Uma Análise da Percepção do Tempo: um estudo de caso com vigilantes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paiva, Kely C M
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Torres, Adriana Dorado, Dutra, Michelle Regina Santana, Luz, Talita Ribeiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Teoria e Prática em Administração
Texto Completo: https://periodicos.ufpb.br/index.php/tpa/article/view/15850
Resumo: O objetivo deste artigo foi descrever e analisar percepções do tempo por parte de vigilantes, à luz das categorias apresentadas por Bluedorn e Jaussi (2007), quais seja: policronia, velocidade, pontualidade, profundidade e arrastamento. Tais vigilantes trabalham em uma empresa de terceirização de serviços de vigilância privada de Belo Horizonte (MG). O referencial teórico abordou as seguintes temáticas: tempo e serviço de vigilância privada. Quanto ao percurso metodológico, a pesquisa realizada foi caracterizada como de campo, descritiva e essencialmente quantitativa, tendo-se aplicado a Escala de Percepção Temporal – EPT (Paiva et al, 2013), que inclui as categorias do modelo teórico escolhido. Foram coletados 101 questionários devidamente respondidos, cujos dados foram tabulados e analisados por meio de estatística descritiva. Os dados demográficos indicam maioria de respondentes do sexo masculino, com baixas escolaridade e renda, cor de pele parda e heterossexuais. Quanto às suas relações com o tempo, eles adotam comportamentos policrônicos e acelerados, tendo em vista as diversas demandas e responsabilidades às quais estão submetidos. Os vigilantes também demonstraram pontualidade no cumprimento de metas, horários e treinamentos obrigatórios. Não foi notada uma preferência significativa quanto à profundidade temporal; no entanto, a grande maioria parece atrelada ao futuro. Após a análise dos três processos de arrastamento, ou seja, de submissão do tempo pessoal ao de terceiros, notou-se que os vigilantes são fortemente arrastados e com maior relevância à subdimensão ‘liderança’ (agem antes do ritmo mais forte, que a eles se impõe). Devido às limitações do estudo, sugere-se a realização de novas pesquisas com outras categorias profissionais e reunindo outras temáticas ao tempo, tais como: identidade, burnout, valores e comprometimento.
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