEJBU0VEIFVQT04gV09SSyBUSEFUIEhBUyBCRUVOIFNQT05TT1JFRCBPUiBTVVBQT1JURUQKQlkgQU4gQUdFTkNZIE9SIE9SR0FOSVpBVElPTiBPVEhFUiBUSEFOIERTVSwgWU9VIFJFUFJFU0VOVCBUSEFUIFlPVSBIQVZFCkZVTEZJTExFRCBBTlkgUklHSFQgT0YgUkVWSUVXIE9SIE9USEVSIE9CTElHQVRJT05TIFJFUVVJUkVEIEJZIFNVQ0gKQ09OVFJBQ1QgT1IgQUdSRUVNRU5ULgoKRFNVIHdpbGwgY2xlYXJseSBpZGVudGlmeSB5b3VyIG5hbWUocykgYXMgdGhlIGF1dGhvcihzKSBvciBvd25lcihzKSBvZiB0aGUKc3VibWlzc2lvbiwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGFsdGVyYXRpb24sIG90aGVyIHRoYW4gYXMgYWxsb3dlZCBieSB0aGlzCmxpY2Vuc2UsIHRvIHlvdXIgc3VibWlzc2lvbi4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242021-09-30T19:57:10Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false
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