Produção de álcool hidratado concentrado em escala piloto a partir de descartes de uísque

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, Daniel Felipe Lima
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27907
Resumo: Existem muitas vias de produção de etanol hidratado, entre elas, a destilação de descartes alcoólicos para produção de misturas alcoólicas concentradas. Neste estudo foi realizado o uso de misturas de uísque cedidos pela Receita Federal brasileira para o reaproveitamento do seu conteúdo alcoólico. O objetivo foi obter álcool hidratado concentrado através da destilação destes descartes alcoólicos em uma coluna piloto experimental para produção de soluções desinfetantes e sanitizantes, com teor alcoólico superior a 60 °INPM ou 66 °GL. A metodologia utilizada foi o monitoramento operacional (tempo, temperatura e volume do destilado) e das propriedades físico-químicas (concentração alcoólica, pH e densidade) das soluções envolvidas no decorrer da destilação. A adsorção em coluna de carvão ativo em bancada de laboratório foi aplicada ao produto com teor alcoólico inferior ao desejável. Foi utilizada 180 litros (L) da mistura de uísque e os destilados obtidos foram divididos em três conjuntos para mistura e produção de três tipos de álcool hidratado: produto mais concentrado (78 °GL ou 73 °INPM), produto menos concentrado (71 °GL ou 65 °INPM) e produto residual (57 °GL ou 51 °INPM). O álcool mais concentrado apresentou a maior quantidade volumétrica (53 L, 72,2%), seguido do álcool menos concentrado (10,5 L,16,5%) e do álcool residual (8,25 L, 11,3%). As características físico-químicas do álcool mais concentrado demonstraram sua adequada qualidade comercial para uso como desinfetante de superfícies e materiais, é incolor, tem aroma característico de etanol, possui densidade similar a mistura etanol-água, pH igual 6,2 e teor alcoólico superior a 70 °INPM. O álcool menos concentrado apresentou teor alcoólico para uso como sanitizante (teor alcoólico superior a 60 °INPM), seu pH foi levemente ácido (pH 5,74), é incolor e tem densidade próxima da mistura etanol-água. O álcool residual foi submetido a adsorção, a qual aumentou seu pH, tornou-o incolor e reduziu seu aroma de uísque. O rendimento operacional de extração de álcool anidro da mistura de uísque na destilação foi desejável e igual a 72%. A destilação das misturas de uísques na coluna piloto experimental se apresentou como uma via de produção alcoólica de etanol hidratado para produção de desinfetantes e sanitizantes que serão utilizados pela comunidade local.
id UFPB-2_dd7ce42fbf3f729fafaedce2c13df143
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpb.br:123456789/27907
network_acronym_str UFPB-2
network_name_str Repositório Institucional da UFPB
repository_id_str
spelling 2023-08-18T17:59:51Z2023-08-182023-08-18T17:59:51Z2022-06-15https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27907Existem muitas vias de produção de etanol hidratado, entre elas, a destilação de descartes alcoólicos para produção de misturas alcoólicas concentradas. Neste estudo foi realizado o uso de misturas de uísque cedidos pela Receita Federal brasileira para o reaproveitamento do seu conteúdo alcoólico. O objetivo foi obter álcool hidratado concentrado através da destilação destes descartes alcoólicos em uma coluna piloto experimental para produção de soluções desinfetantes e sanitizantes, com teor alcoólico superior a 60 °INPM ou 66 °GL. A metodologia utilizada foi o monitoramento operacional (tempo, temperatura e volume do destilado) e das propriedades físico-químicas (concentração alcoólica, pH e densidade) das soluções envolvidas no decorrer da destilação. A adsorção em coluna de carvão ativo em bancada de laboratório foi aplicada ao produto com teor alcoólico inferior ao desejável. Foi utilizada 180 litros (L) da mistura de uísque e os destilados obtidos foram divididos em três conjuntos para mistura e produção de três tipos de álcool hidratado: produto mais concentrado (78 °GL ou 73 °INPM), produto menos concentrado (71 °GL ou 65 °INPM) e produto residual (57 °GL ou 51 °INPM). O álcool mais concentrado apresentou a maior quantidade volumétrica (53 L, 72,2%), seguido do álcool menos concentrado (10,5 L,16,5%) e do álcool residual (8,25 L, 11,3%). As características físico-químicas do álcool mais concentrado demonstraram sua adequada qualidade comercial para uso como desinfetante de superfícies e materiais, é incolor, tem aroma característico de etanol, possui densidade similar a mistura etanol-água, pH igual 6,2 e teor alcoólico superior a 70 °INPM. O álcool menos concentrado apresentou teor alcoólico para uso como sanitizante (teor alcoólico superior a 60 °INPM), seu pH foi levemente ácido (pH 5,74), é incolor e tem densidade próxima da mistura etanol-água. O álcool residual foi submetido a adsorção, a qual aumentou seu pH, tornou-o incolor e reduziu seu aroma de uísque. O rendimento operacional de extração de álcool anidro da mistura de uísque na destilação foi desejável e igual a 72%. A destilação das misturas de uísques na coluna piloto experimental se apresentou como uma via de produção alcoólica de etanol hidratado para produção de desinfetantes e sanitizantes que serão utilizados pela comunidade local.There are many ways of producing hydrated ethanol, among