O que define um cariótipo bimodal? revisitando a bimodalidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo, Leylson Ferreira
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26201
Resumo: Cariótipos Bimodais apresentam duas classes de cromossomos, uma formada por cromossomos grandes e outra por cromossomos pequenos, de forma que a diferença entre as classes é distintamente discrepante, representando o extremo da assimetria cariotípica. Essa definição foi originalmente proposta por Avdulov em 1931 e posteriormente discutida por Stebbins em 1971. Espécies como Eleutherine bulbosa possuem um cariótipo marcantemente bimodal, contudo essa diferença não é óbvia em muitos cariótipos tidos bimodais. Em face da ausência de um critério objetivo para definir o nível de descontinuidade entre dois subconjuntos de cromossomos em um cariótipo supostamente bimodal, a classificação torna-se subjetiva. O objetivo no trabalho foi revisitar o conceito de cariótipo bimodal por meio de uma revisão bibliográfica, e propor um critério quantitativo para definição da bimodalidade, em concordância com Avdulov e Stebbins. A morfologia cromossômica e a assimetria foram avaliadas em 37 espécies mencionadas na literatura como apresentando cariótipos bimodais. Essas espécies foram comparadas com oito espécies de referência utilizadas por Stebbins, que as separou em duas classificações cariotípicas, assimétricas ou bimodais. A análise de conglomerado por distância Euclidiana foi utilizada para avaliar a descontinuidade no tamanho dos cromossomos em cada cariótipo. Os conceitos de bimodalidade apresentados nas publicações foram comparados com o proposto originalmente por Avdulov. Os números cromossômicos variaram de 2n = 8 em Drosophila melanogaster, Hypochaeris brasiliensis, H. catharinensis e H. chillensis até 2n = 140 em Agave fourcroydes. Com base no índice de assimetria intercromossômica A2, Scaphura nigra apresentou o cariótipo mais assimétrico com A2 = 1,0, enquanto Puya mirabilis foi o mais simétrico com A2 = 0,25. Para as categorias de assimetria intercromossômicas de Stebbins, 20 espécies apresentaram cariótipos B, enquanto 16 apresentaram classificação C. Considerando uma distância euclidiana ≥ a 40%, 19 espécies apresentaram cariótipos com dois subconjuntos cromossômicos. Por outro lado, algumas espécies formaram três subconjuntos, enquanto outras apresentam variação contínua. Stebbins demonstra em espécies de referência que a descontinuidade entre o menor cromossomo do subconjunto maior, e o maior cromossomo do subconjunto menor em espécies com cariótipo bimodal é ≥ 2: 1. Em contrapartida, todas as espécies com cariótipo apenas assimétrico apresentaram uma relação ≤ 1,5: 1 entre os cromossomos envolvidos na descontinuidade. Um dos principais critérios envolvidos no conceito original de bimodalidade é a diferença distintamente discrepante entre os dois subconjuntos cromossômicos. Por esta razão, propomos a proporção ≥ 2: 1 entre o menor cromossomo do subconjunto maior, e o maior cromossomo do subconjunto menor, como critério quantitativo na definição de um cariótipo bimodal.
