Assinatura geoquímica de apatita de rochas sanukitoides do sudeste do cratón amazônico, Província Carajás.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FONSECA, Camila Santos da
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11816
Resumo: A Suíte Sanukitoide Rio Maria, inclusa no Domínio Rio Maria, porção sul da Província Carajás, é composta por granodioritos e rochas máficas e intermediárias associadas. Possui grandes exposições a norte da cidade de Redenção, a sul de Rio Maria, a leste da localidade de Bannach e nordeste de Xinguara, porção SE do Cráton Amazônico, sendo intrusiva em greenstones do Supergrupo Andorinhas, no Tonalito Arco Verde e no Complexo Tonalítico Caracol. Outras rochas granodioríticas correlacionáveis aos sanukitoides Rio Maria foram descritas nas regiões de Água Azul do Norte, Ourilândia do Norte, Serra do Inajá e região do Xingu, todas inseridas nos domínios da Província Carajás. Os sanukitoides Rio Maria são rochas metaluminosas, de afinidade cálcio-alcalina e enriquecidas em Mg, Cr e Ni em relação a outras rochas granodioríticas. Apresentam epidoto primário, zircão, allanita, titanita, apatita e magnetita como principais fases acessórias. Datações U-Pb e Pb-Pb em zircão definiram idades de cristalização de 2,87 Ga para essas rochas. A apatita é um mineral geralmente precoce na ordem de cristalização de rochas granitoides. Devido sua capacidade de incorporar em sua estrutura conteúdos variáveis de ETR e outros elementos-traço, como Na, K, Mn, F, Cl, Sr, Y, Pb, Ba, Th, U, V e As, tem sido utilizada como um bom indicador petrológico e metalogenético de sua rocha hospedeira. O principal objetivo desta dissertação foi o estudo morfológico e composicional, por microssonda eletrônica, de cristais de apatita de rochas granodioríticas da Suíte Sanukitoide Rio Maria, aflorantes nas regiões de Rio Maria, Ourilândia do Norte e Bannach, Domínio Rio Maria, Província Carajás. Para fins comparativos foram estudadas apatitas dos Leucogranodioritos ricos em Ba-Sr de Água Azul do Norte e do Trondhjemito Mogno da região de Bannach, ambos arqueanos. Foram comparadas, ainda, apatitas dos granitos paleoproterozoicos tipo A Seringa e Antônio Vicente, o primeiro fracamente oxidado e estéril, e o segundo, reduzido e mineralizado a Sn. As apatitas dos sanukitoides de Ourilândia do Norte possuem zoneamentos composicionais concêntricos a oscilatórios mais evidentes e complexos, com zonas claro-escuras bem definidas. Por outro lado, as apatitas dos sanukitoides de Rio Maria e Bannach formam cristais mais homogêneos, com zoneamento pouco evidente a inexistente. As apatitas do leucogranodiorito rico em Ba-Sr e do Trondhjemito Mogno são igualmente bem desenvolvidas (>150 μm), porém com raros zoneamentos restritos às bordas de alguns cristais. Inclusões de zircão são comuns apenas nas apatitas do Trondhjemito Mogno. No Granito Seringa, as apatitas são de granulação fina (<100 μm), subédricas a euédricas e com zoneamentos bem definidos, enquanto as do granito estanífero Antônio Vicente são pouco desenvolvidas (<30 μm), subarredondadas e isentas de zoneamentos composicionais. As principais variações composicionais entre as apatitas das rochas sanukitoides do Domínio Rio Maria estão, além de CaO, P2O5 e F, no conteúdo mais elevado de ETRL (La, Ce, Pr, Sm, Eu) encontradas nas apatitas de Ourilândia do Norte e Rio Maria em relação às de Bannach, as quais mostram concentrações mais baixas e trend sub-horizontal no diagrama (La+Ce+Pr+Sm) vs (Gd+Yb+Y). Este enriquecimento em ETR fica mais evidente no diagrama ƩETR+Y vs (La+Ce+Pr+Sm+Eu), onde as apatitas estudadas formam um trend de enriquecimento no sentido dos sanukitoides de Bannach – Rio Maria – Ourilândia do Norte. Com base nessa assinatura geoquímica são sugeridas fontes magmáticas similares e mais enriquecidas em ETRL para