them, there is the distillation of alcoholic waste to produce concentrated alcoholic mixtures. In this study, whiskey blends provided by the Brazilian Federal Revenue were used for the reuse of their alcoholic content. The objective was to obtain concentrated hydrated alcohol through the distillation of these alcoholic wastes in an experimental pilot column for the production of disinfectant and sanitizing solutions, with an alcohol content greater than 60 °INPM or 66 °GL. The methodology used was the operational monitoring (time, temperature and volume of the distillate) and the physical-chemical properties (alcoholic concentration, pH and density) of the solutions involved during the distillation process. The adsorption in a column of active carbon in a laboratory bench was applied to the product with an alcohol content lower than desirable. 180 liters (L) of the whiskey mixture was used and the distillates obtained were divided into three sets for mixing and producing three types of hydrated alcohol: more concentrated product (78 °GL or 73 °INPM), less concentrated product (71 ° GL or 65 °INPM) and residual product (57 °GL or 51 °INPM). The most concentrated alcohol had the highest volumetric amount (53 L, 72.2%), followed by less concentrated alcohol (10.5 L, 16.5%) and residual alcohol (8.25 L, 11.3%). The physicochemical characteristics of the most concentrated alcohol demonstrated its adequate commercial quality for use as a disinfectant for surfaces and materials, it is colorless, has a characteristic aroma of ethanol, has a density similar to the ethanol-water mixture, pH equal to 6.2 and alcohol content greater than 70°INPM. The less concentrated alcohol had an alcohol content for use as a sanitizer (alcohol content greater than 60 °INPM), its pH was slightly acidic (pH 5.74), it was colorless and its density was close to the ethanol-water mixture. The residual alcohol was subjected to adsorption, which increased its pH, made it colorless and reduced the whiskey aroma. The operating yield of extracting anhydrous alcohol from the whiskey mixture in the distillation was desirable and equal to 72%. The distillation of whiskey mixtures in the experimental pilot column was presented as a route of alcoholic production of hydrated ethanol for the production of disinfectants and sanitizers that will be used by the local community.Submitted by Rosangela Palmeira (rosangelapalmeira@yahoo.com.br) on 2023-08-18T17:59:51Z No. of bitstreams: 1 TCC Daniel Felipe.pdf: 4881892 bytes, checksum: aa41b1cdea941ddb31255b339824f391 (MD5)Made available in DSpace on 2023-08-18T17:59:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TCC Daniel Felipe.pdf: 4881892 bytes, checksum: aa41b1cdea941ddb31255b339824f391 (MD5) Previous issue date: 2022-06-15porUniversidade Federal da ParaíbaUFPBBrasilEngenharia de AlimentosCNPQ::ENGENHARIASextrato alcoólicoresíduosdestilaçãoProdução de álcool hidratado concentrado em escala piloto a partir de descartes de uísqueinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisMartins, Pierre CorrêaSoares, Daniel Felipe Limainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTEXTTCC Daniel Felipe.pdf.txtTCC Daniel Felipe.pdf.txtExtracted texttext/plain109332https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27907/3/TCC%20Daniel%20Felipe.pdf.txtdbf6fd2be50ffd8f2d3b2f4e200f4e8cMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82390https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27907/2/license.txte20ac18e101915e6935b82a641b985c0MD52ORIGINALTCC Daniel Felipe.pdfTCC Daniel Felipe.pdfapplication/pdf4881892https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27907/1/TCC%20Daniel%20Felipe.pdfaa41b1cdea941ddb31255b339824f391MD51123456789/279072023-08-19 03:04:32.103QVVUT1JJWkHDh8ODTyBFIExJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBdXRvcml6byBlIGVzdG91IGRlIGFjb3JkbywgbmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBhdXRvLWRlcG9zaXRhZGEsIGNvbmZvcm1lIExlaSBuwrogOTYxMC85OCwgb3Mgc2VndWludGVzIHRlcm1vczoKIApEYSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2YSAKTyBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZTogCmEpIE8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0ZSB0ZXJtby4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuIApiKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0ZSB0ZXJtbywgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyB0cmFiYWxobyBlbnRyZWd1ZS4gCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvIHBvciBvdXRyYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCmQpIENvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBvIGRpcmVpdG8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgdHJhZHV6aXIsIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KZSkgVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpmKSBWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKRG9zIEVtYmFyZ29zIGUgUmVzdHJpw6fDtWVzIGRlIEFjZXNzbwpPIGVtYmFyZ28gcG9kZXLDoSBzZXIgbWFudGlkbyBwb3IgYXTDqSAxICh1bSkgYW5vLCBwb2RlbmRvIHNlciBwcm9ycm9nYWRvIHBvciBpZ3VhbCBwZXLDrW9kbywgY29tIGEgbmVjZXNzaWRhZGUgZGUgYW5leGFyIGRvY3VtZW50b3MgY29tcHJvYmF0w7NyaW9zLiBPIHJlc3VtbyBlIG9zIG1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcyBzZXLDo28gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCLgpPIGRlcMOzc2l0byBkbyB0cmFiYWxobyDDqSBvYnJpZ2F0w7NyaW8sIGluZGVwZW5kZW50ZSBkbyBlbWJhcmdvLgpRdWFuZG8gZW1iYXJnYWRvLCBvIHRyYWJhbGhvIHBlcm1hbmVjZXLDoSBpbmRpc3BvbsOtdmVsIGVucXVhbnRvIHZpZ29yYXIgYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzLiBQYXNzYWRvIG8gcGVyw61vZG8gZG8gZW1iYXJnbywgbyB0cmFiYWxobyBzZXLDoSBhdXRvbWF0aWNhbWVudGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEIuIAo=Repositório InstitucionalPUB
