Radiação solar na regeneração natural de manguezais do nordeste paraense

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FERNANDES, Desirée Antéia Jastes
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10768
Resumo: Este trabalho foi elaborado com o de caracterizar a climatologia, a configuração meteorológica da radiação global e saldo de radiação e avaliar os efeitos destas variáveis na dinâmica espacial e temporal da regeneração natural em um bosque de mangue no município de Salinópolis, costa nordeste do Pará. O trabalho foi dividido em três capítulos que abordam a: I. Fundamentação Teórica; II. Climatologia, configuração do saldo de radiação e a influência na distribuição espaço-temporal da vegetação inicial do bosque de mangue e; III. Os efeitos do quantitativo de radiação solar na dinâmica espaço-temporal das espécies de mangue em ambientes naturais e controlados. A caracterização climática foi realizada com uma série de 32 anos de dados de Radiação de Onda Longa do NCEP/NOAA. A variabilidade meteorológica da radiação global foi obtida com uma série de 5 anos de dados, das torres micrometeorológicas da UFRA e UFPA. O saldo de radiação mensal foi determinado por métodos empíricos aplicados aos componentes Balanço de Ondas Curtas e Longas. No bosque de mangue do Sítio Experimental de Cuiarana, Vila de Cuiarana - Salinópolis, foram instaladas cinco parcelas onde quatro foram mantidas sob condições naturais e uma foi coberta com sombrite de polietileno (50%), onde foram determinadas a composição florística e estrutura horizontal através da identificação, quantificação e cálculo dos parâmetros fitossociológicos densidade e frequência relativas e regeneração natural relativa. A variabilidade espaço-temporal da abundância das espécies em relação a radiação global foi determinada pela Análise Fatorial em Componentes Principais e teste de tukey e teste t-student a 95% de confiança. O estudo foi conduzido entre os meses de novembro/2014 a outubro/2015 com o monitoramento mensal das variáveis meteorológicas e florísticas. A climatologia apresenta períodos chuvoso e menos chuvoso que concentram 45,5% e 54,5% da radiação líquida anual, respectivamente. A configuração meteorológica da radiação global do período avaliado revela estar sob efeito do El-Niño. A variabilidade espaço-temporal revela que a elevada intensidade de radiação global beneficiou o recrutamento de indivíduos de Avicennia germinans, positivamente expressivo em ambientes naturais, indicando que, as fisionomias ambientais, proporcionam diferentes graus de interceptação de radiação global, favorecendo os processos fotossintéticos e promovendo temperaturas mais amenas no solo em áreas mais densas em vegetação, enquanto que Laguncularia racemosa exige menor quantidade de radiação solar do que Avicennia germinans, evidenciado pelo aumento em número de indivíduos em ambientes de luminosidade controlada, com tolerância a 50% de retenção de luz solar.
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Climatologia, configuração do saldo de radiação e a influência na distribuição espaço-temporal da vegetação inicial do bosque de mangue e; III. Os efeitos do quantitativo de radiação solar na dinâmica espaço-temporal das espécies de mangue em ambientes naturais e controlados. A caracterização climática foi realizada com uma série de 32 anos de dados de Radiação de Onda Longa do NCEP/NOAA. A variabilidade meteorológica da radiação global foi obtida com uma série de 5 anos de dados, das torres micrometeorológicas da UFRA e UFPA. O saldo de radiação mensal foi determinado por métodos empíricos aplicados aos componentes Balanço de Ondas Curtas e Longas. No bosque de mangue do Sítio Experimental de Cuiarana, Vila de Cuiarana - Salinópolis, foram instaladas cinco parcelas onde quatro foram mantidas sob condições naturais e uma foi coberta com sombrite de polietileno (50%), onde foram determinadas a composição florística e estrutura horizontal através da identificação, quantificação e cálculo dos parâmetros fitossociológicos densidade e frequência relativas e regeneração natural relativa. A variabilidade espaço-temporal da abundância das espécies em relação a radiação global foi determinada pela Análise Fatorial em Componentes Principais e teste de tukey e teste t-student a 95% de confiança. O estudo foi conduzido entre os meses de novembro/2014 a outubro/2015 com o monitoramento mensal das variáveis meteorológicas e florísticas. A climatologia apresenta períodos chuvoso e menos chuvoso que concentram 45,5% e 54,5% da radiação líquida anual, respectivamente. A configuração meteorológica da radiação global do período avaliado revela estar sob efeito do El-Niño. A variabilidade espaço-temporal