as apatitas de Ourilândia do Norte e Rio Maria. Por outro lado, as apatitas dos sanukitoides de Bannach apresentaram concentrações mais elevadas e variáveis de CaO, P2O5 e F e mais baixas de ETRL, sugerindo origem a partir de um magma composicionalmente diferente e mais empobrecido em ETRL. As apatitas do Trondhjemito Mogno e do leucogranodiorito rico em Ba-Sr são igualmente mais empobrecidas em ETRL e tendem a acompanhar nos diagramas as apatitas dos sanukitoides de Bannach, porém as apatitas dos leucogranodioritos mostram maior enriquecimento em Sr. O Granito Seringa possui apatitas mais enriquecidas em F e ETR+Y quando comparadas às apatitas das rochas arqueanas, e se destacam em todos os diagramas geoquímicos. Tal fato demonstra que composições de apatita podem ser utilizadas também para registrar processos petrogenéticos e diferenciar composições magmáticas que marcaram mudanças durante a evolução crustal de uma região, por exemplo, distinguindo entre granitoides arqueanos e paleoproterozoicos, sendo, desta forma, úteis em estudos de proveniência. Apatitas do granito paleoproterozoico Antônio Vicente, mineralizado em Sn, mostram concentrações elevadas de F, Mn, Fe, Y e ETR (exceto Eu), em relação aos demais granitoides, característica que pode ser utilizada como um bom indicador metalogenético.
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spelling 2019-09-20T16:32:05Z2019-09-20T16:32:05Z2019-05-26FONSECA, Camila Santos da. Assinatura geoquímica de apatita de rochas sanukitoides do sudeste do cratón amazônico, Província Carajás. Orientador: Claudio Nery Lamarão. 2019. 69 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) – Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11816. Acesso em: .http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11816A Suíte Sanukitoide Rio Maria, inclusa no Domínio Rio Maria, porção sul da Província Carajás, é composta por granodioritos e rochas máficas e intermediárias associadas. Possui grandes exposições a norte da cidade de Redenção, a sul de Rio Maria, a leste da localidade de Bannach e nordeste de Xinguara, porção SE do Cráton Amazônico, sendo intrusiva em greenstones do Supergrupo Andorinhas, no Tonalito Arco Verde e no Complexo Tonalítico Caracol. Outras rochas granodioríticas correlacionáveis aos sanukitoides Rio Maria foram descritas nas regiões de Água Azul do Norte, Ourilândia do Norte, Serra do Inajá e região do Xingu, todas inseridas nos domínios da Província Carajás. Os sanukitoides Rio Maria são rochas metaluminosas, de afinidade cálcio-alcalina e enriquecidas em Mg, Cr e Ni em relação a outras rochas granodioríticas. Apresentam epidoto primário, zircão, allanita, titanita, apatita e magnetita como principais fases acessórias. Datações U-Pb e Pb-Pb em zircão definiram idades de cristalização de 2,87 Ga para essas rochas. A apatita é um mineral geralmente precoce na ordem de cristalização de rochas granitoides. Devido sua capacidade de incorporar em sua estrutura conteúdos variáveis de ETR e outros elementos-traço, como Na, K, Mn, F, Cl, Sr, Y, Pb, Ba, Th, U, V e As, tem sido utilizada como um bom indicador petrológico e metalogenético de sua rocha hospedeira. O principal objetivo desta dissertação foi o estudo morfológico e composicional, por microssonda eletrônica, de cristais de apatita de rochas granodioríticas da Suíte Sanukitoide Rio Maria, aflorantes nas regiões de Rio Maria, Ourilândia do Norte e Bannach, Domínio Rio Maria, Província Carajás. Para fins comparativos foram estudadas apatitas dos Leucogranodioritos ricos em Ba-Sr de Água Azul do Norte e do Trondhjemito Mogno da região de Bannach, ambos arqueanos. Foram comparadas, ainda, apatitas dos granitos paleoproterozoicos tipo A Seringa e Antônio Vicente, o primeiro fracamente oxidado e estéril, e o segundo, reduzido e mineralizado a Sn. As