“O que a gente fala passa, mas o que escreve permanece para sempre”. Práticas de escrita de professores: entre usos e mitos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Espíndola, Ana Lucia
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMS
Texto Completo: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1559
Resumo: Este artigo analisa uma investigação que se propôs discutir as práticas de escrita desenvolvidas por um grupo de professoras alfabetizadoras. Buscamos compreender como as professoras se relacionam com a escrita em sua vida pessoal e em suas atividades profissionais. Tomamos por base teórica os estudos de Bernard Charlot e seus colaboradores acerca da relação com o saber, bem como as discussões produzidas sobre a história da leitura e da escrita. Utilizamos como fonte de coleta de dados entrevistas semiestruturadas com um grupo de 13 professoras alfabetizadoras de três cidades do interior do estado de Mato Grosso do Sul e material escrito produzido por elas. Os sujeitos da pesquisa eram também alunas de um curso de Pedagogia na modalidade à distância oferecido pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Os resultados da pesquisa indicam que as professoras fazem uso de uma diversidade de práticas de escrita em seu cotidiano, mas, ao mesmo tempo, mitificam tal prática.
id UFMS_c8b5a619fe8cf11e5f5593a7f92babb8
oai_identifier_str oai:repositorio.ufms.br:123456789/1559
network_acronym_str UFMS
network_name_str Repositório Institucional da UFMS
repository_id_str 2124
spelling 2012-07-05T19:14:34Z2021-09-30T19:55:52Z2012https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1559Este artigo analisa uma investigação que se propôs discutir as práticas de escrita desenvolvidas por um grupo de professoras alfabetizadoras. Buscamos compreender como as professoras se relacionam com a escrita em sua vida pessoal e em suas atividades profissionais. Tomamos por base teórica os estudos de Bernard Charlot e seus colaboradores acerca da relação com o saber, bem como as discussões produzidas sobre a história da leitura e da escrita. Utilizamos como fonte de coleta de dados entrevistas semiestruturadas com um grupo de 13 professoras alfabetizadoras de três cidades do interior do estado de Mato Grosso do Sul e material escrito produzido por elas. Os sujeitos da pesquisa eram também alunas de um curso de Pedagogia na modalidade à distância oferecido pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Os resultados da pesquisa indicam que as professoras fazem uso de uma diversidade de práticas de escrita em seu cotidiano, mas, ao mesmo tempo, mitificam tal prática.ABSTRACT - In this investigation we guided ourselves in arguing and analyzing the practice of spelling developed by a group of training teachers. We looked for comprehending how they relate to the spelling in their personal life and their professional activities. Our theoretical basis was the studies of Bernard Charlot and his team about the relation with the knowledge as well as the discussion about the history of spelling and reading. As data source, we used semi structured interviews among 13 training teachers of three inner cities in the state of Mato Grosso do Sul and the material produced by them. The investigated teachers were also students from an online pedagogy course offered by the Federal University of Mato Grosso do Sul. The data showed the training teachers use several practices in their spelling every day, but at the same time they change into a myth this practice giving to it powers they do not have.porEducação UnisinosProfessoresAlfabetizaçãoEnsino e Atividades Correlatas“O que a gente fala passa, mas o que escreve permanece para sempre”. Práticas de escrita de professores: entre usos e mitos“What we speak vanishes, but what we write remains forever”: Practices of teachers’ writing between use and mythinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleEspíndola, Ana Luciainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSTHUMBNAILAna Lucia Espíndola.pdf.jpgAna Lucia Espíndola.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1541https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/1559/4/Ana%20Lucia%20Esp%c3%adndola.pdf.jpgfa4f9183eb14f0351989cef913306a7fMD54ORIGINALAna Lucia Espíndola.pdfAna Lucia Espíndola.pdfapplication/pdf1007346https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/1559/1/Ana%20Lucia%20Esp%c3%adndola.pdf273ba30b8ecbcfbd8dd2ce4710cb50f5MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/1559/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTAna Lucia Espíndola.pdf.txtAna Lucia Espíndola.pdf.txtExtracted texttext/plain43548https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/1559/3/Ana%20Lucia%20Esp%c3%adndola.pdf.txt193d461f56a46f408c92ca307ec4f512MD53123456789/15592021-09-30 15:55:52.393oai:repositorio.ufms.br:123456789/1559Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242021-09-30T19:55:52Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv “O que a gente fala passa, mas o que escreve permanece para sempre”. Práticas de escrita de professores: entre usos e mitos