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Produção de álcool hidratado concentrado em escala piloto a partir de descartes de uísque
title Produção de álcool hidratado concentrado em escala piloto a partir de descartes de uísque
spellingShingle Produção de álcool hidratado concentrado em escala piloto a partir de descartes de uísque
Soares, Daniel Felipe Lima
CNPQ::ENGENHARIAS
extrato alcoólico
resíduos
destilação
title_short Produção de álcool hidratado concentrado em escala piloto a partir de descartes de uísque
title_full Produção de álcool hidratado concentrado em escala piloto a partir de descartes de uísque
title_fullStr Produção de álcool hidratado concentrado em escala piloto a partir de descartes de uísque
title_full_unstemmed Produção de álcool hidratado concentrado em escala piloto a partir de descartes de uísque
title_sort Produção de álcool hidratado concentrado em escala piloto a partir de descartes de uísque
author Soares, Daniel Felipe Lima
author_facet Soares, Daniel Felipe Lima
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Martins, Pierre Corrêa
dc.contributor.author.fl_str_mv Soares, Daniel Felipe Lima
contributor_str_mv Martins, Pierre Corrêa
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::ENGENHARIAS
topic CNPQ::ENGENHARIAS
extrato alcoólico
resíduos
destilação
dc.subject.por.fl_str_mv extrato alcoólico
resíduos
destilação
description Existem muitas vias de produção de etanol hidratado, entre elas, a destilação de descartes alcoólicos para produção de misturas alcoólicas concentradas. Neste estudo foi realizado o uso de misturas de uísque cedidos pela Receita Federal brasileira para o reaproveitamento do seu conteúdo alcoólico. O objetivo foi obter álcool hidratado concentrado através da destilação destes descartes alcoólicos em uma coluna piloto experimental para produção de soluções desinfetantes e sanitizantes, com teor alcoólico superior a 60 °INPM ou 66 °GL. A metodologia utilizada foi o monitoramento operacional (tempo, temperatura e volume do destilado) e das propriedades físico-químicas (concentração alcoólica, pH e densidade) das soluções envolvidas no decorrer da destilação. A adsorção em coluna de carvão ativo em bancada de laboratório foi aplicada ao produto com teor alcoólico inferior ao desejável. Foi utilizada 180 litros (L) da mistura de uísque e os destilados obtidos foram divididos em três conjuntos para mistura e produção de três tipos de álcool hidratado: produto mais concentrado (78 °GL ou 73 °INPM), produto menos concentrado (71 °GL ou 65 °INPM) e produto residual (57 °GL ou 51 °INPM). O álcool mais concentrado apresentou a maior quantidade volumétrica (53 L, 72,2%), seguido do álcool menos concentrado (10,5 L,16,5%) e do álcool residual (8,25 L, 11,3%). As características físico-químicas do álcool mais concentrado demonstraram sua adequada qualidade comercial para uso como desinfetante de superfícies e materiais, é incolor, tem aroma característico de etanol, possui densidade similar a mistura etanol-água, pH igual 6,2 e teor alcoólico superior a 70 °INPM. O álcool menos concentrado apresentou teor alcoólico para uso como sanitizante (teor alcoólico superior a 60 °INPM), seu pH foi levemente ácido (pH 5,74), é incolor e tem densidade próxima da mistura etanol-água. O álcool residual foi submetido a adsorção, a qual aumentou seu pH, tornou-o incolor e reduziu seu aroma de uísque. O rendimento operacional de extração de álcool anidro da mistura de uísque na destilação foi desejável e igual a 72%. A destilação das misturas de uísques na coluna piloto experimental se apresentou como uma via de produção alcoólica de etanol hidratado para produção de desinfetantes e sanitizantes que serão utilizados pela comunidade local.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-06-15
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-08-18T17:59:51Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-08-18
2023-08-18T17:59:51Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27907
url https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27907
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPB
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Engenharia de Alimentos
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPB
instname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron:UFPB
instname_str Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron_str UFPB
institution UFPB
reponame_str Repositório Institucional da UFPB
collection Repositório Institucional da UFPB
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27907/3/TCC%20Daniel%20Felipe.pdf.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27907/2/license.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27907/1/TCC%20Daniel%20Felipe.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv dbf6fd2be50ffd8f2d3b2f4e200f4e8c
e20ac18e101915e6935b82a641b985c0
aa41b1cdea941ddb31255b339824f391
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1777562302501879808