Caracterização estrutural, mineralógica e química mineral do pegmatito Bananal : um depósito de lítio do Campo Pegmatítico de Curralinho, Salinas, MG.
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFOP |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/15065 |
Resumo: | Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto. |
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Caracterização estrutural, mineralógica e química mineral do pegmatito Bananal : um depósito de lítio do Campo Pegmatítico de Curralinho, Salinas, MG.Depósitos mineraisPegmatitosLítioDeterminação mineralógicaPrograma de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.Os pegmatitos de elementos raros abrangem uma diferenciação interna, evolução geoquímica e padrões distintos de enriquecimento de elementos voláteis e incompatíveis indicando um importante processo de desenvolvimento economicamente viável de depósitos metálicos. O Distrito Pegmatitíco de Araçuaí inserido na Província Pegmatítica Oriental Brasileira engloba um dos maiores depósitos de lítio encontrados no Brasil, sendo um deles o Pegmatito Bananal localizado a leste da cidade de Salinas (MG) que abrange os granitos da supersuíte G4 Cambrianos relaciaonados ao estágio pós colisional do Orógeno Araçuaí. Este estudo visa caracterizar as relações de emplacement do pegmatito com as rochas encaixantes, assim como identificar as estruturas externas e internas, assembleias mineralógicas, texturas e zoneamento do corpo a fim de fornecer um modelo petrológico atualizado para o Pegmatito Bananal e um suporte para interpretações genéticas e metalogenéticas relacionadas às mineralizações de lítio. Secções de perfis detalhadas, com extensão de mais de 50m do topo para a base, revelaram um corpo zonado, de contato superior com quartzo mica xisto da Formação Salinas, com uma zona de resfriamento rápido (chilled margin) seguida por uma zona de borda com minerais sacaroidais de muscovita-plagioclasio-biotita e muscovitas com crescimento ortogonal à zona de contato com a rocha encaixante; zona de parede com textura gráfica além de albita dissemninada, minerais de óxidos de Ta e espodumênio; zona intermediária enriquecida em cristais gigantes de espodumênio (até 2m de comprimento), albita, muscovita 2M1 a fluorita. A zona intermediária é marcada pelo crescimento direcional de cristais de espodumênio no sentindo da região mais interna do corpo pegmatítico, formando cortinas ortogonais ao contato com a rocha encaixante. Essa textura é chamada de textura de solidificação unidirecional, a qual é observada mundialmente em complexos intrusivos ricos em voláteis. A porção mais interna do Pegmatito Bananal contém em seu núcleo bolsões de quartzo e próximo à sua margem bolsões de muscovitas 2M1. A presença de turmalina próximo ao contato do pegmatito e quartzo mica xisto é uma evidência de um proeminente metamorfismo de contato. De forma geral, o pegmatito Bananal demonstra um processo de albitização intenso, um enriquecimento de elementos incompatíveis Li, Rb, Cs e F em direção ao núcleo nos quais tais características sugerem este ser um corpo altamento evoluído, uma vez que a presença de ixiolita e wodginita na zona intermediária podem ter proporcionado o último estágio evolutivo característico de pegmatitos LCT. Os pegmatitos de elementos raros classificados como albita-espodumênio, como o Pegmatito Bananal, representam uma importante fonte de recurso de Li e Ta portanto uma melhor compreensão da mineralogia e paragênse desses pegmatitos enriquecidos em metais raros torna-se essencial para exploração e desenvolvimento da região.Rare-element pegmatites encompass an internal differentiation, geochemical evolution, and distinctive patterns of enrichment at volatile and incompatible elements indicating an important process of economically viable development deposits of metal-bearing minerals. The Araçuaí Pegmatitic District of the Eastern Brazilian Pegmatite Province encompasses the largest lithium deposits yet found in Brazil, including the Bananal Pegmatite located to the east of Salinas town (MG) and considered to be related to Cambrian granites ascribed to the post-collisional G4 supersuite of the Araçuaí Orogen. In this sense, our study aims to characterize the pegmatite emplacement relations with host rocks, external and internal structures, mineralogical assemblages, and their distributions within the pegmatite, also using analytical data in order to provide an up-to-date petrological model for the Bananal Pegmatite and support related genetic and metallogenetic interpretations for the lithium mineralization. Detailed field-study sections cutting across the pegmatite, for more than 50 m from top to base, have revealed a clearly zoned body with a marginal zone showing a segmented chilled margin, marking the upper contact of the flat-lying pegmatite with the host quartz-mica schist of the Salinas Formation, followed by fine-to-medium grained border zone with saccharoidal muscovite-plagioclase-biotite assemblages and muscovite books grown orthogonally to the contact with the host schist; medium-to-coarse grained wall zone with graphical texture and disseminated albite, Ta-rich oxides (ixiolite and wodginite) and spodumene; a thick intermediate zone rich in giant (up to 2m long) spodumene crystals, albite, muscovite 2M1 and rare fluorite. The upper contact of the intermediate zone is marked by relatively thin ends of giant spodumene crystals, which strikingly increase in size towards the inner parts of the pegmatite, forming large spodumene curtains roughly orthogonal to the contacts with the host rocks. This feature is very similar to the unidirectional solidification texture observed in volatile-rich intrusive complex around the world. Segmented bodies of spodumene-bearing quartz-rich cores, locally containing pockets filled by books of muscovite 2M1, occur in the most internal parts of the Bananal Pegmatite. Along the thin aureole of contact metamorphism both the pegmatite and host quartz-mica schist show small schorlite crystals, suggesting a possible event of metasomatism. The studied Bananal Pegmatite shows a widespread albitization, an increased enrichment in incompatible elements Li, Rb, Cs and F towards the core in which these characteristics suggest a highly evolved pegmatite body, as the presence of ixiolite and wodginite in the intermediate zone seems to have provided the latest stages of highly evolved LCT pegmatites. Albite-spodumene pegmatites represent important resources of Li and Ta worldwide, thus a better understanding of ore mineralogy and paragenesis in rare-metal pegmatites seems to be an essential ground to exploration and development of the region.Gonçalves, Leonardo Eustáquio da SilvaSoares, Antônio Carlos PedrosaGonçalves, Leonardo Eustáquio da SilvaDias, Coralie HeinisNalini Júnior, Hermínio AriasBarbosa, Carolina Cristiano2022-07-22T17:08:23Z2022-07-22T17:08:23Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfBARBOSA, Carolina Cristiano. Caracterização estrutural, mineralógica e química mineral do pegmatito Bananal: um depósito de lítio do Campo Pegmatítico de Curralinho, Salinas, MG. 2021. 127 f. Dissertação (Mestrado em Evolução Crustal e Recursos Naturais) – Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2021.http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/15065http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/us/Autorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 10/11/2021 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOP2022-07-22T17:08:30Zoai:repositorio.ufop.br:123456789/15065Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332022-07-22T17:08:30Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false |
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