id UFPB-2_9576f18a9948e1428b873780d42a55af
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpb.br:123456789/26201
network_acronym_str UFPB-2
network_name_str Repositório Institucional da UFPB
repository_id_str
spelling 2023-02-07T13:59:56Z2023-01-122023-02-07T13:59:56Z2022-12-16https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26201Cariótipos Bimodais apresentam duas classes de cromossomos, uma formada por cromossomos grandes e outra por cromossomos pequenos, de forma que a diferença entre as classes é distintamente discrepante, representando o extremo da assimetria cariotípica. Essa definição foi originalmente proposta por Avdulov em 1931 e posteriormente discutida por Stebbins em 1971. Espécies como Eleutherine bulbosa possuem um cariótipo marcantemente bimodal, contudo essa diferença não é óbvia em muitos cariótipos tidos bimodais. Em face da ausência de um critério objetivo para definir o nível de descontinuidade entre dois subconjuntos de cromossomos em um cariótipo supostamente bimodal, a classificação torna-se subjetiva. O objetivo no trabalho foi revisitar o conceito de cariótipo bimodal por meio de uma revisão bibliográfica, e propor um critério quantitativo para definição da bimodalidade, em concordância com Avdulov e Stebbins. A morfologia cromossômica e a assimetria foram avaliadas em 37 espécies mencionadas na literatura como apresentando cariótipos bimodais. Essas espécies foram comparadas com oito espécies de referência utilizadas por Stebbins, que as separou em duas classificações cariotípicas, assimétricas ou bimodais. A análise de conglomerado por distância Euclidiana foi utilizada para avaliar a descontinuidade no tamanho dos cromossomos em cada cariótipo. Os conceitos de bimodalidade apresentados nas publicações foram comparados com o proposto originalmente por Avdulov. Os números cromossômicos variaram de 2n = 8 em Drosophila melanogaster, Hypochaeris brasiliensis, H. catharinensis e H. chillensis até 2n = 140 em Agave fourcroydes. Com base no índice de assimetria intercromossômica A2, Scaphura nigra apresentou o cariótipo mais assimétrico com A2 = 1,0, enquanto Puya mirabilis foi o mais simétrico com A2 = 0,25. Para as categorias de assimetria intercromossômicas de Stebbins, 20 espécies apresentaram cariótipos B, enquanto 16 apresentaram classificação C. Considerando uma distância euclidiana ≥ a 40%, 19 espécies apresentaram cariótipos com dois subconjuntos cromossômicos. Por outro lado, algumas espécies formaram três subconjuntos, enquanto outras apresentam variação contínua. Stebbins demonstra em espécies de referência que a descontinuidade entre o menor cromossomo do subconjunto maior, e o maior cromossomo do subconjunto menor em espécies com cariótipo bimodal é ≥ 2: 1. Em contrapartida, todas as espécies com cariótipo apenas assimétrico apresentaram uma relação ≤ 1,5: 1 entre os cromossomos envolvidos na descontinuidade. Um dos principais critérios envolvidos no conceito original de bimodalidade é a diferença distintamente discrepante entre os dois subconjuntos cromossômicos. Por esta razão, propomos a proporção ≥ 2: 1 entre o menor cromossomo do subconjunto maior, e o maior cromossomo do subconjunto menor, como critério quantitativo na definição de um cariótipo bimodal.Bimodal karyotypes present two classes of chromosomes, one formed by large chromosomes and the other formed by small chromosomes, so that the difference between the classes is sharply distinct, representing the extreme of karyotypic asymmetry. This definition was originally proposed by Avdulov in 1931 and later discussed by Stebbins in 1971. Species such as Eleutherine bulbosa have a markedly bimodal karyotype, however this difference is not always obvious. In view of the absence of an objective criterion to define the level of discontinuity between two classes of chromosomes in a putative bimodal karyotype, the classification becomes subjective. The objective of this work was to revisit the concept of bimodal karyotype through a literature review, and to propose a quantitative criterion in agreement with Avdulov and Stebbins. Chromosome morphology and asymmetry were evaluated in 37 species mentioned as having bimodal karyotypes. These species were compared with eight reference species used by Stebbins, separated into asymmetric or bimodal. Cluster analysis by Euclidean distance was used to assess the discontinuity in chromosome size in each karyotype. The bimodality concepts presented in the papers were compared with the one originally proposed by Avdulov. The chromosome numbers ranged from 2n = 8 in Drosophila melanogaster, Hypochaeris brasiliensis, H. catharinensis and H. chillensis to 2n = 140 in Agave fourcroydes. Based on the A2 interchromosomal asymmetry index, Scaphura nigra had the most asymmetric karyotype with A2 = 1.0, while Puya mirabilis was the most symmetric with A2 = 0.25. For Stebbins' interchromosomal asymmetry categories, 20 