apatitas dos sanukitoides de Ourilândia do Norte possuem zoneamentos composicionais concêntricos a oscilatórios mais evidentes e complexos, com zonas claro-escuras bem definidas. Por outro lado, as apatitas dos sanukitoides de Rio Maria e Bannach formam cristais mais homogêneos, com zoneamento pouco evidente a inexistente. As apatitas do leucogranodiorito rico em Ba-Sr e do Trondhjemito Mogno são igualmente bem desenvolvidas (>150 μm), porém com raros zoneamentos restritos às bordas de alguns cristais. Inclusões de zircão são comuns apenas nas apatitas do Trondhjemito Mogno. No Granito Seringa, as apatitas são de granulação fina (<100 μm), subédricas a euédricas e com zoneamentos bem definidos, enquanto as do granito estanífero Antônio Vicente são pouco desenvolvidas (<30 μm), subarredondadas e isentas de zoneamentos composicionais. As principais variações composicionais entre as apatitas das rochas sanukitoides do Domínio Rio Maria estão, além de CaO, P2O5 e F, no conteúdo mais elevado de ETRL (La, Ce, Pr, Sm, Eu) encontradas nas apatitas de Ourilândia do Norte e Rio Maria em relação às de Bannach, as quais mostram concentrações mais baixas e trend sub-horizontal no diagrama (La+Ce+Pr+Sm) vs (Gd+Yb+Y). Este enriquecimento em ETR fica mais evidente no diagrama ƩETR+Y vs (La+Ce+Pr+Sm+Eu), onde as apatitas estudadas formam um trend de enriquecimento no sentido dos sanukitoides de Bannach – Rio Maria – Ourilândia do Norte. Com base nessa assinatura geoquímica são sugeridas fontes magmáticas similares e mais enriquecidas em ETRL para as apatitas de Ourilândia do Norte e Rio Maria. Por outro lado, as apatitas dos sanukitoides de Bannach apresentaram concentrações mais elevadas e variáveis de CaO, P2O5 e F e mais baixas de ETRL, sugerindo origem a partir de um magma composicionalmente diferente e mais empobrecido em ETRL. As apatitas do Trondhjemito Mogno e do leucogranodiorito rico em Ba-Sr são igualmente mais empobrecidas em ETRL e tendem a acompanhar nos diagramas as apatitas dos sanukitoides de Bannach, porém as apatitas dos leucogranodioritos mostram maior enriquecimento em Sr. O Granito Seringa possui apatitas mais enriquecidas em F e ETR+Y quando comparadas às apatitas das rochas arqueanas, e se destacam em todos os diagramas geoquímicos. Tal fato demonstra que composições de apatita podem ser utilizadas também para registrar processos petrogenéticos e diferenciar composições magmáticas que marcaram mudanças durante a evolução crustal de uma região, por exemplo, distinguindo entre granitoides arqueanos e paleoproterozoicos, sendo, desta forma, úteis em estudos de proveniência. Apatitas do granito paleoproterozoico Antônio Vicente, mineralizado em Sn, mostram concentrações elevadas de F, Mn, Fe, Y e ETR (exceto Eu), em relação aos demais granitoides, característica que pode ser utilizada como um bom indicador metalogenético.The Rio Maria Sanukitoid Suite, included in the Rio Maria Domain, southern portion of the Carajás Province, is composed of granodiorites and associated mafic and intermediary rocks. It has large exposures in the north of Redenção city, south of Rio Maria, east of Bannach and northeast of Xinguara, SE portion of the Amazonian Craton, being intrusive in greenstones of the Andorinhas Supergroup, Arco Verde Tonalite and Complex Caracol Tonalitic. Other granodioritic rocks correlated to the Rio Maria sanukitoids were described in the regions of Água Azul do Norte, Ourilândia do Norte, Serra do Inajá and Xingu region, all of them included in the Carajás Province. The Rio Maria Sanukitoids are metaluminous rocks, calcic-alkaline affinity and enriched with Mg, Cr and Ni in relation to other granodiorite rocks. They present primary epidote, zircon, allanite, titanite, apatite and magnetite as main accessory phases. U-Pb and Pb-Pb zircon dates defined crystallization