revela que a elevada intensidade de radiação global beneficiou o recrutamento de indivíduos de Avicennia germinans, positivamente expressivo em ambientes naturais, indicando que, as fisionomias ambientais, proporcionam diferentes graus de interceptação de radiação global, favorecendo os processos fotossintéticos e promovendo temperaturas mais amenas no solo em áreas mais densas em vegetação, enquanto que Laguncularia racemosa exige menor quantidade de radiação solar do que Avicennia germinans, evidenciado pelo aumento em número de indivíduos em ambientes de luminosidade controlada, com tolerância a 50% de retenção de luz solar.This work was done to characterize the weather, the weather configuration of global radiation and radiation balance and evaluate the effects of these variables on the spatial and temporal dynamics of natural regeneration in a mangrove forest in the city of Salinópolis, northeast coast of Para. the work was divided into three chapters that cover: I. Theoretical Foundation; II. Climatology, the radiation balance setting and the influence on the spatiotemporal distribution of the original vegetation of the mangrove forest and; III. The effects of the quantity of solar radiation in the spatiotemporal dynamics of mangrove species in natural and controlled environments. The climate characterization was performed using a series of 32 years of longwave radiation data from NCEP/NOAA. The weather variability of global radiation was obtained with a series of 5-year data, from the microclimatic towers of UFRA and UFPA. The monthly net radiation was determined by empirical methods applied to Wave Swing components Short and Long. In Experimental Site mangrove forest of Cuiarana, Cuiarana Village – Salinópolis, five plots were installed where four were kept under natural conditions and was covered with polyethylene shading (50%), which were determined the floristic composition and horizontal structure through identification, quantification and calculation of phytosociological density and frequency parameters relative and natural regeneration on. The spatio-temporal variability of abundance of species in relation to global radiation was determined by Factorial Principal Component Analysis and Tukey test and Student's t test at 95% confidence. The study was conducted between the months of November/2014 to October/2015 with monthly monitoring of weather and floristic variables. The weather has rainy and less rainy periods which concentrate 45.5% and 54.5% of the annual net radiation, respectively. The weather configuration of global radiation study period revealed to be under the influence of El Niño. The spatiotemporal variability shows that the high intensity of global radiation received, recruited Avicennia germinans individuals positively expressive in natural environments, indicating that environmental faces, provide different degrees of global radiation interception, favoring the photosynthetic processes and promoting warmer temperatures in the soil in the densest areas in vegetation, while Laguncularia racemosa requires less solar radiation than Avicennia germinans, evidenced by the increase in number of individuals in controlled lighting environments, with tolerance to 50% of sunlight retention.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal do ParáEmpresa Brasileira de Pesquisa AgropecuáriaMuseu Paraense Emílio GoeldiPrograma de Pós-Graduação em Ciências AmbientaisUFPAEMBRAPAMPEGBrasilInstituto de Geociências1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIASINTERAÇÃO CLIMA, SOCIEDADE E AMBIENTECLIMA E DINÂMICA SOCIOAMBIENTAL NA AMAZÔNIAEcologia dos manguezaisRadiação solarReprodução natural de florestasSalinópolis - PARadiação solar na regeneração natural de manguezais do nordeste paraenseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisVITORINO, Maria Isabelhttp://lattes.cnpq.br/4813399912998401http://lattes.cnpq.br/7292921253487753FERNANDES, Desirée Antéia JastesA Planície Costeira de Salinópolis, está inserida na denominada "Zona do Salgado do litoral nordeste do Estado do Pará, perfazendo uma área de aproximadamente 247 km2. Encontra-se associada estruturalmente à uma plataforma tectonicamente estável (plataforma Bragantina), que, atualmente, é interpretada como estando em submersão. Essa planície costeira desenvolve-se sob a influência de um sistema dominado por macromarés (>5 m) estando submetida a um clima tropical chuvoso, com ventos moderados (7,9 m/s), ondas com altura de até 2 m e fortes correntes de maré (1,4 m/s). Geomorfologicamente está compartimentada em 4 (quatro) unidades principais: Planalto Costeiro, com colinas amplas, falésias ativas e inativas e ilhas; Planície Estuarina, caracterizada