species presented B karyotypes, while 16 species presented C karyotypes. Considering a Euclidean distance ≥ 40%, 19 species presented karyotypes with two chromosomal classes. On the other hand, some species presented three classes, while others showed continuous variation. Stebbins demonstrates through reference species that the discontinuity between the smallest chromosome of the largest subset and the largest chromosome of the smallest subset in species with a bimodal karyotype is ≥ 2: 1. On the other hand, all species with a strongly asymmetric karyotype had a ratio ≤ 1.5: 1 between the chromosomes involved in the discontinuity. One of the main criteria involved in the concept of bimodality is sharply distinct difference between two classes of chromosomes. For this reason, we propose the ratio ≥ 2: 1 between the smallest chromosome of the largest subset, and the largest chromosome of the smallest subset, as a quantitative criterion for the definition of a bimodal karyotype.Submitted by Roberval Silva (ber-val@hotmail.com) on 2023-02-07T13:59:56Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) LFA07022023-MB276.pdf: 1981589 bytes, checksum: ed59b27281660de0288cadd173cab789 (MD5)Made available in DSpace on 2023-02-07T13:59:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) LFA07022023-MB276.pdf: 1981589 bytes, checksum: ed59b27281660de0288cadd173cab789 (MD5) Previous issue date: 2022-12-16porUniversidade Federal da ParaíbaUFPBBrasilCiências BiológicasAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASAssimetria cromossômicaCitogenéticaStebbinsO que define um cariótipo bimodal? revisitando a bimodalidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisFelix, Leonardo PessoaAraújo, Leylson Ferreirareponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTEXTLFA07022023-MB276.pdf.txtLFA07022023-MB276.pdf.txtExtracted texttext/plain64035https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26201/4/LFA07022023-MB276.pdf.txt3dcf890888fc523e7c9e9f09a1e2fe05MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82390https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26201/3/license.txte20ac18e101915e6935b82a641b985c0MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26201/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALLFA07022023-MB276.pdfLFA07022023-MB276.pdfapplication/pdf1981589https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26201/1/LFA07022023-MB276.pdfed59b27281660de0288cadd173cab789MD51123456789/262012023-09-06 11:54:32.44QVVUT1JJWkHDh8ODTyBFIExJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBdXRvcml6byBlIGVzdG91IGRlIGFjb3JkbywgbmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBhdXRvLWRlcG9zaXRhZGEsIGNvbmZvcm1lIExlaSBuwrogOTYxMC85OCwgb3Mgc2VndWludGVzIHRlcm1vczoKIApEYSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2YSAKTyBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZTogCmEpIE8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0ZSB0ZXJtby4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuIApiKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0ZSB0ZXJtbywgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyB0cmFiYWxobyBlbnRyZWd1ZS4gCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvIHBvciBvdXRyYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCmQpIENvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBvIGRpcmVpdG8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgdHJhZHV6aXIsIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KZSkgVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpmKSBWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKRG9zIEVtYmFyZ29zIGUgUmVzdHJpw6fDtWVzIGRlIEFjZXNzbwpPIGVtYmFyZ28gcG9kZXLDoSBzZXIgbWFudGlkbyBwb3IgYXTDqSAxICh1bSkgYW5vLCBwb2RlbmRvIHNlciBwcm9ycm9nYWRvIHBvciBpZ3VhbCBwZXLDrW9kbywgY29tIGEgbmVjZXNzaWRhZGUgZGUgYW5leGFyIGRvY3VtZW50b3MgY29tcHJvYmF0w7NyaW9zLiBPIHJlc3VtbyBlIG9zIG1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcyBzZXLDo28gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCLgpPIGRlcMOzc2l0byBkbyB0cmFiYWxobyDDqSBvYnJpZ2F0w7NyaW8sIGluZGVwZW5kZW50ZSBkbyBlbWJhcmdvLgpRdWFuZG8gZW1iYXJnYWRvLCBvIHRyYWJhbGhvIHBlcm1hbmVjZXLDoSBpbmRpc3BvbsOtdmVsIGVucXVhbnRvIHZpZ29yYXIgYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzLiBQYXNzYWRvIG8gcGVyw61vZG8gZG8gZW1iYXJnbywgbyB0cmFiYWxobyBzZXLDoSBhdXRvbWF0aWNhbWVudGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEIuIAo=Repositório InstitucionalPUB
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O que define um cariótipo bimodal? revisitando a bimodalidade
title O que define um cariótipo bimodal? revisitando a bimodalidade
spellingShingle O que define um cariótipo bimodal? revisitando a bimodalidade
Araújo, Leylson Ferreira
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
Assimetria cromossômica
Citogenética
Stebbins
title_short O que define um cariótipo bimodal? revisitando a bimodalidade
title_full O que define um cariótipo bimodal? revisitando a bimodalidade