ages of 2,87 Ga for these rocks. Apatite is a generally early mineral in the order of crystallization of granitoid rocks. Because of its properties, it can incorporate variable contents of REE and other trace elements, such as Na, K, Mn, F, Cl, Sr, Y, Pb, Ba, Th, U, V, and has been used as a good petrological and metallogenetic indicator of its host rock. The objective of this dissertation was the morphological and compositional study, by electron microprobe, of apatite crystals of granodioritic rocks from Rio Maria Sanukitoid Suite in Rio Maria, Ourilândia do Norte and Bannach regions, Rio Maria Domain, Carajás Province. For comparative purposes apatites of Leucogranodiorite with high Ba-Sr from Água Azul do Norte and of the Trondhjemite Mogno from Bannach region, both archaeans, have been studied. It was also compared to the apatites of the Seringa and Antônio Vicente paleoproterozoic type A granites, the first weakly oxidized and sterile, and the second, reduced and mineralized to Sn. The apatites of the Ourilândia do Norte sanukitoids have compositional zonations concentric to oscillatory more evident and complex, with well defined light-dark zones. On the other hand, the apatites of the Rio Maria and Bannach sanukitoids form more homogeneous crystals, with not evident or non-existent zones. The apatites of high Ba-Sr Leucogranodiorite and Mogno Trondhjemite are equally developed (> 150 μm), but with rare zoning restricted to the edges of some crystals. Inclusions of zircon are common only in apatites of Mogno Trondhjemite. In the Seringa granite, the apatites are comparatively smaller (<100 μm), subhedral to euhedral and with well defined zonations, while those of the Antônio Vicente granite are poorly developed (<30 μm), subrounded and free of compositional zonations. The main compositional variations among the apatite of the Rio Maria Domain, in addition to CaO, P2O5 and F, are in the highest content of LREE (La, Ce, Pr, Sm, Eu) found in the apatite of Ourilândia do Norte and Rio Maria in relation to those of Bannach, which show lower concentrations and sub-horizontal trend in the diagram (La + Ce + Pr + Sm) vs. (Gd + Yb + Y). This enrichment in REE is more evident in the diagram ΣREE + Y vs (La + Ce + Pr + Sm + Eu), where the studied apatite form an enrichment trend towards the Bannach - Rio Maria - Ourilândia do Norte sanukitoid. Based on this geochemical signature, similar and more enriched magmatic sources in LREE are suggested for the apatites of Ourilândia do Norte and Rio Maria. On the other hand, the apatites of Bannach sanukitoids presented higher and more variable concentrations of CaO, P2O5 and F and lower LREE, suggesting origin from a compositionally different and more LREE depleted magma. The apatites of the Mogno Trondhjemite and the leucogranodiorite high Ba-Sr are also more impoverished in LREE and tend to follow the apatite of the Bannach sanukitoides in the diagrams, but the apatite of the leucogranodiorites show greater enrichment in Sr. The Seringa granite has apatites more enriched in F and REE + Y when compared to the apatite of the archaean rocks, and they stand out in all the geochemical diagrams. This fact demonstrated that apatite compositions can also be used to record petrogenetic processes and to differentiate magmatic compositions that marked changes during the crustal evolution of a region, for example, distinguishing between Archaean and Paleoproterozoic granitoids, and are, therefore, useful in studies of provenance. Apatites of Antônio Vicente paleoproterozoic granite, mineralized in Sn, show high concentrations of F, Mn, Fe, Y and REE (except Eu), in comparison to other granitoids and can be used as a good metallogenetic indicator.