por Canais Estuarinos, os quais, são largos na foz estreitando-se para o interior (subdivididos em Funil Estuarino, Segmento Meandrante Sinuoso, Segmento Meandrante em Cúspide e Canal de Curso Superior); Planície de Maré, representada pela Cobertura Arenosa Retrabalhada de Supramaré, Manguezal, Cheniers, Baías (Planície Arenosa), Canais e Córregos deMaré; e Planície Litorânea, com os ambientes de Paleodunas, Sistema de Lagos, Campo de DunasCosteiras Atuais, Praias-Flechas Barreiras, Deltas de Maré Vazante e Barreiras Arenosas.O estudo da morfoestratigrafia e estratigrafia permitiu a definição de 13 (treze) unidades morfoestratigráficas: Cobertura Arenosa Retrabalhada de Supramaré; Manguezal (zona de intermaré superior); Chenier; Barras de Canal; Planície Arenosa; Paleodunas; Sistemas de Lagos; Campo de Dunas Costeiras Atuais; Interduna; Leques de Lavagem; Laguna; Crista de Praia; Praia-Flecha Barreira, e 6 (seis) fácies estratigráficos: Lama de Manguezal; Areia e Lama MarinholEstuarino; Areia e Lama de Canal; Areias de Barras Estuarinas; Areia Marinha e; Sedimentos Indiferenciados. A interpretação da história sedimentar da Planície Costeira de Salinópolis, possibilitou a definição de 3 (três) seqüências estratigráficas: Marinha Transgressiva Basal, com ambientes estuarinos e face praial ("foreshore"); Marinha Regressiva ou de Mar Estável, com desenvolvimento de ambientes de planície de maré, chenier e estuarino; e Marinha Transgressiva Atual, com sistemas de praias-flechas barreiras, deltas de maré vazante e barreiras arenosas associadas às baías e dunas eólicas. A evolução dessa planície está diretamente associada às flutuações do nível relativo do mar ocorridas durante o Holoceno. Nesse período, a última transgressão holocênica (6.000 A.P.) erodiu o Planalto Costeiro (Grupo Barreiras), gerando falésias e plataformas de abrasão marinha, afogando a Planície Costeira Pleistocênica e depositando a seqüência transgressiva basal. Uma fase regressiva posterior ou de mar estável instalou-se nessa região, permitindo a formação da zona de progradação lamosa (Manguezal). Durante esse período ocorreram paradas nessa progradação, gerando os cheniers, em função de rápidas oscilações positivas do nível do mar, ou ainda,períodos de redução no suprimento de lama, sob condições de maior energia das ondas e suprimento de areia. Essa planície se encontra atualmente sob uma fase transgressiva, com os sistemas de Praías-Flechas Barreiras, Dunas Eólicas e Barreiras Arenosas transgredindo sobre a Planície de Maré e Planalto Costeiro. Ao mesmo tempo, há o preenchimento dos sistemas estuarinos e, desenvolvimento de Deltas de Maré Vazante nas desembocaduras das baías e canais estuarinos. Esse estudo possibilitou a caracterização da área estudada como um Sistema de Planície Costeira de Macromaré, com complexos de Sistemas de Praias-Flechas-Dunas Barreiras ("beaches-spits-dunes barriers") associados.info:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDissertacao_RadiacaoSolarRegeneracao.pdfDissertacao_RadiacaoSolarRegeneracao.pdfapplication/pdf3061011http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10768/1/Dissertacao_RadiacaoSolarRegeneracao.pdf01d987d06f4ad68aaa5b76ba53e4129eMD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10768/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10768/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10768/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81899http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10768/5/license.txt9d4d300cff78e8f375d89aab37134138MD55TEXTDissertacao_RadiacaoSolarRegeneracao.pdf.txtDissertacao_RadiacaoSolarRegeneracao.pdf.txtExtracted texttext/plain178335http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10768/6/Dissertacao_RadiacaoSolarRegeneracao.pdf.txt97a2cc94bc9f55e765053614c6b5cd5bMD562011/107682019-12-16 13:52:09.694oai:repositorio.ufpa.br:2011/10768TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gCnBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSSVVGUEEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgCmUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSAKbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIApkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIApvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUklVRlBBIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyAKbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIApPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyAKRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUklVRlBBIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232019-12-16T16:52:09Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
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