title_fullStr O que define um cariótipo bimodal? revisitando a bimodalidade
title_full_unstemmed O que define um cariótipo bimodal? revisitando a bimodalidade
title_sort O que define um cariótipo bimodal? revisitando a bimodalidade
author Araújo, Leylson Ferreira
author_facet Araújo, Leylson Ferreira
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Felix, Leonardo Pessoa
dc.contributor.author.fl_str_mv Araújo, Leylson Ferreira
contributor_str_mv Felix, Leonardo Pessoa
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
Assimetria cromossômica
Citogenética
Stebbins
dc.subject.por.fl_str_mv Assimetria cromossômica
Citogenética
Stebbins
description Cariótipos Bimodais apresentam duas classes de cromossomos, uma formada por cromossomos grandes e outra por cromossomos pequenos, de forma que a diferença entre as classes é distintamente discrepante, representando o extremo da assimetria cariotípica. Essa definição foi originalmente proposta por Avdulov em 1931 e posteriormente discutida por Stebbins em 1971. Espécies como Eleutherine bulbosa possuem um cariótipo marcantemente bimodal, contudo essa diferença não é óbvia em muitos cariótipos tidos bimodais. Em face da ausência de um critério objetivo para definir o nível de descontinuidade entre dois subconjuntos de cromossomos em um cariótipo supostamente bimodal, a classificação torna-se subjetiva. O objetivo no trabalho foi revisitar o conceito de cariótipo bimodal por meio de uma revisão bibliográfica, e propor um critério quantitativo para definição da bimodalidade, em concordância com Avdulov e Stebbins. A morfologia cromossômica e a assimetria foram avaliadas em 37 espécies mencionadas na literatura como apresentando cariótipos bimodais. Essas espécies foram comparadas com oito espécies de referência utilizadas por Stebbins, que as separou em duas classificações cariotípicas, assimétricas ou bimodais. A análise de conglomerado por distância Euclidiana foi utilizada para avaliar a descontinuidade no tamanho dos cromossomos em cada cariótipo. Os conceitos de bimodalidade apresentados nas publicações foram comparados com o proposto originalmente por Avdulov. Os números cromossômicos variaram de 2n = 8 em Drosophila melanogaster, Hypochaeris brasiliensis, H. catharinensis e H. chillensis até 2n = 140 em Agave fourcroydes. Com base no índice de assimetria intercromossômica A2, Scaphura nigra apresentou o cariótipo mais assimétrico com A2 = 1,0, enquanto Puya mirabilis foi o mais simétrico com A2 = 0,25. Para as categorias de assimetria intercromossômicas de Stebbins, 20 espécies apresentaram cariótipos B, enquanto 16 apresentaram classificação C. Considerando uma distância euclidiana ≥ a 40%, 19 espécies apresentaram cariótipos com dois subconjuntos cromossômicos. Por outro lado, algumas espécies formaram três subconjuntos, enquanto outras apresentam variação contínua. Stebbins demonstra em espécies de referência que a descontinuidade entre o menor cromossomo do subconjunto maior, e o maior cromossomo do subconjunto menor em espécies com cariótipo bimodal é ≥ 2: 1. Em contrapartida, todas as espécies com cariótipo apenas assimétrico apresentaram uma relação ≤ 1,5: 1 entre os cromossomos envolvidos na descontinuidade. Um dos principais critérios envolvidos no conceito original de bimodalidade é a diferença distintamente discrepante entre os dois subconjuntos cromossômicos. Por esta razão, propomos a proporção ≥ 2: 1 entre o menor cromossomo do subconjunto maior, e o maior cromossomo do subconjunto menor, como critério quantitativo na definição de um cariótipo bimodal.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-12-16
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-02-07T13:59:56Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-01-12
2023-02-07T13:59:56Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26201
url https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26201
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPB
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Ciências Biológicas
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPB
instname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron:UFPB
instname_str Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron_str UFPB
institution UFPB
reponame_str Repositório Institucional da UFPB
collection Repositório Institucional da UFPB
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26201/4/LFA07022023-MB276.pdf.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26201/3/license.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26201/2/license_rdf
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26201/1/LFA07022023-MB276.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 3dcf890888fc523e7c9e9f09a1e2fe05
e20ac18e101915e6935b82a641b985c0
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
ed59b27281660de0288cadd173cab789
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1777562282185719808