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Geologia e GeoquímicaUFPABrasilInstituto de Geociências1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIASGEOQUÍMICA E PETROLOGIASanukitoides Rio MariaDomínio Rio MariaArqueanoApatitaAssinatura geoquímica de apatita de rochas sanukitoides do sudeste do cratón amazônico, Província Carajás.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisLAMARÃO, Claudio Neryhttp://lattes.cnpq.br/6973820663339281http://lattes.cnpq.br/0812603745083870FONSECA, Camila Santos dainfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDissertacao_AssinaturaGeoquimicaApatita.pdfDissertacao_AssinaturaGeoquimicaApatita.pdfapplication/pdf5650718http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11816/1/Dissertacao_AssinaturaGeoquimicaApatita.pdf196738a61795df37340124e0ddaa057cMD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11816/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11816/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11816/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81899http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11816/5/license.txt9d4d300cff78e8f375d89aab37134138MD55TEXTDissertacao_AssinaturaGeoquimicaApatita.pdf.txtDissertacao_AssinaturaGeoquimicaApatita.pdf.txtExtracted texttext/plain164212http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11816/6/Dissertacao_AssinaturaGeoquimicaApatita.pdf.txt7715e6ca0e4137166999877e090c39c2MD562011/118162019-09-21 02:50:14.878oai:repositorio.ufpa.br:2011/11816TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gCnBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSSVVGUEEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgCmUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSAKbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIApkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIApvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUklVRlBBIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyAKbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIApPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyAKRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUklVRlBBIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232019-09-21T05:50:14Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
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Apatita
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description A Suíte Sanukitoide Rio Maria, inclusa no Domínio Rio Maria, porção sul da Província Carajás, é composta por granodioritos e rochas máficas e intermediárias associadas. Possui grandes exposições a norte da cidade de Redenção, a sul de Rio Maria, a leste da localidade de Bannach e nordeste de Xinguara, porção SE do Cráton Amazônico, sendo intrusiva em greenstones do Supergrupo Andorinhas, no Tonalito Arco Verde e no Complexo Tonalítico Caracol. Outras rochas granodioríticas correlacionáveis aos sanukitoides Rio Maria foram descritas nas regiões de Água Azul do Norte, Ourilândia do Norte, Serra do Inajá e região do Xingu, todas inseridas nos domínios da Província Carajás. Os sanukitoides Rio Maria são rochas metaluminosas, de afinidade cálcio-alcalina e enriquecidas em Mg, Cr e Ni em relação a outras rochas granodioríticas. Apresentam epidoto primário, zircão, allanita, titanita, apatita e magnetita como principais fases acessórias. Datações U-Pb e Pb-Pb em zircão definiram idades de cristalização de 2,87 Ga para essas rochas. A apatita é um mineral geralmente precoce na ordem de cristalização de rochas granitoides. Devido sua capacidade de incorporar em sua estrutura conteúdos variáveis de ETR e outros elementos-traço, como Na, K, Mn, F, Cl, Sr, Y, Pb, Ba, Th, U, V e As, tem sido utilizada como um bom indicador petrológico e metalogenético de sua rocha hospedeira. O principal objetivo desta dissertação foi o estudo morfológico e composicional, por microssonda eletrônica, de cristais de apatita de rochas