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv “What we speak vanishes, but what we write remains forever”: Practices of teachers’ writing between use and myth
title “O que a gente fala passa, mas o que escreve permanece para sempre”. Práticas de escrita de professores: entre usos e mitos
spellingShingle “O que a gente fala passa, mas o que escreve permanece para sempre”. Práticas de escrita de professores: entre usos e mitos
Espíndola, Ana Lucia
Professores
Alfabetização
Ensino e Atividades Correlatas
title_short “O que a gente fala passa, mas o que escreve permanece para sempre”. Práticas de escrita de professores: entre usos e mitos
title_full “O que a gente fala passa, mas o que escreve permanece para sempre”. Práticas de escrita de professores: entre usos e mitos
title_fullStr “O que a gente fala passa, mas o que escreve permanece para sempre”. Práticas de escrita de professores: entre usos e mitos
title_full_unstemmed “O que a gente fala passa, mas o que escreve permanece para sempre”. Práticas de escrita de professores: entre usos e mitos
title_sort “O que a gente fala passa, mas o que escreve permanece para sempre”. Práticas de escrita de professores: entre usos e mitos
author Espíndola, Ana Lucia
author_facet Espíndola, Ana Lucia
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Espíndola, Ana Lucia
dc.subject.por.fl_str_mv Professores
Alfabetização
Ensino e Atividades Correlatas
topic Professores
Alfabetização
Ensino e Atividades Correlatas
description Este artigo analisa uma investigação que se propôs discutir as práticas de escrita desenvolvidas por um grupo de professoras alfabetizadoras. Buscamos compreender como as professoras se relacionam com a escrita em sua vida pessoal e em suas atividades profissionais. Tomamos por base teórica os estudos de Bernard Charlot e seus colaboradores acerca da relação com o saber, bem como as discussões produzidas sobre a história da leitura e da escrita. Utilizamos como fonte de coleta de dados entrevistas semiestruturadas com um grupo de 13 professoras alfabetizadoras de três cidades do interior do estado de Mato Grosso do Sul e material escrito produzido por elas. Os sujeitos da pesquisa eram também alunas de um curso de Pedagogia na modalidade à distância oferecido pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Os resultados da pesquisa indicam que as professoras fazem uso de uma diversidade de práticas de escrita em seu cotidiano, mas, ao mesmo tempo, mitificam tal prática.
publishDate 2012
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2012-07-05T19:14:34Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2012
dc.date.available.fl_str_mv 2021-09-30T19:55:52Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1559
url https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1559
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Educação Unisinos
publisher.none.fl_str_mv Educação Unisinos
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMS
instname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
instacron:UFMS
instname_str Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
instacron_str UFMS
institution UFMS
reponame_str Repositório Institucional da UFMS
collection Repositório Institucional da UFMS
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/1559/4/Ana%20Lucia%20Esp%c3%adndola.pdf.jpg
https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/1559/1/Ana%20Lucia%20Esp%c3%adndola.pdf
https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/1559/2/license.txt
https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/1559/3/Ana%20Lucia%20Esp%c3%adndola.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv fa4f9183eb14f0351989cef913306a7f
273ba30b8ecbcfbd8dd2ce4710cb50f5
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
193d461f56a46f408c92ca307ec4f512
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
repository.mail.fl_str_mv ri.prograd@ufms.br
_version_ 1793867286212247552