granodioríticas da Suíte Sanukitoide Rio Maria, aflorantes nas regiões de Rio Maria, Ourilândia do Norte e Bannach, Domínio Rio Maria, Província Carajás. Para fins comparativos foram estudadas apatitas dos Leucogranodioritos ricos em Ba-Sr de Água Azul do Norte e do Trondhjemito Mogno da região de Bannach, ambos arqueanos. Foram comparadas, ainda, apatitas dos granitos paleoproterozoicos tipo A Seringa e Antônio Vicente, o primeiro fracamente oxidado e estéril, e o segundo, reduzido e mineralizado a Sn. As apatitas dos sanukitoides de Ourilândia do Norte possuem zoneamentos composicionais concêntricos a oscilatórios mais evidentes e complexos, com zonas claro-escuras bem definidas. Por outro lado, as apatitas dos sanukitoides de Rio Maria e Bannach formam cristais mais homogêneos, com zoneamento pouco evidente a inexistente. As apatitas do leucogranodiorito rico em Ba-Sr e do Trondhjemito Mogno são igualmente bem desenvolvidas (>150 μm), porém com raros zoneamentos restritos às bordas de alguns cristais. Inclusões de zircão são comuns apenas nas apatitas do Trondhjemito Mogno. No Granito Seringa, as apatitas são de granulação fina (<100 μm), subédricas a euédricas e com zoneamentos bem definidos, enquanto as do granito estanífero Antônio Vicente são pouco desenvolvidas (<30 μm), subarredondadas e isentas de zoneamentos composicionais. As principais variações composicionais entre as apatitas das rochas sanukitoides do Domínio Rio Maria estão, além de CaO, P2O5 e F, no conteúdo mais elevado de ETRL (La, Ce, Pr, Sm, Eu) encontradas nas apatitas de Ourilândia do Norte e Rio Maria em relação às de Bannach, as quais mostram concentrações mais baixas e trend sub-horizontal no diagrama (La+Ce+Pr+Sm) vs (Gd+Yb+Y). Este enriquecimento em ETR fica mais evidente no diagrama ƩETR+Y vs (La+Ce+Pr+Sm+Eu), onde as apatitas estudadas formam um trend de enriquecimento no sentido dos sanukitoides de Bannach – Rio Maria – Ourilândia do Norte. Com base nessa assinatura geoquímica são sugeridas fontes magmáticas similares e mais enriquecidas em ETRL para as apatitas de Ourilândia do Norte e Rio Maria. Por outro lado, as apatitas dos sanukitoides de Bannach apresentaram concentrações mais elevadas e variáveis de CaO, P2O5 e F e mais baixas de ETRL, sugerindo origem a partir de um magma composicionalmente diferente e mais empobrecido em ETRL. As apatitas do Trondhjemito Mogno e do leucogranodiorito rico em Ba-Sr são igualmente mais empobrecidas em ETRL e tendem a acompanhar nos diagramas as apatitas dos sanukitoides de Bannach, porém as apatitas dos leucogranodioritos mostram maior enriquecimento em Sr. O Granito Seringa possui apatitas mais enriquecidas em F e ETR+Y quando comparadas às apatitas das rochas arqueanas, e se destacam em todos os diagramas geoquímicos. Tal fato demonstra que composições de apatita podem ser utilizadas também para registrar processos petrogenéticos e diferenciar composições magmáticas que marcaram mudanças durante a evolução crustal de uma região, por exemplo, distinguindo entre granitoides arqueanos e paleoproterozoicos, sendo, desta forma, úteis em estudos de proveniência. Apatitas do granito paleoproterozoico Antônio Vicente, mineralizado em Sn, mostram concentrações elevadas de F, Mn, Fe, Y e ETR (exceto Eu), em relação aos demais granitoides, característica que pode ser utilizada como um bom indicador metalogenético.
publishDate 2019
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dc.identifier.citation.fl_str_mv FONSECA, Camila Santos da. Assinatura geoquímica de apatita de rochas sanukitoides do sudeste do cratón amazônico, Província Carajás. Orientador: Claudio Nery Lamarão. 2019. 69 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) – Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11816. Acesso em: .
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